PPGCF - Mestrado em Ciências Farmacêuticas
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/11921
Navegar
Navegando PPGCF - Mestrado em Ciências Farmacêuticas por Assunto "Ácido lipoico"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Dissertação Influência do tratamento com ácido lipoico sobre o metabolismo ósseo e perfil antioxidante de mulheres na perimenopausa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-02-22) Freire Neto, Francisco Paulo; Rezende, Adriana Augusto de; Almeida, Maria das Graças; ; http://lattes.cnpq.br/0321740024191482; ; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; ; http://lattes.cnpq.br/8004536021600117; Azevedo, George Dantas de; ; http://lattes.cnpq.br/1088076378928302; Hirata, Rosário Dominguez Crespo; ; http://lattes.cnpq.br/9991478856647926O osso é um tecido dinâmico que está em constante processo de remodelação em resposta ao estresse mecânico e mudanças hormonais. O presente trabalho teve por objetivo entender a relação entre as alterações bioquímicas, oxidativas e moleculares em mulheres em transição menopausal e a influência do uso do ácido lipoico (AL) nessas alterações. O estudo do tipo duplo-cego, foi realizado com mulheres em perimenopausa submetidas à um tratamento de 3 meses com 600 mg de AL administrados por via oral em duas doses diárias, comparadas com um outro grupo que recebeu placebo durante o mesmo período. O presente trabalho mostrou que as mulheres apresentaram uma circunferência de cintura (CC) e um índice de massa corporal, em média, acima dos valores preconizados pela OMS (CC ≥ 80 cm; IMC > 25kg/m2). Além disso, essas mulheres apresentaram aumento nas concentrações de colesterol total e triglicerídeos, além de valores de LDL próximos do limítrofe (Colesterol Total > 200mg/dL; Triglicerídeos > 150mg/dL; LDL >130mg/dL). Essas alterações não sofreram influência do tratamento com AL. Não foram encontradas alterações no perfil hepático (ALT, AST e GGT) e renal (Uréia, Creatinina, Proteínas Totais e Albumina) das mulheres após o tratamento com AL, bem como no perfil mineral (Cálcio Total, Cálcio Ionizado, Fósforo e Magnésio) e ósseo (Osteocalcina, Fosfatase Alcalina Total e Fosfatase Ácida Tartarato Resistente). Os resultados do perfil oxidativo mostraram que o tratamento com AL diminuiu a atividade da enzimática da Glutationa Peroxidase (GPx) (p <0,01), enquanto para os parâmetros Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúricos (SRAT s), Glutationa Reduzida (GSH) e Superóxido Dismutase (SOD) não houve diferenças. A SOD apesentou-se elevada no grupo placebo após os 3 meses de estudo (p<0,05). A expressão do mRNA do RANKL em leucócitos totais mostrou-se diminuída (p < 0,05) e do RANK aumentada (p<0,001), após o tratamento com AL, enquanto a expressão dos genes IL-6 e TNF-ɑ não apresentou alteração. Podemos concluir que as mulheres em estágio de perimenopausa, inicial de deficiência estrogênica, apresentam alteração no perfil lipídico e composição corporal, e que essas alterações poderiam estar induzindo alterações no perfil oxidativo e do metabolismo ósseo. Entretanto, o tratamento com AL se mostrou eficaz para o perfil oxidativo, bem como ósseo já que marcadores precoces como a atividade da GPx e a expressão do mRNA do RANKL, respectivamente, foram reduzidos associada a não alteração na atividade da SOD. Estes resultados sugerem o efeito benéfico e protetor do AL, indicando-o como uma alternativa para tratamento auxiliar nas complicações associadas à deficiência estrogênica