Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais
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Dissertação Produção, acúmulo e decomposição da serrapilhadeira e repartição da precipitação pluviométrica por espécies da caatinga(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-03-17) Silva, Ane Cristine Fortes da; ; http://lattes.cnpq.br/8350660868401388; ; http://lattes.cnpq.br/2004388665361422; Souto, Jacob Silva; ; http://lattes.cnpq.br/9362236927970793; Canto, Juliana Lorensi do; ; http://lattes.cnpq.br/3730343975000138O presente trabalho teve por objetivo estabelecer padrões da dinâmica da serrapilheira e redistribuição da água da chuva da vegetação da Caatinga. Foram realizadas coletas mensais durante vinte três meses em quatro áreas: degradada, estágio sucessional primário, secundário e tardio. Foram instalados 72 coletores de 1,0 m x 1,0 m, com fundo da tela de náilon em três áreas. A serrapilheira depositada foi fracionada em folhas, galhos, estruturas reprodutivas e miscelânea, secas em estufa e pesadas. Para avaliar o estoque de serrapilheira acumulada utilizou-se moldura metálica com dimensões de 0,5 m x 0,5 m, lançada aleatoriamente, sendo coletada mensalmente, levada ao laboratório para secagem em estufa e pesadas. Para avaliação da decomposição, 40g serrapilheira, foram colocadas em sacolas de náilon (litterbags) malha 1 mm², dimensões 20,0 x 20,0 cm, sendo distribuídas na superfície do solo e retiradas mensalmente, limpas, secas e pesadas. Para a avaliação da contribuição da precipitação pluvial, utilizou-se interceptômetros instalados 1,0 m acima da superfície do solo, distribuídos abaixo da copa de seis espécies da caatinga, onde se avaliou o escoamento pelo tronco através de sistema coletor instalado ao redor dos caules dessas espécies. A deposição de serrapilheira no estágio primário foi 2.631,26 kg ha-1, 3.144,89 kg ha-1 no estágio secundário e 4.542,30 kg ha-1 no estágio tardio. A fração folhas foi a que mais contribuiu na formação da serrapilheira nos três estágios avaliados A área degradada apresentou maior acúmulo de serrapilheira e a decomposição mostrou-se lenta durante o período seco. Conclui-se que ocorreu maior produção de serrapilheira nos estágios mais avançados. O estágio sucessional tardio apresentou decomposição da serrapilheira mais rápida, o que evidência um melhor aproveitamento da serrapilheira no processo de ciclagem de nutrientes e na incorporação de matéria orgânica ao solo. O tempo necessário para decompor 50% da serrapilheira da Caatinga nos estágios mais avançados de sucessão foi menor indicando maior velocidade da liberação e o reaproveitamento de nutrientes por parte da vegetação. A jurema preta, com menor área foliar e constituída de folíolos, apresentou maior precipitação interna nos eventos de chuva de maior amplitude. O escoamento pelo tronco não foi influenciado pelo DAP e área basal. A água perdida por interceptação representou a maior proporção da precipitação pluviométrica total em todas as espécies estudadasDissertação Testes bioquímicos para avaliação do vigor em sementes de Mimosa caesalpiniaefolia Benth(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-03-21) Avelino, Mirella Carvalho Souza; Pacheco, Mauro Vasconcelos; ; http://lattes.cnpq.br/1488351961014416; ; http://lattes.cnpq.br/6686312312434265; Silva, Clarissa Santos da; ; http://lattes.cnpq.br/0625923282466292; Pereira, Márcio Dias; ; http://lattes.cnpq.br/2969947409452499Mimosa caesalpiniaefolia Benth. é uma espécie florestal pertencente à família Mimosaceae, recomendada para recomposição de áreas degradadas. A avaliação do vigor por meio de testes bioquímicos tem sido importante ferramenta dentro de programas de controle de qualidade de sementes, sendo os testes de condutividade elétrica e lixiviação de potássio um dos mais utilizados na verificação do potencial fisiológico. Objetivou-se, portanto, adequar a metodologia do teste de condutividade elétrica para sementes de M. caesalpiniaefolia, para então comparar a eficiência deste teste com o de lixiviação de potássio na avaliação de vigor das sementes dos diferentes lotes de M. caesalpiniaefolia. Para o teste de adequação da condutividade elétrica foram utilizadas diferentes combinações de temperaturas, 25 e 30 ºC, de número de sementes, 25 e 50, de períodos de tempo de embebição, 4, 8, 12, 16 e 24 horas, e de volumes de água deionizada, 50 e 75 mL. Para o teste de lixiviação de potássio, que foi realizado a partir dos resultados alcançados pela metodologia da adequação do teste de condutividade elétrica, pôde-se comparar a eficiência de ambos os testes, na classificação dos lotes das sementes em diferentes níveis de vigor, sendo o período de 4 horas também avaliado devido o teste de lixiviação de potássio poder ser mais eficiente em menor espaço de tempo. A melhor combinação obtida no experimento de adequação da condutividade elétrica é a combinação de 25 sementes embebidas em 50 mL de água deionizada durante 8 horas a uma temperatura de 30 °C. Os dados foram submetidos à análise de variância, as médias comparadas entre si pelos testes F e de Tukey a 5% de probabilidade, e quando necessário foi realizada análise de regressão polinomial. O teste de condutividade elétrica realizado no período de oito horas mostra ser mais eficiente na separação de lotes de sementes de M. caesalpiniaefolia em diferentes níveis de vigor comparativamente ao teste de lixiviação de potássioDissertação Uso sustentável da Copernicia prunifera (Miller) H. E Moore no semiárido potiguar: valorização de saberes e conservação dos recursos genéticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-03-28) Sousa, Rodrigo Ferreira de; ; http://lattes.cnpq.br/1649941101614454; ; http://lattes.cnpq.br/7851741024380680; Sousa, Anderson Marcos de; ; Fajardo, Cristiane Gouvêa; ; http://lattes.cnpq.br/8855331070248107; Costa, Malcon do Prado; ; http://lattes.cnpq.br/1246648871091214Copernicia prunifera (Arecaceae), popularmente conhecida como carnaúba, é nativa da região nordeste do Brasil, com ocorrência ao longo das margens de rios e áreas alagadiças. Por ser versátil em relação às formas de usos, essa palmeira ficou conhecida como árvore da vida , sendo o pó cerífero o principal produto extraído da C. prunifera. Este estudo teve como objetivos investigar aspectos etnoecológicos e etnobotânicos da C. prunifera em uma comunidade extrativista, selecionar primers ISSR (Inter Simple Sequence Repeat) para estudos de genética de populações, e estudar a diversidade e a estrutura genética de uma população natural no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Foram entrevistados 11 moradores considerados informantes-chaves