Programa de Pós-graduação em Geografia - CERES
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Navegando Programa de Pós-graduação em Geografia - CERES por Autor "Albano, Gleydson Pinheiro"
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Dissertação Agronegócio e injustiça ambiental na Chapada do Apodi(CE): a convivência precária com o Semiárido na fronteira do capital(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-29) Sousa, Jackson Araújo de; Cavalcante, Leandro Vieira; https://orcid.org/0000-0002-3970-6655; http://lattes.cnpq.br/4840870286350506; https://orcid.org/0000-0001-7231-5448; http://lattes.cnpq.br/3998748656209220; Santos, Camila Dutra dos; Albano, Gleydson Pinheiro; https://orcid.org/0000-0001-9306-9258; http://lattes.cnpq.br/1795075641767009; Rigotto, Raquel MariaNa Chapada do Apodi, no estado do Ceará, a expansão do agronegócio tem reconfigurado a questão agrária da região, ensejando processos de injustiça ambiental. De maneira concomitante, se articulam movimentos de resistência ao modelo de desenvolvimento preconizado pelo agronegócio. Tal processo é verificado na porção da Chapada do Apodi circunscrita ao município de Tabuleiro do Norte, onde ocorre a expansão do agronegócio de grãos, com destaque para o algodão, mediante atuação da empresa Nova Agro Agropecuária LTDA. Observa-se, nessa região, que os conflitos são mais visíveis e intensos, pondo em confronto racionalidades muitas vezes divergentes e/ou excludentes. No recorte da pesquisa, onde vivem camponeses(as) distribuídos em 10 comunidades, é possível verificar a convivência com o Semiárido sendo diretamente afetada pela territorialização do capital, tornandoa ainda mais precária. Dessa forma, objetiva-se compreender as limitações impostas pela injustiça ambiental à convivência com o Semiárido na Chapada do Apodi, no município de Tabuleiro do Norte. Os objetivos específicos são: 1) caracterizar os territórios da convivência com o Semiárido na Chapada do Apodi; 2) investigar o cenário de injustiça ambiental, frente às ações do Estado e do agronegócio; 3) evidenciar as estratégias de resistência que possibilitam a convivência com o Semiárido. A pesquisa se constitui como de natureza qualitativa, cujos procedimentos metodológicos são organizados em quatro etapas: 1) levantamento e revisão bibliográfica; 2) levantamento de dados secundários; 3) trabalhos de campo; 4) sistematização e análise dos dados. A partir da investigação, constatou-se que o agronegócio tem aprofundado os processos de injustiça ambiental na Chapada do Apodi, impondo desproporcionalmente os malefícios dessa atividade econômica aos(às) camponeses(as). Contando com o apoio do Estado, os impactos produzidos pelo agronegócio, tais como desmatamento, destruição de tecnologias sociais, mau cheiro em função da aplicação de agrotóxicos e possível mortandade de abelhas, dentre outros, tem provocado limitações à convivência com o Semiárido. Todavia, os(as) camponeses(as), contando com uma rede de apoio, têm produzido resistência frente ao avanço do capital, fundamentando a permanência da vida no território.Dissertação Atlas da geodiversidade da costa branca potiguar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-05-30) Pereira, Moisés Sansão; Diniz, Marco Tulio Mendonça; https://orcid.org/0000-0002-7676-4475; http://lattes.cnpq.br/3075753552167640; http://lattes.cnpq.br/7742011114893080; Albano, Gleydson Pinheiro; https://orcid.org/0000-0001-9306-9258; http://lattes.cnpq.br/1795075641767009; Falcão Sobrinho, JoséNosso trabalho apresentou por objetivo, o estudo da Geodiversidade da Costa Branca Potiguar, através do Atlas Geográfico. Esse produto é exigência do Geoprof (Mestrado Profissional em Geografia), resultando em um material que possa ser usado em sala de aula, assim, contribuindo para o ensino e aprendizagem em Geografia. O Atlas como recurso didático, vem auxiliar na construção, fixação e prática, do ensino geográfico, ajudando o aluno a entender conceitos, temas, assuntos, fazendo com que ele alcance o conhecimento e aprendizado, podendo ser um valioso método de constatação de uma boa aula. Assim sendo, também nos focamos na transposição didática, para