PPGG - Mestrado em Geodinâmica e Geofísica
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Navegando PPGG - Mestrado em Geodinâmica e Geofísica por Autor "Amaral, Ricardo Farias do"
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Dissertação Análise de risco à erosão costeira na região de Tibau do Sul/RN através de mapeamento geoambiental e análise morfodinâmica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-01-25) Piérri, Guilherme Cherem Schwarz; Amaral, Ricardo Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/5120081491389865; ; http://lattes.cnpq.br/0836490993053430; Vital, Helenice; ; http://lattes.cnpq.br/3595069999049968A área da pesquisa localiza-se no município de Tibau do Sul, situado na costa leste do Estado do Rio Grande do Norte, cerca de 80 km a sul da capital Natal. O turismo representa a principal atividade geradora de renda e a praia de Pipa, a mais conhecida do município, recebe anualmente um grande fluxo de turistas nacionais e estrangeiros. Alguns estudos recentes relatam a ocorrência de erosão costeira em pontos desta região litorânea, sendo o objetivo principal da pesquisa, analisar a erosão costeira existente, através de duas metodologias, o mapeamento geoambiental e a morfodinâmica praial. O mapeamento geoambiental foi realizado a partir de fotografias aéreas oblíquas e visitas a campo, onde buscou-se realizar primeiramente o mapeamento geomorfológico, com o objetivo de analisar feições que sugerem áreas susceptíveis à erosão, como zonas sem proteção natural de dunas, terraços marinhos, ou arenitos (de praia e ferruginosos), áreas com presença de ravinamentos e trechos onde as falésias encontravam-se vivas, ou seja, representando o início do perfil praial, em contato direto com a ação do mar. No estudo morfodinâmico buscou-se realizar o levantamento das características físicas e morfológicas, a análise granulométrica dos sedimentos das praias e por fim a análise dos parâmetros morfodinâmicos para gerar uma tabela de risco à erosão por setor praial. Os parâmetros morfodinâmicos foram definidos através da metodologia proposta por Short (2006), em que considera diferentes padrões de dinamismo em praias com características favoráveis e desfavoráveis a perfis erosivos. Os mapas indicaram diferentes níveis de risco para os segmentos das praias analisadas, sugerindo risco à erosão baixo e baixo a moderado apenas nos setores norte e noroeste das praias do Madeiro e Curral, e níveis de risco moderado a alto nos setores sul e sudeste destas praias. A praia de Pipa apresentou níveis de risco moderado e moderado a alto nas extremidades e alto risco à erosão na porção central. O estudo do ambiente costeiro, de sua evolução morfológica, e de áreas com problemas de erosão é de fundamental importância para auxiliar políticas de gerenciamento costeiro, dando subsídios para o planejamento das atividades desenvolvidas nestas regiõesDissertação Análise geoambiental da plataforma continental Rasa Equatorial, por meio de sensoriamento remoto e dados sedimentológicos: parrachos de Rio do Fogo-RN, Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-05-30) Araújo, Paulo Victor do Nascimento; Amaral, Ricardo Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/5120081491389865; ; http://lattes.cnpq.br/4073388836947213; Amaro, Venerando Eustáquio; ; http://lattes.cnpq.br/4215328958233942; Tabosa, Werner Farkatt; ; http://lattes.cnpq.br/1313536081076361A Plataforma Continental possui grande importância no estudo da evolução costeira, pois representa uma área afetada pelas oscilações do nível do mar no período Quaternário. Na plataforma continental rasa no Nordeste do Rio Grande do Norte, importantes feições geomorfológicas submersas podem ser encontradas a cerca de 6 km da linha de costa. São os recifes de corais, conhecidos localmente por parrachos. O presente estudo objetiva caracterizar e analisar as feições geomorfológicas e da superfície bentônica, além da distribuição dos sedimentos biogênicos encontrados nos parrachos de Rio do Fogo e plataforma rasa associada, a partir da utilização de produtos de sensores remotos e coletas de dados in situ. Para isto foram criados mapas sedimentológicos, batimétricos e geomorfológicos gerados a partir de composições de bandas de imagens dos sensores orbitais ETM+/Landsat-7, OLI/Landsat 8, MS/GeoEye e PAN/WordView 1, e análise de amostras de sedimentos de fundo. Estes mapas foram analisados e interpretados de forma integrada e validados em trabalhos de campo, permitindo ao final, a geração de um novo zoneamento geomorfológico da plataforma rasa em estudo e um mapa geoambiental dos Parrachos de Rio do Fogo. As imagens utilizadas, foram submetidas a técnicas de processamento digital de imagens (PDI). Todos os dados e informações obtidos estão armazenados em um Sistema de Informações Geográficas (SIG) e podem ser disponibilizados a comunidade científica. Esta plataforma rasa possui um fundo carbonático, composto principalmente por algas. As amostras de sedimento coletadas e analisadas podem ser classificadas como areias carbonáticas biogênicas, onde 75% do material encontrado é composto por algas calcárias. As classes mais abundantes são às algas verdes, algas vermelhas, sedimentos não biogênicos (grãos minerais), algas antigas e os moluscos. Nos parrachos foram mapeados: o Canal de Barreta, recifes intermareais, recifes submersos, rastros e sulcos, piscinas, um banco arenoso e composto por algas, fanerógamas marinhas, caminhos submersos e o Canal de Rio do Fogo. O presente trabalho apresenta novas informações sobre a geomorfologia e evolução da área de estudo e será norteador, em futuras tomadas de decisão no manejo e gerenciamento ambiental da região.Dissertação Caracterização dos sedimentos superficiais de fundo do complexo recifal de