na região de Ipanguaçu/RN, onde 73% dos informantes relataram a ocorrência de um morfotipo diferente de carnaúba, conhecida como carnaúba branca . Dos entrevistados, 82% afirmaram que a espécie possui dispersão realizada por morcegos. Na etnobotânica, o pó cerífero foi citado por todos como o produto mais importante extraído da C. prunifera e a folha a parte mais usada (45%), seguida dos frutos (29%), caule e raiz (ambas com 13%). Na seleção de primers ISSR, dos 17 que foram testados, 12 amplificaram o DNA e, destes, sete foram selecionados para caracterizar a estrutura genética de 37 indivíduos remanescentes. O primer que obteve a maior porcentagem de locos polimórficos (LP%) foi UBC 841 (16,36%), já o primer que teve a menor LP% foi UBC 827 (8,18%). No estudo de diversidade e estrutura genética dos indivíduos de uma população natural (regenerantes = 62, jovens = 20, adultos = 19) foram utilizados sete iniciadores ISSR que permitiram a visualização de 93 locos, com 100% de polimorfismo. Os regenerantes foram os que mais se destacaram em relação à diversidade genética (He = 0,411 e Ho = 0,599), seguido pelos jovens (He = 0,394 e Ho = 0,579) e adultos (He = 0,267 e Ho = 0,427). A AMOVA mostrou que a maior variação genética ocorre dentro dos estágios de vida (93,42%) quando comparado entre eles (6,58%). O dendograma (UPGMA), com base na identidade genética de Nei, mostrou maior semelhança genotípica entre os jovens e regenerantes (0,979). No teste de hipótese para o gargalo genético (bottleneck) foi observado elevado número de locos com excesso de heterozigosidade para os dois modelos utilizados (IAM = 92 e SMM = 91), indicando redução do tamanho efetivo populacional. Todos os estágios de desenvolvimento apresentaram estruturação genética espacial (EGE), com valores de coancestrias positivos e significativos, sendo os valores de Sp de 0,04 para os regenerantes, 0,093 para os jovens, 0,15 para os adultos e 0,53 para a população geral. Essa EGE ocorre, provavelmente, devido à dispersão restrita de sementesDissertação Crescimento inicial e morfologia foliar em plantas de Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong. E Erythrina velutina Mart. ex Benth, sob estresse hídrico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-03-28) Dantas, Sebastião Gilton; ; http://lattes.cnpq.br/6609231229691480; ; http://lattes.cnpq.br/8355446507340141; Santana, José Augusto da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/8350660868401388; Coutinho, Leonam Gomes; ; http://lattes.cnpq.br/1909294735239579A Caatinga é o tipo vegetacional predominante no semiárido do Brasil, onde muitos habitantes dependem do extrativismo para sobrevivência, obtendo recursos para: alimentação humana e animal, medicina popular, produção madeireira, etc. É o ecossistema seco com maior densidade populacional no mundo. Os estádios iniciais de desenvolvimento são os mais críticos durante o ciclo de vida de um vegetal, sendo primordiais para seu estabelecimento em ambientes sujeitos a estresse hídrico. Informações, sobre adaptações do crescimento das espécies, correlacionadas com estudos de sua distribuição no Seridó Oriental potiguar, são importantes do ponto de vista ecológico e econômico, pois fornecem subsídios para o desenvolvimento de técnicas de cultivo, para programas de exploração sustentável e de recuperação de áreas degradadas. Este trabalho teve por objetivo estudar o crescimento inicial e a morfologia foliar em plantas de Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong. (tamboril) e Erythrina velutina Mart. ex Benth (mulungu), espécies de ocorrência na Caatinga, sob estresse hídrico. Após a semeadura e emergência, as plântulas foram submetidas a três regimes hídricos: 450 (controle), 225 (estresse moderado) e 112,5 (estresse severo) mm de lâmina de água por 40 dias. A semeadura ocorreu em sacos de 5 kg e após o estabelecimento das plântulas, foi realizado desbaste deixando uma plântula por saco. No início as regas ocorreram diariamente com água destilada, passando a serem em dias alternados após o desbaste. Vinte e quarenta dias após o desbaste foram realizadas coletas de plântulas para serem feitas análises de crescimento e partição de biomassa. Quando comparadas ao grupo controle, os tratamentos com estresse hídrico apresentaram redução no crescimento da parte aérea, crescimento da maior raiz, fitomassa seca total, número de folhas e folíolos e área foliar em ambas as espécies, sendo que em geral, este efeito foi mais marcante para E. velutina. Quanto à partição de biomassa, ocorreram poucas alterações ao longo do experimento. As alterações morfológicas nas folhas em função do estresse não foram significativas, porém, houve uma tendência, em ambas as espécies, de produção de folhas mais estreitas, que facilitam a perda de calor para o meio. Não foi possível estabelecer uma relação positiva entre inibição do crescimento e distribuição das espécies, visto que E. velutina é espécie de ocorrência mais comum no Seridó Oriental. Desta forma, outros aspectos devem ser levados em consideração ao se estudar a adaptação das espécies a ambientes secos, tais como: salinidade, presença de metais pesados, velocidade do vento, etcDissertação Mobilização de reservas e partição de metabólitos durante a germinação da semente e o estabelecimento da plântula em moringa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-03-31) Furtado, Adna Laís de Oliveira Leocádio; ; http://lattes.cnpq.br/2455621187263790; ; http://lattes.cnpq.br/0811517107405242; Pacheco, Mauro Vasconcelos; ; http://lattes.cnpq.br/1488351961014416; Silva, Sérgio Luiz Ferreira da; ; http://lattes.cnpq.br/0173411400092352A germinação da semente e o estabelecimento da plântula são processos críticos para o cultivo comercial. Assim, este trabalho tem como objetivo caracterizar a mobilização das reservas e a partição dos produtos durante estes processos em moringa, uma espécie promissora para a produção de biodiesel no Nordeste Brasileiro. Para tanto, as sementes foram germinadas em sistema de rolo sob condições controladas (80 μmol/m2/s, fotoperíodo de 12h e 27±2 °C) e as plântulas foram transferidas para água destilada em vasos plásticos de 1 L de capacidade e mantidas em condições de casa de vegetação por mais 10 dias. As coletas foram realizadas aos 0, 4, 8, 10, 12, 16 e 20 dias após a embebição (DAE), dividindo as plântulas em cotilédones, parte aérea e sistema radicular. Foram determinados os conteúdos de massa seca (MS), lipídeos neutros (LN), proteínas solúveis (PS), amido, açúcares solúveis totais (AST), açúcares não redutores (ANR) e aminoácidos livres totais (AALT) e as atividades de isocitrato liase (ICL), proteases