Navegando por Autor "Pontes, Mercia de Oliveira"
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TCC Uma análise da inserção da educação ambiental no curso de Pedagogia Presencial da UFRN: defesa da abordagem dos temas ambientais no currículo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-11) Mometto, Leyse Thatiana Ramalho Silva; Groto, Silvia Regina; Groto, Silvia Regina; Pontes, Mercia de Oliveira; Almeida, Felipe de LimaA qualidade Ambiental tem sido uma preocupação constante ao redor do mundo, gerando diversos esforços no que diz respeito à educação dos cidadãos para solução dos problemas ambientais. Neste sentido, a Educação Ambiental (EA) se configura em uma estratégia educativa com vistas a um novo modelo de sociedade na qual os indivíduos possuem valores sociais e são sensíveis ao cuidado da natureza como sujeitos ecológicos. Contudo, a abordagem das questões ambientais precisa estar presente na construção dos currículos de formação de professores, uma vez que os documentos oficiais, como a Política Nacional de Educação Ambiental (Lei n° 9.795, de 1999), as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (Resolução nº 2 de 2015) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) orientam a inserção dos temas ambientais na prática pedagógica. Neste contexto, este trabalho visa evidenciar como a Educação Ambiental está inserida no curso de graduação de Licenciatura em Pedagogia, na modalidade presencial, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Para isso foi realizada uma análise documental do Projeto Pedagógico do Curso (PPC), reformulado em 2017. Nossos resultados apontam para o que chamamos aqui de apagamento da Educação Ambiental ocorrida na reformulação do novo PPC do curso de Licenciatura em Pedagogia da UFRN e apresenta alguns caminhos para amenizar esta situação.Dissertação Atividades estruturais de equações polinomiais numa abordagem histórica por meio de e-book(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-12-20) Carvalho, Liceu Luís de; Gutierre, Liliane dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/8693761992237347; ; http://lattes.cnpq.br/8810384924166345; Silva, Josildo Jose Barbosa da; ; http://lattes.cnpq.br/4549734379245862; Pontes, Mercia de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/2837543031766434O presente estudo investiga como se dá a inter-relação do conteúdo de Equações Polinomiais com Atividades Estruturadas e a História da Matemática por meio de uma sequência de atividades apresentadas num e-book, de modo que o resultado dessa investigação resulte numa proposta didática e pedagógica para o ensino de Equações Polinomiais numa abordagem histórica por meio do referido e-book. Para tanto, nos fundamentamos em pressupostos teóricos e metodológicos da História da Matemática, em Atividades Estruturadas e em novas tecnologias, com ênfase na ferramenta e-book. Utilizamos como abordagem metodológica a pesquisa qualitativa, visto que o nosso objeto de pesquisa se ajusta aos objetivos dessa modalidade de pesquisa. Como instrumentos metodológicos, utilizamos o ebook como ferramenta síntese da sequência de atividades a ser avaliada, enquanto que os questionários, entrevistas semiestruturadas e observação participante tiveram o intuito de registrar e analisar a avaliação que os participantes da pesquisa, fizeram das atividades estruturadas. O tratamento e análise dos dados colhidos por meio dos questionários foram organizados, classificados e quantificados em quadros sintéticos para facilitar a visualização, a interpretação, a compreensão e a análise desses dados. Quanto à observação participante, foi utilizada para contribuir com a análise qualitativa dos dados quantificados. As entrevistas foram transcritas sinteticamente e analisadas qualitativamente. A análise ratificou os nossos objetivos da pesquisa e contribuiu para aperfeiçoar, aprovar e indicar o uso do e-book para o ensino de Equações Polinomiais. Assim, consideramos que esse produto educacional trará importantes contribuições para o ensino desse conteúdo matemático, na Educação BásicaTCC Contribuições do PIBID na formação inicial e continuada do pedagogo na UFRN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-11) Silva, Ângela Gomes da; Pontes, Mercia de Oliveira; 0000-0002-5048-220X; http://lattes.cnpq.br/2837543031766434; 0009-0000-8565-8749; http://lattes.cnpq.br/5492497894723078; Renata Viana de Barros Thomé; 0009-0008-1503-2853; http://lattes.cnpq.br/1230598383268415; Lucila Carvalho Leite Brandão; 0000-0001-9644-480X; http://lattes.cnpq.br/8965665566635291O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), integrado