Maracajaú(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-12-15) Queiroz, Eduardo Vitarelli de; Amaral, Ricardo Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/5120081491389865; ; http://lattes.cnpq.br/3872365895371070; Klein, Antonio Henrique da Fontoura; ; http://lattes.cnpq.br/2354029280846247; Vital, Helenice; ; http://lattes.cnpq.br/3595069999049968O estudo realizado teve como principal objetivo analisar as características dos sedimentos superficiais de fundo, atuantes localmente, no complexo recifal de Maracajaú e no canal de São Róque, sob diferentes aspectos: composição biogênica, concentração de carbonato de cálcio e granulometria do sedimento. Os resultados apresentaram as variações no sedimento superfícial do fundo marinho quanto à Biofácies, Análise Granulométrica, Classificação Faciológica e Classificação de Rodólitos. Observou-se claramente diferentes padrões sedimentológicos existentes nos recifes e no canal localizado entre os recifes e a costa, refletido em todos os parâmetros levantados, revelando um ambiente carbonático, com predomínio de algas calcárias, associadas a um substrato inconsolidado com granulação grossa. Enfatiza-se a contribuição das algas calcárias na produção de sedimentos carbonáticos, com alguma influência de foraminíferos próximos à costa. A distribuição granulométrica apresentou resultados importantes na classificação dos sedimentos. Os sedimentos de tamanho médio se restringiram no canal numa área protegida pelos recifes, enquanto que o sedimento com granulação grossa se distribuiu no restante da área, cobrindo parte da crista e toda região frontal do recife, além de uma região mais ao sul do canal. Rodólitos elípticos se distribuiram em quase toda área, excluindo apenas uma região ao sul do canal e protegido pelos recifes com predomínio de rodólitos discoidais. O predomínio de rodólitos elípticos com pouca ou nenhuma ramificação permite inferir um ambiente de alta energia hidrodinâmica, e a presença de rodólitos discoidais exclusivamente nos pontos ao norte do canal de São Roque e protegidos pelos Recifes possivelmente delimita uma área de menor hidrodinâmica. O presente trabalho constitui mais uma contribuição para o entendimento das características sedimentológicas atuantes localmente nos ambientes recifais, em especial os Parrachos de Maracajaú, em virtude de seu complexo ecossistema composto por uma diversidade de fauna e flora, ainda pouco estudadas no Brasil, contrapondo ao crescimento acelerado de extrações e usufrutos dos recursos naturais causando impactos muitas vezes irreversíveis ao meio ambienteDissertação Caracterização geológica, geomorgológica e geotécnica de um corpo de dunas na cidade de Natal-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2002-03-04) Silva, Ana Patrícia de Jesus; Amaral, Ricardo Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/5120081491389865; ; http://lattes.cnpq.br/5498596141191715; Lima Filho, Francisco Pinheiro; ; http://lattes.cnpq.br/9888320802954176O presente trabalho trata do levantamento e análise das principais características Geológicas, Geomorfológicas e Geotécnicas de um corpo de dunas arenosas situado entre a cidade de Natal e o Oceano Atlântico, bem como das principais feições localizadas em sua vizinhança. Este corpo é composto pelo Parque Estadual Dunas do Natal e pelo Bairro de Mãe Luíza ao norte. Volta-se aqui a atenção para a avaliação e monitoramento ambiental do Parque para a sua preservação, tendo em vista os problemas sociais e ambientais existentes em Mãe Luíza, devido à ocupação desordenada. A metodologia consistiu da execução de ensaios geotécnicos de laboratório, da utilização do geoprocessamento e de procedimentos de campo. Foram coletadas amostras na área de estudo a partir das quais foi feita a caracterização do solo da área. Foram gerados Modelos Digitais de Terreno (MDTs) a partir de cartas topográficas em escala de 1:10.000 e 1:2.000, os quais serviram de base para uma análise espacial da área e para a determinação da declividade. Os dados e informações gerados foram armazenados em um sistema de informações georreferenciadas. As principais unidades presentes na área foram vetorizadas usando-se imagens do sensor ETM/Landsa 7 de 1999 e Fotografias Aéreas adquiridas em 1997, com uma escala aproximada de 1:8.000, a partir de interpretação visual, e a partir da coleta de pontos de controle em campo com GPS, os quais foram posteriormente plotados no mapa. Foram gerados e analisados Planos de Informação (declividade, aspecto, visão panorâmica e distância ao oceano) que relacionam o Parque com as atividades da Construção Civil e do Turismo. Foram identificadas as áreas mais críticas de uma área piloto (porção norte do corpo de dunas) com relação à estabilidade de encostas e foi realizado um cadastramento de risco de movimento de massa em encostas no Bairro de Mãe Luíza, usando critérios observacionais de classificação com base em indícios de instabilizações. Foi obtido um mapa com as principais unidades geológico/geomorfológicas e com os empreendimentos observados na área de estudo. A observação das feições lineares presentes na borda oriental do corpo de dunas sugere uma erosão mais acentuada no setor norte, onde a exumação dessas feições é mais clara. Foram demarcados afloramentos de argila (sedimentos do Barreiras) ao longo da via costeira, os quais foram utilizados como jazidas de material para a construção de hotéis. O cadastramento de risco para o Bairro de Mãe Luíza mostrou que a maior parte da área cadastrada encontra-se na condição de médio e alto risco, principalmente devido à intervenção antrópica não planejada, refletindo o que poderá acontecer com o Parque das Dunas, caso venha passar pelo mesmo processo de ocupaçãoDissertação Caracterização geomorfológica e