ácidas e amilases. A partição dos produtos, em termos de MS, ocorreu de forma diferencial, resultando em baixa razão parte aérea/sistema radicular, indicativa de um possível mecanismo de resistência ao déficit hídrico. A mobilização das PS foi iniciada na germinação, enquanto que a mobilização dos LN e do amido foi desencadeada no estabelecimento da plântula, embora todas as reservas tenham sido exauridas até o 20° DAE, culminando com a expansão das primeiras folhas. No sistema radicular, houve acumulação de AST, ANR e AALT do 12° ao 16° DAE e consumo destes metabólitos até o 20° DAE, enquanto que na parte aérea, ocorreu diminuição de AST e AALT em paralelo com o aumento de ANR do 12° ao 20° DAE. As atividades de ICL, proteases ácidas e amilases ocorreram de forma coordenada com a mobilização de LN, PS e amido, respectivamente. Estes padrões de mobilização das reservas e partição dos metabólitos em moringa se mostraram distintos daqueles verificados para outras espécies arbóreas estudadas. É possível que estes padrões estejam relacionados com estratégias metabólicas utilizadas por esta espécie para alcançar sucesso durante o estabelecimento da plântulaDissertação Estudo do perfil térmico de fornos do tipo "caipira" utilizados pelo setor de cerâmica vermelha em parelhas na região Seridó-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-03-31) Silva, Aurea de Paula Medeiros e; ; http://lattes.cnpq.br/1633331786162880; ; Pimenta, Alexandre Santos; ; http://lattes.cnpq.br/5285780811057236; Castro, Renato Vinícius Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/2397768052594119O presente trabalho teve como objetivo geral caracterizar o perfil térmico de fornos tipo caipira utilizados pelo setor de cerâmica vermelha em Parelhas, na região do Seridó/RN, visando propor intervenções que possam colaborar para aumentar a produtividade, a qualidade dos produtos, otimizar o consumo de madeira e mitigar as perdas existentes durante o processo de queima. O trabalho foi desenvolvido em duas etapas, entre agosto de 2012 e setembro de 2013, na Cerâmica Esperança localizada na cidade de Parelhas-RN, Brasil. Na primeira etapa foram realizados 4 tratamentos, com três repetições, totalizando 12 unidades experimentais (queimas). Na segunda etapa foram realizados 2 tratamentos, com três repetições, totalizando 6 unidades experimentais (queimas). Foram analisadas as características físicas da madeira utilizando-se norma NBR 11941 E NBR 7190 para densidade básica e umidade, respectivamente. O lote de argila foi o parâmetro utilizado como referência para distinguir os tratamentos nas duas etapas. Para tanto a análise e caracterização foi realizada a partir de técnicas de fluorescência por raios X (FRX), difração por raios X (DRX), análise granulométrica (AG). Na primeira e segunda etapas foram monitorados: o tempo de queima durante todo o processo, a quantidade de madeira utilizada em cada queima, o número de peças enfornadas para posterior determinação das porcentagens de perdas, como também qualidade dos produtos. Para caracterização do perfil térmico dos fornos na primeira etapa foram aferidas temperaturas em 15 pontos marcados na superfície da carga enfornada. Para avaliar a correlação existente entre a distância da superfície da carga enfornada e o fio utilizado como parâmetro de controle do processo, foram realizadas medições utilizando-se trena e, paralelamente, realizou-se as aferições das temperaturas a cada 30 minutos com pirômetro de mira laser a partir do pré-aquecimento, até o final da queima. Na segunda etapa foram instalados 12 cilindros metálicos distribuídos nas paredes do forno, sendo 8 cilindros nas paredes frontais do forno e 2 cilindros em cada paredes laterais, foram instalados equidistantes, com 17 cm de distância do solo e 30 da parede da superfície. Os cilindros distribuídos na parte frontal foram colocados a 50 cm da superfície do forno, e na base do forno distantes 20 cm do solo. Foram instalados também 10 termopares, sendo 5 termopares distribuídos 1,77cm acima das câmaras de combustão, e 1 termopar em cada lateral, e 3 termopares na parte frontal do forno. Realizou-se as aferições das temperaturas a cada 1 hora no período de queima 2 horas no resfriamento com um pirômetro nos cilindros e um dattaloger para os termopares. Esses foram fixados com profundidade de 30 cm da parede. Após análise estatística verificou-se que: o perfil térmico dos fornos na superfície e nas diferentes alturas foi heterogêneo; e as faixas de densidade e umidade da madeira estão dentro dos padrões recomendados para utilização como fonte de energia. Conclui-se que mesmo com baixas temperaturas alcançadas durante a queima houve uma produção significativa de produtos de boa qualidade, isso se deve a grande concentração de oxido de ferro e oxido de potássio encontradas na argila, que baixa o ponto de fusão das peças. O tempo médio de queima em cada etapa variou de 650 a 2100 minutos, consumo de madeira foi em média 20 m3, qualidade dos produtos foi em média 16 % de primeira qualidade,70% de segunda, 5 % de terceira e 10 % de perdas. A distância entre o fio e a superfície do forno foi um parâmetro significativo para todos os tratamentos, mas com oscilações diferenciadas, significando que o fio não deve ser o modo de forma genérico e exclusivo, utilizado como critério para finalização do processo de queimas. A parte central do forno foi à área que atingiu maior temperatura, e de maneira mais homogênea, com maior concentração de produtos de primeira qualidade. A curva de temperatura ideal, que proporcionou a melhor qualidade dos produtos cerâmicos foi atingida na parte central do fornoDissertação Espécies arbóreas nativas ornamentais do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-12-15) Macedo, Bruno Rafael Morais de; Versieux, Alice de Moraes Calvente; ; http://lattes.cnpq.br/7557922092763217; ; http://lattes.cnpq.br/7299293421988830; Versieux, Leonardo de Melo; ; http://lattes.cnpq.br/9905184321288831; Moro, Marcelo Freire; ; http://lattes.cnpq.br/8846683905429796A Caatinga e a Floresta Atlântica apresentam ampla riqueza de espécies, as quais podem atender às exigências para diversos usos. Considerando o atual nível de degradação da vegetação do Rio Grande do Norte, e o crescente uso de espécies exóticas, torna-se urgente a execução de ações que visem a conservação da biodiversidade desses biomas. Nessa perspectiva, utilizar espécies vegetais autóctones na arborização das cidades acaba por se caracterizar em um instrumento de conservação e de valorização da biodiversidade local. Diante desse contexto, o objetivo geral do presente trabalho é reunir e fornecer informações acerca das espécies