Navegando por Autor "Menezes, Maria da Conceição Vieira de Almeida"
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Tese Avaliação de abordagens para divulgação científica de impactos à fauna marinha em comunidades litorâneas do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-03-27) Santana, Vinícius Gabriel da Silva; Araújo, Magnólia Fernandes Florêncio de; Gavilan, Simone Almeida; https://orcid.org/0000-0001-6790-1696; http://lattes.cnpq.br/6556168670883302; https://orcid.org/0000-0001-8811-7921; http://lattes.cnpq.br/4511989641459455; https://orcid.org/0000-0002-9474-1189; http://lattes.cnpq.br/5134985293427059; Duarte, Fábio Teixeira; Silva, Flávio José de Lima; Menezes, Maria da Conceição Vieira de Almeida; Soares, Maria José NascimentoA divulgação científica dos impactos de origem antrópica à fauna marinha, realizada por meio de exposições científicas no Projeto Cetáceos da Costa Branca (PCCB-UERN) e no Projeto Parceiros do Mar, foi estudada. Objetivamos avaliar a divulgação para as comunidades litorâneas sobre os impactos à fauna marinha e a sustentabilidade e, especificamente, caracterizar as ações do Projeto Cetáceos da Costa Branca (PCCB-UERN); refletir sobre os aspectos da Ciência da Sustentabilidade que vêm sendo incorporados às ações educativas do Projeto Parceiros do Mar; analisar como professores da educação infantil e de ciências do ensino fundamental identificam temáticas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) na exposição científica do Projeto Parceiros do Mar e suas contribuições à educação escolar. Para tanto, 17 membros do PCCB-UERN preencheram a um questionário e participaram de entrevistas sobre formação e experiências educacionais, planejamento e execução das ações e dificuldades e soluções encontradas. Além disso, 29 professores da educação infantil e de ciências do ensino fundamental de Areia Branca/RN avaliaram a exposição científica do Projeto Parceiros do Mar, por meio de questionário. Eles apontaram a presença/ausência dos temas dos ODS em cada elemento da exposição e responderam o que mais chamou sua atenção. A análise dos dados incluiu estatística descritiva para questões fechadas e investigação qualitativa para as abertas, utilizando a Técnica de Elaboração e Análise de Unidades de Significado. Os resultados foram quantificados em gráficos e tabelas. Como resultados, as ações do PCCB-UERN ocorrem em todo o litoral potiguar, especialmente zonas urbanas, comunidades pesqueiras e ribeirinhas, para um público majoritariamente infantojuvenil. A abordagem expositiva-dialogada foi adotada por 14 membros e as estratégias de jogos e cartilhas e atividades lúdicas foram adotadas por 16 membros. 24% dos participantes identificaram a dispersão como desafio. Sobre as ações do Projeto Parceiros do Mar, destacam-se como aspectos da Ciência da Sustentabilidade contemplados a participação ativa do público, a contextualização das problemáticas socioambientais em escalas espaciais e temporais, a interdisciplinaridade nos conteúdos abordados e a coprodução de conhecimento com as comunidades. Para os professores que visitaram a exposição científica, os ODS mais contemplados foram o 4, voltado a Educação de Qualidade, e 14, sobre Proteger a Vida na Marinha. Os professores conceberam outros ODS ao longo da exposição indicando uma abordagem holística que contempla aspectos socioambientais, econômicos e culturais. Foram notadas lacunas em questões relacionadas a igualdade de gênero e redução de desigualdades. Doze professores mencionaram que a exposição enriquece o conhecimento sobre biodiversidade marinha. Nove destacaram sua contribuição para abordar questões socioambientais locais. Três reconheceram seu papel em estimular práticas de cuidado ambiental, enquanto dois mencionaram sua adaptação para a educação infantil. Conclui-se que as exposições científicas realizadas pelos Projeto Parceiros do Mar e as ações educativas do PCCB-UERN têm sido eficazes na promoção da conscientização sobre a conservação da fauna marinha, demonstrando que a sustentabilidade pode ser abordada de forma eficaz em espaços como esses. ODS às quais seu projeto tem aderência: 4 - Educação de Qualidade 14 - Vida na ÁguaTese Educação para a sustentabilidade em cursos de formação docente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte: documentos norteadores e estratégias docentes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-05-28) Ramineli, Jorge Luiz Ferreira; Araújo, Magnólia Fernandes Florêncio