Navegando por Autor "Andrade, Eva Débora de Oliveira"
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TCC Avaliação do desperdício alimentar em um Restaurante Universitário(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-06-17) Araújo, Maria Olívia Dantas; Rolim, Priscilla Moura; Medeiros, Silvia Valéria de; http://lattes.cnpq.br/9112384893567077; http://lattes.cnpq.br/9630151999290632; https://lattes.cnpq.br/2773600758327577; Seabra, Larissa Mont’Alverne Jucá; http://lattes.cnpq.br/1066492425111929; Andrade, Eva Débora de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/6480869951002815O desperdício de alimentos em Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) representa um desafio relevante para a promoção da sustentabilidade e da segurança alimentar e nutricional. Nos restaurantes universitários (RU), esse problema compromete o uso eficiente de recursos públicos e a qualidade do serviço ofertado à comunidade acadêmica. Adotar estratégias para monitorar e controlar o desperdício é fundamental para a melhoria da eficiência operacional e promoção de práticas mais sustentáveis na alimentação coletiva. Dentre as estratégias, destaca-se o adequado planejamento de cardápios aliado à avaliação da aceitação das preparações alimentares. Objetivou-se avaliar o desperdício alimentar em um RU, por meio da mensuração do Índice de Resto-Ingestão (IRI) e da identificação de fatores associados aos tipos de preparações ofertadas nos cardápios. Tratou-se de uma pesquisa quantitativa, observacional e transversal, realizada em três refeitórios universitários, entre janeiro e julho de 2024. A análise envolveu o cálculo do IRI por meio da pesagem direta das preparações servidas e dos restos alimentares durante a refeição do almoço. A coleta dos dados foi sistematizada em planilhas automatizadas. A quantidade total produzida das preparações e a quantidade de sobras de cada preparação foram coletadas a partir de mapas de controle da refeição servida disponibilizados pela unidade. Os valores de IRI foram classificados em ótimo, bom, regular e péssimo. As seguintes variáveis também foram avaliadas: resto (kg), resto per capita (kg), número de refeições servidas, preparações principais de origem animal e comparação entre os três refeitórios da unidade (Central, Tecnológica e Biomédica). Os dados foram analisados com estatística descritiva e teste de Kruskal-Wallis (p<0,05). Os resultados evidenciaram níveis significativos de desperdício de alimentos no período analisado, cerca de 4.000 Kg. Preparações como “carne de sol acebolada”, “lombo suíno assado” e “feijoada” apresentaram valores de IRI significativamente maiores, indicando menor aceitação e maior desperdício. Enquanto preparações como “frango a passarinho assado” e “bife de panela” demonstraram uma boa aceitação. Observou-se diferença estatisticamente significativa (p < 0,05) entre as categorias de classificação do IRI quanto ao número de refeições, volume total de resto (kg) e resto per capita (kg), este último com média de 40g por comensal. Preparações classificadas como “Péssimo” e “Bom” apresentaram valores de resto per capita (60g) acima do intervalo aceitável, ressaltando a sensibilidade desse indicador para avaliar este tipo de desperdício. Observou-se ainda diferenças na aceitação das preparações servidas entre os refeitórios analisados, o refeitório da área dos cursos da biomédica apresentou tanto a maior proporção de preparações classificadas como “Péssimo” quanto como “Ótimo”. Os demais refeitórios (ampla variedade de cursos) apresentaram maior estabilidade nos dados, evidenciando a importância de realizar intervenções direcionadas e menos generalistas para redução do desperdício. Estratégias de combate ao desperdício foram propostas em diferentes etapas do processo produtivo, como planejamento de cardápios, capacitação da equipe, controle de porcionamento e ações educativas com os comensais. O IRI demonstrou ser uma ferramenta de avaliação prática e eficaz para monitorar e controlar o desperdício alimentar em UAN, contribuindo para adoção de ações mais sustentáveis alinhadas às políticas públicas de desenvolvimento sustentável.Artigo Crescimento intrauterino e status de vitamina E de recém-nascidos a termo e pré-termo(Revista de Pediatria Paulista, 2019) Ribeiro, Karla Danielly da Silva; Medeiros, Jeane Franco Pires; Lima, Mayara Santa Rosa; Mata, Amanda Michelly Braga da; Silva, Alyne Batista da; Andrade, Eva Débora de Oliveira; Bezerra, Danielle Soares; Osório, Mônica