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Navegando por Autor "Madeira, Priscilla Moura Rolim"

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    Tese
    Agregação de valor ao resíduo de melão: caracterização, avaliação de atividade antioxidante, antiproliferativa, potencial prebiótico e produção de enzimas
    (2017-02-10) Madeira, Priscilla Moura Rolim; Macedo, Gorete Ribeiro de; ; http://lattes.cnpq.br/3324083094904117; ; http://lattes.cnpq.br/9630151999290632; Neves, Renata Alexandra Moreira das; ; http://lattes.cnpq.br/6943193132756513; Porto, Ana Lúcia Figueiredo; ; http://lattes.cnpq.br/4989617783837981; Sousa Júnior, Francisco Caninde de; ; Andrade, Samara Alvachian Cardoso; ; http://lattes.cnpq.br/7326960816119539
    A utilização de resíduos do processamento de alimentos é uma estratégia para contribuir com a redução de desperdício e agregar valor a novos produtos. O melão é uma fruta consumida no mundo inteiro, destacando o Brasil, especialmente a região Nordeste. Seu elevado consumo acompanha grandes quantidades de resíduos, como cascas e sementes, provenientes do seu processamento. O objetivo desta tese foi agregar valor a cascas e sementes de melão (Cucumis melo var. reticulatus) evidenciando suas propriedades nutricionais, capacidade antioxidante, efeito anti-tumoral, propriedades prebióticas e seu potencial para produção de enzimas. Inicialmente foram elaboradas farinhas da casca e semente de melão utilizando planejamento experimental 22 avaliando os efeitos da temperatura e do tempo de secagem, e posterior caracterização química por análises de composição centesimal e de frações fibrosas. As farinhas foram avaliadas quanto as suas propriedades prebióticas in vitro utilizando Bifidobacterium lactis Bl 04 em fermentação submersa. Quanto ao potencial das farinhas na produção de enzimas celulolíticas utilizando os resíduos como substrato em fermentação semi-sólida do fungo Aspergillus oryzae ATCC 9362. Para realização das análises de poder antioxidante e antiproliferativo, foram preparados extratos aquosos, hidrometanólico e hidroetanólico das farinhas, caracterizados quanto à composição de monossacarídeos, análise de açúcares totais, proteínas, fenólicos totais, flavonóides totais, carotenóides totais e taninos; além de uma avaliação fitoquímica. A avaliação da capacidade antioxidante foi verificada por meio dos seguintes testes in vitro: capacidade antioxidante total (CAT), poder redutor, quelação de metais ferro e cobre, seqüestro dos radicais DPPH, hidroxila e superóxido, e avaliação da capacidade de absorção dos radicais oxigenados (teste ORAC). A atividade antiproliferativa foi avaliada utilizando as linhagens de células tumorais de carcinoma (SiHa) e adenocarcinoma de cólo de útero (HeLa), adenocarcinoma renal humano (786-0) e adenocarcinoma coloretal humano (HT- 29) por meio do ensaio do MTT. Um planejamento experimental para secagem dos resíduos para elaboração das farinhas demonstrou que o fator temperatura influenciou significativamente na resposta rendimento das farinhas de casca e semente de melão, sendo o ensaio de 80 ºC por 24 h o que apresentou melhor rendimento. Dados apontaram que as farinhas da casca e semente de melão possuem características nutricionais importantes à alimentação humana, com destaque para o conteúdo de fibra alimentar (51,75% para semente; 40,57% para casca), proteínas (22% para semente; 18% para casca) e lipídios (24% para semente). Os resíduos podem ser caracterizados como material celulósico, com valores de 35% de celulose para semente de melão e 19% para casca. Foram detectados satisfatórios percentuais de pectina, sendo 28,96% para semente e 32,65% para casca de melão. Quanto ao potencial prebiótico das farinhas, observou-se que a farinha da semente de melão promoveu o crescimento bifidobacteriano alcançando 9,9 Log UFCmL-1, após 8 horas de cultivo, indicando propriedades prebióticas, com tolerância à ação de sais biliares por até 8 horas de fermentação. A farinha da casca de melão não proporcionou crescimento de bifidobactéria. As farinhas de casca e semente de melão demonstraram ser um bom substrato para produção de enzimas. A melhor atividade de CMCase (1,045 U / g) foi verificada em seis dias de fermentação e FPase (0,190 U / g) após 96 h de cultivo com meio contendo as farinhas de casca e semente. Na avaliação dos extratos obtidos a partir da casca e semente de melão, detectaram-se baixos teores de glicose, frutose e sacarose, com média de 0,8% de açúcares totais para extratos da casca e 0,7% para extratos da semente. Os extratos hidrometanólicos da casca e da semente obtiveram maiores percentuais de proteínas, 11,9 % e 18 %, respectivamente. A análise fitoquímica indicou a presença de compostos fenólicos, terpenos e saponinas. Compostos fenólicos totais em extratos aquosos, hidrometanólicos, e hidroetanólicos da farinha do resíduo de melão foram quantificados e expressos em equivalentes de ácido gálico, destacando os extratos da casca (1,016 mg 100g-1). Carotenóides totais, flavonóides totais e taninos também