Programa de Pós-Graduação em Sistemática e Evolução
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Dissertação Genética e biologia reprodutiva de vriesea minarum (Bromeliaceae): em busca de estratégias de conservação no quadrilátero ferrífero, minas gerais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-03-11) Rolim, Pâmela Lavor; Versieux, Leonardo de Melo; ; http://lattes.cnpq.br/9905184321288831; ; http://lattes.cnpq.br/1873897404487606; Vieira, Fábio de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/1649941101614454; Azevedo, Vânia Cristina Rennó; ; http://lattes.cnpq.br/3069379003455952Vriesea minarum é uma espécie de bromélias rupícola, com populações naturalmente fragmentadas, restrita a região do Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, Brasil. É uma espécie ameaçada, que está sofrendo com a perda de habitat devido ao crescimento das cidades e às atividades de mineração. O conhecimento da variabilidade genética em populações de plantas é um dos principais ramos de genética da conservação, associando dados genéticos para as estratégias de conservação, enquanto que o conhecimento sobre a biologia reprodutiva pode ajudar na compreensão de aspectos fundamentais da história de vida, distribuição e estratégias de sobrevivência das plantas. Assim, o estudo da diversidade, riqueza, estrutura genética e biologia reprodutiva das populações de V. minarum podem contribuir para o desenvolvimento de ações de conservação. O capítulo 1 apresenta a transferabilidade de 14 loci de microssatélites para V. minarum. Entre os resultados desse capítulo, destaca-se o sucesso da transferabilidade de 10 loci de microssatélites descritos para outras espécies de Bromeliaceae, sendo todos eles polimórficos. No capítulo 2, é apresentada a genética de 12 populações de V. minarum que se distribuem por todo o Quadrilátero Ferrífero. Os resultados obtidos mostram pouca estruturação entre as populações (Fst = 0,088), mas com diferentes valores de riqueza (média = 2.566) e diversidade genética (média = 0.635) para todas as populações; o coeficiente de endogamia foi alto (Gis = 0.376). Estes dados podem ser resultado da ação de polinizadores e/ou dispersão de sementes eficientes, já que as populações são naturalmente fragmentadas. No capítulo 3, é estudada a biologia reprodutiva e morfologia floral de uma população de V. minarum, situada no Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, Minas Gerais. Como resultado, foi possível identificar que a espécie possui floração de janeiro a março; com flores que duram dois dias; síndrome mista de polinização; sendo primariamente alógama, mas também tem capacidade para ser auto fecundada. Espera-se que dados obtidos nos capítulos 1, 2 e 3 sirvam como base para outros estudos com espécies de campos rupestres ferruginosos, já que até o presente momento, não é de nosso conhecimento a existência de registros de outras pesquisas feitas com espécies endêmicas do Quadrilátero Ferrífero, que busquem conciliar o entendimento da genética, com os dados da biologia reprodutiva, tendo como alvo a conservação da biodiversidade neste hábitat altamente ameaçado pela mineração. Torna-se crucial uma análise cuidadosa para a criação de novas áreas de proteção, para conservação das populações da espécieDissertação O Gênero Cyathus haller: pers. (Agaricales, Basidiomycota) em áreas de caatinga do Nordeste brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-03-18) Cruz, Rhudson Henrique Santos Ferreira da; Baseia, Iuri Goulart; ; http://lattes.cnpq.br/1260730935714266; ; http://lattes.cnpq.br/1679347120330619; Wartchow, Felipe; ; http://lattes.cnpq.br/6314571767850075; Cortez, Vagner Gularte; ; http://lattes.cnpq.br/7851346442060529Os Fungos da família Nidulariaceae, ou fungos ninho-de-pássaro , apresentam basidiomas em forma de vaso, com a superfície da parede lisa ou estriada longitudinalmente e estruturas internas que se assemelham a pequenos ovos de pássaros dentro de um ninho, os peridíolos. Dentre os cinco gêneros que compõem o grupo, o mais representativo é Cyathus Haller: Pers. O Nordeste Brasileiro apresenta grande importância para a diversidade mundial por conter um domínio fitoecológico único e exclusivamente brasileiro, a Caatinga, o qual carece de atenção especial quanto aos macrofungos. Apesar do crescimento gradual de conhecimento nos últimos anos, os estudos ainda são incipientes no domínio Caatinga. Entre as suas diversas formações vegetais existem os Brejos de Altitude, caracterizados como ilhas úmidas de vegetação perenifólia, solo de baixa fertilidade e precipitação anual entre 900 1.300 mm. Este trabalho visou levantar a riqueza taxonômica dos fungos nidulariáceos em áreas de Caatinga do Nordeste Brasileiro, descrevendo e identificando espécies, bem como ampliando a coleção do herbário UFRN Fungos. Para descrição de fungos nidulariáceos seguiu-se a proposta em literaturas especializadas do grupo. Foram encontradas e identificadas 10 espécies do gênero Cyathus, a saber: C. earlei Lloyd, C. gayanus Tul. & C. Tul., C. gracilis H.J. Brodie, C. intermedius (Mont.) Tul. & C. Tul., C. limbatus Tul. & C. Tul., C. montagnei Tul. & C. Tul., C. pallidus Berk. & M.A. Curtis, C. poeppigii Tul. & C. Tul., C. striatus (Huds.) Willd. e C. tríplex Lloyd. Além dessas foram descritas 4 novas espécies para a ciência: Cyathus calvescens R. Cruz & Baseia sp. nov., C. hortum R. Cruz & Baseia sp. nov., C. magnomuralis R. Cruz & Baseia sp. nov. e C. parvocinereus R. Cruz & Baseia sp. nov. Duas amostras foram identificadas apenas a nível de gênero. Nenhum membro de Mycocalia J.T. Palmer, Nidula V.S. White, Nidularia Fr. e Crucibulum Tul. & C. Tul. foi encontrado, contudo os resultados foram de grande valia por ser um trabalho inédito na Caatinga e importante subsídio para aplicação de projetos de conservação e utilização sustentável do domínioDissertação Fungos Gasteróides (Basidiomycota) na Caatinga: estudo de duas áreas de conservação no Ceará e Paraíba, Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-03-18) Alfredo, Donis da Silva; Baseia, Iuri Goulart; ; http://lattes.cnpq.br/1260730935714266; ; http://lattes.cnpq.br/2504659174089806; Wartchow, Felipe; ; http://lattes.cnpq.br/6314571767850075; Cortez, Vagner Gularte; ; http://lattes.cnpq.br/7851346442060529Os fungos gasteroides constituem um agrupamento de vários clados de Basidiomycota com origens evolutivas distintas (grupo polifilético). Embora, seus táxons apresentem uma grande diversidade morfológica, por muito tempo foram agrupados como uma classe bem definida, denominada Gasteromycetes, com base nos basidiomas angiocárpico e dispersão passiva dos esporos (estatismósporos). A região Nordeste do Brasil possui áreas consideradas de extrema importância biológica com grande riqueza de espécies e sem estudos sobre fungos gasteroides. A Caatinga, que foi foco desta pesquisa, possui até então, vinte e cinco espécies registradas. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo fazer um levantamento dos fungos gasteroides em duas áreas de brejo de altitude consideradas de extrema importância biológica: APA da Serra de Ibiapaba, no Estado do Ceará e Reserva Ecológica Estadual Mata do Pau-Ferro, no Estado da Paraíba. Excursões foram realizadas no período de abril a junho/2012 e resultaram em 103 coletas de fungos gasteroides. As análises microscópicas utilizaram microscopia eletrônica de varredura a fim de observar detalhes difíceis de serem percebidos com a microscopia óptica. Foram identificadas 17 espécies representadas pelas famílias: Clathraceae, Geastraceae, Lycoperdaceae, Phallaceae e Rhizopogonacea. O gênero com maior número de espécies coletados foi Geastrum (Geastraceae) com nove espécies, seguidas por: Morganella (Lycoperdaceae) com duas espécies. Os demais gêneros: Abrachium, Calvatia, Lycogalopsis, Mutinus e Phallus foram representados por uma espécie cada. Calvatia cava sp. nov. e Morganella nuda sp. nov. são espécies novas para a ciência. Rhizopogon luteolus e Lycogalopsis sp. são primeiros registros para região Nordeste e Caatinga. Geastrum morganii, G. pectinatum, G. rusticum e Mutinus caninus são primeiros registros para Caatinga. Para a região Nordeste houve um aumento de quatro espécies (5.7%) totalizando 74 espécies de fungos gasteroides para a região. Para a Caatinga houve um acréscimo de oito espécies (32%) totalizando 33 espécies. Com isto, as regiões de brejos de altitude em áreas de Caatinga mostraram-se propícias para estudos sobre fungos gasteroides, desta forma, novos estudos devem ser realizados em áreas de brejo de altitude a fim de melhorar o esforço amostral, ampliando o conhecimento sobre os fungos gasteroides nestas áreas.Dissertação Dinâmica sazonal de fungos micorrízicos arbusculares (Glomeromycota) em cerradão e brejo de altitude na Chapada do Araripe, CE(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-03-19) Lima, Ruy Anderson Araújo de; Goto, Bruno Tomio; ; http://lattes.cnpq.br/5968043766728580; ; http://lattes.cnpq.br/4471402299285571; Souza, Alexandre Fadigas de; ; http://lattes.cnpq.br/7844758818522706; Berbara, Ricardo Luis Louro; ; http://lattes.cnpq.br/8529910145308595Os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) são organismos simbiontes obrigatórios de raízes de vasto número de táxons vegetais, sendo encontrados em todos os ecossistemas terrestres. Estes fungos promovem maior tolerância a estresses ambientais aos vegetais associados favorecendo o estabelecimento de comunidades vegetais, especialmente quando a fertilidade do solo é fator limitante, como em áreas de Caatinga, domínio exclusivamente brasileiro que vem sendo foco de pesquisas em função da particular biodiversidade que pode proporcionar maior compreenção da história vegetacional de parte da América do Sul. Devido à importância ecológica dos FMA, ao limitado número de trabalhos e o potencial em diversidade da Caatinga, este trabalho visa inventariar a diversidade e determinar as comunidades de FMA em áreas com diferentes fisionomias ocorrentes na FLONA Araripe, Ceará (CE). A coleta das amostras ocorreu em quatro períodos, no início e final da estação seca (agosto e dezembro de 2011, respectivamente) e chuvosa (fevereiro e junho de 2012, respectivamente) em uma área de brejo de altitude e de cerradão da Chapada do Araripe, Crato, CE. Os glomerosporos foram extraídos por peneiramento úmido e centrifugação em água e sacarose (50%), montados entre lâmina e laminula utilizando PVLG e PVLG + Reagente de Melzer. No total, foram encontradas 46 espécies de FMA distribuidas em oito famílias e 16 gêneros: Acaulospora (6), Ambispora (1), Cetraspora (2), Dentiscutata (5), Fuscutata (2), Gigaspora (6), Glomus (13), Intraornatospora (1), Kuklospora (1), Orbispora (1), Paradentiscutata (1), Quatunica (1), Racocetra (1), Scutellospora (2), Septoglomus (2) e um novo gênero. Análises ecológicas mostraram que cada área de estudo apresenta dinâmicas sazonais próprias, com a área de cerradão com maior diversidade de espécies ao longo do ano, enquanto que o brejo de altitude mostrou maior variação nas espécies encontradas entre os periodos de coleta, mostrando que a vegetação e a pluviosidade tem forte influência na dinâmica sazonal dos FMA, assim como a disponibilidade de nutrientes e o pH so soloDissertação Taxonomia de Papilionoideae (leguminosae) da Mata Atlântica do Rio Grande do Norte, Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-03-25) São-Mateus, Wallace Messias Barbosa; Jardim, Jomar Gomes; ; http://lattes.cnpq.br/9068052682710941; ; Versieux, Leonardo de Melo; ; http://lattes.cnpq.br/9905184321288831; Silva, Marcos José da; ; http://lattes.cnpq.br/1674999982227320Leguminosae é a terceira maior família de angiospermas, apresentando cerca de 19.325 espécies e 727 gêneros e distribuição pantropical. Papilionoideae é a mais diversa das três subfamílias de leguminosas, com cerca de 13.800 espécies (71%) subordinadas a 478 gêneros e 28 tribos. É caracterizada pelo hábito herbáceo, arbustivo, lianescente ou arbóreo, folhas pinadas, trifolioladas, unifolioladas ou simples, flores frequentemente papilionadas, com as pétalas diferenciadas em estandarte, carena e alas em prefloração imbricativa descendente ou vexilar, androceu geralmente diplostêmones e sementes sem pleurograma, com hilo bem desenvolvido e embrião com radícula geralmente curvada. O presente estudo teve como objetivo realizar um estudo taxonômico das Papilionoideae ocorrentes na Mata Atlântica do Rio Grande do Norte, Brasil através do levantamento de dados de herbários, coletas de materiais em campo e análise morfológica dos espécimes coletados e/ou depositados em herbários. São apresentadas chave de identificação, descrições, caracteres diagnósticos, ilustrações e distribuição geográfica das 68 espécies e 32 gêneros distribuídos nas tribos Phaseoleae (11 gêneros/24 espécies), Dalbergieae (9/20), Swartzieae (3/3), Millettieae (2/4), Sophoreae (2/2), Abreae (1/1), Crotalarieae (1/3), Desmodieae (1/7), Indigofereae (1/3) e Sesbanieae (1/1). Os gêneros mais representativos foram Desmodium Desv. (7 espécies), Centrosema (DC.) Benth. (5), Stylosanthes Sw. (5), Aeschynomene L. (4) e Macroptilium (Benth.) Urb. (4). Quanto ao hábito, predominou o herbáceo e arbustivo com 60% (41 spp.), seguido do trepador e lianescente com 28% (19 spp.) e o arbóreo com apenas 12% (8 spp.). Neste trabalho, 32 espécies e os seguintes gêneros são registrados pela primeira vez para a flora do Rio Grande do Norte: Chaetocalyx, Cochliasanthus, Crotalaria, Galactia, Geoffroea, Macroptilium, Rhynchosia, Swartzia, Trischidium e VignaDissertação Diversidade de Seirini (Collembola, Arthropleona, Entomobryidae), em áreas úmidas da caatinga(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-03-25) Godeiro, Nerivania Nunes; Bellini, Bruno