que a linguagem fosse acessível para os alunos do ensino médio, buscando aproximar o conhecimento acadêmico científico ao escolar. Buscamos resgatar o uso de mapas, tentando de uma maneira prática e linguagem compreensível as informações expostas nos mesmos, trazendo para professores e alunos um material, produto, com mapas explicativos e exercícios direcionados, buscando um entendimento acerca do tema da Geodiversidade regional e local. No capítulo um, temos informações da Geografia física da Costa Branca Potiguar, capítulo dois, a geologia é discutida, já no terceiro a geomorfologia, enquanto que no quarto, tem o clima como conteúdo, de modo que o quinto a pedologia é o foco e o sexto capítulo a hidrografia é discutida. Ao final dos seis primeiros capítulos, baseado no livro didático do PNLD 2012/2013 e 2014, se encontram exercícios com perguntas sobre o tema abordado, tendo por título, recordando o assunto, além de um texto extra com perguntas por título, aprimorando habilidades e dicas de sites com assuntos sobre o tema abordado em cada capítulo, por título, sites para pesquisa, tentado fazer o aluno se aprofundar no assunto. Por fim, no sétimo capítulo e no item 7.1 são explicitados e mostrados um pouco do que seria os elementos da Geodiversidade de cada município da Costa Branca potiguar. Começamos relembrando a origem do nome de cada município e sua formação territorial, desmembramento até sua emancipação, depois discorremos sobre a Geodiversidade do município, destacando o principal local de importância natural e turística a ser conhecido e visitado. Ao final do item 7.1, disponibilizamos um exercício de fixação sobre a Costa Branca Potiguar, com perguntas relacionadas com os municípios da região e sobre a Geodiversidade local. O produto Atlas da Geodiversidade da Costa Branca Potiguar, pode ser de grande contribuição ao ensino de Geografia, de modo que, pode ajudar na divulgação do conceito de Geodiversidade que aborda praticamente todos os ramos da Geografia, além de buscar mostrar a importância das belezas naturais de cada município, tentando mostrar o valor das mesmas, fazendo uso sustentável, trazendo emprego e renda.Dissertação O circuito espacial de produção e os círculos de cooperação do sisal no semiárido paraibano: o município de Pocinhos-PB em destaque(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-16) Porto, Odaiza Barros; Albano, Gleydson Pinheiro; https://orcid.org/0000-0001-9306-9258; http://lattes.cnpq.br/1795075641767009; http://lattes.cnpq.br/5665686604681973; Cavalcante, Leandro Vieira; Farias, Paulo Sérgio CunhaEste trabalho tem como objetivo principal analisar o circuito espacial de produção do sisal tomando como ponto de partida o município de Pocinhos-PB, localizado na região do Semiárido paraibano. O sisal (Agave Sisalana perrine) é uma espécie semixerófila de origem intertropical (México), em que o Brasil se configura como maior produtor e exportador do seu principal produto, a fibra têxtil, e que tem o estado da Paraíba como segundo maior produtor nacional. Historicamente, diversos municípios paraibanos se desenvolveram economicamente a partir da produção do sisal, e nesse sentido Pocinhos-PB, é um dos exemplos de municípios do Semiárido paraibano, que se mostra resiliente no cultivo do sisal na região, se caracterizando como um dos principais produtores da fibra no estado. Fundamentado na teoria dos circuitos espaciais de produção e dos círculos de cooperação (SANTOS, 2008), nos propusemos a compreender a dinâmica de produção da referida cultura, que por diversos fatores nas últimas décadas vem se constatando um declínio na produção. A partir disso, a metodologia consistiu-se pelo uso das seguintes técnicas: levantamento e pesquisa bibliográfica sobre a temática abordada; coleta e análise de dados estatísticos; trabalho de campo; entrevistas semiestruturadas com os principais agentes do circuito. Como resultado da pesquisa, verificamos em uma perspectiva histórica a introdução do sisal, bem como a sua disseminação no Semiárido paraibano por meio da variável espaço-tempo e elencamos os principais fatores de ordem interna e externa para tal desenvolvimento. Além