modelagem de dados espaciais na plataforma continental rasa do RN nos limites da folha Touros(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-02-28) Araújo Filho, Lino Pedro de; Amaral, Ricardo Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/5120081491389865; ; http://lattes.cnpq.br/1137157627680815; Bezerra, Francisco Hilario Rego; ; http://lattes.cnpq.br/6050302316049061; Menezes, João Thadeu de; ; http://lattes.cnpq.br/4597254366516265O objetivo deste trabalho é apresentar uma caracterização geomorfológica e a modelagem de dados espaciais na plataforma continental rasa nos limites da Folha Touros (SB-25-V-C-II), com base na análise/interpretação de dados batimétricos e produtos de sensores remotos orbitais. O Estado do Rio Grande do Norte está localizado na região nordeste do Brasil e a área de trabalho situa-se na região de transição entre as porções oriental e setentrional de sua plataforma. Para o desenvolvimento das análises foram realizados levantamentos batimétricos entre os meses de março e maio de 2009, utilizando-se uma embarcação com 10 metros de comprimento e 0,70 metros de calado, equipada com sistema de posicionamento global e ecossonda (feixe duplo, 200KHz, 14°). A campanha resultou em 44 perfis batimétricos com espaçamento de 1,5 km e extensão média de 30 km. O montante das campanhas foi de 111.200 pontos válidos de profundidade em 1.395,7 km navegados numa área de 1.850 km2. Os dados batimétricos foram corrigidos em relação ao nível de maré, calado da embarcação e posteriormente foram inseridos em um sistema de informações geográficas para outros processamentos. Para o desenvolvimento das análises, a partir de produto de sensor remoto orbital, foi utilizada a banda 1 do Landsat 7/ETM+, de 19 de novembro de 1999. A imagem foi utilizada para visualização e mapeamento de feições submersas. Os resultados obtidos evidenciaram, de forma muito expressiva, a presença de feições geomorfológicas características da região em estudo. Foram observados, a partir da análise da batimetria local e imagem orbital sete tipos de feições geomorfológicas. Os canais, com a presença de canais longitudinais (e. g. canal de São Roque, Cioba de Dentro e Cioba de Fora) e outros perpendiculares a costa (e. g. Touros, Pititinga e Barretas). Os altos costeiros, caracterizados como formações recifais, sendo estes os altos de Maracajaú, Rio do Fogo e Cioba. As ondulações longitudinais, descritas na literatura como sendo dunas longitudinais. Foi verificada a presença de um campo de dunas transversais. Outra feição observada foi o alto oceânico, um alinhamento rochoso paralelo a costa. Foram identificadas quatro riscas, de norte para sul: risca do Liso, Gameleira, Zumbi, Pititinga (esta última sendo descrita pela primeira vez). Por fim, um terraço oceânico foi observado na região mais profunda da área de estudo. A interpretação das imagens corroboraram com os resultados in situ, sendo possível vizualisar e descrever todas as feições existentes na região. A integração dos resultados, das metodologias aplicadas neste trabalho, foi fundamental para que todas as feições existentes na área fossem amplamente discutidas e possibilitou avaliar quais métodos geraram melhores resultados para descrever certas feições. A partir dos resultados obtidos foi possível comprovar a existencia de feições submersas na plataforma continental rasa do litoral oriental do Rio Grande do Norte. Desta forma, foi possível destacar que (1) o presente trabalho contribuiu com a disponibilização de novas informações a respeito da área em questão, principalmente no que diz respeito a coleta de dados in situ de profundidades, (2) o método de coleta e interpretação dos dados se mostrou eficiente visto que, por meio deste, foi possível visualizar e interpretar as feições presentes na área em estudo e (3) a interpretação e discussão dos resultados de forma integrada, entre diferentes metodologias, podem fornecer melhores resultadosDissertação Caracterização morfodinâmica e sedimentologia da Plataforma Continental Rasa na APA Estadual dos Recifes de Corais - RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-02-25) Santos, Jonas Ricardo dos; Amaral, Ricardo Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/5120081491389865; ; http://lattes.cnpq.br/3244029007640708; Lima Filho, Francisco Pinheiro; ; http://lattes.cnpq.br/9888320802954176; Assis, Hortência Maria Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/4889893904157157; Abreu, José Gustavo Nartof de;O presente trabalho teve por objetivo caracterizar os sedimentos da plataforma continental rasa e realizar o mapeamento das feições visíveis por imagens de satélite, utilizando técnicas de sensoriamento remoto, processamento digital de imagens e análise batimétrica entre Maxaranguape e Touros RN. A área de estudo está localizada no segmento de transição entre a porção oriental e a setentrional da plataforma continental do Estado do Rio Grande do Norte, Brasil, e está inserida na Área de Proteção Ambiental (APA) dos Recifes de Corais. Um total de 1186 amostras de sedimento foram coletadas usando uma draga do tipo Van Veen e o posicionamento da embarcação foi realizado com o auxílio de um GPS Garmin 520s. Em laboratório, as amostras foram tratadas para realizar a análise granulométrica, concentração do teor de carbonato de cálcio e composição biogênica. Para o mapeamento das feições foram utilizadas as imagens digitais do Landsat 5-TM (orbita 214/064 de 07 de agosto de 2005). Foi utilizada a banda 1 (0,45-1,52 μm), sendo realizada a correção geométrica, e posteriormente o ajuste do histograma, gerando uma melhor visualização das feições de fundo e os contatos entre os diferentes tipos de fundo. A partir dos resultados obtidos da análise dos sedimentos verificou-se que os sedimentos