PPGe - Doutorado em Geografia
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Navegando PPGe - Doutorado em Geografia por Autor "Almeida, Lutiane Queiroz de"
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Tese Avaliação de risco de movimento de massa: proposta de sistematização de indicadores de exposição física em análise microlocal aplicada ao bairro Vila Embratel, São Luís-MA (Brasil)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-08-22) Louzeiro, Andreza dos Santos; Almeida, Lutiane Queiroz de; https://orcid.org/0000-0002-6604-5987; http://lattes.cnpq.br/7311955924979180; http://lattes.cnpq.br/2237372488828206; Troleis, Adriano Lima; http://lattes.cnpq.br/8830982074139789; Coelho Netto, Ana Luiza; Oliveira, Francisca Leiliane Sousa de; Sulaiman, Samia Nascimento; Rodrigues, Zulimar Marita RibeiroRiscos de Desastres são acontecimentos que consideram a relação entre inúmeros fatores, tais como instabilidade natural da área, instalação de moradias e outras construções em áreas precárias, planejamento urbano exclusivo para poucos, pobreza, degradação ambiental e vulnerabilidade social. Em São Luís a materialização do risco considera todos esses fatores, principalmente no bairro da Vila Embratel, uma área com 13 hectares e com aproximadamente 555 famílias. De acordo com a Defesa Civil municipal e CPRM (2017) é o bairro com a maior quantidade de áreas de risco de movimento de massa do município. Além disso, a área também apresenta riscos de inundação, os quais serão analisados na presente pesquisa. Estes riscos acontecem devido à sobreposição da Exposição Física e da Vulnerabilidade Social., Levando em consideração as duas dimensões no estudo dos Riscos, cabe destacar que a literatura traz um estudo dos riscos a partir de um caráter social - e suas respectivas categorias e ambiental – considerando cada tipo de perigo, no entanto, há uma necessidade de especificidade dessas características ambientais e na presente pesquisa, a Exposição Física é analisada a partir de categorias voltadas para os aspectos Físico-Naturais e Estruturais de forma distinta. Sendo assim, o objetivo geral da pesquisa é produzir indicadores de Exposição Física aos riscos de movimento de massa em escala microlocal com base em características físico-naturais e estruturais com aplicação na Área Prioritária de Riscos de Desastres no bairro da Vila Embratel, São Luís-MA. Os percursos metodológicos tiveram como base atividades de campo, aplicação de questionários, imageamento da área com ARP e aplicação do método Delphi. Após a produção de categorias, indicadores e atribuição de pesos às variáveis da Exposição Física e a atribuição de pesos aos indicadores da Vulnerabilidade social, os dados coletados foram sistematizados em índices e espacializados através de mapas que apresentaram setores mais expostos fisicamente e mais vulneráveis socialmente na área de estudo. A divisão da Exposição Física em duas categorias se mostrou uma forma eficaz para identificar se a área é mais precária em termos de Estrutura Pública ou em relação às características Físico-Naturais. Desta forma, a produção e adaptação de variáveis, produção e sistematização de indicadores a partir das Categorias Físico-Natural e Estrutural, a atribuição de pesos às variáveis de Exposição Física e aos indicadores de Vulnerabilidade Social se mostrou como uma importante contribuição para os estudos de risco de movimento de massa em escala microlocal.Tese Risco de desabastecimento hídrico no Rio Grande do Norte, Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-06) Macedo, Yuri Marques; Troleis, Adriano Lima; Almeida, Lutiane Queiroz de; ; ; ; Farias, Juliana Felipe; ; Diniz, Marco Tulio Mendonça; ; Costa, Francisco da Silva; ; Filgueira, Hamilcar José Almeida;O desabastecimento hídrico urbano é um desastre socioambiental recorrente no Brasil que incide, principalmente, na região de clima semiárido (semiárido brasileiro), o qual tem secas periódicas em seu comportamento climático. Os problemas decorrentes desse desastre, na atualidade, são de ordem financeira e material, com mortalidade de rebanhos, estagnação econômica nos municípios e fuga de capital - as empresas, sobretudo agrícolas, migram para outros territórios deixando de contribuir para o município e gerar empregos. Apesar do desenvolvimento social e tecnológico atual da sociedade, as perdas e investimentos públicos relacionados(as) ao problema do desabastecimento hídrico continuam crescendo, denotando a vulnerabilidade da população, com destaque para o último período de seca, entre 2012-2017, o qual foi referência para esta pesquisa. A hipótese de que a relação entre fatores ambientais, infraestruturais, socioeconômicos e de planejamento estatal