disso, apresentamos o processo de produção do sisal que vai desde a pré-produção ao consumo final do produto, destacando as principais variáveis do circuito. Assim, na pesquisa levamos em conta os diversos fluxos materiais e imateriais existentes e a sua espacialização, suscitado pelo meio técnico-científico-informacional, que permite uma ampliação das trocas entre os lugares, que ocorrem não necessariamente entre áreas contínuas. No circuito espacial de produção do sisal, constatamos que o município de Pocinhos, diante do contexto da divisão territorial do trabalho, participa deste por meio do desenvolvimento de etapas iniciais do circuito, que seriam a de produção propriamente dita, de primeiro beneficiamento da fibra no campo (desfibramento) e também de segundo beneficiamento no espaço da cidade (batimento), bem como na etapa de primeira distribuição e comercialização deste produto, seja de forma local ou estadual. Destacamos ainda algumas integrações verticais, no município supramencionado, embora que em menor grau quando comparado às ações que ocorrem nos últimos elos do circuito, que seria a distribuição, comercialização e consumo no exterior, espaço de maior verticalização, e a ausência do que seriam importantes círculos de cooperação na produção. Ainda consideramos ao final da pesquisa que, presentemente, no âmbito do processo de Globalização, mesmo em cultivos que não se utilizam técnicas modernas de produção, como exemplo do sisal, inevitavelmente, a sua produção se utiliza de variáveis como a ciência, a tecnologia e a informação em diversas outras circunstâncias ao longo do seu processo produtivo.Dissertação "Itaiçaba é território indígena": resistências e permanências dos povos originários do Vale do Jaguaribe/CE(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-27) Barros, Geovana Mendes; Cavalcante, Leandro Vieira; https://orcid.org/0000-0002-3970-6655; http://lattes.cnpq.br/4840870286350506; http://lattes.cnpq.br/2914986338374915; Santos, Camila Dutra dos; Albano, Gleydson Pinheiro; https://orcid.org/0000-0001-9306-9258; http://lattes.cnpq.br/1795075641767009; Macedo, Helder Alexandre Medeiros deDesde que os brancos invadiram o território do atual Brasil, os indígenas sofrem com processos que desestruturam suas culturas e os invisibiliza. Entretanto, nos últimos anos, esses povos vêm fortalecendo um movimento de retomada e reflorestamento da mente que tem permitido a ocupação de importantes espaços. No que concerne ao Vale do Jaguaribe, no Ceará, a questão indígena ainda é um tema a ser aprofundado, pois seus elementos e características continuam relacionados aos processos coloniais, como a violenta ocupação pela atividade pastoril e as missões religiosas, a aculturação, a miscigenação e o extermínio responsável pelo “desaparecimento” indígena, a exemplo da etnia Payaku. Esses povos nativos, na tentativa de sobreviver à violência colonial, desenvolveram diversas estratégias de resistência que não deixaram seus hábitos, culturas, costumes e tradições serem esmagados completamente pelo rolo compressor da colonização. Desse modo, mesmo não estando visíveis aos olhos da sociedade que se ergueu, o presente cotidiano é permeado de influências e legados originários, como o artesanato de palha da carnaúba fortemente observado no município de Itaiçaba. Nesse sentido, por meio de uma pesquisa qualitativa e etnográfica, tendo suporte na história oral, com a realização de entrevistas semiestruturadas, o objetivo geral deste trabalho foi analisar as resistências e permanências dos povos indígenas do Vale do Jaguaribe por meio das territorialidades das artesãs de palha de carnaúba de Itaiçaba, que guardam práticas ancestrais indígenas. Já como objetivos específicos, procurou-se: i) compreender as territorialidades da presença indígena no Vale do Jaguaribe; ii) identificar as resistências e permanências dos povos indígenas materializadas na cultura da região; iii) apresentar as territorialidades, resistências e permanências indígenas por meio da produção do artesanato de palha em Itaiçaba. Com a realização da pesquisa, observou-se o papel das artesãs que salvaguardam o artesanato de palha e transmitem, mesmo que