da plataforma continental oriental do RN apresenta uma dominância da fácies carbonática e de um fundo areno-cascalhoso em função da região ser dominada por sedimentos biogênicos, que são constituídos principalmente por algas calcárias. As feições morfológicas de fundo encontradas foram validadas através de dados batimétricos e amostras de sedimentos analisadas. A partir dos resultados obtidos uma divisão apropriada para a plataforma em estudo é sugerida, sendo estas regiões subdividas, em zonas bem caracterizadas: (1) Zona Túrbida, (2) Zona de Bancos Recifais, (3) Zona de Sedimentos Carbonáticos Mistos, (4) Zona de Algas Incrustantes, (5) Zona de Alinhamentos Rochosos, (6) Campo de dunas Submersas e (7) Depósito Areias Siliciclásticas.Dissertação Dinâmica da paisagem no litoral oriental do Rio Grande do Norte: geocartografia e padrões espaciais dos campos de dunas móveis(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-09-06) Fernandes, Lucyanno dos Reis; Amaral, Ricardo Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/5120081491389865; ; http://lattes.cnpq.br/7440663068552602; Venticinque, Eduardo Martins; ; http://lattes.cnpq.br/3582966116563351; Duarte, Cynthia Romariz; ; http://lattes.cnpq.br/8449509592079629Esta dissertação apresenta os resultados de uma pesquisa desenvolvida na região costeira entre os municípios de Maxaranguape e Touros, especificamente nos campos de dunas móveis do litoral oriental do Estado do Rio Grande do Norte. Zonas costeiras, ainda que ocupem uma área pequena em relação ao total da superfície terrestre, concentram grande parte da população no mundo. No Rio Grande do Norte, o mosaico da paisagem costeira que compõe os campos de dunas móveis sugere um cenário dinâmico de mudanças nos arranjos espaciais e temporais, com alterações significativas na geometria da cobertura sedimentar superficial. Nesta perspectiva este projeto de pesquisa tem como objetivo, cartografar a zona costeira emersa referente ao litoral oriental do Rio Grande do Norte, sob ponto de vista da evolução espaço-temporal dos campos de dunas móveis, por meio de técnicas de geoprocessamento, ai incluídos sensoriamento remoto, processamento de imagens digitais e sistemas de informações geográficas (SIG). Os resultados implicam na edição das cartas temáticas: mapa Geológico; mapa da evolução multitemporal dos campos de dunas móveis; mapa da quantificação das diferenças dos campos de dunas móveis; mapa da Evolução temporal no entorno dos campos de dunas móveis. Episódios do El Niño que afetam diretamente a circulação atmosférica, potencializando o aporte sedimentar para as dunas de areia, podem justificar relativo aumento de área entre 1993 e 2001. A dinâmica das transições na paisagem foram superiores a estabilidade dos padrões espaciais dunas e do seu entorno, de tal forma que os campos de dunas do litoral oriental do Rio Grande do Norte, e principalmente as dunas móveis de Touros, Zumbi e Maracajaú apresentaram redução da área de cobertura sedimentar desprovida de vegetação entre 1970 e 2007. Por fim, as técnicas e dados levantados, eventualmente, podem ser aplicados ao monitoramento de campos de dunas móveis visando a conservação e a manutenção dos ecossistemas dunares dispostos ao longo de toda costa do Rio Grande do NorteDissertação As dunas eólicas de Natal/RN: datação e evolução(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2002-11-29) Silva, Elisangela Alves de Jesus; Lima Filho, Francisco Pinheiro; ; http://lattes.cnpq.br/9888320802954176; ; http://lattes.cnpq.br/1227673005642685; Amaral, Ricardo Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/5120081491389865Este trabalho tem como principal objetivo apresentar um conjunto de informações para que se possa complementar o conhecimento sedimentológico sobre os diversos sistemas eólicos existentes na porção centro-sul da cidade de Natal/RN, a partir da identificação de unidades eólicas existentes, da datação absoluta de sedimentos eólicos, da análise de perfis geofísicos de Radar Penetrante no Solo (GPR), bem como da identificação qualitativa de alguns tipos de uso e ocupação do solo na referida área. Através de uma análise fotointerpretativa, elaborou-se um mapa com separação entre unidades geológicas eólicas de características deposicionais e erosivas, de forma que foram identificadas seis unidades principais: Unidade I Blowouts (BW), Unidade II - Campo de dunas ativas (DA), Unidade III - Campo de dunas fixas por vegetação (DF), Unidade IV Campo de dunas parabólicas (DP) Unidade V - Campo de dunas parabólicas avermelhadas (DV) e Unidade VI Superfície de dunas arrasadas (SD). Para a datação de sedimentos eólicos utilizou-se o Método da Termoluminescência (TL) em oito amostras situadas nas Unidades I, III, IV e V da área de estudo. Dentre os resultados obtidos, o maior número de amostras coletadas e com idades mais próximas e equivalentes entre si foram aquelas localizadas na Unidade IV, com valores predominantes datando cerca de 15.000 anos. Dois perfis de GPR foram levantados em trechos do Parque das Dunas, próximo ao Centro de Convenções de Natal . Os resultados obtidos mostraram migração de uma nova geração de duna sobre outra mais antiga, o contato geológico com a Formação Barreiras (FB) e linhas de representação de nível do lençol freático presente no interior da duna. Em um estudo qualitativo sobre aspectos de uso e ocupação do solo realizado sobre campos de dunas da área estudada, identificaram-se alguns tipos de uso e ocupação, sendo os principais: a construção de imóveis residenciais e/ou comerciais, cortes em dunas para a construção de vias de acesso e deposição de lixo sobre esses camposDissertação Evolução geomorfológica, (des)caracterização e formas de uso das Lagoas da cidade do