Maria; Dimenstein, Roberto; 0000-0002-2251-5967Objetivo: Determinar a concentração de alfatocoferol em soro de cordão umbilical de recém-nascidos a termo e pré-termo, a fim de avaliar o estado nutricional de ambos os grupos com relação a essa vitamina e sua possível correlação sobre o crescimento intrauterino. Métodos: Estudo observacional de caráter transversal realizado com 140 recém-nascidos, 64 pré-termo e 76 a termo, sem malformações, oriundos de mães saudáveis, não fumantes e com parto de concepto único. O crescimento intrauterino foi avaliado pelo índice peso por idade gestacional ao nascer, utilizando a Intergrowth-21st. Os níveis de alfatocoferol do soro do cordão umbilical foram analisados por cromatografia líquida de alta eficiência. Resultados: A concentração média de alfatocoferol no soro do cordão umbilical para recém-nascidos pré-termo e a termo foi de, respectivamente, 263,3±129,5 e 247,0±147,6 μg/dL (p=0,494). Baixos níveis de vitamina E foram encontrados em 95,3% dos prematuros e em 92,1% dos neonatos a termo. No grupo pré‐termo, 23% eram pequenos para a idade gestacional, enquanto no grupo a termo esse percentual foi de apenas 7% (p=0,017). Não houve correlação entre os níveis de alfatocoferol e o escore Z de peso para idade gestacional (p=0,951). Conclusões: Não foi encontrada associação entre os níveis de alfatocoferol e a adequação do peso à idade gestacional ao nascer. A restrição do crescimento intrauterino foi mais frequente nos nascidos pré-termo, e a maioria dos recém-nascidos apresentou níveis baixos de vitamina E no momento do parto.TCC Desenvolvimento de creme de avelã e castanha de caju com adição de monguba (Pachira aquatica Aubl): estratégia de difusão de sociobiodiversidade regional(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-11-29) Silvestre, Rayssa Milena de oliveira; Maia, Juliana Kelly da Silva; http://lattes.cnpq.br/9575492220366110; https://lattes.cnpq.br/6950930956197760; Andrade, Eva Débora de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/6480869951002815; Sousa, Thaíza Rodrigues de; http://lattes.cnpq.br/1532520390479596A monguba (Pachira aquatica Aubl) é uma planta alimentícia não convencional (PANC) que merece ser difundida, visando beneficiar a população de outras espécies. Para que isso ocorra, é necessário enriquecer produtos já consumidos, reduzindo a resistência à aceitação. Uma das estratégias para incentivar o consumo de PANC, bem como acrescentar valor a esses alimentos, é o desenvolvimento de produtos alimentícios que possam incluir tanto ingredientes convencionais quanto não convencionais. Neste sentido, o presente estudo buscou o desenvolvimento de um creme de avelã enriquecido com monguba e castanha de caju. A castanha de caju, que desempenha um papel cultural e econômico significativo na região nordeste e possui potencial na área de tecnologia de alimentos. Uma característica relevante é a ausência de aditivos e menor quantidade de açúcares adicionados. Os seguintes ingredientes foram utilizados: avelã, castanha de caju, monguba, chocolate meio amargo, óleo de algodão e chocolate em pó. Foram realizados testes pilotos até a obtenção de uma formulação padrão e, a partir desta, a elaboração de dois produtos com adição de 16% e 24% de monguba (CM16% e CM24%, respectivamente). Nesse sentido, essa porcentagem se refere a massa isenta de monguba. Foram desenvolvidas as fichas técnicas de preparação das formulações. A composição centesimal foi determinada para a monguba, CP e CM24%. A tabela de informação nutricional e protótipo de rótulo foram desenvolvidos a partir das resoluções vigentes, RDC 259 e IN 75, ANVISA 2020. Bem como foram realizadas as análises microbiológicas voltadas para a detecção de E. coli e Salmonella, que apontaram a segurança microbiológica dos produtos. De acordo com a análise de composição foram encontrados 0,85% (±0,15) de umidade, 2,6% (±1,48) de cinzas, 64,0% (±7,72) de lipídeos e 12,2% (±0,17) de proteínas para formulação padrão sem monguba e 5,07% (±0,39) de umidade, 2,16% (±0,10) de cinzas, 54,7% (±1,75) de lipídios e 12,3% (±0,24) de proteínas para formulação com monguba CM24%. Os resultados de composição centesimal e informação nutricional foram comparados a um produto tradicionalmente comercializado e menor quantidade de açúcares adicionados, sódio e carboidratos, maior quantidade de proteínas.Trabalhos subsequentes deverão realizar a análise sensorial e avaliação da aceitação do produto. Acredita-se que o produto desenvolvido tem