Cavalcante; ; http://lattes.cnpq.br/8609476121598138; ; http://lattes.cnpq.br/6152359947005239; Zeppelini Filho, Douglas; ; http://lattes.cnpq.br/9831782694813481; Abrantes, Eduardo Assis; ; http://lattes.cnpq.br/7577087909473834A família Entomobryidae é uma das mais diversas famílias de Collembola do Nordeste Brasileiro. Dados sobre sua diversidade podem ser considerados subestimados devido ao baixo esforço de coleta na região. No presente estudo, foram realizadas coletas em cinco localidades do Nordeste, nunca antes amostradas, objetivando avaliar a riqueza de espécies desta família. O estudo foi feito na Serra da Jibóia, município de Santa Teresinha, Bahia; Serra das Confusões, município de Caracol, Piauí; Chapada do Araripe, munícipio do Crato, Ceará; Mata do Pau-Ferro, município de Areia, Paraíba; e Parque Nacional de Ubajara, município de Ubajara, Ceará, todas consideradas áreas úmidas da Caatinga. As coletas foram feitas utilizando-se armadilhas de queda do tipo pitfall e aspiradores entomológicos. Todo o material coletado foi triado, montado em lâminas, identificado e, por fim, foram feitas as descrições de algumas das espécies novas encontradas. Um total de 48 espécies de Entomobryidae pertencentes a nove gêneros foram registradas e 27 destas são espécies novas para a ciência, o que representa um percentual de 56,25% do total. Um novo registro de espécie para o Brasil foi identificado e novos registros para os estados foram feitos. O gênero que possuiu distribuição mais ampla foi Seira, o único encontrado em todas as áreas e o mais representativo com o maior número de espécies registradas (26). Esse resultado já era esperado, pois indivíduos do gênero Seira possuem uma boa adaptabilidade a ambientes semi-áridos, fato que já foi comprovado em pesquisas anteriores. Sete novas espécies do gênero Seira foram descritas. Uma chave dicotômica de identificação dos gêneros e espécies de Seirini com ocorrência no Brasil foi elaborada. Este trabalho demonstrou o grande potencial de Entomobryidae e Seirini no Nordeste, visto que, apesar de ter sido realizado em áreas bem restritas, obteve resultados importantes para o conhecimento da fauna do grupoDissertação Diversidade de paronellidae (collembola, arthropleona, entomobryoidea) no nordeste brasileiro, com ênfase em áreas úmidas da caatinga(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-03-26) Meneses, Liugo Fernando; Bellini, Bruno Cavalcante; ; http://lattes.cnpq.br/8609476121598138; ; http://lattes.cnpq.br/5607029534542338; Abrantes, Eduardo Assis; ; http://lattes.cnpq.br/7577087909473834; Baseia, Iuri Goulart; ; http://lattes.cnpq.br/1260730935714266Paronellidae está entre os mais diversos e característicos componentes da fauna epiedáfica de colêmbolos em países tropicais. No entanto, apenas 15 espécies da família foram registradas no Brasil, sendo apenas duas para a Região Nordeste do país. Este dado claramente está relacionado a um baixo esforço amostral e ausência de especialistas na área. Assim, este trabalho objetivou estudar a fauna de Paronellidae, do ponto de vista taxonômico, em seis ambientes distintos na Região Nordeste do Brasil (nos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba e Piauí), sendo cinco áreas de Caatinga e uma de Mata Atlântica. Foram realizadas coletas ativas durante a estação chuvosa em cada área. Os espécimes coletados foram triados com ajuda de lupa e montados em lâminas para microscopia. Os espécimes identificados como representantes da família Paronellidae tiveram sua ocorrência registrada, assim com foi feita a descrição de cinco novas espécies para a ciência. Também foi elaborada de uma chave de identificação para os gêneros da família que ocorrem no Brasil. Doze registros de espécies de paronelídeos foram feitos para o Brasil: Campylothorax mitrai; Lepidonella. sp. nov. 1; Lepidonella sp. nov. 2; Lepidonella sp. nov. 3; Lepidonella sp. nov. 4; Lepidonella sp. nov. 5; Dicranocentruga sp. nov. 1; Dicranocentruga sp. nov 2; Dicranocentruga sp. nov 3; Paronella sp. nov; Serroderus sp. nov e Trogolaphysa sp. nov. 1, onde C. mitrai, Lepidonella. sp. nov. 1, Dicranocentruga sp. nov. 1, Dicranocentruga sp. nov. 2 e Dicranocentruga sp. nov. 3 foram descritas. Os registros dos gêneros Serroderus e Dicranocentruga foram os primeiros destes gêneros para o Brasil. A descrição de Lepidonella sp. nov. 1 também corresponde à primeira descrição de uma espécie do gênero para o país. Os dados apresentados mostram uma elevada riqueza potencial de espécies de Paronellidae, não apenas na Região Nordeste, mas como no Brasil. De fato, com os registros apresentados neste trabalho, o número de registros de espécies de Paronellidae no país aumentou em 80%. Políticas de conservação ambiental podem ser direcionadas através do estudo desta fauna, especialmente em áreas de CaatingaDissertação Taxonomia e biogeografia da espécie politípica Herpsilochmus rufimarginatus (TEMMINCK, 1822) (Aves: THAMNOPHILIDAE)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-06-28) Silva, Marcelo da; Pichorim, Mauro; ; http://lattes.cnpq.br/5696697654544552; ; Lima, Sergio Maia Queiroz; ; http://lattes.cnpq.br/8316105480397252; Bornschein, Marcos Ricardo; ; http://lattes.cnpq.br/1111188704769972O gênero Herpsilochmus é composto principalmente por espécies crípticas, entre elas está Herpsilochmus rufimarginatus, que atualmente é representado por quatro subespécies: H. r. rufimarginatus, H. r. frater, H. r. scapularis e H. r. exiguus. Diferenças na plumagem e vocalização sugerem que existam mais de uma espécie envolvida nesse complexo. Sendo assim esse e outros táxons subespecíficos precisa de revisão urgente, a distribuição disjunta dessa espécie também possibilita inferir a relação entre essas aves que ocorrem em biomas e/ou centros de endemismos diferentes. Esse estudo tem como objetivo fazer a revisão taxonômica dos táxons hora incluídos no complexo Herpsilochmus rufimarginatus com base em caracteres morfológicos, morfométricos, vocais e distribuição geográfica dessa ave. Além criar modelos de distribuição potencial atual e fazer a reconstrução da distribuição pretérita usando modelagem de nicho ecológico, e testar o conservadorismo e divergência de nicho entre as diferentes subespécies. Foram realizadas consultas para exame das peles dos espécimes presentes nos museus: Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP), Museu Nacional (MN) e Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG), e as peles depositadas na Coleção de Ornitológica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (COUFRN). Foram verificadas as seguintes medidas de comprimento dos espécimes: culmen exposto, culmen total e culmen narina, tarso, asa achatada e cauda. A análise vocal foi realizada com vocalizações de bancos digitais e/ou de bancos pessoas, onde foram mensurados 17 parâmetros vocais. Essas informações e mais as disponíveis em literatura serviram