Natal-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2001-03-02) Medeiros, Tásia Hortêncio de Lima; Amaral, Ricardo Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/5120081491389865; ; http://lattes.cnpq.br/0643971094187023; Vital, Helenice; ; http://lattes.cnpq.br/3595069999049968O presente estudo objetiva identificar e compreender as transformações geomorfológicas ocorridas nas lagoas naturais existentes e desaparecidas na Cidade do Natal, durante a ocupação urbana, considerando a importância e o equilíbrio do ecossistema lacustre no meio ambiente local. Foram utilizadas fotografias aéreas/1970, imagens de satélite SPOT/1996, cartas topográficas/1978, 1:2000, mapa do município do Natal/1 : 10.000 /1956, planta do Forte do Rio Grande e arredores, 1633, observações in loco , e conversas informais com moradores das áreas do entorno das lagoas. As cartas topográficas foram digitalizadas e com os dados obtidos foram construídos Modelos Digitais de Elevações das áreas das lagoas e da Cidade do Natal. Constatou-se que, em decorrência da expansão urbana, as lagoas perderam as características de natureza primitiva e ganharam outras de natureza transformada, substituindo a cobertura vegetal natural pela arborização urbana; o solo pela cobertura de asfaltos e os riachos por galerias de águas pluviais sintetizando, assim, os novos aspectos da geomorfologia urbana. O entorno das lagoas foi ocupado por praças, prédios públicos e particulares, causando degradações consideráveis nas lagoas da Campina, Nova, Seca, Jacob, Manuel Felipe e nas do conjunto habitacional Pirangi/Jiqui, agravadas, substancialmente, no período chuvoso. Estas lagoas naturais foram classificadas como lagoas do conjunto habitacional Pirangi/Jiqui, lagoas associadas ao sistema Lagoinha, lagoas associadas ao sistema estuário Potengi/Jundiaí, lagoas associadas ao sistema rio Doce e lagoas artificiais (recepção e estabilização). Morfologicamente, as lagoas se apresentam como depressões interdunares, com formas semicirculares e alongadas na direção preferencial dos ventos, com dependência das precipitações pluviométricas e do suprimento d água do aqüífero Dunas/Barreiras, o qual aflora nas áreas mais baixas, onde ocorrem substratos correlacionados aos sedimentos da Formação Barreiras recobertas por aluviões lacustres. O aterramento das lagoas impôs mudanças consideráveis à geomorfologia local, provocando transformações à paisagem natural. O maior problema do aterramento das lagoas foi à transferência da drenagem urbana da cidade. Propõe-se a realização de estudos geológicos/geomorfológicos relativos ao uso e ocupação do solo urbanoDissertação Experimento de fluxo de sedimentos em um segmento de campo de dunas eólicas costeiras de Jenipabu - Litoral oriental do Rio Grande do Norte.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-09-06) Malta, Júlia Varella; Amaral, Ricardo Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/5120081491389865; ; http://lattes.cnpq.br/6064351086988714; Lima Filho, Francisco Pinheiro; ; http://lattes.cnpq.br/9888320802954176; Muehe, Dieter Carl Ernest Heino;O presente estudo fez a análise de medidas de transporte eólico utilizando coletores de areia verticais (Sand Traps) ao longo de um campo de dunas na praia de Jenipabu, município de Extremoz no estado do Rio Grande do Norte ao Norte da cidade de Natal. Estas medidas foram utilizadas como parâmetro de avaliação da movimentação eólica nesta região. Três visitas a campo foram realizadas no mês de setembro de 2011 nos dias 13 (campo "a"), 21 (campo "b") e 29 (campo "c"), período do ano com maiores velocidades de vento e uma em dezembro de 2011 no dia 08 (campo "d"), período onde a velocidade do vento começa a diminuir. Utilizaram-se coletores tipo "I" com abertura de 25 cm a partir do nível da superfície e "S" com abertura de 25 cm a 25 cm da superfície em seis pontos de coleta em duas das visitas à campo nos dias 13 de setembro (campo "a") e 08 de dezembro (campo "d"), e tipo "T" com abertura de 50 cm a partir do nível da superfície nas demais visitas 21 e 29 de setembro (campo "b" e "c") ao longo do Campo de Dunas de Jenipabu. Foram também coletados dados meteorológicos com a utilização de estação meteorológica portátil e complementados com dados da Estação Meteorológica de Natal que está localizada a cerca de 12 km da área de estudo para obter informações sobre a frequência e intensidade dos ventos, precipitação e umidade relativa do ar da região. Os sedimentos coletados foram tratados e foi calculada a vazão de fluxo de sedimentos (taxa de sedimentação). Em setembro a taxa sedimentação variou de 0,01 até 11,39 Kg m-1 h-1 e em dezembro entre 0,33 e 1,30 Kg. m-1. h-1 nos coletores tipo "T". Nos coletores tipo "I" esses valores variaram entre 0,01 e 11,39 Kg m-1 h-1, enquanto que nos coletores tipo "S" de 0,01 a 0.73 Kg. m-1. h-1. De acordo com a análise estatística realisada percebe-se que o transporte de sedimento aumentou proporcionalmente a velocidade do vento em até 25 cm da superfície. Porém, essa relação não é verdadeira acima de 25 cm do nível da superfície. O transporte de sedimentos é mais intenso mais próximo à superfície onde foram encontradas taxas de sedimentação maiores que 10Kg. m-1. h-1 enquanto que a 25cm de distância o máximo encontrado foi menor que 3Kg. m-1. h-1, a quantidade de sedimento coletados aumenta à medida que aumenta a velocidade no nível da superfície, ao se afastar da superfície a quantidade de sedimento essa relação não é verdadeiraDissertação Geologia e geomorfologia dos recifes de Maracajaú-RN e plataforma rasa adjacente(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2002-05-31) Lima, Williams da Silva Guimarães; Amaral, Ricardo Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/5120081491389865; ; Lima Filho, Francisco