de; http://lattes.cnpq.br/4511989641459455; http://lattes.cnpq.br/8562328724271928; Nunez, Isauro Beltran; Almeida Júnior, José Jailson de; http://lattes.cnpq.br/8768677759534396; Palharini, Luciana Aparecida; http://lattes.cnpq.br/4547482388427152; Menezes, Maria da Conceição Vieira de Almeida; http://lattes.cnpq.br/0760132662492277A gestão de ações que possam promover a sustentabilidade nos diversos setores da sociedade tem sido um dos grandes desafios do mundo contemporâneo, tendo em vista o grau de interferência antrópica na Terra que, por sua vez, tem causado efeitos desastrosos, não apenas ao meio ambiente, mas também nas relações entre as sociedades e destas com o planeta. É essencial pensarmos em estratégias que melhorem a vida das pessoas e da coletividade, buscando amenizar essas relações, muitas vezes polarizadas de produção e consumo, e de injustiças sociais, situações cada vez mais comuns na contemporaneidade. Nesse contexto, a Organização das Nações Unidas – ONU, lançou, em 2015, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), agenda a ser cumprida até 2030 pelos países signatários. Considerando que a Universidade Federal do Rio Grande do Norte vem sinalizando, em seus documentos oficiais, ações para a sustentabilidade e tendo em vista a premissa de que a Educação para a Sustentabilidade (EDS) é o melhor caminho para divulgar os ODS e, com isso, colocar em prática diversas ações sustentáveis de maneira institucionalizada, foi objetivo desta pesquisa caracterizar a identidade formativa para a práxis pedagógica no que se refere à Educação para a Sustentabilidade (EDS) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nos cursos de formação docente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, buscando compreender como essa temática chega às salas de aulas em cinco desses cursos: Ciências Biológicas, Química, Física, Matemática e Pedagogia. Nessa direção, são questões que compõem esta tese: os documentos oficiais da UFRN e as práticas pedagógicas dos docentes dos cursos de formação de professores trazem a sustentabilidades na sua essência? Além disso, os planejamentos dos docentes desses cursos de formação docente tendem para uma prática pedagógica transformadora? Para responder a esses questionamentos, foram analisados os dois últimos Planos de Desenvolvimento Institucional da UFRN, bem como Resoluções do Conselho de Ensino, pesquisa e extensão (CONSEPE), na busca de sinalizações que apontem para os ODS e a sustentabilidade. Foram realizadas entrevistas interventivas com 198 discentes e 14 docentes formadores, presencialmente, durante aulas em 14 componentes curriculares, nos semestres letivos de 2018.1 a 2020.1. Os resultados revelaram que a sustentabilidade é um tema em pauta nos planos de gestão da UFRN há mais de uma década e que os seus documentos oficiais propõem ações em sustentabilidade. Por outro lado, identificamos documentos que necessitarão de adequações para sua coadunação com os ODS. Os alunos avaliaram que as estratégias pedagógicas utilizadas por seus professores favoreceram práticas dialógicas, respeitando as histórias de vida dos educandos, na direção de um ensino verdadeiramente transformador que, ao menos em parte, remete às concepções de Paulo Freire. Em contrapartida, também identificamos que alguns educadores planejaram as suas aulas utilizando-se de estratégias consideradas bancárias, ou seja, que valorizavam excessivamente a memorização. A maioria dos alunos e professores entrevistados não conhecia os ODS, mas, mesmo assim, os educadores e alunos discutiram em suas aulas, temas ligados a pelo menos um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, sendo o ODS 4 – Educação de Qualidade – o mais trabalhado durante as aulas. Os professores dos cursos de Ciências Biológicas e Pedagogia foram os que mais trataram do tema sustentabilidade em suas aulas. O feedback dado pelos professores formadores sobre as entrevistas interventivas realizadas pelo entrevistador permitiu identificar que o ato de planejar para a sustentabilidade não foi generalizado, especialmente porque, aparentemente, os conteúdos das disciplinas pareciam não permitir aproximação com os ODS. Além disso, também verificamos nos relatos da maioria dos professores, que as intervenções realizadas pelo entrevistador, durante a coleta de dados, interferiram positivamente para o ato de planejar no enfoque da Educação para a Sustentabilidade. Apesar disso, esses relatos também revelaram uma preocupação com a falta de tempo para um planejamento mais adequado, numa perspectiva da sustentabilidade