para montar um bando de dados sob o limite de distribuição dos táxons e gerar os modelos de nicho ecológico. As análises realizadas no programa Maxent, tendo como critério de seleção de modelo os valores de AUC, sendo os modelos que tiveram valores maiores que 0,80 são considerados bons modelos. Os dados ambientais para realização da modelagem foram baixados no site do WorldClim. As informações morfométricas, vocais e distribuição geográfica apontam para a para a separação desses táxons seja levando em consideração análises multivariadas e uni variadas. Os modelos de distribuição potencial tiveram bom desempenho (AUC > 0,80), sendo a sua distribuição associada a características ambientais da floresta Amazônica e Mata Atlântica (florestas do sul e sudeste, e floresta do nordeste). A reconstrução da distribuição aponta um possível contato entre a parte sul da Mata Atlântica com a parte norte da Amazônica. A análise de sobreposição de nicho apontou uma baixa sobreposição entre os táxons e as comparações entre modelo nulo e os gerados de sobreposição apontam provavelmente que ocorre conservadorismo de nicho. As informações sugerem que os táxons que ocorrem na Amazônia e Mata Atlântica representam três espécies distintas, sendo uma delas uma espécie não descritaDissertação Colêmbolos (arthropoda: hexapoda: collembola) numa área de caatinga do nordeste brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-08-30) Rocha, Isabel Medeiros dos Santos; Vasconcellos, Alexandre; ; http://lattes.cnpq.br/8396727262741273; ; http://lattes.cnpq.br/0391363717746722; Bellini, Bruno Cavalcante; ; http://lattes.cnpq.br/8609476121598138; Pichorim, Mauro; ; http://lattes.cnpq.br/5696697654544552; Abrantes, Eduardo Assis; ; http://lattes.cnpq.br/7577087909473834Os ecossistemas edáficos são base para toda produção de recursos biológicos terrestres e sua dinâmica afeta não apenas os ambientes naturais, mas também a sociedade e suas atividades econômicas. Na Caatinga, o clima semiárido associado ao uso inadequado do solo têm potencializado a degradação e a perda do potencial produtivo das terras. Considerando que a fauna edáfica, incluindo os colêmbolos, é um importante indicador da qualidade do solo, este trabalho objetivou avaliar a fauna de Collembola numa área de Caatinga do Rio Grande do Norte, verificando a influência de fatores bióticos e abióticos, tais como características do solo, da vegetação e do clima, sobre a estrutura da taxocenose. As variáveis ambientais utilizadas foram: granulometria (representada pela proporção de areia), quantidade de matéria orgânica e pH do solo; riqueza, densidade e biomassa aérea vegetal; e necromassa. Foram utilizadas armadilhas de queda (pitfall) para coletar espécimes da fauna epiedáfica de Collembola em 30 pontos localizados na Fazenda Cauaçu, João Câmara, RN, nos meses de julho (período chuvoso) e novembro (período seco) de 2011. Foram coletados 5.513 indivíduos de 15 espécies, distribuídas em 13 gêneros e 9 famílias de Collembola. Cinco das espécies registradas são novas para a ciência, confirmando a expectativa de alto grau de endemismo para o bioma, e a maior abundância de indivíduos foi registrada na estação chuvosa, o que sugere sensibilidade dos colêmbolos à baixa umidade. Quatro espécies foram mais abundantes na estação seca, todas da Ordem Entomobryomorpha, e os resultados das análises estatísticas sugerem que a riqueza de plantas, a biomassa vegetal aérea, a proporção de areia no solo, o pH e a umidade devida às chuvas sejam os principais influenciadores da abundância de Collembola na região estudadaDissertação Biossistemática do complexo Cryptanthus zonatus (Vis.) Beer(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-12-18) Magalhães, Raissa Elizabeth de Castro; Versieux, Alice de Moraes Calvente; Versieux, Leonardo de Melo; ; http://lattes.cnpq.br/9905184321288831; ; http://lattes.cnpq.br/7557922092763217; ; http://lattes.cnpq.br/8528938613035706; Vieira, Fabio de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/1649941101614454; Sousa, Leandro de Oliveira Furtado de; ; http://lattes.cnpq.br/8157923398404157A delimitação taxonômica ao nível de espécie em plantas não é uma tarefa fácil, devido ao grande polimorfismo dos vegetais. No presente trabalho objetivamos avaliar três morfotipos (formas) de Cryptanthus zonatus (Vis.) Beer (Bromeliaceae, Bromelioideae) descritos na literatura, lançando mão da biologia floral e fenologia, além da morfologia floral e anatomia foliar. As áreas de realização do estudo foram o Parque Estadual das Dunas de Natal e a Reserva Particular do Patrimônio Natural da Mata Estrela, no município de Baía Formosa Rio Grande do Norte (RN). Para o estudo fenológico foram feitas visitas mensais durante o período de um ano, onde foram feitas observações acerca das fenofases de floração e frutificação das populações das três formas de C. zonatus. Para biologia floral, procurou-se avaliar dados como: tipo de visitante floral, volume e concentração de néctar e horário de abertura e fechamento das flores. Flores das três formas foram coletadas em campo, analisadas ao estereomicroscópio e as medidas das peças foram feitas com a ajuda de um paquímetro. Cortes transversais e paradermais de folhas das três formas foram feitos, corados e posteriormente analisados ao microscópio ótico. Observações de cortes paradermais em microscópio eletrônico de varredura também foram feitas. Todos os dados mostraram não haver diferenças significativas entre as três formas. Desse modo, conclui-se que não há subsídios para o reconhecimento dos três morfotipos de C. zonatus como entidades taxonômicas, e que as ferramentas de fenologia, anatomia, biologia floral e morfologia floral não foram conclusivas para delimitar esses três morfotipos. Ainda visando caracterizar melhor a Flora de Bromeliaceae do RN, foi também estudada a anatomia foliar de Orthophytum disjunctum, uma espécie de um gênero irmão de Cryptanthus, apenas recentemente documentada no semiárido do RN. A comparação anatômica entre Cryptanthus e Orthophytum permitiu a separação dos gêneros com base na disposição dos estômatos e maior espessura do parênquima aquífero. Durante os trabalhos de campo, foi possível, ainda, documentar a primeira ocorrência de Aechmea muricata no RN, na RPPN Mata Estrela, auxiliando no entendimento da distribuição do táxon, que encontra-se ameaçado de extinção.Dissertação Taxonomia de russulaceae lotsy agaricoides do semiárido brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-02-19) Sá, Mariana Cavalcante e Almeida; Wartchow, Felipe; Baseia, Iuri Goulart; ; ; http://lattes.cnpq.br/6314571767850075; ; http://lattes.cnpq.br/2452178671677753; Goto, Bruno Tomio; ; http://lattes.cnpq.br/5968043766728580; Cortez, Vagner Gularte; ; http://lattes.cnpq.br/7851346442060529O Brasil é um país de grande biodiversidade e possui potencialmente 20% de toda biodiversidade mundial. Diante