à Política Nacional de Formação de Professores (2007) do Ministério da Educação, tem como objetivo contribuir com a iniciação à docência promovendo experiências práticas, além disso, possibilitar formação continuada para aqueles que atuam como supervisores(as) do programa. Esta pesquisa realizada, toma como objetivo analisar e discutir as contribuições do PIBID nas formações inicial e continuada de pedagogos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a partir de uma perspectiva crítica e fundamentada em autores da área da educação que discutem as temáticas, além disso, as experiências e aprendizagens dos pedagogos que atuaram tanto como bolsistas de iniciação à docência quanto como supervisores do subprojeto de Pedagogia Natal. Para além disso, este trabalho busca fundamentar a discussão em autores como Saviani (2007), Libâneo (1994) e (2003) e Paulo Freire (1992) e (1996), levando em consideração também um questionário via Google Meet realizado pelo pelos professores. Logo, o estudo conclui por meio das análises teóricas e bibliográficas realizadas e das respostas dadas pelos sujeitos no questionário realizado, que o PIBID é um projeto no âmbito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com eficiência no processo de formação docente inicial e continuada dos pedagogos licenciandos e formados pela UFRN.Dissertação O curso de treinamento para professores leigos de 1963 a1965 em Caicó/RN: um documentário para a história da educação matemática(2017-07-18) Medeiros, Liege Priscila de; Gutierre, Liliane dos Santos; http://lattes.cnpq.br/8693761992237347; http://lattes.cnpq.br/9765164346347793; Pontes, Mercia de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2837543031766434; Dias, Graciana Ferreira; http://lattes.cnpq.br/1038047809537238Neste trabalho, apresentamos uma história sobre a formação do Professor Leigo e sua vivência em um Curso de Treinamento que aconteceu na cidade de Caicó, no Estado do Rio Grande do Norte (RN), nos anos de 1963, 1964 e 1965. Tal curso se fez importante para a melhoria no nível de instrução dos Professores Leigos e, consequentemente, trouxe melhorias para a educação do Estado, na medida em que reduziu o índice de analfabetismo da população norte-rio-grandense. Nessa época, a falta de professores habilitados à docência no Brasil era uma realidade e a própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB), nº 5.692/71, permitiu aos professores não habilitados, ou seja, aos professores leigos, lecionarem. Isto posto, é nosso desejo responder à seguinte questão: De que forma o referido Curso de Treinamento contribuiu para a formação dos Professores Leigos em Caicó/RN, em especial, no tocante ao ensino da Matemática? Para tanto, traçamos como objetivo geral elaborar um registro histórico sobre o Curso de Treinamento dos Professores Leigos na cidade de Caicó/RN, nos anos de 1963, 1964 e 1965, apontando para as práticas e para a formação em serviço desses professores leigos e também dos seus professores – que, nesse estudo, chamamos de formadores - com vistas a produzir um documentário acerca dessa história. Com o objetivo definido, lançamos mão de pressupostos da História Cultural, por meio de autores como Chartier (1990) e Borges (2005), para respaldarmos nossa metodologia de pesquisa, na medida em que constituímos a história dos Professores Leigos em Caicó/RN. Recorremos também, durante esse percurso metodológico, a documentos (LE GOFF, 1994) que foram encontrados por nós, no Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Norte e a entrevistas semiestruturadas (LAVILLE; DIONNE, 1999) que foram realizadas com 3 (três) professoras formadoras, 4 (quatro) professoras leigas e 2 (duas) técnicas-administrativas, todas do Curso de Treinamento. Além disso, por esta ser uma pesquisa advinda de um mestrado profissional, produzimos um documentário, que está em DVD, como produto educacional, com o objetivo de mostrar de maneira mais real possível a realidade vivida pelos ―atores‖ que vivenciaram essa história que nos propomos a contar. O documentário foi constituído a partir do relato de nossos entrevistados, que enfatizaram em sua narração a metodologia de ensino de Matemática, desenvolvida no Curso de Treinamento. Nossa intenção é que esse produto educacional sirva de material de estudo para alunos e professores da licenciatura em Matemática, bem como para pesquisadores da área de História da Educação Matemática. Por fim, a análise das nossas fontes orais e escritas nos mostrou que os Professores Leigos aprenderam no Curso de Treinamento novas metodologias de ensino de