foram detectados nos extratos dos resíduos de melão, com destaque para 96 μg de carotenóides totais por grama de casca de melão, 491 μg de equivalentes de catequinas e 309 μg de equivalentes de catequinas em 100 g de extrato seco da casca de melão. Os testes para avaliação da atividade antioxidante revelaram que todos os extratos de casca e semente de melão apresentam capacidade antioxidante. No CAT expresso como equivalente em ácido ascórbico, os extratos hidroetanólico e metanólico para casca e semente apresentaram valores de 89, 74 e 83 mg /g, respectivamente. Foi verificada capacidade de seqüestro de radical hidroxila para extratos hidroetanólico (50,56%) e metanólico (67,7%) para casca de melão. Ensaios de poder redutor e habilidade de quelação dos metais cobre e ferro apresentaram, tanto para casca quanto para semente de melão, um excelente potencial antioxidante. O extrato aquoso da casca demonstrou habilidade de quelação in vitro de íons cobre (84%) e quelação de íons ferro (61%). Atividade de seqüestro do radical DPPH foi significativa somente para os extratos da casca de melão (29,5%). Valores de ORAC foram importantes principalmente para os extratos etanólico e metanólico dos resíduos, com destaque para o extrato hidroetanólico da semente (22 mmol de Trolox em 100 g de extrato seco). O teste de viabilidade celular, possibilitou observar que os extratos foram capazes de diminuir significativamente a viabilidade das células cancerígenas HeLa, SiHa e 786- 0. O extratos aquoso da semente na concentração 1,0 mg/mL inibiu a proliferação de células SiHa em 80% e o extrato hidroetanólico da casca (0,25 mg/ mL ) inibiu em 80% a viabilidade de células HeLa. Para as células 786-0 todos os extratos na concentração de 1,0 mg/mL inibiram a proliferação celular em mais de 50%. Os extratos avaliados não apresentaram atividade significativa de inibição da viabilidade de células HT29. Todos os extratos da casca e semente de melão inibiram fracamente a proliferação de fibroblastos normais 3t3 (25% de inibição). Conclui-se que cascas e sementes de melão possuem potencial antioxidante in vitro e efeitos antiproliferativos em células tumorais. Farinhas de casca e semente de melão podem ser substratos para produção de enzimas celulolíticas, além de que a farinha da semente apresentou indicação prebiótica in vitro.
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    TCC
    Avaliação da atividade enzimática de frutosiltransferase produzida por aspergillus oryzae em fermentação semi-sólida de resíduos de melão cantaloupe
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018) Santos, Jéssica Anarellis Barbosa dos; Madeira, Priscilla Moura Rolim; Oliveira Júnior, Sérgio Dantas de
    A geração de resíduos é inerente a qualquer setor produtivo e esses materiais representam uma alternativa economicamente viável a serem usados como substrato para bioprocessos para a produção de enzimas e outros produtos de valor agregado. Tendo em vista o reaproveitamento de resíduos alimentares, o presente estudo avaliou a produção de frutosiltransferase (FTase) por meio de Fermentação Semi-Sólida usando resíduos da casca e sementes de melão Cantaloupe como substrato e o Aspergillus oryzae como microrganismo produtor. Os meios de cultivo para fermentação continham 5g de farinhas de casca de melão, semente de melão integral, e semente de melão desengordurada. Os meios foram suplementados com soluções de frutose e sacarose e outros nutrientes. As fermentações ocorreram em erlenmeyers, incubados a 45°C por 7 dias. A umidade das amostras foi fixada em 60%, atividade de água 0,9, pH de 5,5 para o meio contendo casca de melão, e 6,0 para os meios contendo sementes de melão. A cada 24 horas, foram obtidos extrato enzimático de cada meio, e posteriormente avaliado a atividade hidrolítica pelo método do Ácido Dinitrossalicílico (ADNS) tendo sacarose como substrato. Os resultados mostraram que o valor máximo de atividade hidrolítica de FTase foi atingido em 144 horas de fermentação do meio que continha farinha de casca de melão como substrato (90,78 UI/g). O meio contendo farinha de semente de melão integral apresentou um valor máximo de atividade de 49,82 UI/g em 24 horas de fermentação. O meio contendo farinha de semente desengordurada apresentou um valor máximo de atividade de 0,635 UI/g. A análise em HPLC apontou que os maiores valores de atividade da FTase foram observados nos meios contendo farinha de casca de melão, com 1,14 UI/g no tempo de 72 h, O maior valor de atividade da FTase nos meios contendo farinha de semente foi de 0,76 UI/g em 48 h e a maior concentração de FOS (1,90 mg/mL) foi encontrada neste meio e no mesmo tempo de 48h, apesar da menor atividade enzimática. Os bons valores de atividade obtidos nos cultivos dos meios contendo casca e semente integral de melão mostrou o potencial do uso desses resíduos como substrato para isolamento e avaliação de tipos específicos de hidrolases, tais como as frutosiltransferases, classe de enzimas responsáveis por catalizar reações hidrolíticas e de transfrutosilação.