e dos ODS.Tese Educação para a sustentabilidade no bioma cerrado: articulações necessárias à formação de professores que ensinam no Matopiba(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-10-07) Queiroz, Marcelo Bruno Araújo; Araújo, Magnolia Fernandes Florêncio de; https://orcid.org/0000-0001-8811-7921; http://lattes.cnpq.br/4511989641459455; https://orcid.org/0000-0003-3154-3027; http://lattes.cnpq.br/8798063294587446; Bezerra, Leonardo Mendes; Silva, Dayane dos Santos; Menezes, Maria da Conceição Vieira de Almeida; Silva, Rodrigo da LuzNa delimitação geográfica denominada Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), presente no bioma cerrado, os problemas socioambientais se agravam diariamente com o avanço desmedido do agronegócio. Trata-se de um alto impacto ocasionado principalmente pelo desmatamento e utilização de agrotóxicos, que tem sido identificado e difundido por inúmeras pesquisas, as quais revelam destruição da natureza, da vida animal, vegetal, e consequentemente da vida humana, ameaçando as gerações futuras e da biodiversidade presente no bioma. Diversas escolas estão inseridas ao redor de inúmeras fazendas que contribuem para esse desenvolvimento desenfreado, o qual favorece unicamente o crescimento econômico a partir da exploração da mão de obra barata. Pensando no potencial dos pilares da educação para a sustentabilidade na formação de professores, defendemos a tese de que essa perspectiva pode fomentar processos formativos para professores em exercício, problematizando a situação catastrófica e insustentável do bioma cerrado no Matopiba, sendo possível também direcionar e repensar suas práticas, as situações de ensino e a reorientação do currículo escolar. Este estudo se propôs a analisar os limites e possibilidades da educação para a sustentabilidade como perspectiva problematizadora do bioma cerrado na formação continuada de professores em dois espaços escolares situados no Matopiba, especificamente no município de Balsas, estado do Maranhão, cidade que mais desmatou o bioma nos últimos anos em favorecimento ao agronegócio. A pesquisa qualitativa analisou entrevistas semiestruturas realizadas com 10 professores em exercício e interpretada por meio da técnica de Análise Textual Discursiva (ATD), a qual apontou o surgimento das seguintes categorias: 1. Sustentabilidade: concepções, enfoques e finalidades; 2. Conservar ou produzir?: uma controvérsia socioambiental emergente para problematizações e reflexões no Matopiba; e, 3. O cerrado está por um triz, pro dia nascer infeliz: denúncias científicas. Além disso, analisamos também um processo formativo com os professores participantes da investigação, buscando promover a construção e um projeto didático que pudesse problematizar e propor soluçõe possíveis para contribuir com o bioma. Os resultados apontam uma série de concepções, dentre as quais algumas ainda são acríticas por parte dos professores sobre a problemática em questão, indicando a necessidade de professos formativos voltados para a difusão de propostas mais sustentáveis. Além disso, uma série de denúncias emergem dos professores que lá atuam sobre práticas insustentáveis na região, nos permitindo criticar tais atitudes e propor algumas saídas importantes sobre reflexão, conscientização e ação nos espaços escolares. Com o processo formativo, foi possível também perceber o potencial do diálogo e da análise crítica sobre as problemáticas locais, culminando na elaboração de um projeto para utilização na própria escola, como uma possibilidade para potencializar a educação para a sustentabilidade em busca da real transformação social. Contudo, as problemáticas em torno do bioma cerrado advindas do agronegócio ainda seguem vigorando de forma desenfreada, sendo necessário um amplo esforço de diferentes entidades para tentar coibir tais atos danosos.Dissertação Higiene do sono e atenção plena (Mindfulness) como objetos de conhecimento nos anos iniciais do ensino fundamental(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-15) Ferreira, Dione Lopes; Guimarães, Ivanise Cortez de Sousa; http://lattes.cnpq.br/5126340528077248; http://lattes.cnpq.br/5592569759445568; Souza, Giulianna Paiva Viana de Andrade; http://lattes.cnpq.br/9747224552107070; Menezes, Maria da Conceição Vieira de AlmeidaO ensino sobre hábitos saudáveis de vida na escola é primordial para a promoção da saúde individual e coletiva, e para a melhoria das relações de ensino-aprendizagem. Na pandemia da Covid-19 e suas variantes, observou-se, através das mídias