grande potencial de mercado e poderá contribuir para fomentar a aplicação da monguba, trazendo impactos positivos tanto econômicos quanto sociais.TCC Elaboração de Procedimento Operacional Padrão relativo ao manejo clínico do aleitamento para um Banco de Leite Humano(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-22) Silva, Emmanuelle Fernanda de Medeiros; Melo, Larissa Grace Nogueira Serafim de; Silva, Isis de Siqueira; Andrade, Eva Débora de OliveiraO Banco de Leite Humano (BLH) é um serviço especializado obrigatoriamente vinculado a um hospital de atenção materna e/ou infantil. O BLH é responsável por realizar atividades de coleta da produção lática da nutriz. Assim, torna-se um forte instrumento a partir de ações que garantem a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, impactando em menor probabilidade de desmame precoce e consequentemente, contribuindo positivamente na saúde do binômio mãe-filho no presente e no futuro, tendo em vista que o aleitamento materno exclusivo (AME) é de grande importância nos primeiros 6 meses de vida da criança. Diante disso, objetiva-se desenvolver e validar um Procedimento Operacional Padrão (POP) para o manejo clínico do aleitamento para um Banco de leite Humano situado no Hospital Regional Dr. Mariano Coelho, localizado no munícipio de Currais Novos, interior do estado do Rio Grande do Norte. Para atingir o objetivo deste trabalho, desenvolveu-se a pesquisa em 5 fases: identificação do objeto de estudo; elaboração do POP; apreciação do protótipo pelos profissionais (etapa de validação); análise dos dados e por fim, a elaboração da versão final. A Etapa de validação consistiu na avaliação do conteúdo do POP por jurados especialistas a partir de um questionário contendo questões fechadas e pontuação de acordo com uma escala do tipo Likert de 4 pontos. Além disso, o questionário contou com um espaço destinado para considerações dos juízes. Para a análise dos dados, utilizou-se o Índice de Validade de Conteúdo (IVC) que avalia a proporção ou porcentagem de juízes que estão em concordância sobre os aspectos do protocolo. Considerou-se IVC abaixo do esperado de 0,8. O IVC obtido para todos os itens de avaliação foi igual a 100%, ou seja, houve a total aprovação sobre os tópicos do POP para o manejo clínico do aleitamento materno, garantindo, portanto, sua legitimidade e aplicabilidade. Considera-se que, a finalidade de construção do POP é que este seja um instrumento de redução das deficiências existentes na assistência voltada ao manejo da amamentação. Para tanto, salienta-se a importância da realização de uma capacitação com os profissionais envolvidos nesta área de atuação.Dissertação Evolução das práticas alimentares em crianças menores de dois anos: uma análise da coorte brasileira do estudo MAL-ED(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-17) Andrade, Eva Débora de Oliveira; Maciel, Bruna Leal Lima; http://lattes.cnpq.br/5790541670952158; http://lattes.cnpq.br/6480869951002815; Azevedo, Daniela Vasconcelos de; http://lattes.cnpq.br/0020990380987548; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/5658288179573297As práticas alimentares nos primeiros dois anos de vida impactam no estado nutricional e de saúde infantis, influenciando o crescimento e desenvolvimento. Poucos estudos avaliaram essas práticas de maneira prospectiva, considerando também características dos alimentos utilizados, como o seu nível de processamento. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a evolução das práticas alimentares em crianças menores de dois anos, considerando indicadores da Organização Mundial da Saúde (OMS) e o nível de processamento dos alimentos consumidos. Este estudo é parte de uma coorte de nascimento multicêntrica (MAL-ED). Para este trabalho, foram avaliadas as crianças da coorte brasileira aos 9 (n=193), 15 (n=182) e 24 meses (n=164). As práticas alimentares foram analisadas a partir de recordatórios 24h, utilizando os indicadores propostos pela OMS. Os alimentos consumidos foram avaliados conforme o nível de processamento. Foram construídos modelos de regressão logística para determinar variáveis sócio-econômicas e práticas alimentares associadas com o consumo de alimentos ultraprocessados aos 9, 15 e 24 meses de idade. Observouse que o número de crianças amamentadas diminuiu ao longo do tempo, de 77,6% aos 9 meses para 55,0% aos 15 meses e 45,1% aos 24 meses. A frequência mínima de refeições ao dia foi atingida por 88,6% das crianças aos 9 meses, 99,5% aos 