Pinheiro; ; http://lattes.cnpq.br/9888320802954176O presente estudo abrange o Baixo de Maracajaú e a plataforma rasa adjacente, em frente ao município de Maxaranguape localizado no litoral oriental do Estado do Rio Grande do Norte. Seu objetivo é caracterizar em termos Geológicos e Geomorfológicos essa plataforma (em especial os recifes de corais de Maracajaú), de forma a permitir a elaboração do diagnóstico do meio físico. O grande incremento nas atividades de lazer e turismo no Baixo de Maracajaú RN pode levar a danos, por vezes irreversíveis, tanto sob o ponto de vista biótico como abiótico, neste ecossistema. Assim, torna-se urgente o estudo racional dessa área, de forma a possibilitar a execução de análises mais específicas que levem, por exemplo, à determinação das vocações de uso, com vistas ao seu desenvolvimento sustentável. Para o desenvolvimento dos trabalhos executados na área, foram feitas inicialmente a digitalização e vetorização da Carta Náutica 803 da Marinha do Brasil de 1971, com objetivo de gerar um Modelo Digital do Terreno (MDT). Em complemento aos dados da carta náutica, foram realizadas campanhas de perfilagem batimétrica ao longo de toda área de estudo, totalizando 9 perfis, com a finalidade de detalhar as principais feições de fundo, caracterizar a morfologia, bem como auxiliar na determinação dos pontos de amostragem. Com o uso das fotografias aéreas de pequeno formato adquiridas em seis sobrevôos, obtevese informações preliminares sobre a área. A montagem destas fotos foi executada analogicamente e sua interpretação ocorreu diretamente sobre overlays , que foram posteriormente digitalizados gerando um mosaico digital da área. As coletas de sedimentos totalizaram 64 amostras, as quais foram submetidas à análise granulométrica e química para determinação do teor de carbonato e matéria orgânica. A análise granulométrica foi executada nas amostras com teor de carbonato inferior a 80% e apenas 09 apresentaram condições para esse tipo de análise. A microscopia foi procedida na amostra bruta. Com o recurso das fotografias aéreas foi possível identificar feições submersas, sendo estas os recifes, as ondulações e os canais, que são encontrados dentro dos limites dos recifes. A partir dessas análises, sugeriu-se um zoneamento dessas feições. Na obtenção dos perfis batimétricos, houve a necessidade de dividir a área em três setores: ao Norte da área, dois registros, ao Leste, três registros e sobre o Baixo de Maracajaú, quatro registros. Assim, foi possível detalhar as principais feições de fundo e caracterizar a morfologia de fundo da plataforma. Das amostras coletadas, 42 têm uma concentração de carbonato biogênico superior a 80% e o teor de matéria orgânica nesses sedimentos varia de 0,58% a 24,06%. Granulometricamente essas amostras são constituídas por areia média e fina. Os sedimentos com diâmetro superior ao diâmetro areia muito grossa são compostos por carapaças cabonáticas. Dentre estes, estão os rodólitos que possuem cores que variam de amarelo claro a vermelho, com formas elipsoidais e esferoidais. Na determinação das feições submersas, as fotografias aéreas de pequeno formato mostraram ser uma ferramenta de fundamental importância, pois permitiram a descrição detalhada destas feições. A batimetria executada revelou varias feições de fundo da plataforma. Dentre estas, as ondulações e o detalhamento do canal principal de São Roque são as que mais se destacamDissertação Indicadores do nível relativo do mar e evolução costeira durante o holoceno tardio no litoral oeste do Ceará, NE do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-02-26) Vasconcelos, David Lino; Bezerra, Francisco Hilário Rego; ; http://lattes.cnpq.br/6050302316049061; ; http://lattes.cnpq.br/1404826919358723; Amaral, Ricardo Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/5120081491389865; Diniz, Ronaldo Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/6988156791576253Na região litorânea do Ceará, entre os municípios de Acaraú e Itapipoca, foram identificados treze sítios contendo indicadores do nível relativo do mar, sendo seis destes datados por luminescência opticamente estimulada (LOE) e radiocarbono. As idades obtidas suportam que foram formadas praias progradantes na área de estudo. Na parte oriental, ocorrem praias em depósitos de planície costeira, enquanto que um sistema laguna/barreira com paleomanguezais ocorre na parte ocidental da área de estudo. Em ambos os casos os depósitos costeiros progradam de leste para oeste. Foram identificados níveis de mar mais alto que o atual entre: (a) 3.110-2.830 anos cal. AP; (b) 1.830 anos AP (LOE) - 1.490 anos cal. AP; (c) entre 1.240-1.060 anos cal. AP; (d) 845- 715 anos AP (LOE). Desde então o nível do mar sofreu um abaixamento até o nível atual. As variações do nível do mar são interpretadas como respostas a alterações no padrão de circulação marinha e não excluímos possíveis perturbações tectônicas na bacia da margem continental. Os indicadores do nível relativo do mar para litoral oeste do Ceará apresentam-se diferente das outras curvas construídas no litoral do nordeste, sugerindo que os fatores locais citados acima contribuíram para flutuações do nível do mar.Dissertação Mapeamento da zona costeira protegida por arenitos de praia (Beachrocks) em Nísia Floresta - RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005-07-01) Ferreira Júnior, Antonio Vicente; Amaral, Ricardo Farias do; Bezerra, Francisco Hilario Rego; ; http://lattes.cnpq.br/6050302316049061; ; http://lattes.cnpq.br/5120081491389865; ; http://lattes.cnpq.br/2684415669557794; Meireles, Antônio Jeovah de Andrade; ; http://lattes.cnpq.br/2431893947841863O enfoque deste trabalho é o mapeamento detalhado da zona costeira do litoral sul do Estado do Rio Grande do Norte, com ênfase nos corpos