deste quadro, o conhecimento sobre a micobiota brasileira é escasso e isso se agrava em regiões como o semiárido brasileiro. O presente trabalho teve como objetivo investigar as espécies de fungos da família Russulaceae para o semiárido, através de estudos taxonômicos. As coletas foram realizadas durante o período chuvoso, em áreas de conservação de alguns estados do Nordeste. Os materiais foram descritos, ilustrados macro e microscopicamente, juntamente com as análises da ornamentação de esporos, estes foram obtidos com microscópio eletrônico de varredura e outras microestruturas de cunho taxonômico. Como resultado foram encontradas 12 espécies. O gênero mais rico é Russula com sete espécies, Lactifluus com quatro e por fim Lactarius com uma espécie. Todas as espécies são novas para a ciência, aumentando o conhecimento sobre a riquesa de Russulaceae no Brasil de 41 para 52 espécies, este presente trabalho representa 4,5% da riqueza de táxons conhecidos para o Brasil e evidencia que o semiárido é uma área rica para estudos taxonômicos desta família.Dissertação Fungos gasteroides (Basidiomycota, Agaricomycetes) de três áreas de semiárido no Estado do Ceará, Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-02-20) Rodrigues, Ana Clarissa Moura; Baseia, Iuri Goulart; ; http://lattes.cnpq.br/1260730935714266; ; http://lattes.cnpq.br/4829495434225696; Wartchow, Felipe; ; http://lattes.cnpq.br/6314571767850075; Cortez, Vagner Gularte; ; http://lattes.cnpq.br/7851346442060529Os fungos gasteroides englobam várias linhagens distintas de basidiomicetos que foram agrupados por apresentar algumas características marcantes em comum, como o desenvolvimento angiocárpico dos basidiomas e liberação passiva dos basidiosporos. Durante longo período, esses fungos foram acomodados na classe Gasteromycetes. Todavia, estudos bioquímicos e moleculares mostraram a polifilia do grupo e, atualmente, esta classe encontra-se destituída de valor taxonômico. Esses organismos influenciam a ecologia dos mais diversos ecossistemas, entretanto, são pouco estudados e o conhecimento de sua diversidade nos ecossistemas neotropicais permanece insuficiente, apesar dos estudos que vem sendo desenvolvidos nos últimos anos. A região semiárida brasileira possui muitas áreas com a sua micobiota praticamente inexplorada. O Estado do Ceará apresenta áreas de extrema importância biológica, e para este estudo foram escolhidas três Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental da Serra da Ibiapaba, Parque Nacional de Ubajara e a Área de Proteção Ambiental de Baturité. Portanto, o objetivo deste trabalho foi inventariar os fungos gasteroides ocorrentes nestas três áreas localizadas na região semiárida do Ceará. As expedições, herborização e análise dos espécimes foram baseadas em metodologias tradicionais utilizadas para identificação de fungos gasteroides. Foram identificadas 16 espécies pertencentes a 5 famílias: Agaricaceae, Clathraceae, Geastraceae, Nidulariaceae e Phallaceae. Morganella nuda Alfredo & Baseia é reportada pela segunda vez para o mundo e Blumenavia angolensis (Welw. & Curr) Dring e Mutinus elegans (Mont.) E. Fisch. correspondem a primeiros registros para o Nordeste brasileiro. Com exceção de Abrachium floriforme (Baseia & Calonge) Baseia & T.S. Cabral e Geastrum lloydianum Rick, todas as demais espécies estudadas são consideradas novos registros para o Ceará, aumentando a lista de fungos gasteroides da região de 3 para 17 espécies. As espécies identificadas foram depositadas no acervo do Herbário da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Embora essas áreas tenham se mostrado propícias para o estudo de fungos gasteroides, ainda são necessários maiores esforços de coleta para ampliar o conhecimento desses fungos na regiãoDissertação Caracterização genética e evolução dos vírus dengue no Estado do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-02-21) Sousa, Denise Maria Cunha de; Araújo, Joselio Maria Galvão de; ; http://lattes.cnpq.br/6430774978643765; ; http://lattes.cnpq.br/6311818981226761; Fernandes, José Veríssimo; ; http://lattes.cnpq.br/7078820975978056; Nogueira, Rita Maria Ribeiro; ; http://lattes.cnpq.br/9749453000493825A dengue é considerada a doença transmitida por artrópodes mais importante do mundo devido ao elevado número de pessoas que correm o risco de contraí-la, principalmente em regiões tropicais e sub-tropicais do planeta. O agente etiológico da doença é o vírus dengue (DENV), um vírus de RNA fita simples e polaridade positiva, pertencente à família Flavivridae e ao gênero Flavivirus. São conhecidos quatro sorotipos distintos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 E DENV-4. Uma das suas principais características é a elevada variabilidade genética que torna clara a necessidade da realização de estudos filogenéticos e evolutivos com o objetivo de compreender aspectos essenciais como: epidemiologia, virulência, padrões de migração e características antigênicas. O objetivo deste estudo foi realizar a caracterização genética dos vírus dengue circulantes no estado do Rio Grande do Norte durante o período de Janeiro de 2010 a Dezembro de 2012. Realizou-se o sequenciamento do gene do envelope (1485pb) dos sorotipos DENV-1 (N=6), DENV-2 (N=6) e DENV-4 (N=4) isolados de casos clínicos de diferentes municípios do estado do Rio Grande do Norte. A análise filogenética foi realizada utilizando o programa Mega v5.2, método de Neighbor-Joining e modelo Tamura-Nei. No Brasil, foi constada a circulação de apenas um genótipo de DENV-1 (genótipo V), um genótipo DENV-2 (asiático/americano) e dois genótipos de DENV-4 (genótipos I e II) no Brasil. As cepas brasileiras de DENV-1 estão dividas em duas linhagens temporalmente distintas (BR-I e BR-II), as cepas brasileiras de DENV-2 estão subdividas em quatro linhagens (BRI-IV) e o genótipo II de DENV-4 apresentou três linhagens de cepas brasileiras (LI-III). Os vírus isolados no Rio Grande do Norte pertencem a linhagem BR-II (DENV-1), BR-IV (DENV-2) e BR-III (DENV-4). A fonte de importação destes vírus para o Brasil é principalmente o Caribe e países próximos da América Latina. Foram detectadas substituições de aminoácidos ao longo dos três domínios da proteína E, tornando clara a necessidade da realização de estudos que associem dados epidemiológicos e moleculares para melhor compreensão dos efeitos dessas mutações. Este é o primeiro estudo sobre caracterização genética e evolução dos vírus dengue no Estado do Rio Grande do Norte, BrasilDissertação Morfologia larval e sua importância para a sistemática e taxonomia de anfíbios anuros(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-02-25) Magalhães, Felipe de Medeiros; Garda, Adrian Antonio; ; http://lattes.cnpq.br/2685356834735366; ; http://lattes.cnpq.br/0810732021592361; Bellini, Bruno Cavalcante; ; http://lattes.cnpq.br/8609476121598138; Juncá, Flora