inconscientemente, as resistências indígenas da região jaguaribana.Dissertação Novo rural na região imediata de Patos - PB: a construção de um livro paradidático para o 7º ano do ensino fundamental de geografia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-05-19) Lima, Patrícia Campina de; Albano, Gleydson Pinheiro; https://orcid.org/0000-0001-9306-9258; http://lattes.cnpq.br/1795075641767009; http://lattes.cnpq.br/3433630253012397; Silva, Jeane Medeiros; Farias, Paulo Sérgio CunhaEntre os recursos didáticos para facilitar o processo de ensino e aprendizagem da educação básica destaca-se o livro didático, que por meio do Programa Nacional do Livro Didático PNLD, são disponibilizados pelo Ministério da Educação MEC. Apesar de ser o principal recurso didático utilizado pelos docentes e discentes da rede pública de ensino no Brasil, esses livros são produzidos em escala nacional, assim não conseguem abordar todos os conteúdos de maneira densa e adequados às realidades regionais, especialmente quando se trata do Sertão nordestino. Desse modo, a presente pesquisa tem como objetivo produzir um material paradidático sobre o Novo Rural na Região Imediata de Patos - PB, voltado para o 7º ano do Ensino Fundamental. O percurso metodológico deu-se inicialmente com o levantamento bibliográfico das obras clássicas e também atuais sobre o ensino de Geografia, livros paradidáticos e o Novo Rural. Seguido, fez-se a análise do conteúdo presente nos livros didáticos e posteriormente a análise do questionário aplicado aos professores de Geografia da rede pública municipal da Região Imediata de Patos - PB. Como resultado principal da pesquisa, foi produzido um material textual intitulado O Novo Rural na Região Imediata de Patos - PB. Este material poderá ser utilizado como complemento ao livro didático do 7º ano adotado nas escolas públicas, como também estará disponível na versão virtual para consulta da população em geral. Espera-se que essa produção contribua com o ensino na perspectiva da Educação Geográfica e da Geografia Escolar, ou seja, de um conteúdo que tenha significado para o aluno, por tratar da realidade local onde ocorrem suas vivências, e para o aprimoramento das práticas pedagógicas.Dissertação Políticas de acesso a terra e desenvolvimento rural no município de Florânia (RN): entre as ações do INCRA e do Crédito Fundiário(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-16) Medeiros, Verônica Auridete Dantas; Albano, Gleydson Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/1795075641767009; http://lattes.cnpq.br/7535270551142881; Galvão, Iapony Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6308597321587132; Cavalcante, Leandro Vieira; http://lattes.cnpq.br/4840870286350506; Farias, Paulo Sérgio Cunha; http://lattes.cnpq.br/1249728602117479O presente trabalho faz uma análise acerca de duas políticas de acesso a terra implementadas no município de Florânia (RN): a Reforma Agrária, que é conduzida pelo Estado Nacional, por meio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), e a outra, coordenada pela Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (SEAD), do Governo Federal, denominada de Reforma Agrária de Mercado, que conta com o apoio do Banco Mundial (BM). Trata-se de duas ações que discorrem sobre o acesso a terra e, consequentemente, uma possível melhoria de vida para a população envolvida. Para a realização deste estudo, a categoria de análise escolhida foi o desenvolvimento, bem como recorreu-se aos conceitos de desenvolvimento rural e políticas públicas. Assim, esta pesquisa tem como objetivo geral: analisar as políticas de acesso a terra (a Reforma Agrária Constitucional e a Reforma Agrária de Mercado), ressaltando a viabilização do desenvolvimento das áreas foco dessas políticas e da população rural por elas atendida no município de Florânia (RN), em um período que se estende do ano de 1998 até 2019 (período no qual foram construídos todos os assentamentos no referido município). A partir das pesquisas: bibliográfica, documental e de campo, esse estudo foi desenvolvido e sistematizado, em três capítulos – além da introdução. No primeiro, apresenta-se uma abordagem sobre