de arenitos de praia e nas feições do meio físico a eles associadas. O mapeamento dos arenitos de praia e das feições litorâneas adjacentes justifica-se, dentre outros aspectos, pelo fato de que os arenitos de praia constituem um importante agente de proteção contra a erosão marinha. Eles dissipam a energia das ondas e possibilitam o aprisionamento de sedimentos no estirâncio. Na área estudada, constituem-se de faixas descontínuas, paralelas à linha de costa, apresentando-se emersos em alguns locais, mesmo durante as marés mais altas, quando ficam totalmente submersos ou parcialmente soterrados por sedimentos litorâneos. Esses arenitos compõem a paisagem de boa parte do litoral estudado e são responsáveis pela dissipação parcial da energia das ondas sobre a costa. A metodologia utilizada no presente trabalho constou de diferentes técnicas, como o uso de fotografias aéreas de pequeno formato (FAPEFs), aquisição de dados de sistema de posicionamento global (GPS) e, posteriormente, elaboração de mapas temáticos e de modelos digitais de terreno (MDTs). Os resultados obtidos no mapeamento de uso e ocupação do solo, demonstram a existência de forte pressão humana na zona costeira (lotes edificados e não edificados), abrangendo cerca de 54,74% de áreas ocupadas. Essa pressão tem levado a riscos de degradação devido à expansão inconseqüente de loteamentos e empreendimentos turísticos. O MDT apresentou-se como um excelente recurso, tanto visual como funcional, sendo possível visualizar vários ângulos e representar em três dimensões o relevo da área em estudo, bem como identificar as feições presentes na zona costeira. Dada a importância dos corpos de arenito de praia como um agente de proteção contra a erosão costeira, foram delimitadas faces nos arenitos com base em critérios geométricos, classificando-os em, face central, face externa, face interna, quebras ou barretas e incisões basais (undermiming). Estes dois últimos estão associados à erosão e solapamento na base destes corpos. Dados de campo indicam claramente que o processo mais importante no fraturamento dos corpos está associado a mecanismos relacionados à gravidade, sendo as juntas formadas por processos de deslizamento gravitacional. Finalmente, o mapeamento da zona costeira a partir de fotografias aéreas de pequeno formato permitiu a identificação dos elementos que compõem a faixa de praia, por realizar com maior nível de detalhamento e por apresentar um melhor monitoramento da dinâmica da zona costeiraDissertação Morfodinâmica de um campo de dunas eólicas costeiras no município de Maxaranguape-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-01) Paiva, Hanyel Pessoa; Amaral, Ricardo Farias do; http://lattes.cnpq.br/5120081491389865; http://lattes.cnpq.br/2004093766044463O presente estudo faz a análise de medidas de transporte eólico utilizando coletores de areia (Sand Traps) ao longo de um campo de dunas na praia de Maracajáu, município de Maxaranguape. Estas medidas são utilizadas, então, como parâmetro de movimentação eólica nesta região. Sete visitas a campo foram realizadas entre os meses de setembro de 2009 a setembro de 2010 para obtenção dos dados de 12 coletores postos ao longo do Campo de Dunas de Maracajaú e dados meteorológicos com a utilização de estação meteorológica portátil. Também foram utilizados dados da Estação Meteorológica de Maxaranguape correspondente a abril de 2008 até maio de 2010, fornecidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE para obter informações sobre a frequência e intensidade dos ventos da região. Os dados foram processados e analisados com o uso de técnicas estatísticas de regressão e correlação para mensurar a deriva eólica do Campo de Dunas de Maracajaú. A análise dos dados da Estação meteorológica de Maxaranguape aponta ventos com direção preferencial de quadrantes SE e SSE para todo o período analisado. Esta mesma estação registrou 78% de ventos com velocidades maiores que 5 m/s, mais de % dos ventos totais, mostrando uma forte capacidade eólica para o transporte de areia. Os cálculos de transporte das areias eólicas mostraram que as coletas de campo realizadas no mês de setembro de 2010, são as que indicam uma maior movimentação eólica de sedimentos no Campo de dunas de Maracajaú com Q = 0,439 kg m 1 h 1 de areia transportada por hora. Em seguida, com valores decrescentes de transporte eólico, estão as coletas realizadas no mês de fevereiro de 2010, com ventos com capacidade de transporte igual a 0,239 kg por hora; no mês de setembro de 2009 com capacidade de transporte eólico de 0,06334 kg por hora; em outubro de 2009 registrando capacidade de transporte eólico de 0,025 kg por hora; em dezembro de 2009, com ventos que transportam 0,0064 kg por hora; e por último e menos significativas, as coletas ocorridas em março de 2010, onde registrou uma carga transportada pelo vento de 0,0032 kg. Finalmente são propostos ajustes na metodologia utilizada.Dissertação Resposta morfo-sedimentar do estuário do rio Potengi aos impactos de dragagem(2018-02-26) Santos, Allyson Benedito dos; Gomes, Moab Praxedes; Brandão, Simone Nunes; ; ; ; Amaral, Ricardo Farias do; ; Araújo, Tereza Cristina Medeiros de;O estuário do Rio Potengi tem sofrido influências antrópicas ao longo das últimas décadas que afetaram a distribuição dos sedimentos e feições de fundo. Modificações nos padrões de sedimentação podem resultar na destruição de habitats, distúrbios nos processos físicoquímicos, alteração na concentração de sedimentos em suspensão e eutrofização da água, bem como o desequilíbrio da dinâmica sedimentar do estuarino. Este trabalho visa compreender como os sedimentos estuarinos se redistribuem ao longo de décadas e as quais fatores controlam a dinâmica sedimentar no estuário do Rio Potengi. Para compreender