Acunã; ; http://lattes.cnpq.br/5867651833619192Os anfíbios anuros formam um grupo comprovadamente monofilético e apresentam várias características em comum que estão relacionadas, principalmente, a adaptação das espécies à ambientes úmidos, aonde estas se desenvolvem e reproduzem. Apesar da restrição do ambiente de reprodução, as espécies de anfíbios anuros apresentam grande diversidade morfológica, como também a maior diversidade de modos reprodutivos relatados para todos os grupos de tretápodas atuais. O Brasil é o país com maior riqueza de anfíbios anuros com, aproximadamente, 950 espécies descritas até o momento. A maioria das espécies do território brasileiro apresentam uma fase larval que, na maioria dos casos, se desenvolve no ambiente aquático e não apresenta qualquer semelhança com a sua forma adulta, seja na sua morfologia ou no nicho ecológico que ocupa. As larvas de anfíbios anuros são comumente utilizadas em estudos taxonômicos e fornecem informações importantes que auxiliam na classificação das espécies. Além disso, a identificação das espécies baseadas na forma larvária facilitam estudos de ecologia de populações e comunidades, como também, tornam mais precisos inventários faunísticos. Apesar disso, aproximadamente 50% dos girinos das espécies de anuro que ocorrem no território brasileiro não são conhecidas e existem poucos trabalhos com foco na variação dos caracteres larvais ao longo de várias populações, o que dificulta a avaliação da sua utilidade em estudos taxonômicos e pode contribuir, por exemplo, para a existência de espécies crípticas. Além disso, existem poucos trabalhos que descrevem a diversidade morfológica larval com enfoque em regiões específicas e, no Brasil, exsitem, apenas, três chaves de identificação de espécies com base nos caracteres larvais. A falta de descrições afeta diretamente trabalhos sobre anurofauna no país, e dificultam o desenvolvimento de trabalhos experimentais ou de interações ecológicas, por exemplo. Logo, descrições de girinos são necessários para tornar mais completo o conhecimento sobre a anurofauna das espécies que ocorrem no território brasileiro. Com isso, este trabalho teve como objetivo fornecer dados que complementam o conhecimento existente sobre as formas larvais no território brasileiro, com foco na anurofauna da região sudeste do Estado do Rio Grande do Norte. Neste trabalho, são descritos os girinos de cinco espécies cuja forma larval ainda não era conhecida, como também, elaboro uma chave de identificação dicotômica baseada em caracteres larvais para a região sudeste do Estado do Rio Grande do Norte e comento sobre a utilidade dos caracteres larvais para a taxonomia e sistemática dos diversos grupos de anfíbios anuros abordados neste trabalho. Além disso, uma nova espécie do gênero Pseudopaludicola é descrita e os caracteres larvais auxiliaram em sua diagnose e na diferenciação de congeneros. Os resultados gerados aqui poderão ser úteis ou auxiliar em trabalhos futuros que necessitem da identificação das formas larvais de anfíbios anuros, principalmente, no Estado do Rio Grande do Norte.Dissertação Entomobryoidea e Symphypleona (Collembola, Hexapoda) em remanescentes de Mata Atlântica do Estado Do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-02-27) Silva, Diego Dias da; Bellini, Bruno Cavalcante; ; http://lattes.cnpq.br/8609476121598138; ; http://lattes.cnpq.br/8515600763681961; Andreazze, Ricardo; ; http://lattes.cnpq.br/2860040100602320; Zeppelini Filho, Douglas; ; http://lattes.cnpq.br/9831782694813481Colêmbolos são pequenos artrópodes extremamente abundantes na natureza. São semelhantes a insetos em seu padrão de tagmose, ecologicamente muito importantes e podem ser usados como bioindicadores. Mais de 8.300 espécies já foram descritas no mundo, mas se estima que a riqueza real corresponda a um número muito maior. A Mata Atlântica corresponde ao domínio fitogeográfico mais alterado pela ação antrópica no Brasil, restando menos de 8,5% de sua cobertura original. No Rio Grande do Norte a Mata Atlântica cobre apenas 0,27% do território do Estado. Assim, considerando a importância de se conhecer a fauna de Collembola, sobretudo num ambiente ameaçado como a Mata Atlântica, este trabalho objetivou estudar a riqueza de colêmbolos Entomobryoidea e Symphypleona ocorrentes em dois remanescentes de Mata Atlântica do Rio Grande do Norte através de coletas ativas com aspirador entomológico e passivas com pitfall, durante os períodos de chuva e seca. Foram identificadas 22 espécies de colêmbolos, sendo que destas 19 (mais de 85% do total) são novas para a ciência, incluindo um novo gênero da família Sminthuridae. As coletas realizadas no período chuvoso apresentaram praticamente o dobro de espécies em relação às realizadas no período seco. Este fato possivelmente está associado à dependência dos colêmbolos de umidade, assim como estratégias de resistência a período secos. São descritas quatro novas espécies, incluindo o novo gênero (Trogolaphysa sp.nov., Gen.nov. sp.nov., Szeptyckitheca sp.nov. e Sminthurinus sp.nov.). Este expressivo número de espécies novas identificadas, os novos registros para o gêneros e famílias para a Mata Atlântica do Rio Grande do Norte e a descoberta de um novo gênero corroboram o pressuposto que motivou este trabalho: o Rio Grande do Norte apresenta uma fauna de Collembola desconhecida e potencialmente diversificada. Além disso, foram geradas informações importantes sobre a morfologia das espécies descritas, que por sua vez são de grande importância para a sistemática dos Collembola. O novo gênero descrito faz parte de um visível subgrupo dentro da família Sminthuridae (aqueles com o unguis com cavidade) que aparentemente tem potencial para ser reconhecido futuramente em alguma categoria taxonômica supragenérica.Dissertação Sistemática integrativa de Cichlasoma orientale Kullander 1983 e Crenicichla menezesi Ploeg 1991 (Teleostei: Cichlidae) das bacias hidrográficas do Nordeste do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-04-30) Berbel Filho, Waldir Miron; Lima, Sergio Maia Queiroz; ; http://lattes.cnpq.br/8316105480397252; ; http://lattes.cnpq.br/5643358622376992; Garda, Adrian Antonio; ; http://lattes.cnpq.br/2685356834735366; Cunha, Haydée Andrade; ; http://lattes.cnpq.br/4931150646607381O Nordeste brasileiro, majoritariamente imerso no bioma Caatinga, se caracteriza pelo clima semi-árido, baixa precipitação e um regime de rios intermitentes. Quanto ao conhecimento ictiofaunístico, a região é considerada uma das maiores lacunas mundiais, e uma das mais ameaçadas pelas atividades antrópicas. Além disso, a região está passando por obras de transposição, que ligará águas do rio São Francisco com quatro bacias da região: Jaguaribe, Apodi-Mossoró, Piranhas-Açu e Paraíba do Norte. Perda de diversidade, hibridização de espécies, alterações de comunidade, homogeneização de populações, alteração de qualidade e regime