arbóreas nativas ornamentais no estado com o intuito de fomentar e difundir o seu uso na arborização urbana. Como objetivos específicos o trabalho possui: (1) avaliar e verificar a demanda e os custos de manutenção da arborização urbana nativa e exótica, comparativamente, com base em dados obtidos no estado (Cap. 1); (2) Fornecer uma listagem de espécies arbóreas nativas ornamentais do estado, incluindo espécies com uso já difundido e sugerindo novos elementos com potencial ornamental (Cap. 2); e (3) produzir um guia de espécies arbóreas da flora nativa como um meio de divulgação dos resultados obtidos com conteúdo acessível à sociedade. A análise da manutenção da arborização urbana foi realizada no Campus Central da UFRN, para o levantamento das espécies nativas arbóreas ornamentais foram realizadas expedições a fragmentos vegetais no estado, além de levantamento da literatura especializada. Como resultado, verificou-se evidentes menores custos e menor demanda de serviços para manutenção da vegetação nativa, evidenciando a visível vantagem no uso de uma arborização de composição florística regionalizada. O levantamento das espécies nativas arbóreas ornamentais levou à seleção de 95 espécies distribuídas em 30 famílias, sendo 17 espécies (17,35%) ocorrendo exclusivamente na Caatinga, 27 espécies (25,55%) na Mata Atlântica e mais da metade da riqueza considerada (55,10%) ocorrendo em ambos os biomas, o que proporciona uma diversidade disponível para a composição da arborização urbana, tanto para cidades situadas no domínio da Mata Atlântica (81 spp.) como da Caatinga (71 spp.). A partir desses resultados, elaborou-se uma proposta de manual de reconhecimento e cultivo de árvores nativas, consistindo na etapa inicial no processo de valorização do potencial florístico existente com o intuito de auxiliar o desenvolvimento de uma perspectiva ambiental regionalizada da gestão urbana no estadoDissertação Diversidade genética em populações naturais de Hancornia speciosa Gomes no Estado do Rio Grande do Norte: implicações para conservação(2014-12-15) Costa, Daniel Ferreira da; ; ; Fajardo, Cristiane Gouvea; ; Brandão, Murilo Malveira;A espécie Hancornia speciosa Gomes é nativa do Brasil com ampla distribuição no território nacional. Seu fruto é bastante apreciado pelas populações locais, sendo utilizado para fabricação de doces, sorvetes e polpas. O crescimento urbano e a expansão agrícola favoreceram à fragmentação das áreas florestais onde a espécie ocorre, com a consequente redução do tamanho populacional, podendo ocasionar sérias implicações para a manutenção da espécie a longo prazo. O objetivo deste estudo foi avaliar a diversidade genética remanescente em sete populações de H. speciosa do estado do Rio Grande do Norte, após selecionar marcadores de DNA entre repetições de sequências simples do genoma (ISSR). Na avaliação da qualidade do DNA, o material genético obtido a partir do caule apresentou pureza semelhante ao extraído da folha, obtendo valores para a razão entre as absorvâncias (A260/A280) de 1,46 para o caule e de 1,42 para a folha, ficando, ambos, um pouco abaixo do valor considerado ótimo que é entre 1,5 e 2,5. O tecido caulinar apresentou DNA de qualidade para análises moleculares da espécie. Foram testados 19 primers ISSR onde seis foram selecionados (UBC 808, UBC 810, UBC 826, UBC 827, UBC 841, UBC 842) por apresentarem locos nítidos, inequívocos e em maior número, totalizando 63 locos, sendo que 30 (47,62%) apresentaram polimorfismo. O valor de PIC (conteúdo de informações polimórficas) para os primers selecionados atingiu a média de 0,37, variando de 0,26 a 0,44, indicando que são úteis para avaliar a diversidade genética da espécie. Para o total das populações, o número de locos polimórficos foi de 57 (81,43%), com o número total de alelos efetivos (Ne) 1,493. A diversidade genética de Nei (He) foi de 0,287 e o índice de Shannon (I) o valor de 0,429. Entre as populações o número de locos polimórficos foi considerado baixo, variando de 29 (41,43%) na população Cotovelo, à 33 (47,14%) em Macaíba. Os índices de diversidade He e I para cada população variou respectivamente de 0,161 e 0,237 na população Parque das Dunas à 0,206 e 0,294 na população Macaíba. De acordo com a análise bayesiana os genótipos foram divididos em cinco grupos distintos (K = 5). Os padrões observados para diversidade alélica indicam a ocorrência de gargalo genético em todas as populações, de acordo com o modelo de passos de mutação. O modelo de alelos infinitos revelou desequilíbrio entre mutação e deriva genética apenas na população Parque das Dunas. Os índices de fluxo gênico (Nm) revelaram troca de alelos entre todas as populações. Os resultados obtidos sugerem que a diversidade genética está distribuída em diversas populações, sendo essencial a conservação das áreas de sua ocorrência para a manutenção da diversidade genética da espécie.Dissertação Qualidade fisiológica de sementes de Moringa oleifera lam. por meio da análise de imagens(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-12-16) Noronha, Bruno Gomes de; ; http://lattes.cnpq.br/2969947409452499; ; http://lattes.cnpq.br/5366466232595444; Moraes, Cassia Regina de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/8729982524994352; Ferrari, Cibele dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/7629392011792509; Guerra, Amilton Gurgel; ; http://lattes.cnpq.br/7302240018756047Os principais testes que avaliam a qualidade de sementes são destrutivos e exigem tempo, o que é considerado longo e caro na cadeia que envolve a produção e comercialização das sementes. Deste modo, técnicas que viabilizem a redução do tempo que se gasta para se avaliar a qualidade de lotes de sementes é muito favorável, do ponto de vista técnico, econômico e científico. A análise de imagens de sementes tanto por meio de raio-X como por imagens digitais representam alternativas para estes setores, além de serem reproduzíveis e rápidos, dando maior agilidade e autonomia às atividades dos sistemas de produção. O objetivo do trabalho foi analisar a morfologia interna de sementes desta espécie por meio de imagens radiografadas e a eficiência da determinação do incremento de área de sementes durante a embebição, por meio da análise de imagens e compará-los com os resultados dos testes de germinação e vigor na avaliação da qualidade fisiológica das sementes. Para os testes de raio-X, as sementes foram expostas por 0,14 segundos à radiação de 40kV e 2,0 mAs. As imagens obtidas foram analisadas utilizando o programa ImageJ e postas a germinar posteriormente em câmara do tipo B.O.D à 27ºC, no qual realizou-se a comparação dos resultados obtidos nos testes