Matemática, em especial, a elaboração e o uso de materiais didáticos pedagógicos, a exemplo do disco de frações, em uma perspectiva Empírico-ativista, assim definida por Fiorentini (1995).Tese A formação de conceitos das operações matemáticas fundamentais por estudante com deficiência intelectual na educação de jovens e adultos: desafios e perspectivas(2019-05-24) Carvalho, Márcia Maria Dias; Martins, Lucia de Araújo Ramos; ; ; Nunes, Débora Regina de Paula; ; Silva, Luzia Guacira dos Santos; ; Pontes, Mercia de Oliveira; ; Rodrigues, Janine Marta Coelho; ; Nascimento, José Mateus do; ; Cabral, Marlucia Barros Lopes;A prática inclusiva perpassa o processo do ensino e da aprendizagem quando este é pensado e sistematizado de maneira que todos os envolvidos nesse movimento sejam considerados como sujeitos singulares em seu ritmo e produção do conhecimento. A pesquisa intitulada “A formação de conceitos das operações matemáticas fundamentais por estudante com deficiência intelectual na Educação de Jovens e Adultos – EJA: desafios e perspectivas” analisa a mediação do processo de formação de conceitos das operações matemáticas fundamentais por um estudante com deficiência intelectual na EJA. De maneira específica, objetiva descrever Situações de aprendizagem envolvendo jogos matemáticos em sala de aula junto a estudante com deficiência intelectual e identificar elementos que fundamentam o processo de formação de conceitos das operações matemáticas fundamentais por estudante com deficiência intelectual. Para o desdobramento da investigação, referenciamo-nos na teoria histórico-cultural, que permite apreender do fenômeno os atributos que lhe são inerentes. Coerente com o embasamento da teoria histórico-cultural, optamos pela pesquisa colaborativa, pois esta abordagem metodológica nos aponta os elementos que permitem desenvolver as ações/mediações de modo compartilhado e colaborativo, viabilizando, desse modo, a formação daqueles conceitos. As reuniões, as narrativas escritas e oral, o planejamento, a observação colaborativa e os encontros colaborativos, foram os procedimentos metodológicos adotados, visto que não apenas são condizentes com a modalidade de pesquisa, assim como se coadunam aos objetivos propostos. As operações mentais da comparação, análise e síntese, abstração e generalização foram as categorias utilizadas para a análise do conteúdo produzido, sendo mobilizadas pelo pensamento, função mental que tem predominância no processo de formação de conceitos. A colaboração e a mediação pedagógica numa perspectiva inclusiva permitiram que, ao final do processo, confirmássemos a tese de que as mediações pedagógicas colaborativas por meio de jogos matemáticos contribuem para a formação de conceitos das operações matemáticas fundamentais por estudante com deficiência intelectual.Dissertação Jogos no ensino de álgebra: uma experiência no ensino fundamental(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-19) Silva, Suzy Kelly da; Cury, Fernando Guedes; https://orcid.org/0000-0002-2941-4456; http://lattes.cnpq.br/6258771568808939; https://orcid.org/0000-0002-1283-1675; http://lattes.cnpq.br/7553894805376547; Pontes, Mercia de Oliveira; https://orcid.org/0000-0002-5048-220X; http://lattes.cnpq.br/2837543031766434; Souza, Janderson Vieira de; http://lattes.cnpq.br/1797136159329313Este trabalho é um resultado de uma pesquisa desenvolvida no mestrado de Ensino de Ciências Naturais e Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Norte que teve como questão-foco: como o uso de jogos no ensino de Álgebra em turmas do Ensino Fundamental pode contribuir com as aulas de Matemática? Para respondê-la, desenvolvemos um produto educacional em forma de um caderno de atividades baseadas em jogos voltados ao ensino de equações de 1º grau. A escolha deste tema surgiu de uma inquietação profissional da pesquisadora, além de ser uma área identificada por diversas pesquisas como de alta dificuldade para estudantes do Ensino Fundamental, frequentemente gerando barreiras ao aprendizado de novos conteúdos. Também desejávamos observar os impactos dessas aulas avaliando se essa abordagem poderia reduzir a rejeição e as dificuldades dos estudantes. Escolhemos utilizar jogos porque, segundo a literatura sobre o tema, eles podem proporcionar um ensino significativo, desde que sejam cuidadosamente planejados. Nosso produto educacional foi constituído com jogos presentes em outros estudos sobre o ensino com essa metodologia e que estudavam dificuldades de compreensão do conceito de incógnita, a transição da linguagem comum para a algébrica em problemas matemáticos e os