15 meses e 97% aos 24 meses. Embora a diversidade dietética não tenha aumentado significativamente durante o período de estudo, a dieta mínima aceitável aumentou significativamente para 76,1% aos 24 meses (p <0,0005). Observou-se também altas porcentagens de crianças consumindo bebidas adoçadas, sendo de 100% aos 15 e 24 meses, foi visto também um aumento significativo do número de crianças que consumiam alimentos sentinelas, 5,7 % aos 9 meses, 9,9% aos 15 meses e 18,9% aos 24 meses (Qui-quadrado, p < 0,0005). Houve aumento significativo também do indicador de zero consumo de vegetais e frutas, sendo de 14% aos 9 meses, 17,6% aos 15 meses e 30,5% aos 24 meses (Qui-quadrado, p < 0,0005). A quantidade e frequência de consumo dos alimentos in natura reduziu dos 9 aos 24 meses de idade (p < 0,0005); enquanto a quantidade e frequência de consumo de alimentos ultraprocessados aumentou (p < 0,0005) durante o período estudado. As regressões logísticas demonstraram que, aos 9 meses, as crianças que eram amamentadas apresentaram menor chance de elevado consumo de alimentos ultraprocessados (OR = 0,42; IC 95% = 0,19 – 0,95) e as crianças que atingiam a dieta mínima aceitável apresentaram maior chance para esse consumo elevado (OR = 4,74; IC 95% = 1,50 – 14,94). Conclui-se que a redução amamentação, alto consumo de bebidas açucaradas, aumento do consumo de alimentos sentinelas e aumento do percentual de crianças que não consumiram vegetais e frutas, somado ao a redução no consumo dos alimentos in natura e aumento no consumo de alimentos ultraprocessados, demonstram uma redução da qualidade das práticas alimentares ao longo dos primeiros dois anos de vida. A amamentação demonstrou-se como um importante fator de proteção contra um maior consumo de alimentos ultraprocessados.Artigo Evolution of infant feeding practices in children from 9 to 24 months, considering complementary feeding indicators and food processing: results from the brazilian cohort of the mal-ed study(Wiley, 2022-08) Maciel, Bruna Leal Lima; Andrade, Eva Débora de Oliveira; Rebouças, Amanda de Sousa; Silva Filho, José Quirino da; Ambikapathi, Ramya; Caulfield, Laura E.; Lima, Aldo Ângelo MoreiraInfant feeding practices impact children's nutritional and health status, influencing growth and development. This study aimed to analyse the evolution of infant feeding practices from 9 to 24 months of age, considering infant and young child feeding (IYCF) indicators and food processing. The infant feeding practices in children from the Brazilian site of the MAL‐ED study were evaluated at 9 (n = 193), 15 (n = 182) and 24 months (n = 164) using 24‐h dietary recalls. IYCF indicators were evaluated, and the extent of food processing was evaluated, using the NOVA classification. Breastfeeding declined significantly over time, from 77.6% at 9 months to 45.1% at 24 months. Although dietary diversity did not significantly change during the study period (80.5% at 24 months), the minimum acceptable diet significantly increased from 67.9% to 76.1% at 24 months (p < 0.0005). All the studied children consumed sweetened beverages from 9 months. Unhealthy food consumption and zero vegetable or fruit consumption significantly increased over time (p < 0.0005). Unprocessed food consumption decreased from 9 to 24 months of age (p < 0.0005), while ultra‐processed food consumption increased (p < 0.0005) during the study period. Logistic regressions showed that, at 9 months, breastfed children presented a lower risk for ultra‐processed food consumption (odds ratio [OR] = 0.31; 95% confidence interval [CI] = 0.13–0.77); and children reaching the minimum acceptable diet presented more risk for ultra‐processed food consumption (OR = 2.31; 95% CI = 1.01–5.27). In conclusion, data showed a reduction in the quality of infant feeding practices over the first 2 years of life, with a decrease in breastfeeding and an increase in the consumption of unhealthy and ultra‐processed foodsTCC Extrato de aveia (Avena Sativa L.): obtenção, determinação da composição centesimal e avaliação sensorial(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-05-23) Andrade, Eva Débora de Oliveira; Passos, Thais SouzaO extrato solúvel de aveia (Avena sativa L.) é usado como alternativa ao consumo de leite, para pessoas com intolerância à lactose. Entretanto, não existe na literatura estudos sobre o valor nutritivo desse produto, confeccionado de forma caseira. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo realizar a composição centesimal do extrato de aveia e avaliar a aceitação de preparações a base desse extrato vegetal. Para a obtenção dos extratos, foram utilizados cinco lotes diferentes (200 g/lote) de aveia em flocos grossos e distintas marcas, os quais foram imersos em água quente (80ºC) por cinco minutos, e posteriormente triturados e peneirados, para extração da fase solúvel. A composição centesimal foi realizada em triplicata, sendo avaliados umidade, resíduo mineral fixo, proteínas, lipídios, carboidratos disponíveis (pela diferença) e, fibra bruta. Para a avaliação sensorial, foram produzidas duas preparações contendo o extrato solúvel de aveia, sendo eles o estrogonofe de carne e o smoothie de banana e morango. Estas preparações foram avaliadas quanto aos atributos sensoriais por meio de Escala Hedônica de 9 pontos, para determinar o Índice de Aceitação (IA) dessas preparações. Os lotes avaliados geraram rendimento médio de 700 mL de extrato de aveia. Os valores médios globais obtidos para a composição centesimal foram: umidade 91,02% (2,27); cinzas 0,18% (0,04); proteína 1,81% (0,07); lipídeos 2,62% (0,22); fibras 3,13% (0,24); e carboidratos disponíveis 0,97% (0,01). Em relação à Analise Sensorial, o IA do estrogonofe de carne foi de 89 % e o do smoothie de banana e morango foi de 92%, resultados acima de 70% que indicam boa aceitação. Diante dos resultados analisados, é possível concluir que o extrato solúvel de aveia em flocos grossos é uma ótima opção rica em nutrientes, para uso em substituição aos produtos de origem animal, sendo bem aceito como ingrediente em preparações.TCC Habilidades culinárias e a sua relação com a dieta: uma revisão narrativa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-16) Araújo, Paula Rafaela Maia de; Maciel, Bruna Leal Lima; Andrade, Eva Débora de Oliveira; Maciel, Bruna Leal Lima; Andrade, Eva Débora de Oliveira; Galvão, Liana Letícia PaulinoAs habilidades culinárias podem ser definidas, como a confiança, atitude e aplicação de conhecimentos individuais para executar funções culinárias, desde o planejamento dos cardápios e das compras até o preparo dos alimentos. O desenvolvimento de habilidades culinárias está associado à melhoria da qualidade da dieta, ao aumento do reconhecimento de alimentos mais saudáveis e à redução do consumo de alimentos ultraprocessados. Objetivo: Observar a relação entre as habilidades culinárias com a dieta. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura nas bases de dados do Medline/PubMed, Web of Science, ScienceDirect, Scopus, Scielo e Embase. Para a pesquisa dos trabalhos científicos foram usados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCs), sendo escolhidos os termos: ‘Cooking skills’; ‘Eating skill’; ‘Food intake’; ‘Food consumption’; ‘Diet quality’; ‘Food quality’; ‘Health’, bem como os termos em português: ‘habilidade culinária’; ‘habilidade alimentar’; ‘qualidade da dieta’; ‘qualidade dos alimentos’; ‘consumo alimentar’ e ‘ingestão alimentar’, sendo empregados os operadores booleanos AND e OR na criação de estratégia de busca. Foram incluídos artigos publicados entre 2018 e 2024, que abrangiam fatores relacionados à habilidade culinária e saúde, consumo alimentar, bem como qualidade da dieta. Resultados: Obteve-se um total de 583 trabalhos para análise do resumo. Após análise, 14 trabalhos foram incluídos para a construção da revisão narrativa. Os resultados mostraram associação positiva entre desenvolver habilidades culinárias e cozinhar com mais frequência com um consumo alimentar mais saudável, além de uma melhor qualidade da dieta. Conclusão: Nesta revisão de literatura, foram observados associação das habilidades culinárias com uma melhor qualidade da dieta, maior reconhecimento de alimentos mais saudáveis e consequentemente diminuição do consumo de ultraprocessados, a fim de fornecer informações que facilitem e consequentemente, contribuam para a promoção da alimentação saudável a partir do desenvolvimento culinário.TCC Habilidades culinárias e seu impacto na saúde de estudantes universitários: uma revisão narrativa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-05-19) Faustino, Maria Luísa Meira; Maciel, Bruna Leal Lima; Pelonha, Rafaela Nayara da Costa; https://orcid.org/0009-0003-5736-6951; http://lattes.cnpq.br/9309902420320601; https://orcid.org/0000-0002-0724-1961; http://lattes.cnpq.br/5790541670952158; https://orcid.org/0009-0003-8173-8268; http://lattes.cnpq.br/8784233138248759; Maciel, Bruna Leal