de germinação. Para a determinação do teste de incremento de área (I.A%), foram utilizadas sementes com e sem tegumento, mantidas em câmara do tipo B.O.D a 15° e 20°C, as sementes foram fotografadas antes e após o período de embebição, os resultados foram comparados com os índices de germinação. Para o teste de raio-X, observouse que sementes com área vazia superior a 20%, apresentaram maior percentual de plântulas anormais. E a análise de incremento de área, evidenciou que é possível ranquear os lotes após 8 horas de embebição a 15°C de acordo com os testes de germinação e vigorDissertação Seleção de árvores matrizes de mimosa caesalpiniaefolia benth para produção de sementes(2014-12-16) Araújo, Fernando Dos Santos; Pacheco, Mauro Vasconcelos; Ferrari, Cibele Dos Santos; ; ; ; Vieira, Fabio De Almeida; ; Pereira, Marcio Dias; ; Fajardo, Cristiane Gouvêa; ; Silva, Clarissa Santos Da;Plantios florestais com espécies nativas podem ser realizados com o intuito de reverter o quadro de escassez de produtos florestais e mitigar a degradação ambiental no bioma Caatinga. Nestes casos, as sementes florestais de boa qualidade constituem-se em insumos importantes para a formação desses plantios. Assim, este trabalho teve como objetivo selecionar árvores matrizes de Mimosa caesalpiniaefolia em uma floresta plantada no Estado do Rio Grande do Norte com vistas a fornecer sementes para recomposição florestal na região semiárida do Nordeste do Brasil. Dessa área foram amostradas nove árvores matrizes, das quais se coletaram amostras de material foliar para estimar a sua diversidade genética e também sementes para avaliação da qualidade fisiológica e estimar a diversidade genética de progênies. Testes de germinação e vigor foram utilizados para avaliar a qualidade das sementes e, para estimar a diversidade genética, foram selecionados marcadores moleculares ISSR (Inter-simple sequence repeat) capazes de detectar polimorfismo genético entre os indivíduos da espécie. Todas as matrizes produziram sementes com elevada taxa de germinação e emergência, porém foram constatadas diferenças sutis de vigor quando avaliadas pelos testes de condutividade elétrica e lixiviação de potássio, os quais são considerados testes promissores para estimar o desempenho das sementes em campo. Os marcadores ISSR selecionados para a espécie revelou que as matrizes apresentam diversidade genética moderada e produzem progênies com diversidade também moderada. Assim, conclui-se que as nove matrizes amostradas produzem sementes com qualidade fisiológica e diversidade genética satisfatória para recomposição florestal.Dissertação Predição da composição química do carvão vegetal por espectrometria no infravermelho médio com reflectância total atenuada de transformada de Fourier (ATR-FITR)(2014-12-16) Bezerra, Rafaela Maria Ribeiro; Pimenta, Alexandre Santos; ; ; Canto, Juliana Lorensi do; ; Oliveira, Elisabeth de; ; Calegari, Leandro;O objetivo do presente trabalho foi estimar os teores de carbono fixo, matérias voláteis e cinzas no carvão vegetal usando a reflectância total atenuada com transformar de Fourier no infravermelho (FTIR-ATR), juntamente com os métodos de calibração multivariada. Várias técnicas de calibração multivariada, incluindo mínimos quadrados parciais (PLS), intervalo de mínimos quadrados parciais (IPLS), algoritmo genético (GA), foram comparados e validados através do estabelecimento de teste de significância (teste t e teste de Shapiro-Wilk). Amostras de carvão (n = 72) foram divididos em calibração (n = 52) e conjuntos de validação (n = 20), aplicando o algoritmo de seleção clássico Kennard-Stone (KS) para os espectros ATR-FTIR. Para teor de carbono fixo, o resultado obtido utilizando PLS-GA para o erro quadrático médio de validação cruzada (RMSECV) e previsão (RMSEP) foram 3,77% e 4,29%, respectivamente. Para a matéria volátil, RMSECV e RMSEP de 4,36% e 4,65% foi alcançada pelo modelo PLS utilizando sete variáveis latentes (LV). Finalmente, para cinzas, RMSECV e RMSEP de 0,58% e 0,38%, foi alcançado pelo modelo PLS utilizando oito variáveis latentes (LV). Foram realizados teste t e Quantil-quantil (Q-Q) plot para comparar os resultados dos modelos de uns com os outros e com um método de referência. Estes resultados sugerem que a espectroscopia FTIR-ATR e calibração multivariada pode ser efetivamente usado para determinar os teores de carbono fixo, matéria volátil e cinzas em carvão vegetal brasileiro.Dissertação Aplicação de carvão vegetal e nitrogênio influenciando propriedades físicas e químicas do solo e massa seca de arroz(2014-12-17) Carvalho, Mary Anne Barbosa de; Silva, Gualter Guenther Costa da; ; ; Pimenta, Alexandre Santos; ; Oliveira, Ermelinda Maria Mota; ; Miranda, Neyton de Oliveira;A degradação dos solos agrícolas causa problemas produtivos e ambientais, com consequências econômicas e sociais para as populações. Além das perdas de solo e de sua fertilidade poderem inviabilizar a atividade produtiva, existe grande preocupação com a emissão para a atmosfera de gases que contribuem para o aquecimento do planeta. Assim sendo, o objetivo do trabalho é avaliar a aplicação de biocarvão nas propriedades físicas e químicas do solo e na massa seca do arroz. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação na Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias da Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN, em Macaíba-RN. O delineamento estatístico foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x4, contando de doses de biocarvão(0, 3500, 7000 e 10500 kg ha-1) e doses de nitrogênio (0, 30, 60 e 90 kg ha-1) correspondendo a 16 tratamentos. O solo foi misturado com as respectivas doses, em seguida colocado em vasos de 10 L, utilizando como planta indicadora o arroz de terras altas. As variáveis analisadas foram à retenção de água, a densidade do solo, a massa seca da parte aérea do arroz e as propriedades químicas. A retenção de água no solo apresentou efeito linear positivo das doses de biocarvão; A densidade do solo foi influenciada pela interação entre doses de biocarvão e de nitrogênio, cujo desdobramento revelou efeito quadrático da dose de biocarvão sobre a densidade do solo apenas na dose zero de nitrogênio; Para massa seca do arroz houve interação de doses de nitrogênio dentro de doses de biocarvão observando-se na dose zero de biocarvão o efeito quadrático apenas do nitrogênio; As propriedades químicas foram significativos os efeitos da dose de biocarvão para pH e CaMg (p<0,05) e para K (p<0,01). Não houve efeito significativo das doses de nitrogênio (30 e 60 kg ha-1) nem da interação entre doses de biocarvão e de nitrogênio. Conclui-se ser necessária a condução