significados relacionados ao sinal de igualdade. Aplicamos as atividades em três turmas regulares do nono ano do Ensino Fundamental em uma escola pública da cidade de Vera Cruz (RN), para avaliar as potencialidades e limitações da nossa proposta. A aplicação foi conduzida pelo professor das turmas, com acompanhamento e orientação da autora deste trabalho. Além de observar as aulas para elaboração de um diário de campo, analisamos cartas escritas pelos estudantes participantes da pesquisa, nas quais eles descreveram o desenvolvimento das atividades e compartilharam suas percepções sobre elas. Também examinamos as respostas dadas por eles nas atividades propostas. A análise de todo o processo nos permitiu concluir que uma abordagem mais lúdica para aulas de Matemática pode aumentar o engajamento dos alunos nas atividades em sala de aula, diminuir a aversão dos estudantes às aulas de Matemática e colaborar com a compreensão dos conceitos matemáticos relacionados às equações. Por outro lado, observamos também que o planejamento das aulas que envolvem jogos deve ser feito com cuidado e adaptações durante podem ser necessárias, especialmente se o excesso de competitividade dos estudantes se tornar algo que prejudique os objetivos almejados. Como resultado do mestrado, produzimos um caderno de atividades que envolvem equações para os anos finais do Ensino Fundamental.Dissertação Um livro/jogo acessível baseado no desenho universal pedagógico para o ensino da matemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-30) Cardoso, Maria Dolores Costa Lhamas; Pontes, Mercia de Oliveira; https://orcid.org/0000-0002-5048-220X; http://lattes.cnpq.br/2837543031766434; http://lattes.cnpq.br/7696806271851613; Sousa, Ana Cláudia Gouveia de; Kranz, Cláudia Rosana; Alves, Milton Thiago Schivani; https://orcid.org/0000-0003-2143-1750; http://lattes.cnpq.br/5496202392846305A presente pesquisa tem como finalidade analisar as possibilidades pedagógicas de um livro/jogo acessível elaborado com base no Desenho Universal Pedagógico para o ensino e a aprendizagem de Matemática na perspectiva inclusiva. Para tal adotamos uma abordagem qualitativa na perspectiva colaborativa matizada com algumas características da pesquisa sobre a própria prática. O referencial teórico possui três eixos principais: o uso do Role Playing Game (RPG) nas aulas de Matemática, com Fernandes (2017) e Mauricio (2012), a Resolução de Problemas enunciada por Onuchic (2013) e Van de Walle (2009) e o Desenho Universal Pedagógico (DUP) no contexto da inclusão escolar apresentado por Kranz (2015), perpassando por trabalhos de outros autores relacionados à Teoria Histórico-Cultural, Leitura/Escrita Fácil, Educação Matemática e Educação Inclusiva. Tendo em vista estar inserida em um mestrado profissional, faz-se necessário o desenvolvimento de um Produto Educacional, e para tal elaboramos um livro/jogo acessível, que visa destacar o potencial da leitura e da imaginação existente no jogo RPG, no enfrentamento de desafios matemáticos, relativos à equação do 1º grau, baseados na resolução de problemas e estruturado a partir do DUP, usando o princípio da Leitura/Escrita Fácil. O desenvolvimento da pesquisa ocorre em uma escola estadual, em Natal/RN, com uma turma do 7º ano do Ensino Fundamental. Como instrumento de coleta abarcamos o questionário analítico, observação participante e produções pessoais dos alunos, assim como as impressões e observações, apontadas através de fotos ou filmagens, registradas pelo grupo colaborativo constituído por bolsistas e ex-bolsistas do Programa de Residência Pedagógica de Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A análise desse material foi baseada na Análise de Conteúdo de Bardin (2016) e Flick (2009). Concluímos, a partir da análise dos dados produzidos pelos alunos, que o Produto Educacional construído é proveitoso, facilita o trabalho docente e estimula a efetiva aprendizagem de todos os discentes, contribuindo para a Educação Matemática Inclusiva.Dissertação Matemática inclusiva na educação de jovens e adultos: o uso de jogos como ferramenta mediadora(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-29) Medeiros, Hoziana Cunha de; Kranz, Cláudia Rosana; http://lattes.cnpq.br/9780536669387272; http://lattes.cnpq.br/7478000032281022; Nogueira, Clelia Maria Ignatius; Viana, Flávia Roldan; Pontes, Mercia de Oliveira; Magalhães, Rita de Cássia Barbosa PaivaA presente pesquisa está respaldada em dimensões que se complementam na construção do saber social, uma vez que possibilitar ao aluno da Educação de Jovens e Adultos (EJA), assim como o da Educação Especial, um