e de relatos na comunidade escolar, um aumento dos casos de distúrbios de sono em adultos e crianças, assim como problemas de ansiedade, falta de atenção e diminuição do estímulo para os estudos. Pesquisas sobre o sono demonstram o quanto este comportamento é importante para a saúde e que a sua privação pode trazer prejuízos no desempenho físico, cognitivo e emocional dos indivíduos. A Higiene do Sono (HS), desenvolvida pela Medicina do Sono, surge como um manual com medidas comportamentais que podem ajudar as pessoas de todas as idades a terem uma melhor qualidade do sono. Uma destas medidas é a prática da Atenção Plena (AP), que além de auxiliar no sono, ajuda também nas questões relacionadas à concentração, ansiedade, estresse mental e emocional. A HS e a AP ainda não são amplamente divulgadas no âmbito educacional, no entanto, a Base Nacional Comum Curricular reconhece a importância de promover saúde no contexto do ensino de ciências. Esta pesquisa, portanto, investiga possibilidades pedagógicas no ensino de ciências naturais sobre HS e AP para os anos iniciais e apresenta um guia educativo (produto educacional) contendo uma sequência didática com informações para professores e sugestões de atividades que orientam o levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes sobre os temas, além de verificar os conhecimentos que estes podem adquirir com a aplicação do guia. A aplicação da sequência didática ocorreu em uma turma de terceiro ano de uma escola pública municipal e contou com a participação de 27 estudantes, na faixa etária entre oito a dez anos. A metodologia utilizada para a análise dos dados foi a Análise Textual Discursiva, permitindo nossas interpretações após a categorização das ideias. Verificou-se que o público-alvo apresentou conhecimentos prévios sobre os temas, sendo alguns equivocados, e adquiriu novas informações, de acordo com os relatos e atividades direcionadas. Reafirmamos a importância de incentivar saúde no âmbito escolar, buscando um ensino de caráter preventivo, e que mais pesquisas sobre estes temas sejam exploradas na Educação Básica.Dissertação O jardim sensorial como ferramenta didática para o ensino de ciências e a mitigação da cegueira botânica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-30) Andrade, Rosiane Elvina Sousa de; Araújo, Magnólia Fernandes Florêncio de; https://orcid.org/0000-0001-8811-7921; http://lattes.cnpq.br/4511989641459455; https://orcid.org/0009-0007-5423-2279; http://lattes.cnpq.br/5690305938272355; Rocha, Lamarck do Nascimento Galdino da; Menezes, Maria da Conceição Vieira de AlmeidaResponsável pelo estudo das plantas, a Botânica, ainda é apontada como uma disciplina com pouca contextualização e com escasso uso de recursos didáticos, a exemplo dos Espaços não Formais de Ensino (ENFE). Estes apontamentos, direcionam para a falta de interesse e envolvimento dos alunos nas aulas de Botânica, visto ser conhecido o uso excessivo de metodologias tradicionais, como aulas teóricas, descritivas e uso de termos técnicos. Tudo isso, contribui, inclusive, para a chamada “Cegueira Botânica”. Nesse contexto, o objetivo principal deste estudo foi elaborar uma Sequência Didática utilizando o Jardim Sensorial como um ENFE capaz de contribuir para a mitigação da Cegueira Botânica em alunos da Educação Básica. A pesquisa é classificada como de Campo, participante e qualitativa, foi desenvolvida com 34 estudantes do Ensino Fundamental (anos finais), em dois ambientes: uma escola da rede estadual de ensino do estado do Rio Grande do Norte e um ENFE (o Jardim Sensorial da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN). O desenvolvimento se deu em três fases, sendo: a) diagnóstica (identificação da Cegueira Botânica); b) desenvolvimento e aplicação da Sequência Didática; e c) avaliação e análise de dados. Aferiu-se, de modo geral, que os participantes apresentavam determinado grau de Cegueira Botânica, pois cerca de 85% destacaram, apenas, a presença de objetos arquitetônicos e materiais no percurso desenhado de casa até a escola, não percebendo a existência de plantas no trajeto em questão. Os participantes da pesquisa apontaram o recurso didático pedagógico vídeos, como o mais apropriado para a compreensão do termo Cegueira Botânica. Com a aplicação da Sequência Didática, foi verificado que 65% dos estudantes nunca haviam lido um Texto de Divulgação Cientifica e cerca de 80% nunca tinham ouvido falar no termo Jardim Sensorial. Dentre os estímulos apontados pelos alunos como os mais aguçados no Jardim