de fluxo de água, são impactos ambientais já atribuídos a empreendimentos similares. O presente estudo objetiva investigar a variação morfológica e molecular de Cichlasoma orientale Kullander 1983 e Crenicichla menezesi Ploeg 1991, duas espécies com ampla distribuição ao longo das bacias do Nordeste brasileiro, através de métodos de sistemática integrativa. Além disso, o estudo visa analisar a influência de fatores climáticos e geomorfológicos nesta variação, e apontar possíveis impactos da conexão artificial das bacias envolvidas na transposição do rio São Francisco. Para estes fins, foram utilizadas análises de morfometria geométrica e filogeográficas com indivíduos de três ecorregiões hidrográficas do Nordeste brasileiro. Nossos resultados mostraram que há uma significativa variação morfológica nas bacias envolvidas na transposição do rio São Francisco, que não está ligada à uma separação ancestral das bacias, evidenciando uma variação morfológica que pode representar um conjunto de respostas plásticas às constantes transformações principalmente relacionadas ao regime hídrico da região. O papel de respostas plásticas em ambientes naturalmente variáveis, assim como o potencial impacto do distúrbio no regime hídrico a ser trazido pela transposição do rio São Francisco, são discutidos. Além disso, nossos dados moleculares permitiram fornecer mais informações sobre a distribuição das espécies e sua taxonomia, incluindo a identificação de uma potencial nova espécie de Crenicichla na bacia do rio São Francisco. Os dados também mostraram alguns haplótipos compartilhados para ambas as espécies, que podem representar cenários incompletos de separação de linhagens ou fluxo gênico recente entre populações, porém forte estruturação entre a maior parte das bacias. Eventos climáticos como a regressão da Mata Atlântica durante o Pleistoceno, flutuações do nível do mar e a dispersão por paleorios na porção estuarina das bacias que desaguam no litoral norte da região nordeste, além de eventos neotectônicos envolvendo captura de cabeceiras, parecem ter contribuído para a atual distribuição de linhagens destas espécies no Nordeste brasileiro. Além disso, análises de variância molecular (AMOVA e SAMOVA) evidenciaram que a atual conjuntura das bacias se mostrou um fator importante para a variação molecular, apesar da indicação de compartilhamento recente entre algumas bacias. Diferenças de padrões de diversidade intrapopulacional entre as espécies podem estar relacionadas a múltiplos eventos históricos de colonização, ou à diferenças biológicas. O presente estudo representa o primeiro esforço de sistemática integrativa com espécies da ictiofauna continental do Nordeste brasileiro, e revelou variações morfológicas e moleculares entre drenagens isoladas que podem ser irrecuperavelmente afetadas com a conexão artificial destas bacias a partir das obras de transposição do rio São FranciscoDissertação Filogenia molecular das enzimas isocitrato liase e malato sintase e sua evolução em Viridiplanta(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-08-28) Almeida, Ricardo Victor Machado de; Lima, João Paulo Matos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/3289758851760692; ; http://lattes.cnpq.br/4926674754201357; Lanza, Daniel Carlos Ferreira; ; http://lattes.cnpq.br/6851351991421755; Cunha, Rodrigo Maranguape Silva da; ; http://lattes.cnpq.br/1918056067943429O metabolismo vegetal é composto por uma complexa rede de eventos físicos e químicos que resultam na fotossíntese, respiração, e na síntese e degradação de compostos orgânicos. Isto só é possível graças aos diferentes tipos de respostas a inúmeras variações ambientais que um vegetal pode estar sujeito, adquiridas ao longo da evolução, levando também a conquistas de novos ambientes. O ciclo do glioxilato é uma via metabólica localizada nos glioxissomos de plantas, que possui papel único no estabelecimento das plântulas. Considerado como uma variação do ciclo do ácido cítrico esta via utiliza uma molécula de acetil-Coenzima A, oriunda da beta-oxidação de lipídios para sintetizar compostos que são utilizados na síntese de carboidratos. As enzimas Malato sintase (MLS) e Isocitrato liase (ICL) são exclusivas deste ciclo e essenciais na regulação da biossíntese de carboidratos. Devido à ausência das etapas de descarboxilação, como fatores limitantes da velocidade, estudos mais detalhados da filogenia e evolução molecular dessas proteínas permite o esclarecimento dos efeitos da presença desta rota nos processos evolutivos envolvidos em espécies vegetais. Portanto, o objetivo deste trabalho foi estudar a relação entre a evolução molecular das enzimas Isocitrato liase e Malato sintase e sua filogenia, nas plantas verdes (Viridiplantae). Para isso, foram utilizadas sequências de aminoácidos e nucleotídeos dos genes, a partir de repositórios online como o Genbank e Uniprot. As sequências foram alinhadas e, em seguida, submetidos à análise estatística dos modelos de melhor ajuste de substituição. A filogenia foi reconstruída por métodos de distância (Neighbor-joining) e métodos discretos (Máxima Verossimilhança, Máxima Parcimônia e Análise Bayesiana). O reconhecimento de padrões estruturais na evolução das enzimas foi feito por predição e modelagem por homologia das estruturas das sequências das proteínas obtidas. Com base nas análises comparativas entre modelos in silico, das enzimas, e partir dos resultados de inferência filogenética, ambas as enzimas apresentam um padrão de conservação relativamente elevado em sua estrutura e geram topologias condizentes com dois processos de seleção e especialização dos seus respectivos genes. Deste modo, confirmando a relevância em se realizar novos estudos para se elucidar o metabolismo vegetal sob uma perspectiva evolutiva das relações entre os genes e a expressão de suas enzimasDissertação Capparaceae: flora do Rio Grande do Norte e biogeografia no semiárido brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-02-25) Soares Neto, Raimundo Luciano; Jardim, Jomar Gomes; ; http://lattes.cnpq.br/9068052682710941; ; http://lattes.cnpq.br/3257097677118579; Versieux, Leonardo de Melo; ; http://lattes.cnpq.br/9905184321288831; Carvalho Sobrinho, Jefferson Guedes de; ; http://lattes.cnpq.br/1078196174156396Capparaceae abrange 25 gêneros e 480 espécies, das quais aproximadamente 110 são compreendidas em 18 gêneros na região Neotropical. Sua distribuição é pantropical com grande frequência em ambientes sazonalmente secos. Seus representantes apresentam hábito arbóreo, arbustivo e raramente lianescente, folhas simples ou compostas 3-folioladas, brácteas florais reduzidas e decíduas, flores tetrâmeras e noturnas com estames exsertos numerosos, ovário súpero sobre um ginóforo, frutos carnosos deiscentes ou indeiscentes. Para o Brasil são registrados 12 gêneros e 28 espécies das quais 12 são endêmicas do país, ocorrendo