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    TCC
    Cenário de aquisição de alimentos no Restaurante Universitário da UFRN sob a perspectiva nutricional e sustentável
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-11-28) Souza, Sthephany Rayanne Gomes; Madeira, Priscilla Moura Rolim; Luciana de Medeiros Oliveira; Seabra, Larissa Mont’Alverne Jucá; Oliveira, Luciana de Medeiros; Bezerra, Ingrid Wilza Leal
    Em meio ao cenário de produção de alimentos atual e suas repercussões negativas sob o tripé da sustentabilidade, o profissional nutricionista, como gestor em alimentação coletiva, tem como responsabilidade não somente promover a nutrição através da oferta de alimentos, como também desenvolver em seu espaço de trabalho ações que envolvam a sustentabilidade. Desta forma, este trabalho teve por objetivo delinear o cenário de aquisição dos gêneros alimentícios utilizados no RU da UFRN sob a perspectiva nutricional e sustentável. Tratou-se de um estudo transversal de natureza descritiva e exploratória, com análise da aquisição de gêneros alimentícios do RU/UFRN entre os meses de março e abril de 2018. Os dados foram coletados segundo adaptações do Método para avaliação da Aquisição de Gêneros Alimentícios, com avaliação dos dados em três perspectivas (custo, qualidade nutricional e origem dos alimentos), utilizando documentos governamentais como guias decisivos à obtenção de resultados e discussões. Foi observado que mais da metade dos recursos voltaram-se a categoria dos produtos cárneos (50,8%). No que se refere a qualidade nutricional, o percentual de gêneros in natura ou minimamente processados (52,8%) mostraram-se superiores aos demais, entretanto, a presença de ultraprocessados ainda é elevada (32%). Quanto ao excesso de nutrientes, dos 59 produtos industrializados analisados, 49,2% contiveram excesso de sódio, 32,2% excesso de gorduras saturadas, 25,4% excesso de açúcares livres e 22% excesso de gorduras totais. Edulcorantes foram encontrados apenas no grupo do leite e seus derivados. No que se refere à presença de Organismos Geneticamente Modificados, apenas 6,4% do total de produtos analisados apresentaram alguma identificação de acordo com as legislações vigentes, expressivo no grupo dos óleos e gorduras vegetais e pescado. Com relação a origem dos gêneros, 48,8% foram classificados como produtos estaduais, 32% nacionais, 18,4% regionais e 0,8% internacionais. Os resultados apresentados indicam que o consumo demasiado de produtos cárneos, com alto grau de processamento e que necessitam de transporte por longas distâncias pode interferir nas questões sociais, ambientais e econômicas de uma população. Dentro do contexto, é perceptível a responsabilidade do profissional nutricionista na atuação de ações sustentáveis em sua prática como forma de exercer não somente a segurança alimentar e nutricional, como também, auxiliar no seguimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
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    TCC
    Conceitos e práticas da sustentabilidade na nutrição em alimentação coletiva no contexto da segurança alimentar e nutricional
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-11-29) Melo, Thaísa Cristina Tavares de; Bezerra, Ingrid Wilza Leal; Priscilla Moura Rolim Madeira; Bezerra, Ingrid Wilza Leal; Madeira, Priscilla Moura Rolim; Seabra, Larissa Mont’Alverne Jucá
    Os impactos ambientais negativos que ocorrem no mundo moderno, gerados por práticas de produção e de consumo de alimentos de forma irracional têm aumentado consideravelmente em consequência, dentre outras razões, do modo de vida contemporâneo, que faz com as pessoas não se deem conta de que uma sociedade sustentável não coloca em risco os elementos do meio ambiente. Com isso, o objetivo desse trabalho foi de apresentar conceitos e práticas de sustentabilidade na nutrição em alimentação coletiva, contextualizados dentro da Segurança Alimentar e Nutricional. Nessa perspectiva foi realizada uma pesquisa qualitativa e exploratória, por meio de uma revisão bibliográfica, tendo como metodologia a análise de conteúdo. Foram apresentados conceitos de Segurança Alimentar e Nutricional, bem como os aspectos relacionados, destacando as pautas mundiais e nacionais, a relação com a sustentabilidade nos desperdício de alimentos, além de apresentar estratégias e ações atuais efetivamente implementadas no Brasil. O presente trabalho demonstrou que é possível desenvolver ações contra o desperdício de alimentos, pois estas apresentam respaldo e critérios na legislação vigente, reduzindo os números de desperdício, viabilizando meios sustentáveis para o alcance da Segurança Alimentar e Nutricional.