produz territórios de risco de desabastecimento hídrico no RN direcionou os trabalhos de pesquisa, cujo principal propósito consistiu em analisar o risco de desabastecimento hídrico no Rio Grande do Norte (RN) a partir do Índice de Risco de Desabastecimento Hídrico (IRDH) gerado pelo sistema de indicadores socioambientais. Nesse contexto, a pesquisa foi realizada de forma qualitativa e quantitativa, avaliando e analisando o risco de desabastecimento hídrico do RN nos 153 municípios que compõem o sistema de abastecimento realizado a partir da concessionária estadual (representando 92% dos 167 municípios do Estado), em suas sete regiões de abastecimento hídrico. Esta análise foi possível através do IRDH, que foi estruturado em uma perspectiva sistêmica e fundamentada, que estruturou 19 variáveis, correspondendo a 4 indicadores inerentes aos fatores presentes na hipótese. Foram classificados 5 níveis de risco: ‘Muito Baixo’; ‘Baixo’, ‘Médio’; ‘Alto’; e ‘Muito Alto’. O resultado do IRDH do Rio Grande do Norte comprovou a relação entre fatores ambientais, infraestruturais, de planejamento hídrico e socioeconômicos na problemática do desabastecimento hídrico, classificando 49% dos municípios analisados nas classes ‘alto’ e ‘muito alto’ risco, o que os coloca em situação de maior atenção quanto aos potenciais problemas derivados do desabastecimento hídrico, além de 40,5% risco ‘médio’ e 10% ‘baixo’, não havendo ocorrências de ‘muito baixo’ risco. Em valores absolutos, 1 município foi classificado como ‘muito alto’; 74 classificados como ‘alto’; 62 como ‘médio’; e 16 considerados de ‘baixo’ risco de desabastecimento hídrico, conforme a classificação do IRDH. Com a finalidade de diminuir/mitigar os resultados do IRDH no Estado, foram propostas ações e medidas em cada região de abastecimento hídrico e na análise geral do Rio Grande do Norte.Tese O sistema de abastecimento de água de Natal: uma análise territorial dos riscos de colapso hídrico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-08-18) Silva, Bruno Lopes da; Troleis, Adriano Lima; http://lattes.cnpq.br/8830982074139789; http://lattes.cnpq.br/2226751279118131; Farias, Juliana Felipe; Almeida, Lutiane Queiroz de; https://orcid.org/0000-0002-6604-5987; http://lattes.cnpq.br/7311955924979180; Peixoto, Filipe da Silva; Macedo, Yuri MarquesO abastecimento humano é uma das atividades essenciais para o desenvolvimento da sociedade, uma vez que, ações de cunho comercial, industrial, residencial, dentre outras, exigem o consumo de água em larga escala. Nos centros urbanos, onde a demanda de consumo tende a ser maior, há a necessidade de que os sistemas de abastecimento de água sejam tecnicamente bem estruturados, para que possam atender a população com eficácia e minimizar os riscos de colapso hídrico. Várias cidades brasileiras nos últimos anos passaram por situações de desabastecimento ou de colapso hídrico, como é caso de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte, que tem enfrentado uma série de problemas em seu sistema de abastecimento de água. A análise desse contexto levou em consideração dois conjuntos de categorias: as categorias de uso do território de Santos (1985; 1994); e as categorias de risco propostas por Thywissen (2006). Partindo dessa perspectiva, definiu-se como objetivo analisar a relação entre o uso do território e o risco de colapso hídrico do sistema de abastecimento de água de Natal. Para alcançar esse objetivo, uma série de procedimentos metodológicos foram adotados, tais como a articulação das categorias de uso do território e de análise de risco; a definição dos níveis de análise, variáveis de estudo e escalas de ponderação; o gerenciamento da base de dados numa perspectiva matricial (linhas x colunas); a formulação matemático-estatística do Índice de Risco de Colapso do Sistema de Abastecimento de Água (IRCSAA) de Natal; bem como a aplicação do Sistema de Informações Geográficas no contexto do IRCSAA, para geração dos mapas de risco. Dos 26 setores de abastecimento, 18 apresentaram risco médio de colapso hídrico; e 8, risco alto. A maioria dos setores que estão com alto risco de colapso estão no subsistema Norte (áreas de abrangência do reservatório R8; da Captação Redinha (P 45); da Captação Brasil Novo (P 31); da Captação Brasil Novo (P23); da Captação jardim Brasil; e da Captação Alvorada); enquanto que apenas 02 setores do subsistema Sul apresentaram alto risco de colapso (áreas dos reservatórios R9 e R13). Para redução desses riscos, torna-se necessário a implantação de planos de manejo integrados para os mananciais superficiais; expansão da rede de esgotamento sanitário; melhoria das estruturas técnicas; e criação de um plano de contingenciamento de risco.