Programa de Pós-Graduação em Educação
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Educação por Assunto "Academic field"
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Tese Praxiologia e representação social sobre formação de professores nas licenciaturas da UFPI(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-11-14) Queiroz, Nilza Maria Cury; Andrade, érika dos Reis Gusmão de; ; http://lattes.cnpq.br/0778953049451033; ; http://lattes.cnpq.br/7463429634044916; Sales, Luis Carlos; ; http://lattes.cnpq.br/3467660796249780; Machado, Laêda Bezerra; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792784Y4; Andrade, João Maria Valença de; ; http://lattes.cnpq.br/0350305925407630; Nunez, Isauro Beltrán; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763368P8Nesta investigação, analisamos o conteúdo e a organização da representação social sobre o objeto formação de professores, construída pelos professores de licenciatura da Universidade Federal do Piauí (Ufpi), entendendo tal representação articulada aos habitus docentes desses formadores de professores, o que remete a considerações sobre a posição que ocupam na estrutura do campo acadêmico nacional e do subcampo da formação de professores.Para isso, buscamos: a) evidenciar as propriedades do lugar em que atuam os formadores a Ufpi, como agência daqueles campo e subcampo; b) compreender quem são os formadores, ou seja, apreender os habitus docentes dos mesmos tendo em vista sua origem, trajetória social e a especificidade de suas posições no campo e subcampo analisados e c) conhecer o que pensam sobre seu objeto de trabalho, isto é, identificar e articular o conteúdo e organização da representação social analisada com suas propriedades de agentes do campo e subcampo. A pesquisa cinge-se aos cursos de licenciatura específica do Campus Ministro Petrônio Portella , de Teresina (PI), e foi aplicada a 134 professores de licenciaturas desse Campus. A coleta de dados junto aos participantes se deu no segundo período de 2008 e no primeiro de 2009. O ponto de partida do estudo é a constatação de que a reforma das licenciaturas da Ufpi, determinada pela legislação e adotada nessa Instituição em 2005, pouco alterou a situação anterior. Compreendemos a Ufpi - e suas estruturas de formação de professores - como instituição formadora, circunscrita pelo campo acadêmico nacional e pelo subcampo da formação de professores. Deste último, inventariamos algumas de suas propriedades, para evidenciar que se trata de um subcampo acadêmico em processo de construção. Enfatizamos a divisão desse subcampo, que separa os formadores em dois subgrupos - os que se dedicam à formação específica nos conteúdos e aqueles especializados na formação pedagógica - colocados em posição antagônica e disputando o poder simbólico de impor o significado e o sentido da formação de professores nas licenciaturas. Visando à compreensão do problema, buscamos os modelos que estão na raiz da construção da Universidade e de seu projeto de formação de professores nas licenciaturas, para esclarecer as matrizes em que se ancora a representação social pesquisada. O referencial teórico articula os aportes de Moscovici, a teoria das representações sociais, e de Bourdieu, com os conceitos que compõem sua praxiologia, como habitus, campo social, capital, poder simbólico e outros, bem como de seus intérpretes e continuadores, como Domingos Sobrinho. Da literatura sobre universidade e formação de professores, recorremos a Dermeval Saviani, Luiz Antônio Cunha, Maria Isabel da Cunha e Mirian Jorge Warde, além de outros. Adotamos procedimentos plurimetodológicos, combinando técnicas associativas, adequadas ao acesso às representações sociais, e uma técnica clássica, um questionário sobre habitus docentes. O pressuposto é de que os docentes constroem diferentes representações sociais do objeto formação de professores por força das distintas posições que ocupam na estrutura do campo acadêmico e do subcampo da formação de professores. As posições alcançadas no campo e subcampo são devidas a diferenças na origem e trajetória social desses agentes, que, portanto, têm diferentes habitus docentes a partir dos quais constroem sua representação social sobre seu objeto de trabalho. Evidenciamos que os habitus docentes e a representação social de dois subgrupos, identificados pela pertença a diferentes dimensões da formação de professores nas licenciaturas, têm semelhanças e, também, diferenças. Estas permitem sustentar que os sujeitos são detentores de distintos habitus docentes que engendram práticas diferentes, lutas, tensões e conflitos em torno do sentido de formação de professores