essas mudanças foram utilizados dados sedimentológicos e batimétricos do estuário coletados entre os anos de 2003 a 2015 cobrindo eventos significativos de inundação (2008), dragagem (2010) e a instalação de efluente de estação de tratamento de esgoto (2010). Os dados sedimentológicos mais recentes mostram a existência de 10 classes faciológicas, sendo as fácies siliciclásticas predominantes ao longo do canal principal e as fácies carbonáticas nos canais de maré, diferentemente da distribuição dos sedimentos em 2003 que apresentava fácies siliciclásticas para todo o estuário. As principais diferenças estão na diminuição da granulometria do canal principal, representando pela mudança de areia média para areia fina, aumento da granulometria nos canais de maré, aumento do teor de matéria orgânica (MO) em todo o estuário em níveis superiores a 3,0%, redução do teor de Carbonato de cálcio (CaCO3) na desembocadura do canal do Baldo e um aumento de CaCO3 nos canais de marés. A variação batimétrica no estuário entre os anos de 2004 e 2014 dá-se principalmente devido a dragagem realizada em 2010, com o aprofundamento do canal com diferenças de até 3m e aumento da declividade nas bordas do canal (de 7,5º para 22º). As mudanças na morfologia do canal após a dragagem evidenciam o retrabalhamento dos sedimentos in situ, e ajustes no perfil do rio em relação a áreas não dragadas. A circulação do estuário é fortemente controlada pelos ciclos de maré que afetam distribuição das formas de fundo e dos sedimentos superficiais recentes. A comparação entre os dados indica maior influência marinha na introdução de sedimentos carbonáticos no interior do estuário e a fraca competência para exportação de sedimentos fluviais e recomposição pós-dragagem a curto prazo.Dissertação Uso do GPR na caracterização da pluma de contaminação gerada por hidrocarbonetos a partir de um posto de combustível na Praia de Búzios/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-06-30) Schmidt, Ana Cristiane Paulino de Sousa; Lima Filho, Francisco Pinheiro; ; http://lattes.cnpq.br/9888320802954176; ; Amaral, Ricardo Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/5120081491389865; Sábadia, José Antônio Beltrão; ; http://lattes.cnpq.br/0280662216554148A presente dissertação corresponde a aplicação da metodologia geofísica, utilizando para isto o Ground Penetrating Radar (GPR), com o objetivo de obter um imageamento em subsuperficie de uma pluma de contaminação ocasionada por um posto de revenda de combustível que se encontra desativado. Este posto esta localizado na praia de Búzios litoral sul do estado do Rio Grande do Norte dentro de uma Área de Proteção Ambiental denominada de Bonfim-Guaraíra. Esse estudo foi realizado a partir da descoberta da contaminação por hidrocarboneto obtido através de sondagem realizada para captação de água subterrânea por moradores que residem próximo ao local. Foram levantadas 15 linhas de sondagem geofísica totalizando 775,48 metros de levantamento e instalados 4 piezômetros, para confirmação da contaminação e elaboração de um mapa potencimétrico que auxiliou na indicação do sentido do fluxo subterrâneo local, mostrando assim o sentido de movimentação da pluma de contaminação. A partir do processamento das linhas de GPR foi possível identificar duas prováveis fases de contaminação de acordo com a classificação proposta por Azambuja et al 2000, as quais são denominadas de fase absorvida e fase dissolvidaDissertação Vulnerabilidade ambiental da zona costeira de Pititinga, Rio do Fogo, Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-07-30) Lima, Eduardo Queiroz de; Amaral, Ricardo Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/5120081491389865; ; http://lattes.cnpq.br/2957704358293697; Bezerra, Francisco Hilario Rego; ; http://lattes.cnpq.br/6050302316049061; Klein, Antonio Henrique da Fontoura; ; http://lattes.cnpq.br/2354029280846247Este trabalho apresenta um estudo sobre a Vulnerabilidade Ambiental da região costeira de Pititinga, Rio do Fogo/RN. A erosão costeira da praia de Pititinga foi analisada e considerada como mais um processo que gera vulnerabilidade ambiental na área de estudo, considerando seu meio natural e humano e estabelecendo a relação entre eles, para compreender os arranjos que produziram a sua configuração espacial. O meio natural foi expresso por meio de mapas temáticos envolvendo os temas geologia, geomorfologia, vegetação e pedologia, enquanto que o meio antrópico foi expresso pelo mapa de uso e ocupação do solo. A erosão costeira foi cartografada em um mapa de vulnerabilidade à erosão. O procedimento metodológico para gerar os mapas temáticos, os mapas de vulnerabilidade natural e ambiental e da erosão costeira envolveu o levantamento bibliográfico, visitas a campo com preenchimento de check-list, coleta e análise de amostras de sedimentos, técnicas de fotointerpretação, integração das informações em uma base de dados e armazenamento e análise espacial em um ambiente de Sistema de Informações Geográficas (SIG). O mapa de vulnerabilidade natural apontou para um predomínio de ambientes com vulnerabilidade baixa (29,6%) e média (42,4%), destacando as dunas frontais e móveis com as áreas de maior vulnerabilidade. Já o mapa de vulnerabilidade ambiental, apresenta um predomínio de ambientes com vulnerabilidade baixa (53,8%), estando a vulnerabilidade alta concentrada sobre a vila de Pititinga. A vulnerabilidade à erosão costeira apresentou comportamentos distintos em três trechos ao longo da linha de costa de acordo com as características de cada um. Quando ocorrem dunas frontais e transgressivas as susceptibilidades são, em geral, média e baixa, respectivamente, e quando da ausência destas, como ocorre vila de Pititinga, a vulnerabilidade é predominantemente muito alta