ensino de boa qualidade e que lhe garanta aprendizagem e desenvolvimento, colabora para que esse indivíduo se torne mais consciente de sua capacidade, de sua realidade e de sua importância frente à sociedade. Dentre essas dimensões destaca-se a importância do levantamento de pesquisas, o desenvolvimento metodológico e a análise dos resultados obtidos relativos ao que se propõe investigar. Destaca-se, ainda, a construção de um dispositivo didático que contribua com o desenvolvimento de práticas pedagógicas. Pensar a matemática numa perspectiva inovadora e atrativa em sala de aula, e ainda tendo como público-alvo pessoas com necessidades específicas é um desafio. A discussão deste contexto se referencia em autores como Oliveira, Silva, Santos (2020), Carvalho (2019), Kranz (2014, 2015), Prado e Piotto (2022), Martins e Rabatini (2011), Luria (2010) e Vigotski (1991). Objetivamos analisar as contribuições de jogos acessíveis, na perspectiva do Desenho Universal Pedagógico (DUP), para o trabalho inclusivo com alunos da EJA no que se refere ao ensino e aprendizagem de conceitos matemáticos. Pensando na importância do trabalho participativo, e que a pesquisa não se constrói de forma isolada, sendo importante considerar o trabalho em conjunto e o quanto isto pode ser significativo para obtenção dos resultados, este projeto foi construído dentro da perspectiva da pesquisa-ação colaborativa, sendo, portanto, de cunho qualitativo. A análise dos dados se deu por meio do levantamento de todo o material colhido ao longo da pesquisa, sendo eles, entrevistas, fotos, filmagens, anotações e depoimentos pessoais. Por se tratar de uma pesquisa de cunho qualitativo, os instrumentos utilizados dão origem a um número considerável de dados descritivos, que devem ser sintetizados e organizados de modo a garantir sua análise, num processo apontado por Nunes et. al. (2015) como codificação. A partir das atividades propostas e desenvolvidas com os alunos, houve a elaboração de um Caderno contendo os jogos inclusivos com regras e os planejamentos envolvidos na pesquisa. Compreende-se que tal produto se faz necessário na ampliação da divulgação de propostas inclusivas para o Ensino da Matemática na EJA, tanto numa visão ampla, como para um público específico. A análise dos resultados apontou que o uso de jogos com regras dentro da perspectiva do Desenho Universal trouxe importantes contribuições para se pensar além da estrutura comum de sala de aula. O relato dos estudantes após a realização das atividades propostas confirmou a ressignificação em relação à Matemática e a aprendizagem dos conceitos matemáticos trabalhados. Além disso, o aluno com Necessidade Específica atuou de maneira participativa e com maior entrosamento junto aos colegas da turma, apontando assim, a importância da utilização dos jogos inclusivos como forma de permitir o trabalho inclusivo junto aos estudantes da EJA e a melhoria na compreensão dos conceitos matemáticos.Dissertação Obras complementares: um elo entre a leitura e os conteúdos matemáticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-12-14) Noronha, Glaucianny Amorim; Mendes, Iran Abreu; Noronha, Claudianny Amorim; ; http://lattes.cnpq.br/3258090174478169; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704236U8; ; http://lattes.cnpq.br/6127596804185268; Flores, Claudia Regina; ; http://lattes.cnpq.br/8268667218086998; Barbosa, Tatyana Mabel Nobre; ; http://lattes.cnpq.br/6982452047842223; Pontes, Mercia de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/2837543031766434O Governo Federal por meio dos seus Planos e Programas investe em diferentes políticas com a intenção de alcançar o principal objetivo do milênio, oferecer a educação básica para todos. Dentre estes, destacamos neste trabalho O Programa Nacional do Livro Didático, com ênfase nas Obras Complementares. Estas obras apresentam-se por meio de diferentes gêneros textuais, tais como: poemas, poesias, contos, parábolas, romances, literaturas, livros paradidáticos etc. proporcionando uma variedade de possibilidade de trabalho didático. Entretanto, ainda são pouco conhecidas pelos professores dos níveis de ensino a que se destinam. Com base nas discussões e estudos realizados neste sentido, desencadearam-nos preocupações com o processo de ensino e aprendizagem nas aulas de matemática. Isto nos fez atentar para uma possibilidade de estudo onde a leitura pudesse ser incluída neste processo. Neste sentido, o presente estudo tem como objetivo principal investigar as potencialidades didáticas e conceituais de uso das Obras Complementares no desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita matemática dos alunos dos três primeiros anos do Ensino Fundamental e, a partir daí, propor um material didático com orientações para uso destas obras por professores dos 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental. Para isso, delineamos as questões de leitura e compreensão do conhecimento matemático como àquelas de nossos interesses de estudos. Neste sentido, a referida proposta foi construída a partir do estudo bibliográfico de obras que abordam as contribuições da leitura para a aprendizagem de conteúdos matemáticos, a exemplo de Machado (2001), Nacarato (2009); Dantas (2011), Smole e Diniz (2001). Como resultado, criamos o Guia de Orientação de uso das Obras Complementares para Professores que Ensinam Matemática, com vista a dar suporte à prática de professores e futuros professores que ensinam matemática. Apoiado no uso de Obras Complementares, em especial aquelas distribuídas nas escolas públicas pelo Programa Nacional do Livro Didático PNLD e que possuem conteúdos matemáticos, este Guia tem a intenção de apresentar algumas das possibilidades de uso deste recurso nas aulas de matemática. (Observatório da Educação - Capes/INEP. Ed. 038-2010. Grupo de Pesquisas CONTAR - UFRN - PPGED/PPGEL/PPGECNM - Propesq)Tese Obstáculos superados pelos matemáticos no passado e vivenciados pelos alunos na atualidade : a polêmica multiplicação de números inteiros(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-12-22) Pontes, Mercia de Oliveira; Fossa, John Andrew; ; http://lattes.cnpq.br/2466525106349625; ; http://lattes.cnpq.br/2837543031766434; Rêgo, Rômulo Marinho do; ; http://lattes.cnpq.br/7603835797321850; Menezes, Josinalva Estácio; ; http://lattes.cnpq.br/8476193167277646; Rodrigues Neto, Francisco Peregrino; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702585A8; Sousa, Giselle Costa de; ; http://lattes.cnpq.br/1300121866958282Na literatura especializada na área de Matemática, existem registros que ressaltam as dificuldades enfrentadas no processo de ensino/aprendizagem de números inteiros. Tais dificuldades, vivenciadas e superadas pelos matemáticos do passado por um longo período, tornam-se obstáculos epistemológicos que se impõem a alunos e professores na atualidade. Este trabalho contém os resultados de uma pesquisa desenvolvida na cidade de Natal (RN) no decorrer no primeiro semestre de 2010, em uma escola pública estadual de educação básica e em uma universidade pública federal e envolveu 45 alunos assim discriminados: 20 do ensino fundamental, 9 do ensino médio e 16 do ensino superior. Teve-se como objetivo central identificar, de um lado, a abordagem da justificativa da multiplicação entre números inteiros que é mais bem compreendida pelos alunos e de outro, os elementos presentes nas justificativas que contribuem para a superação dos obstáculos epistemológicos nos processos de ensino e aprendizagem de números inteiros. Para tanto, procurou-se determinar em que medida os obstáculos epistemológicos enfrentados pelos alunos na aprendizagem de números inteiros aproximam-se das dificuldades vivenciadas pelos matemáticos ao longo da história da humanidade. Em decorrência da natureza do objeto de pesquisa buscaram-se, no referencial teórico, os estudos relativos ao cotidiano do ensino de Matemática e os teóricos que se dedicam ao processo de construção do conhecimento. Foram elaborados dois instrumentos de pesquisa com a finalidade de apreender as seguintes informações sobre os sujeitos pesquisados: vida estudantil; diagnóstico dos conhecimentos de números inteiros e suas operações, em especial da multiplicação de dois números inteiros negativos; compreensão de quatro justificativas diferentes elaboradas pelos matemáticos para a regra dos sinais na multiplicação. No trabalho de campo identificou-se, dentre as abordagens aritmética, geométrica, algébrica e axiomática dadas ao produto de dois números negativos, que os alunos compreendiam melhor a que usava argumentos aritméticos. Os resultados obtidos indicam que a justificativa para a regra de sinais que é considerada de mais fácil compreensão pela maioria dos alunos dos ensinos fundamental, médio e superior pode ser usada para facilitar a compreensão da unificação da reta numérica, um obstáculo amplamente identificado no processo de ensino/aprendizagem na atualidadeDissertação Recorte dos produtos educacionais em história no ensino da matemática e em didática da matemática a partir das dissertações e teses defendidas no Brasil entre 1990-2010(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-08-28) Mello, Albimar Gonçalves de; Mendes, Iran