FACISA/HUAB - Residência Multiprofissional em Assistência à Saúde Materno-Infantil
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Navegando FACISA/HUAB - Residência Multiprofissional em Assistência à Saúde Materno-Infantil por Assunto "Aleitamento materno"
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TCC Justificativas médicas para prescrição de fórmula infantil a recém-nascidos sadios a termo em hospitais do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-05) Costa, Mônika Louise Chaves; Bezerra, Danielle Soares; Gomes, Andréa Bárbara Araúo; http://lattes.cnpq.br/1031361595896858; https://orcid.org/0000-0003-2204-8622; http://lattes.cnpq.br/4545867903131219; https://orcid.org/0000-0002-5569-0120; http://lattes.cnpq.br/3245114652601446; Castro, Gabrielle Mahara Martins Azêvedo; http://lattes.cnpq.br/1178807201860740; Araújo, Maria Eduarda Braga de; http://lattes.cnpq.br/9963844204731734O leite materno é o alimento mais completo para o recém-nascido (RN), recomendado de forma exclusiva durante os seis primeiros meses de vida. Embora existam recomendações que indiquem o uso de fórmulas comerciais infantis (FI) em determinadas situações, ainda é comum observar uma alta prevalência de prescrições e ofertas de FI em inconformidade ao recomendado pela Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC). O objetivo deste estudo foi identificar as razões médicas utilizadas para prescrição de FI para RNs a termo durante a internação hospitalar pós-natal. Trata-se de um estudo transversal e quantitativo realizado com binômios atendidos em dois hospitais localizados no Rio Grande do Norte que prestam assistência materno-infantil. Os dados foram obtidos em entrevista à puérpera, consulta ao prontuário e às cadernetas da gestante e da criança. Os dados numéricos foram apresentados em média e desvio-padrão e os categóricos exibidos por frequências absoluta e relativa. Entre as prescrições de FI a RN termo durante a internação hospitalar, 34,8% (n=39) estavam em acordo ao preconizado pela IHAC, como a hipoglicemia ou risco de hipoglicemia (30,3%; n=34), contudo, 65,2% (n=73) foram motivadas por razões consideradas não aceitáveis pela IHAC, sendo essas últimas especialmente por dificuldade na amamentação, representando mais da metade (50,9%; n=57) de todas as razões médicas para as prescrições de FI durante o período de internação pós-natal. O principal motivo para prescrição/oferta de FI a RN termo durante a internação pós-natal foi a dificuldade na amamentação, evidenciando uma lacuna relacionada ao apoio à amamentação prestado pelos profissionais de saúde ainda em ambiente hospitalar.TCC Razões médicas para a prescrição de fórmulas infantis no pós parto imediato e fatores associados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-12-04) Silva, Joana Sabino da; Bezerra, Danielle Soares; Silva, Amanda Gabriela Araújo da; https://orcid.org/0000-0001-8743-4722; http://lattes.cnpq.br/1178419445401490; http://lattes.cnpq.br/4545867903131219; https://orcid.org/0000-0002-1458-7952; http://lattes.cnpq.br/2137586171844690; Castro, Gabrielle Mahara Martins Azevêdo; http://lattes.cnpq.br/1178807201860740; Araújo, Maria Eduarda Braga deO aleitamento materno exclusivo (AME) possui diversos benefícios para o binômio mãe-filho e é amplamente recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) até os seis meses de vida. Contudo, o uso da fórmula infantil (FI) no pós-parto imediato mostra-se como uma prática comum, mesmo em ambiente hospitalar e em situações sem indicação adequada. Este estudo objetivou identificar os motivos de prescrições de FI como substituto do leite materno durante o pós-parto imediato e fatores associados. Trata-se de um estudo quantitativo e transversal realizado em um hospital amigo da criança em Santa Cruz/RN, com uma amostra de 87 binômios mãe-filho. Os dados foram coletados através de questionários aplicados em entrevistas com as puérperas e consultas ao prontuário físico e à caderneta da gestante. Variáveis sociodemográficas, clínicas e obstétricas foram apresentadas de modo descritivo e as associações analisadas por meio do teste qui-quadrado, exato de fisher e post hoc. Os achados indicam que a dificuldade na amamentação foi a principal justificativa para o uso de FI (49,4%), sendo esta considerada não aceitável pela Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) -, seguida por hipoglicemia neonatal (26,4%), hipogalactia/agalactia (14,9%) e outros motivos (9%). Foram vistas associações significativas entre o uso de complemento por dificuldade na amamentação com a paridade (p=0,007) e a amamentação na primeira hora de vida (p=0,024), sendo que recém-nascidos (RN) que não foram amamentados na primeira hora estão mais propensos a receber FI sob esta justificativa. Conclui-se que o uso de FI no contexto hospitalar do pós-parto imediato é uma prática que ocorre em maternidades, frequentemente motivada por razões não aceitáveis segundo as diretrizes da IHAC. Essa realidade representa um desafio a ser superado, reforçando a necessidade de estratégias efetivas, como ações educativas e capacitações para os profissionais de saúde, para apoiar o aleitamento materno e prevenir o uso desnecessário de complementos, de modo a promover a saúde materno-infantil, auxiliando na promoção do AME desde a primeira hora de vida do recém-nascido.