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    Dissertação
    Da semente à farinha: semeando a sustentabilidade no aproveitamento de resíduo do melão Cantaloupe (Cucumis melo L. var. reticulatus)
    (2018-12-07) Cunha, Josiane Araújo da; Seabra, Larissa Mont Alverne Juca; Madeira, Priscilla Moura Rolim; ; ; ; Melo, Illana Louise Pereira de; ; Passos, Thais Souza;
    A preocupação com o meio ambiente desperta o interesse em evitar o desperdício na cadeia produtiva de alimentos, a qual é responsável pela geração de quantidade considerável de resíduos. Aliado a isso, o uso de resíduos de frutas, pode agregar valor nutricional a novos produtos. O objetivo desse estudo foi caracterizar uma farinha obtida a partir das sementes do melão Cantaloupe (Cucumis melo L. var. reticulatus), e avaliar a viabilidade da sua utilização como ingrediente na elaboração de bolos. Dessa forma, foram desenvolvidas quatro diferentes formulações: bolo padrão (F1) e bolos acrescidos de farinha integral de semente de melão em substituição parcial à farinha de trigo, nas concentrações de 10% (F2), 30% (F3) e 50% (F4). Foram realizadas análises de composição centesimal; fibra alimentar; caracterização morfológica e estrutural; determinação da composição de minerais e avaliação do perfil de ácidos graxos presentes na farinha integral de semente de melão. Para avaliar a aceitação global dos bolos preparados com a farinha, foi realizada Análise Sensorial com 135 provadores não treinados, incluindo também o julgamento das formulações, utilizando atributos sensoriais (sabor e textura), por meio do Teste Escala do Ideal, Just About Right. Os resultados obtidos mostraram que a farinha integral de semente de melão possui um considerável valor nutricional, apresentando 18% de proteínas; 3% de umidade; 4% de cinzas; 30% de lipídeos e 35% de fibra alimentar; além de apresentar importantes teores de minerais na sua composição, principalmente fósforo (1507,62 mg/100g), potássio (957,35 mg/100g) e magnésio (504,03 mg/100g). A fração de ácidos graxos poli-insaturados foi a mais encontrada na farinha integral de semente de melão, com predominância do ômega 6 (17,95 g/mg de farinha). A Análise Sensorial demonstrou boa aceitação para as formulações contendo 10 e 30% de farinha integral de semente de melão, sendo a formulação com 10%, a mais aceita. De forma geral, os provadores consideraram as formulações como ideais quanto aos atributos utilizados no Just About Right, preferindo a formulação F2. Os resultados da presente pesquisa demonstraram a viabilidade da utilização da farinha da semente de melão na produção de alimentos, ressaltando o incentivo a práticas sustentáveis, promovendo benefícios econômicos, sociais e de saúde.