Abreu; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704236U8; ; http://lattes.cnpq.br/6738479314503053; Noronha, Claudianny Amorim; ; http://lattes.cnpq.br/3258090174478169; Pontes, Mercia de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/2837543031766434; Rocha, Maria Lúcia Pessoa Chaves; ; http://lattes.cnpq.br/4291670232604529Este trabalho tem a finalidade principal de fazer um levantamento dos produtos educacionais presentes nas dissertações de mestrado e teses de doutorado centradas no uso da História no ensino da Matemática e na Didática da Matemática com fundamentação francesa, produzidas nos programas de Pós-Graduação stricto sensu do Brasil entre 1990 e 2010, das áreas de Educação, Educação Matemática, Ensino de Ciências Naturais e Matemática e áreas afins, de acordo com a proposta de pesquisa de Mendes (2010). Nosso interesse foi selecionar os produtos que apresentem propostas concretas de atividades didáticas que possam ser utilizadas na sala de aula da Educação Básica e na Formação de Professores de Matemática. A pesquisa foi operacionalizada por meio de um estudo bibliográfico documental no Banco de dissertações e teses da CAPES, nas bibliotecas e arquivos de alguns programas de Pós-graduação existentes no país, que focam seus estudos no tema objeto desta pesquisa, além da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDBTD). A partir desse levantamento selecionamos os trabalhos que apresentavam produtos educacionais materializados em blocos de atividades baseadas no uso didático da História da Matemática para a sala de aula, bem como nas sequências de atividades baseadas na Didática da Matemática. De posse do material, produzimos um CD-ROM contendo as atividades selecionadas, com vistas a contribuir para apoiar o trabalho dos professores com relação ao uso dessas atividades, na forma de um material complementar ao livro didático em suas aulas de MatemáticaTese Representação social sobre o ensino de matemática de licenciandos vinculados ao PIBID: dinâmica de formação(2016-07-22) Mendonça, Silvia Regina Pereira de; ; ; Lira, André Augusto Diniz; ; Tavares, Andrezza Maria Batista do Nascimento; ; Sousa, Giselle Costa de; ; Mendes, Iran Abreu; ; Silva, Lenina Lopes Soares; ; Pontes, Mercia de Oliveira;Neste trabalho de tese buscamos identificar as representações sociais dos licenciandos, bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, sobre o ensino de Matemática e enfatizar os benefícios do contato com os alunos da rede pública para sua formação. Essa pesquisa contou com a participação de quinze licenciandos de Matemática do IFRN, campus Santa Cruz - RN, atuantes no Ensino Médio de três escolas Estaduais. Os licenciandos, nesse Programa, tiveram a oportunidade de desenvolver suas práticas de ensino de acordo com a realidade escolar. Conduzimos o trabalho à luz da Teoria das Representações Sociais (TRS) proposta por Moscovici (2012) e Jodelet (2001), abordando como metodologia a técnica dos grupos focais com o embasamento de Gatti (2005) e Barbour (2009), entrevista semiestruturada de acordo com Manzini (2003) e inspiração no processo hermenêutico-dialético desenvolvido por Oliveira (2010). Defendemos que os processos de ancoragem e objetivação (MOSCOVICI, 2009) reificados a partir da dinâmica reflexão-ação interferem no campo representacional sobre o ensinar e sobre a docência para esses discentes. Com o intuito de desvelar os discursos dos participantes, lançamos mão da Análise de Conteúdo de Bardin (2011), seguindo as etapas propostas: categorização, descrição e interpretação. A partir das reuniões, de diálogo e entrevistas semiestruturadas percebemos a importância que o programa PIBID proporciona para a formação dos licenciandos e para o desenvolvimento das suas práticas de ensino. Os discursos ressaltam a dificuldade dos licenciandos em se apropriar do conteúdo do curso de formação inicial, função de resistência da Representação Social (RS) abordada por Bauer (1994), devido às representações de complexidade e de inutilidade construídas sobre o objeto de aprendizagem. Essa visão inicial fomentou uma hipótese de origem da elevada evasão dos licenciandos e escassez de profissionais formados na área, indícios de uma RS de Matemática e não de Ensino de Matemática. Comprovamos tal fenômeno nas marcas da ancoragem desse objeto presentes nos discursos dos participantes ao abordarem o Ensino de Matemática, quando ressaltam a disciplina Matemática como algo difícil, confuso e desinteressante. Os Licenciandos afirmam que a participação no PIBID propicia a oportunidade de aproximação da realidade no exercício