os conceitos de desenvolvimento e desenvolvimento rural, como também se discorre sobre políticas públicas criadas para o campo brasileiro. Nesta etapa, procura-se debater esses conceitos, visto que essas políticas podem ser consideradas como importantes instrumentos usados na busca pelo desenvolvimento. No segundo capítulo, objetiva-se analisar a dinâmica de funcionamento das duas políticas de acesso a terra existentes no Brasil e no Rio Grande do Norte, no contexto dos assentamentos rurais. No terceiro capítulo, procura-se conhecer a atuação e a espacialização da Reforma Agrária Constitucional e da Reforma Agrária de Mercado no município de Florânia (RN). Nele também foi realizada uma comparação entre essas duas políticas, por meio da qual observou-se que, a ação da Reforma Agrária Constitucional se destaca e se sobressai no município pesquisado, no que concerne a viabilização do desenvolvimento do lugar e da sua população, quando comparada à execução da RAM.Dissertação Políticas públicas hídricas e acesso à água no Perímetro Irrigado Sabugi (Caicó/RN)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-07-29) Bezerra, Brenda Stefanie; Cavalcante, Leandro Vieira; https://orcid.org/0000-0002-3970-6655; http://lattes.cnpq.br/4840870286350506; https://orcid.org/0000-0002-3207-0594; http://lattes.cnpq.br/0816963491855043; Albano, Gleydson Pinheiro; Silva, Roberto Marinho Alves da; Alcântara, Fernanda Viana deO Perímetro Irrigado Sabugi, localizado na zona rural de Caicó/RN, é um projeto público de irrigação federal estabelecido na década de 1970 pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). O objetivo inicial era assentar agricultores e instalar sistemas de irrigação para promover a produção irrigada. No entanto, devido à negligência do Estado, à escassez hídrica e, consequentemente, à interrupção das políticas públicas, atualmente essa localidade apresenta inúmeros desafios no que tange ao acesso à água. Nesse sentido, o objetivo principal deste estudo foi analisar a implementação e a efetividade das políticas públicas hídricas no Perímetro Irrigado Sabugi, entre 1970 e 2024. Já os objetivos específicos foram: caracterizar o acesso à água e as políticas públicas hídricas no Semiárido; descrever o processo de implementação das políticas públicas hídricas no Perímetro Irrigado Sabugi; investigar as condições de acesso à água na área de estudo. Para isso, foi delineada uma metodologia de caráter qualitativo que completou três atividades principais: i) levantamento e revisão bibliográfica; ii) coleta e organização de dados secundários; iii) realização de trabalho de campo. Osresultados obtidos indicam uma evolução significativa na infraestrutura hídrica do Perímetro Irrigado Sabugi, mas que evidenciam problemas relacionados ao acesso à água destinada ao consumo humano, residencial e agrícola. Para o consumo humano e residencial, a água apresenta qualidade questionável e é fornecida de maneira irregular. No setor agrícola, destacam-se as dificuldades em relação à quantidade disponível e sua regularidade. Através da implementação de políticas públicas de convivência com o semiárido, mediante a construção de tecnologias sociais hídricas, como cisternas, obteve-se uma melhoria no acesso à água para consumo humano. Assim, embora tenham ocorrido avanços nas últimas duas décadas para um acesso hídrico de melhor qualidade, conclui-se que ainda há inúmeros desafios de modo a assegurar a efetividade de um acesso equitativo e sustentável à água no Perímetro Irrigado Sabugi, abrangendo os usos humano, residencial e agrícola.Dissertação A toponímia urbana: uma proposta de sequência didática para o estudo do lugar no ensino de Geografia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-06-21) Pereira, Erielson Miranda; Albano, Gleydson Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/1795075641767009; http://lattes.cnpq.br/4974819279521000; Silva, Jeane Medeiros; http://lattes.cnpq.br/9004330628014974; Garcia, Tânia Cristina Meira; http://lattes.cnpq.br/5331729221953880; Silva, Ailson Barbosa da; http://lattes.cnpq.br/2327644111124125O ato de nomear os lugares é próprio da existência humana. O simbolismo de nomeação