do experimento e o acompanhamento de resultados na mesma área em longo prazo. Assim, a evolução nas características químicas e físicas do solo pode ser avaliada, gerando informações consistentes sobre o potencial do biocarvão como condicionador de solo e fertilizante.Dissertação Crescimento, produção de biomassa e desrama artificial de espécies florestais em resposta ao método de cultivo em Macaíba, RN(2014-12-17) Nóbrega, Camila Costa da; Silva, Gualter Guenther Costa Da; ; ; Canto, Juliana Lorensi Do; ; Costa, Malcon Do Prado; ; Souto, Jacob Silva;Objetivou-se avaliar a produção, crescimento, distribuição de biomassa e desrama artificial de três espécies florestais Sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia), Acácia (Acacia mangium) e Nim (Azadirachta indica), aos 12 e 24 meses de idade, em resposta ao método de cultivo do solo. O delineamento experimental foi fatorial (2x3), correspondente a seis tratamentos distribuídos em parcelas subdivididas em faixas com quatro blocos, sendo o fator principal dois métodos de cultivo (intensivo - 1 e mínimo - 0) e o fator secundário as espécies florestais (Sabiá - S, Acácia - A e Nim - N), com quatro repetições, perfazendo 24 parcelas. O plantio foi realizado no espaçamento 3x3 m, tendo 64 plantas/parcela. Nos tratamentos com cultivo intensivo utilizou-se esterco bovino (4,0 t/ha), superfosfato triplo - P2O5 (146,0 kg/ha) distribuídos em sulcos e calcário (2,0 t/ha). Em todos os tratamentos aplicou-se NPK (6-30-6: 100 g/planta), em covetas laterais. O crescimento de cada árvore foi obtido com a medição da altura e do diâmetro. Para a quantificação da biomassa desramada selecionou-se uma árvore da bordadura de cada parcela com altura e diâmetro médios. Realizou-se a desrama até a altura equivalente a 1/3 da altura da copa da árvore. Para o Sabiá, por ser uma espécie que apresenta maior número de fustes foram deixados três fustes mais vigorosos; enquanto, as espécies Acácia e Nim, apenas um fuste. Para a obtenção da biomassa da parte aérea a árvore média foi abatida, e seus componentes (folhas, galhos, casca e lenho) separados, pesados e secos, obtendo-se biomassa fresca e seca. Não houve diferença significativa entre os tratamentos aos 12 meses para as variáveis: altura, galho, casca e lenho. Aos 24 meses as variáveis galho e casca não apresentaram diferença significativa. As variáveis altura, DAP e lenho aos 24 meses apresentaram diferenças estatísticas superiores no cultivo intensivo para as três espécies. As variáveis biomassa seca total e folhas apresentaram diferenças entre os métodos de cultivo apenas para a espécie Nim. Para desrama artificial de folhas e total houve interação entre os fatores, em que a espécie e o tipo de cultivo influenciaram na quantidade desramada, havendo diferença significativa também entre as espécies e entre os tipos de cultivo, apenas o Sabiá não apresentou diferença entre os métodos de cultivo. Já para galhos, houve diferença significativa entre as espécies e entre os tipos de cultivo, porém não houve interação entre os fatores. Concluiu-se que o método de cultivo do solo influencia na produção, crescimento, distribuição de biomassa e quantidade de biomassa desramada artificialmente das espécies sabiá, acácia e nim de forma diferente. O método de cultivo intensivo do solo influenciou positivamente a produção, crescimento e quantidade de biomassa desramada artificialmente das três espécies.Dissertação Crescimento inicial e morfologia foliar em plantas de Mimosa caesalpiniaefolia Benth. Em função do manejo microbiano, sob estresse salino(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-12-19) Menezes, Virginia Cláudia de Lima; ; http://lattes.cnpq.br/6609231229691480; ; http://lattes.cnpq.br/5257516341703902; Vieira, Fábio de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/1649941101614454; Sousa, Antonio Evami Cavalcante; ; http://lattes.cnpq.br/9166267787315422O sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia Benth.) é uma espécie endêmica do bioma Caatinga, sendo considerada tolerante aos estresses salino e hídrico. O processo de salinização dos solos e das águas subterrâneas e superficiais é um dos mais importantes problemas de degradação ambiental, com seus efeitos prejudiciais sendo mais pronunciados nas áreas de regiões áridas e semiáridas, e que vem crescendo rapidamente em diversas partes do globo, causando problemas de grandes proporções na produtividade das culturas agrícolas. Condicionadores orgânicos como esterco de curral e casca de arroz podem contribuir para redução da PST, possivelmente em virtude da liberação de CO2 e produção de ácidos orgânicos, durante a decomposição da matéria orgânica, além de atuarem como fontes de cálcio e magnésio e inibirem a disponibilidade do sódio. A associação íntima e benéfica das micorrizas com as plantas resulta no aumento da absorção de água e nutrientes pelos vegetais, principalmente o fósforo, devido sua baixa mobilidade no solo. O objetivo deste trabalho foi a avaliação do crescimento inicial de mudas de sabiá sob inoculação com fungos micorrízicos arbusculares, adubadas com esterco de curral e irrigadas com água de diferentes níveis de salinidade. O experimento foi instalado em condições de casa de vegetação nas dependências da Escola Agrícola de Jundiaí - UFRN, Campus Macaíba. O delineamento estatístico adotado foi o inteiramente casualizado composto de doze tratamentos – três substratos (solo estéril, esterco e FMA), quatro níveis de salinidade (0,2; 1,5; 3,0 e 4,5 dS m-1 ) e cinco repetições, totalizando sessenta unidades experimentais. Os resultados indicam que a inoculação de fungos micorrízicos possui contribuições para o crescimento das plantas, sobretudo em raízes e parte aérea, o que sugere que sua aplicação seja benéfica no estabelecimento de plantas de sabiá em condições naturais, com solo pobre em P. Os níveis de salinidade não causaram efeitos com relevância estatística no desenvolvimento das plantas, indicando a resistência do sabiá à mesma.Dissertação Efeito dos estresses de seca e calor sobre plântulas de pinhão manso (jatropha cur cas L.)