da docência, pois, com a observação e convivência no contexto escolar, em confronto com os conhecimentos específicos do curso, eles desenvolvem suas próprias metodologias de ensino, conhecendo o real ofício de ser professor. Por intermédio dessa vivência, eles demonstram indícios de construções/transformações no campo representacional sobre o Ensino de Matemática. Na formação inicial o licenciando adquire o conhecimento de saberes que orientam a atuação profissional. Sendo assim, entendemos que o PIBID acrescenta benefícios para essa formação, sejam eles: atividades que proporcionam reflexão e análise crítica nas quais os futuros docentes se defrontam com representações histórico-sociais construídas e exercidas no percurso de sua profissão, reelaboração dos conhecimentos específicos da área de formação, tendo em vista o seu ensino e o perfil dos estudantes da educação básica e reestruturação de suas representações sociais sobre a área e seu ensino. Assim sendo, esse movimento na formação inicial, além de contribuir com o ensino inovador, significativo e democrático, permite, também, de acordo com o pensamento de Wagner (1998), o confronto com as representações sociais sobre o ensinar e o objeto de ensino estabelecido, provocando conflitos cognitivos que podem contribuir para transformações representacionais não só na área de Matemática, mas em todos os contextos de formação de professores.Dissertação O uso da lousa digital interativa e objetos de aprendizagem no desenvolvimento de processos mentais básicos como base para elaboração do conceito de número(2019-05-24) Bandeira, Maria Luziene da Silva Azevedo; Maia, Dennys Leite; ; ; Martins, Cibelle Amorim; ; Barreto, Marcília Chagas; ; Pontes, Mercia de Oliveira;A motivação desta dissertação está na necessidade de otimizar recursos digitais existentes nas escolas públicas de Natal/RN, especialmente, as Lousas Digitais Interativas (LDI), proporcionando metodologias inovadoras no processo de ensino e de aprendizagem da Matemática. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo principal analisar as contribuições da integração da lousa digital interativa e objetos de aprendizagem (OA) na prática docente para o desenvolvimento de processos mentais básicos como base para elaboração do conceito de número, com alunos do 1º ano do Ensino Fundamental. Para tanto, foram delineados os seguintes objetivos específicos: i) Identificar objetos de aprendizagem na LDI que contribuem para o desenvolvimento de processos mentais básicos na construção de conceitos matemáticos. ii) Elaborar e avaliar atividades que integrem recursos digitais e analógicos no desenvolvimento de processos mentais e, iii) Analisar os processos mentais básicos desenvolvidos pelos alunos a partir da integração da LDI nas aulas de Matemática. A dissertação teve como suporte teórico alguns autores que tratam sobre tecnologias digitais, LDI e OA na Educação e, especificamente, na Matemática. Lorenzato (2008) apresenta sete processos mentais básicos que contribuem na elaboração do conceito de número aos alunos no processo de alfabetização matemática, quais são: correspondência, comparação, classificação, sequenciação, seriação, inclusão e conservação. A pesquisa foi realizada com alunos do 1º ano do Ensino Fundamental, de uma escola da rede pública de Natal/RN. As análises dos dados ocorreram por meio de inferências realizadas pela professora-pesquisadora, a partir e durante as interações realizadas pelos sujeitos (professora e alunos) nas aulas organizadas em atividades sequenciadas. Nesse percurso, os alunos estiveram em contato com a LDI, objeto de aprendizagem (OA) e, inclusive, com recursos analógicos que contemplaram habilidades e competências no campo dos processos mentais básicos desenvolvidos nas atividades sequenciadas, que compreenderam em sete aulas. Assim, por meio de perspectiva metodológica baseada na Pesquisa-Ação, a pesquisadora analisou a contribuição das tecnologias digitais no progresso dos processos mentais básicos desenvolvidos com alunos a partir de relações de interação (aluno-aluno) e interatividade (recurso digital-alunos) dos sujeitos envolvidos. Quanto aos resultados, foi evidenciado que a integração da LDI no desenvolvimento dos processos mentais básico mostrou-se relevante tendo em vista que ampliou as estratégias metodológicas na construção do conhecimento dos alunos, tornando-a um recurso que potencializa a dinâmica do ensino e da aprendizagem. Contribuiu além da aprendizagem dos conceitos matemáticos, com a motivação de alguns alunos que pouco atuavam nos momentos convencionais das aulas, sem uso da LDI.