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    TCC
    Determinação de carotenoides em diferentes tipos de melões (Cucumis melo L.) nos períodos de safra e entressafra
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-05-30) Medeiros, Luciana Daniela Gurgel; Passos, Thaís Souza; Passos, Thaís Souza; Maciel, Bruna Leal Lima; Madeira, Priscilla Moura Rolim
    Os carotenoides são pigmentos naturais presentes em diversas frutas, dentre elas os melões de polpa salmão (Cucumis melo L.), cujos tipos comerciais estão Cantaloupe, Charentais e o Honey Dew White (ou Orange), que possuem sabor doce e aroma agradável e são amplamente cultivados no Estado do Rio Grande do Norte. O presente estudo determinou o rendimento, teor de carotenoides totais e β-caroteno em diferentes tipos de melão de polpa salmão nos períodos de safra e entressafra. A extração dos pigmentos foi realizada a partir da polpa da fruta in natura fracionada, seca em estufa ventilada (55C/26 h) e, triturada em liquidificador. O extrato foi obtido por maceração até exaustão, utilizando etanol 95% (1:4 p/v), sob proteção da luz. Posteriormente, foi realizada partição com hexano (1:1 v/v) e solução de hidróxido de sódio 10% (1:10 v/v). O extrato hexânico foi levado ao rotavapor e, em seguida ao fluxo de nitrogênio, para garantir a evaporação total do solvente. O extrato bruto foi caracterizado quanto ao teor de carotenoides totais por espectrofotometria UV-visível (450 nm) e β-caroteno por Cromatografia Líquida de Ultra Eficiência. O tipo comercial Charentais destacou-se em termos de teor de extrato seco total [3,4 (0,56) %] e concentração de carotenoides totais em relação aos outros tipos durante o período de safra [72.9 (4.50) μg/g de polpa]. Por outro lado, verificou-se que o tipo comercial Cantaloupe se destacou quanto à concentração de β-caroteno no período de entressafra [28.1 (1.98) μg/g de polpa]. Com base nisso, é importante o conhecimento acerca das diferenças de concentrações de carotenoides em relação à época do ano (períodos de safra e entressafra), pois ajudam a compreender o processo de carotenogênese que ocorre nos vegetais.
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    TCC
    Obtenção e caracterização de encapsulado a base de extrato rico em carotenoides de melão cantaloupe (cucumis melo l. cantalupensis) e proteína do soro do leite
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-05-30) Amaral, Mary Louize Querino de Araújo; Passos, Thais Souza; Passos, Thaís Souza; Maciel, Bruna Leal Lima; Madeira, Priscilla Moura Rolim
    Carotenoides são pigmentos lipossolúveis, de coloração amarela, laranja e vermelha, presentes nos alimentos e, desempenham papéis fisiológicos importantes em humanos, animais e plantas. São altamente susceptíveis às reações oxidativas, sendo necessária a utilização de mecanismos eficientes, que funcionem como protetores dessas moléculas. O objetivo do presente trabalho foi obter e caracterizar o encapsulado contendo extrato rico em carotenoides oriundos do melão Cantaloupe (Cucumis melo L. cantalupensis). A extração dos carotenoides foi feita a partir da fruta in natura fracionada, seca em estufa ventilada (55C/26h) e, triturada em liquidificador. Para obtenção do extrato, foi utilizado etanol 95% (1:4 p/v), e realizada sob proteção da luz. Em seguida, foi realizada partição com hexano (1:1 v/v) e solução de hidróxido de sódio 10% (1:10 v/v). O extrato obtido foi levado ao rotavapor e, em seguida ao fluxo de nitrogênio, para garantir a evaporação total do solvente. O extrato bruto foi caracterizado quanto ao teor de carotenoides totais por espectrofotometria UV-visível e β-caroteno por Cromatografia Líquida de Ultra Eficiência. O encapsulado foi obtido pela técnica de emulsificação, utilizando óleo de soja, proteína concentrada do soro do leite como agente encapsulante e, Tween 20 como tensoativo. Após a encapsulação foram realizadas diversas análises para caracterizar as partículas obtidas (Tamanho de partícula, Potencial Zeta, MEV, DRX e FTIR) e, avaliar a eficiência de incorporação (EI%). Os resultados da caracterização apontaram que o extrato bruto apresenta 46,2 (4,9) µg de carotenoides/g de polpa de melão Cantaloupe e 29,2 (2,93) µg β-caroteno/g de polpa. Os resultados de caracterização físico e química do material encapsulado mostraram que o tamanho de partícula e índice de polidispersão foram, respectivamente, de 150,7 (37,45) nm e 0.56 (0.02). O Potencial Zeta obtido foi de 14,2 (0,25) mV, indicando que as partículas quando dispersas em água apresentam valor dentro da faixa de instabilidade, que pode gerar agregação, floculação e/ou precipitação. A MEV mostrou a presença de partículas esféricas com superfície lisa, garantindo que o núcleo está protegido. O DRX apontou a estrutura amorfa do material. Os resultados de FTIR mostraram que houve interações químicas entre o extrato bruto e o agente encapsulante utilizado. A EI apresentou um resultado satisfatório de 80,5% (3,17). Portanto, foi possível observar que a técnica utilizada permitiu a encapsulação do extrato rico em carotenoides de melão Cantaloupe, o que pode ajudar a aumentar o potencial de utilização dessas substâncias em alimentos industrializados.
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