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-12-19) Araújo, José Denilson de Paula; ; http://lattes.cnpq.br/8290207282547590; ; http://lattes.cnpq.br/8557384003317587; Praxedes, Sidney Carlos; ; http://lattes.cnpq.br/6609231229691480; Maia, Josemir Moura; ; http://lattes.cnpq.br/5385801263390593Biocombustíveis são um foco de discussão, ao que se trata de energias renováveis. Quanto a esse ponto, atualmente discutisse a utilização de zonas áridas para produção de biocombustíveis derivados de espécies oleaginosas resistentes às condições de aridez. A Jatropha curcas L. tem sido indicada como uma espécie potencial para esse tipo de utilização, apontada pela literatura como resistente em condições desfavoráveis: seca e salinidade. Todavia, pouco é descrito sobre sua resistência a altas temperaturas e secas severas, principalmente sobre a sinergia de estresses combinados, cenário típico de regiões semiáridas. Este trabalho visa portanto avaliar os efeitos da temperatura sobre a J. curcas em condições de seca. O estresse hídrico foi aplicado utilizando duas concentrações de PEG6000 diluídas em solução hidropônica, induzindo potencial hídrico de -0,3 e -0,7 MPa. Já o estresse térmico foi conduzido em B.O.D. à 40ºC. Após aplicação dos estresses, o material vegetal foi coletado para avaliação dos indicadores de estresse como conteúdo relativo de água (CRA) e dano de membrana (DM), além das determinações bioquímicas de proteínas, aminoácidos totais (AALT), prolina (PRO) e glicina betaína (GB), açúcares solúveis totais (AST) e amido. Os resultados mostraram que o CRA pouco se altera, em condições de estresse e DM foi menor sob estresse térmico. Os solutos AALT, PRO e amido tiveram concentrações mais significativas em folhas, enquanto que proteínas, GB e AST foram mais significativas nas raízes. Quanto à observação dos efeitos provocados pelo estresse hídrico, este trabalho fez comparações a resultados semelhantes obtidos em outros estudos, reforçando afirmações sobre a eficiência das respostas da J. curcas em condições de seca. Todavia as plantas se mostraram mais susceptíveis ao estresse térmico, embora, quando em estresses combinados as respostas tenderam ao aumento em comparação ao estresse térmico isolado. No geral, estes resultados abrem espaço para que novos estudos sejam realizados a fim de testar os efeitos dos estresses combinados sobre a J. curcas e quais respostas a planta pode apresentara sob estas condições.Dissertação Checklist das macrófitas aquáticas do RN com reforço amostral e florística do grupo na APA Bonfim-Guaraíra(2015-12-11) Leroy, Juliana Aparecida Souza; ; http://lattes.cnpq.br/9905184321288831; ; Amado, Andre Megali; ; http://lattes.cnpq.br/4312158184208542; Cestaro, Luiz Antonio; ; Alves, Marccus Vinícius Da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/3720190068644174; Viana, Pedro Lage; ; http://lattes.cnpq.br/8375441896375273As macrófitas aquáticas são extremamente importantes para manter o equilíbrio ecológico dos ecossistemas aquáticos e por representarem uma parcela significativa da biodiversidade vegetal. O presente trabalho tem como objetivo o conhecimento da riqueza e distribuição desse grupo no estado do Rio Grande do Norte, onde pesquisas sobre plantas aquáticas são incipientes. O primeiro capítulo trata do levantamento florístico das macrófitas aquáticas da Área de Proteção Ambiental Bonfim-Guaraíra, localizada na mesorregião leste do RN, abrigando remanescentes de Mata Atlântica. As coletas foram feitas em 14 lagoas e quatro rios da APA, completando um ciclo hidrológico. O inventário resultou em um total de 30 famílias, 41 gêneros e 67 espécies, de distintas formas biológicas. As famílias com maior número de espécies foram Cyperaceae (10 espécies) e Lentibulariaceae (8 espécies). As famílias com maior número de gêneros foram Araceae (4 gêneros) e Cyperaceae (3). Utricularia apresentou o maior número de espécies (8). Das formas de vidas predominantes, 49,2% são emergentes e 13,4%, anfíbias. A lagoa da Boa Cica apresentou maior riqueza de espécies (20spp.). Entre os rios, o rio Jacu se destacou pela maior riqueza (27spp.). Das 67 espécies encontradas, 13 são novas ocorrências para o estado do Rio Grande do Norte. Os resultados comprovam que a região estudada apresenta considerável riqueza de plantas aquáticas e o número de novas ocorrências para a flora do RN aponta para a necessidade de pesquisas adicionais na APA. O segundo capítulo trata de um checklist das macrófitas aquáticas do Rio Grande do Norte. O estudo baseou-se no levantamento das plantas aquáticas dos herbários da UFRN e MOSS (UFERSA), em conjunto com a análise do material bibliográfico. As espécies foram classificadas de acordo com a localização, forma de vida, bacia hidrográfica, bioma, padrões de distribuição geográfica e a fonte de referência. A pesquisa listou um total de 56 famílias, 157 gêneros e 290 espécies. As famílias com maior número de espécies listadas foram Cyperaceae (49) e Poaceae (28). A forma de vida predominante foi a anfíbia. A bacia hidrográfica Apodi-Mossoró destaca-se com o maior número de coletas. Contrariando nossa hipótese original, de que a Mata Atlântica apresentaria maior riqueza, 40,8 % dos táxons estão na Caatinga. Apenas três espécies são endêmicas do Nordeste brasileiro: Sida galheirensis, Anamaria heterophylla e Paspalum scutatum. Os resultados comprovam que há deficiência em pesquisas em duas bacias hidrográficas das 16 presentes no Estado e que pesquisas mais detalhadas são fundamentais para o conhecimento florístico das macrófitas aquáticas e a sua distribuição. No capítulo 3 mostra uma nova forma de herborizar plantas aquáticas utilizando folhas para depilação, que foram testadas durante o levantamento florístico da APA Bonfim-Guaraíra. O resultado mostrou que as folhas toleram a temperatura da estufa, conservam a espécie e a sua coloração, têm um custo baixo e é facilmente encontrado no mercado.Dissertação Desenvolvimento de marcadores microssatélites e estrutura genética espacial da Copernicia prunifera (Miller) H. E. Moore (Arecaceae)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-14) Pinheiro, Luciana Gomes; Vieira, Fábio de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/1649941101614454; ; http://lattes.cnpq.br/4656980571849905; Fajardo, Cristiane Gouvêa; ; http://lattes.cnpq.br/8855331070248107; Brandão, Murilo Malveira; ; http://lattes.cnpq.br/8505747045036972O estudo visou (1) desenvolver marcadores microssatélites (SSR) para Copernicia prunifera, e (2) caracterizar o padrão demográfico e a estrutura genética espacial (EGE) entre estágios de vida por meio de iniciadores ISSR. Foram desenvolvidos 17 pares de iniciadores SSR. A estrutura demográfica e EGE foram avaliadas em uma parcela com área de 0,55 ha em área natural, onde todos os indivíduos foram georreferenciados (n = 161). As análises moleculares dos SSR indicaram que todos os pares de iniciadores construídos, quando submetidos à PCR, amplificaram. Estes apresentaram tamanhos de pares de bases variando entre 113 e 250 bp. As análises demográficas mostraram padrão de distribuição espacial agregado nas primeiras classes de distância, aleatório entre 40 e 50 m e segregado em distâncias superiores. Dos 30 marcadores ISSR