Lima; https://orcid.org/0000-0002-0724-1961; http://lattes.cnpq.br/5790541670952158; Pelonha, Rafaela Nayara da Costa; https://orcid.org/0009-0003-5736-6951; http://lattes.cnpq.br/9309902420320601; Andrade, Eva Débora de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/6480869951002815As habilidades culinárias (HC), podem ser caracterizadas pela confiança, atitude e conhecimento prático necessários para planejar, preparar e executar tarefas culinárias. Essas habilidades estão associadas ao aumento da frequência de refeições caseiras, melhorando a qualidade da dieta ao elevar o consumo de alimentos in natura e reduzir a ingestão de ultraprocessados. Estudantes universitários frequentemente adotam hábitos alimentares inadequados, mas o possível impacto dessas habilidades sobre sua saúde ainda é pouco explorado. Objetivo: Investigar a relação entre HC e saúde em estudantes universitários por meio de uma revisão narrativa de literatura. Metodologia: A busca foi realizada nas bases Web of Science, Scopus, Embase e PubMed, utilizando os descritores “cooking skills”, “culinary skills”, “food skills”, “food preparation”, “university students”, “undergraduates”, “college students”, “Health” e “Diseases”, associados por operadores booleanos AND e OR. Foram incluídos artigos de livre acesso, publicados entre 2018 e 2024 que abordavam HC e o estado de saúde dos universitários. Resultados: Obteve-se um total de 168 trabalhos para análise de títulos e resumos. Após análise, 12 foram incluídos. Observa-se que maiores níveis de HC estão associados a menor prevalência de sobrepeso e obesidade, maior autonomia alimentar e melhor qualidade da dieta. Intervenções educacionais voltadas ao desenvolvimento dessas habilidades demonstraram eficácia em promover padrões alimentares mais saudáveis, aumentando a autoeficácia e o conhecimento técnico sobre o preparo de alimentos. No entanto, barreiras como falta de tempo, recursos limitados e infraestrutura inadequada ainda representam desafios significativos. Conclusão: HC são fundamentais para melhorar os padrões alimentares e promover a saúde dos universitários. Investir no aprimoramento dessas competências é essencial para incentivar escolhas alimentares mais conscientes, saudáveis e sustentáveis, alinhando-se aos objetivos globais de saúde pública para reduzir doenças relacionadas à má alimentaçãoTCC Rotulagem nutricional: percepção do consumidor(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-04) Queiroz, Anne Caroline Duarte de; Neves, Renata Alexandra Moreira das; Araújo, Célia Regina Barbosa de; Neves, Renata Alexandra Moreira das; Araújo, Célia Regina Barbosa de; Andrade, Eva Débora de OliveiraA rotulagem nutricional é uma ferramenta que se destaca por auxiliar o consumidor a realizar escolhas alimentares saudáveis. O presente estudo é um dos primeiros a avaliar a percepção de pacientes clínicos em relação às alterações da nova rotulagem nutricional e, consequentemente, seu impacto nas escolhas alimentares. Trata-se de um estudo transversal quantitativo e descritivo, que contou com a participação de 40 indivíduos selecionados através de amostragem por conveniência. Os dados foram coletados através de aplicação de um questionário direcionado aos clientes do Núcleo Integrado de Atendimento Nutricional (NIAN), vinculado ao Departamento de Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), durante os meses de agosto a outubro de 2023, e analisados através do programa RStudio (versão RStudio 2022.12.0+353). O hábito de ler os rótulos dos alimentos foi relatado por metade da população. O grau de escolaridade, a renda familiar e a necessidade de seleção de alimentos ou dieta específica influenciaram na compreensão, conhecimento, utilização e confiança nas informações presentes nos rótulos. A letra pequena e a utilização de termos técnicos foram apontados como os principais fatores que dificultam a leitura e compreensão. A qualidade nutricional é considerada a informação que mais influencia no momento da compra de produtos alimentícios; e o prazo de validade para quem não tem o hábito de leitura dos rótulos. Conclui-se que a compreensão das informações presentes nos rótulos favorecem o hábito de leitura e sua utilização na seleção de produtos alimentícios. Mesmo com todos os esforços dos órgãos públicos para popularizar o entendimento e utilização da rotulagem nutricional, ainda existe muita confusão, fazendo-se necessário o incremento de ações de educação alimentar e nutricional em todas as linhas de cuidado da nutrição.