dos lugares, se apresenta como uma maneira geográfica de vir a ser único na ocupação de determinado lugar. O nome de um lugar, não representa um ou outro nome. Todo nome preserva um motivo, uma motivação toponímica. Neste contexto, os estudos toponímicos vinculados ao ensino de Geografia no que tange ao conceito de lugar é uma proposta pedagógica interdisciplinar, inovadora e criativa, não que ainda não tenha sido aplicada. O objetivo principal deste produto é disponibilizar uma Sequência Didática para o ensino do lugar a partir de uma análise toponímica – estudo dos nomes próprios dos lugares, e os objetivos específicos são: discutir o ensino da toponímia a partir das diretrizes nacionais para a educação básica, destacando sua relevância no contexto da Geografia Escolar e construir uma Sequência Didática para o ensino da toponímia com orientações pedagógicas para professores do Ensino Básico. Metodologicamente, realizou-se uma pesquisa bibliográfica em obras que abordam o conceito de lugar sua abordagem na Geografia Escolar, produções contribuem nos estudos toponímicos e construção do produto. O campo de aplicação ocorreu no Centro de Ensino Médio Anjo da Guarda, escola localizada no bairro de mesmo nome no Município de São Luís – MA. A aplicação deu-se por meio de uma Sequência Pedagógica, visando o ensino do conceito de lugar através de uma abordagem dos topônimos de vivência dos alunos – a rua onde mora. Constatou-se que a aplicação desta proposta para o Ensino do Lugar através dos Topônimos possibilita para a Geografia Escolar uma oportunidade a ser seguida e adaptada para a utilização da toponímia na sala de aula além de potencializar uma reflexão mais crítica dos alunos.Dissertação Um olhar sobre o (neo)extrativismo mineral no semiárido: circuitos espaciais produtivos e círculos de cooperação da mineração no município de Frei Martinho, Seridó Oriental, Paraíba(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-03-28) Rodrigues, Magno Henrique de Medeiros; Machado, Thiago Adriano; http://lattes.cnpq.br/2387405603127824; http://lattes.cnpq.br/5298352248310198; Penido, Marina de Oliveira; Silva, Fredson Pereira da; Albano, Gleydson Pinheiro; Wanderley, Luiz Jardim de MoraesO neoextrativismo é um modo de apropriação econômica que prioriza a exploração de recursos naturais em territórios tradicionalmente voltados à produção primária, submetendo-os a uma formação do espaço regional caracterizada por um circuito produtivo pouco diversificado e voltado para atender às demandas externas. Esse processo está historicamente vinculado ao Seridó Oriental Paraibano que foi conectado aos mercados consumidores a partir da implementação de redes de circulação tanto materiais quanto imateriais. Todavia, essa dinâmica resulta em expropriações econômicas e territoriais por parte das mineradoras e, como consequência, gera uma economia mineral que favorece mais as empresas do que os agricultores-garimpeiros locais, como observado no município de Frei MartinhoPB, um espaço especializado na extração mineral. A partir disso, este trabalho investiga os circuitos espaciais produtivos de pegmatitos na região, analisando as implicações territoriais e econômicas nos espaços socioprodutivos. A metodologia incluiu pesquisa bibliográfica com autores-chave além da análise de dados secundários sobre mineração fornecidos pela ANM, informações sobre empregos provenientes da RAIS e indicadores socioeconômicos disponibilizados pelo IBGE. Além disso, realizou-se pesquisa de campo com abordagem qualitativa com entrevistas semiestruturadas junto a atores diretamente envolvidos na mineração. Os resultados evidenciaram que a predominância dessa forma de exploração mineral na região contribui pouco para a superação das desigualdades socioeconômicas das populações mais vulneráveis. Ao contrário, tende a intensificar e perpetuar a informalidade nos garimpos, favorecendo o setor empresarial que lucra com a comercialização de minérios a preços reduzidos. Nesse contexto, ao se compreender o papel da mineração, principalmente nas áreas onde é predominante, permite evidenciar as desigualdades e os efeitos adversos que ocorrem nos espaços produtores.