preferencialmente em savana estépica (strictu senso), floresta estacional semidecidual e restinga. O presente trabalho está dividido em dois capítulos. O primeiro capítulo aborda o padrão de distribuição das espécies que ocorrem no semiárido brasileiro e sua distribuição intra Caatinga. Os padrões de distribuição foram determinados a partir da revisão da distribuição das espécies em coleções de herbários e complementados com dados obtidos de bibliografia específica da família. Foram avaliadas a riqueza, esforço de coleta e similaridade florística das espécies intra Caatinga pelo método de quadrículas de 1 × 1 grau. Seis gêneros e oito espécies foram registradas na Caatinga, sendo quatro endêmicas do Brasil, dessas, apenas uma é endêmica da Caatinga, e quatro apresentaram distribuição neotropical. Quatro padrões foram observados: restrito ao NE, amplo e contínuo no Brasil, disjunto e neotropical. Todas as espécies foram registradas na Bahia, estado que apresentou a maior riqueza de espécies por quadrícula e também notável esforço amostral das espécies da família. O estado do Piauí apresenta áreas prioritárias para futuras coletas de Capparaceae, devido a pouca representatividade da família no estado. A análise de similaridade florística intra Caatinga mostrou-se baixa, 22%, provavelmente devido a poucas espécies da família na região e a ampla distribuição das mesmas. No segundo capítulo é apresentada a flora de Capparaceae para o Rio Grande do Norte (RN), visto que o estado possui uma flora pouco conhecida, com estudos pontuais. Através de coletas no estado e revisão de herbário foram registrados cinco gêneros e seis espécies de Capparaceae no RN: Capparidastrum (1); Crateva (1); Cynophalla (2); Mesocapparis (1) e Neocalyptrocalyx (1). Capparidastrum frondosum e Mesocapparis lineata são novas ocorrências para o estado. São apresentadas uma chave de identificação, descrições e imagens, comentários sobre a biologia das espécies e Unidades de Conservação onde ocorrem.Dissertação Relação entre a divergência de nicho e as características fenotípicas dos canídeos da América do Sul(2015-02-27) Zurano, Juan Pablo; Costa, Gabriel Correa; Martinez, Pablo Ariel; ; ; ; Fonseca, Carlos Roberto Sorensen Dutra da; ; Pinto, Pedro Cordeiro Estrela de Andrade;A oportunidade ecológica que surge com a colonização de novos ambientes pode favorecer a diversificação morfológica e ecológica das espécies. Os canídeos chegaram no continente sul-americano depois da formação do istmo do Panamá e tiveram uma rápida diversificação, ocupando uma grande variedade de hábitats em todo o continente. Analisamos em um contexto filogenético a evolução e divergência nas características morfológicas e ecológicas de oito espécies de canídeos endêmicos da América do Sul. Para isso utilizamos métodos de morfometria geométrica, modelagem de nicho e métodos comparativos. Ainda, utilizando regressões filogenéticas baseadas em distância, testamos se as características morfológicas das espécies estão relacionada com a radiação do grupo em ambiente diferentes ao longo do continente. Observamos que as diferenças nas características do nicho climático são independentes do tempo de divergência entre as espécies. Ainda, encontramos que a forma do crânio não apresenta uma estruturação filogenética, estando relacionada com gradientes climáticos, e com características do nicho trófico. A forma da mandíbula apresenta sinal filogenético e está relacionada com gradientes climáticos e a dieta. Entretanto, o tamanho corporal não apresenta sinal filogenético e está relacionado com característica do nicho trófico. Nossos resultados evidenciam que a diversificação dos canídeos na América do Sul está relacionada com a divergência e ocupação dos nichos ao longo do continente, e que características bioclimáticas e do nicho trófico tem influenciado a evolução do fenótipo nessas espécies. Este estudo apresenta pela primeira vez evidências de uma possível radiação adaptativa em escala continental dos Canídeos da América do Sul.Dissertação O gênero Geastrum Pers. (Geastraceae, Basidiomycota): ocorrência, chave taxonômica e descrições de novas espécies do Nordeste brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-03-13) Sousa, Julieth de Oliveira; Baseia, Iuri Goulart; ; http://lattes.cnpq.br/1260730935714266; ; http://lattes.cnpq.br/8567453109450997; Goto, Bruno Tomio; ; http://lattes.cnpq.br/5968043766728580; Calonge, Francisco de Diego;Geastraceae é uma família monofilética pertencente ao clado “gomphoid-phalloid”, composta apenas por dois gêneros Geastrum e Myriostoma, que são muito próximos tanto na morfologia quanto na filogenia, ambos apresentam basidiomas angiocárpicos, poro apical, basidiosporos liberados passivamente através do mecanismo de fole e exoperídio deiscente em raios, sendo diferenciados pelo número de ostíolos e pedicelos. Devido à deiscência do exoperídio, são conhecidos popularmente como “estrelas-daterra”. Ocorrem geralmente degradando liteira ou madeira, sendo, portanto, saprofíticos, com raras exceções de espécies ectomicorrízicas. Geastrum é um dos gêneros gasteroides mais diversos no Brasil, com 51 registros. Contudo, existem lacunas de conhecimento quanto à distribuição geográfica e sistemática deste gênero no país. Especialmente, devido às características encontradas em território brasileiro (megavidersidade, “hotspots” e tamanho continetal), as quais o tornam área prioritária para inventário de espécies. Desta forma, o presente trabalho objetivou realizar inventariar espécies Geastrum ocorrentes em áreas da Caatinga e Mata Atlântica do Nordeste. Foram realizadas pelo menos duas expedições de campo, com duração aproximada de quatro dias, durante períodos de chuva dos anos 2013 e 2014 para as áreas: Reserva Biológica de Guaribas, localizada no domínio Mata Atlântica da Paraíba e Reserva Ecológica Estadual Mata do Pau Ferro, localizada nos “Brejos Paraibanos”. Além disso, foram analisados espécimes depositados no Herbário UFRN-Fungos, os quais foram coletados no Parque Nacional Vale do Catimbau, Caatinga de Pernambuco. Os espécimes foram identificados de acordo com a análise de macro e micromorfologia, seguindo literatura específica. Foram analisados cerca de 400 basidiomas, distribuídos em 73 exsicatas. Foram identificadas 21 espécies, 19 em nível de espécie, sendo duas destas propostas como novas espécies (Geastrum magnosporum sp. nov. e G. pusillupilosum sp. nov.) e duas em nível de gênero (sp. e aff.). Destaca-se um novo registro para o Brasil, 12 novos registros para o estado da Paraíba, quatro novos registros para a região Semiárida do Brasil e seis novos registros para a vegetação de “Brejos de Altitude”. Desta forma, os resultados representam um aumento de 200% no conhecimento do gênero Geastrum na Paraíba, 24 % no Semiárido e 55% no “Brejo de Altitude”, demostrando que o Nordeste brasileiro apresenta uma alta riqueza de espécies.