Sensorial, temos: o olfativo (45%) e o tátil (37%). Dos recursos didáticos pedagógicos que integram a Sequência Didática, o jogo foi considerado significativo, no estímulo do processo de ensino e aprendizagem de conceitos em Botânica, por 50% dos participantes. A partir dos dados, verifica-se que a elaboração e aplicação de uma Sequência Didática que aborda diversos recursos didáticos pedagógicos e espaços não formais de ensino, como o Jardim Sensorial, se mostra eficiente e contributiva para a compreensão de conceitos botânicos, divulgação da Agenda 2030 e entendimento de aspectos da Educação para a Sustentabilidade em consonância com o cotidiano dos sujeitos participantes. Além disso, espaços como o Jardim Sensorial proporcionam práticas de inclusão, formação cidadã e desenvolvimento de ações pedagógicas diferenciadas e significativas para o discente, contribuindo, assim, para a mitigação da Cegueira Botânica.Tese Seleção natural, adaptação e deriva genética: abordagem em livros didáticos, conhecimento de alunos de Biologia e uma proposta lúdica para o ensino desses temas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-12-13) Menezes, Maria da Conceição Vieira de Almeida; Araújo, Magnólia Fernandes Florêncio de; ; ; Theodoro, Raquel Cordeiro; ; Duarte, Fábio Teixeira; ; Medeiros, Maria Luisa Quinino de; ; Campos, Maria Rita Monteiro de Lencastre;A evolução biológica é um conteúdo que está programado para ser ensinado na disciplina de Biologia do ensino médio brasileiro. Considerando sua relevância para o entendimento dos processos evolutivos que ocorrem nos seres vivos e as dificuldades que os professores têm enfrentado no ensino da teoria evolutiva, seja através de problemas identificados no livro didático, seja mediante as dificuldades dos alunos em compreendê-la, este estudo buscou investigar três importantes assuntos em evolução biológica: seleção natural, adaptação e deriva genética. Os objetivos da pesquisa compreenderam: a) analisar a abordagem dada pelos livros didáticos de Biologia do ensino médio que foram aprovados pelo Programa Nacional do livro Didático (PNLD - 2012 e 2018) para a seleção natural, adaptação e deriva genética; b) identificar o nível de conhecimento dos alunos ingressantes nos cursos de Ciências Biológicas (bacharelado e licenciatura) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN sobre seleção natural, adaptação e deriva genética; c) testar recursos didáticos para o ensino de seleção natural, adaptação e deriva genética com alunos da terceira série do ensino médio. A abordagem da investigação é quanti-qualitativa. Realizou-se análise criteriosa nos livros didáticos de Biologia, buscando identificar termos que poderiam comprometer possível entendimento a respeito de seleção natural, adaptação e deriva genética pelos alunos; identificação de tipologia de atividade de aprofundamento sobre seleção natural, adaptação e deriva genética apresentada pelos livros didáticos e adequação de recursos visuais em relação ao texto; aplicação de um questionário fechado com os graduandos de Ciências Biológicas, como forma de coleta de dados sobre seus conhecimentos acerca de seleção natural, adaptação e deriva genética. Os recursos didáticos elaborados compreenderam duas estratégias para a introdução dos assuntos de seleção natural, adaptação e deriva genética e foram confeccionados com material acessível e de fácil manuseio. Os resultados apontaram que os livros didáticos de Biologia apresentam termos para explicar a seleção natural e a adaptação, que podem induzir o aluno a fazer uma interpretação da evolução biológica que reforça ideias equivocadas, muitas vezes já presentes em suas concepções prévias. Os conhecimentos dos alunos sobre seleção natural e adaptação estão embasados pela ideia de evolução biológica na perspectiva lamarckista. A deriva genética é um conteúdo de pouco domínio dos alunos. Os recursos didáticos testados contribuíram para os alunos estudarem sobre seleção natural, adaptação e deriva genética e possibilitar uma discussão produtiva com correções conceituais em relação a esses temas. Com a pesquisa, ficou evidente que a evolução biológica é um conteúdo que precisa ser melhor trabalhado na escola, tendo como consequência a aprendizagem do aluno, de modo a superar de alguns conhecimentos prévios que podem não corresponder aos conhecimentos cientificamente postos, e que os materiais didáticos devem estar adequados para serem ferramentas pedagógicas aliadas do professor para trabalhar a teoria da evolução em sala de aula.