testados, oito foram selecionados gerando um total de 102 locos, sendo 100 polimórficos. Entre os três estágios, os jovens apresentaram maior índice de diversidade genética de Nei (He = 0,37), já o menor índice foi observado nos adultos reprodutivos (He = 0,34). Os resultados da AMOVA mostraram maior diferenciação genética dentro dos estágios de desenvolvimento (98,61%) do que entre os estágios (1,39%). A população total apresentou relação positiva e significativa de parentesco na primeira classe de distância (12,3 m). Os jovens apresentaram parentesco significativo até 10,5 m e negativa na quinta classe de distância (37,6 m). Os adultos não reprodutivos tiveram relação positiva de parentesco na primeira classe de distância (10,9 m) e distribuição aleatória dos genótipos nas demais classes. Os adultos reprodutivos apresentaram genótipos espacialmente aleatórios. Os valores para os testes de gargalo genético demonstraram que o número de locos com excesso de heterozigosidade observado foi maior que o esperado. Os resultados da EGE refletem a dispersão restrita da espécie e os testes de gargalo a redução de genótipos provocados pela antropização dos ambientes naturais de C. prunifera.Dissertação Avaliação da compactação do solo no crescimento inicial de espécies florestais da caatinga(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-15) Araújo, Luan Henrique Barbosa de; Silva, Gualter Guenther Costa da; ; http://lattes.cnpq.br/0029507073767618; ; http://lattes.cnpq.br/6811054828681415; Oliveira, Ermelinda Maria Mota; ; http://lattes.cnpq.br/6957940488708665; Miranda, Neyton de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/6580689264232001Apesar da importância do estudo sobre raízes, pouco se sabe sobre os efeitos negativos da compactação do solo no desenvolvimento espécies florestais da Caatinga. Nesse sentido, objetivou-se avaliar o crescimento inicial de Mimosa caesalpiniifolia, Tabebuia caraiba e Erythina velutina, em solo submetido a variados níveis de compactação. O experimento foi conduzido em casa de vegetação localizada na Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias da UFRN. Pra realização do experimento, foi utilizado Latossolo Amarelo de textura franco-arenosa, proveniente da área de experimentação florestal da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ) do município de Macaíba-RN, em unidade experimental composta por três anéis de PVC sobrepostos, de 10 cm de diâmetro e 25 cm de altura, sendo o anel central o que sofreu a compactação. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com seis repetições, sendo testados quatro níveis de compactação do solo (1,35; 1,45; 1,60 e 1,80 kg.dm-³), avaliando-se as seguintes variáveis: diâmetro, altura, número de folhas, massa seca da parte aérea e do sistema radicular em cada camada dos vasos. No geral, as espécies M. caesalpiniifolia, T. caraiba e E. velutina tiveram o crescimento inicial favorecido pelo tratamento composto por solo não compactado. As espécies M. caesalpiniifolia e T. caraiba se mostraram relativamente resistente a compactação do solo, não sofrendo nenhuma redução significativa no crescimento radicular a densidade igual ou inferiores a 1,60 kg.dm-³, enquanto, E. velutina se mostrou susceptível aos efeitos da compactação do solo, apresentando alterações significativas no crescimento radicular sob densidades de solo igual ou superiores a 1,45 kg.dm-³. O aumento da compactação do solo provocou o impedimento da expansão da raiz pivotante no interior das unidades experimentais, promovendo o acúmulo de raízes nas camadas superiores do solo para as espécies estudadas. O impedimento físico em subsuperfície alterou o crescimento aéreo inicial das espécies M. caesalpiniifolia e E. velutina, porém não influenciou o crescimento aéreo das mudas de T. caraiba aos níveis de compactação testados.Dissertação Maturação de frutos e sementes de Acacia mangium Willd(2015-12-15) Silva, Mariana Duarte da; Ferrari, Cibele dos Santos; ; ; ; Silva, Katiane da Rosa Gomes da; ; Pereira, Marcio Dias;A determinação do ponto de maturidade fisiológica das sementes torna-se relevante para o planejamento da colheita, evitando a deterioração a campo, bem como melhorando a uniformidade do lote. O objetivo deste estudo foi identificar o ponto de maturidade fisiológica e o ponto de colheita das sementes de Acacia mangium Willd. Para tanto, foram utilizadas 30 árvores matrizes na cidade de Macaíba (RN). As inflorescências foram marcadas, coletando-se os frutos aos 30, 60, 90, 105, 120, 135 150, 165, 180 dias após a antese (DAA). Foram avaliadas as seguintes variáveis : coloração, dimensão de do fruto e da semente, teor de água e massa seca de frutos e sementes, germinação, índice de velocidade de germinação e massa seca de plântulas. Também foram quantificados proteínas solúveis, aminoácidos livres totais, açúcares solúveis totais, açúcares não-redutores e amido. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado. Os resultados de cada variável foram submetidos à análise de regressão linear por meio do ajuste de modelos simples e polinomiais. A coloração dos frutos e sementes foi um índice eficaz para auxiliar na identificação dos pontos de maturidade e de colheita das sementes. As dimensões de frutos e sementes de A. mangium não foram bons indicadores de maturidade fisiológica. O máximo da massa seca da semente foi alcançado aos 144 DAA, com germinação de 95% e teor de água de 13,0% no mesmo período. O acúmulo de reservas nutritivas manteve-se estável a partir dos 150 DAA, quando o teor de água encontrava-se com 7,0%. O ponto de maturidade fisiológica e o ponto de colheita das sementes de Acacia mangium ocorrem aos 144 e aos 150 DAA, respectivamente.Dissertação Qualidade de briquetes produzidos a partir de resíduos de bambu e serragem de madeira(2015-12-16) Costa Júnior, Djailson Silva da; Pimenta, Alexandre Santos; ; ; Carneiro, Angélica de Cássia Oliveira; ; Oliveira, Elisabeth de; ; Calegari, Leandro; ; Santos, Rosimeire Cavalcante dos;O presente trabalho teve por objetivo avaliar briquetes produzidos com resíduos de bambu e serragem. Foram produzidos em briquetadeira da marca Lippel ®, com pressão de compactação 150 Bar, 5’ de prensagem. Utilizou-se temperaturas de 120; 130 e 140 ºC, e composições de relações percentuais de bambu e serragem: (100/0); (75/25); (50/50); (25/75) e (0/100). Foram avaliadas as propriedades físicas e mecânicas, química imediata e poder calorífico superior. Os briquetes produzidos com as maiores porcentagens de bambu apresentaram valores de propriedades físicas mais elevadas, maior resistência à compressão, além de teores de materiais voláteis e poder calorifico mais elevados.