CB - TCC - Biomedicina
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33053
Navegar
Navegando CB - TCC - Biomedicina por Assunto "ABO blood group"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
TCC Grupo sanguíneo ABO e sua relação com a susceptibilidade à COVID-19: uma revisão de literatura(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-04) Ferreira, Jean Carlos Andrade; Bezerra, Christiane Medeiros; http://lattes.cnpq.br/5479629537559105; Brandão, Deysiane Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0938468081530870; Rachetti, Vanessa de Paula Soares; http://lattes.cnpq.br/1524215726056886Desde a descoberta dos grupos sanguíneos, pesquisadores vêm buscando encontrar uma relação entre os componentes que os formam e as infecções causadas por diversos patógenos, como bactérias e vírus. Este trabalho objetivou elaborar uma revisão da literatura acerca da relação do grupo sanguíneo ABO com a susceptibilidade à infecção da COVID-19. Para isso, entre os meses de março e junho de 2023, foram realizadas buscas em bases de dados científicos, utilizando as palavras-chave ‘ABO blood group’ combinada de ‘COVID-19’, além de ‘SARS-CoV-2’, ‘disease susceptibility’, ‘disease severity’ e ‘ABO antibodies’. Após leitura e compilação das informações obtidas, foi possível constatar que, ainda com resultados divergentes, a maioria dos estudos até o momento apontou o grupo sanguíneo A como o mais susceptível à infecção e o O como o mais imune. As hipóteses sugerem que a presença dos anticorpos naturais anti-A e anti-B, de classe IgG, no plasma de pessoas do grupo O confere maior proteção contra a infecção pelo SARS-CoV-2. Além desta, alguns estudos sugeriram a hipótese de que é possível considerar que o vírus, após replicação na célula alvo, carregaria em sua estrutura glicanos ABH produzidos pelo hospedeiro, influenciando, desse modo, nas respostas imunes que um organismo produziria após receber o patógeno, considerando o tipo sanguíneo ABO de quem infecta e de quem recebe o agente infeccioso. Sob esta perspectiva, a transmissão do SARS-CoV-2 se assemelharia a uma transfusão sanguínea, em que a transmissão ABO compatível iria gerar uma maior taxa de infecção e uma transmissão ABO incompatível, uma menor taxa. Apesar desses achados ainda não serem utilizados na clínica como forma de profilaxia ou tratamento de indivíduos que seriam mais susceptíveis, é de extrema importância que novas pesquisas sejam realizadas no futuro para garantir o avanço do conhecimento científico na área, na descoberta de novos métodos profiláticos e de tratamento da doença.