Programa de Pós-Graduação em Geodinâmica e Geofísica
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Dissertação Análise caracterização da dinâmica da Foz do Rio Apodi, região de Areia Branca/RN, com base na cartografia temática multitemporal de produtos de sensores remotos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-03-30) Araújo, Armando Bezerra de; Amaro, Venerando Eustáquio; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783253A6; ; http://lattes.cnpq.br/7665682981205102; Vital, Helenice; ; http://lattes.cnpq.br/3595069999049968; Araújo, Tereza Cristina Medeiros de; ; http://lattes.cnpq.br/4130469620831742A área estudada encontra-selocalizada na porção costeira do litoral setentrional do estado do Rio Grande do Norte, mais precisamente numa zona à oeste do Rio Apodi-Mossoró, englobando os Municípios de Tibau, Grossos e parte de Município de Mossoró. Geologicamente esta área é constituída por litotipos da Bacia Potiguar, representados por sedimentos cretáceos, terciários e quaternários. É caracterizada pela intensa ação de processos costeiros (transporte litorâneo e eólico, erosão generalizada, alterações no balanço de sedimentos e modificações na linha de costa) responsáveis por sua instabilidade morfológica, além da interferência antrópica, destacando-se a presença da indústria petrolífera nas proximidades da Cidade de Mossoró. Pode-se ainda citar a exploração salineira e a forte tendência de expansão da carcinicultura. Este trabalho objetivou o monitoramento geoambiental mutitemporal da região por meio do reconhecimento de feições de campo e da análise de imagens de sensores orbitais de diferentes datas das ultimas quatro décadas. Esta análise se deu através de técnicas de Processamento Digital de Imagens, as quais subsidiaram, em um SIG, a elaboração de Mapas Temáticos dos recursos naturais (Geologia, Geomorfologia e Uso e Ocupação do Solo) e de Sensibilidade Ambiental ao Derramamento do Óleo, principal objetivo deste trabalho. Tais técnicas constituem importantes ferramentas ao monitoramento e gerenciamento ambiental, denotando tendências de crescimento antrópico e natural, possibilitando o planejamento adequado para o desenvolvimento da região, onde medidas poderão ser apontadas para minimizar possíveis impactos ambientais causados por interferências antrópicas na região, principalmente àquelas relacionadas às atividades industriais, sobretudo relacionadas à industria do petróleo. Estudos dessa natureza são de vital importância na análise e gerenciamento ordenado do uso e ocupação dos terrenos costeirosDissertação Análise computacional de imagens de lâminas delgadas na predição dos parâmetros hidráulicos porosidade e condutividade hidráulica do aquífero Barreiras-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-05-30) Silva, Luis Rodrigo Dantas da; Lucena, Leandson Roberto Fernandes de; ; http://lattes.cnpq.br/4673404543485023; ; http://lattes.cnpq.br/3003475829742079; Rosa Filho, Ernani Francisco da; ; http://lattes.cnpq.br/2398608654935035; Xavier Júnior, Milton Morais; ; http://lattes.cnpq.br/3128669965557866O entendimento da ocorrência e fluxo de águas subterrâneas em subsuperfície é de fundamental importância na explotação de águas, assim como o conhecimento de toda contextualização hidrogeológica associada. Estes fatores são controlados essencialmente pela geometria de um determinado sistema poroso, considerando-se aquíferos de natureza sedimentar. Desta forma, a caracterização microestrutural, assim como a interconectividade do sistema, é imprescindível para o conhecimento das propriedades macros da porosidade e permeabilidade de rochas reservatório, nas quais podem ser feitas sobre uma caracterização estatística através da análise bidimensional. Esta última está sendo realizada em uma plataforma computacional, utilizando-se imagem de lâminas delgadas da rocha reservatório, possibilitando a predição das propriedades porosidade eficaz e condutividade hidráulica. Para o Aquífero Barreiras, a obtenção de tais parâmetros decorre essencialmente da interpretação de testes de aquíferos, prática que normalmente envolve uma logística bastante complexa em termos de equipamentos e pessoal requeridos, além de elevado custo de operação. Desta forma, a análise e processamento digital de imagem apresenta-se como uma ferramenta alternativa para a caracterização de parâmetros hidráulicos, mostrando-se como um método prático e pouco dispendioso. Essa metodologia está fundamentada em um fluxograma de trabalho envolvendo amostragem, elaboração de lâminas delgadas e suas respectivas imagens, segmentação e caracterização geométrica, reconstrução tridimensional e simulação de fluxo. Na presente pesquisa, as análises computacionais de imagens de lâminas delgadas de rochas do referido aquífero tem evidenciado coeficientes de armazenamento variando de 0,035 a 0,12 com médias de 0,076, enquanto que seu substrato hidrogeológico (associado com o topo da sequência carbonática não aflorante na região) apresenta porosidades efetivas da ordem de 2%. Para o regime de transporte, é constatado que a metodologia apresenta resultados abaixo daqueles encontrados nos dados bibliográficos referentes à condutividade hidráulica, obtendo valores médios de 1,04x10-6 m/s, com flutuações entre 2,94x10-6 m/s e 3,61x10-8 m/s, provavelmente relacionado ao tamanho da escala em estudo e as heterogeneidades do meio pesquisado.Dissertação Análise da deformação pós-Rifte na Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-02-25) Almeida, Camila de; Antunes, Alex Francisco; ; http://lattes.cnpq.br/1519973126832391; ; Córdoba, Valéria Centurlon; ; http://lattes.cnpq.br/8212523609187259; Pinheiro, Roberto Vizeu Lima; ; http://lattes.cnpq.br/3251836412904734A Bacia do Araripe está inserida sobre os terrenos pré-cambrianos da Província Borborema, fazendo parte das bacias interiores do Nordeste do Brasil. Sua origem está relacionada à fragmentação do supercontinente Gondwana e consequente abertura do Atlântico Sul durante o Cretáceo Inferior. Possuindo um preenchimento sedimentar que abrange quatro estágios distintos de sua evolução, compreendendo as tectonossequências de Sinéclise Paleozóica, Pré- Rifte, Rifte e Pós-Rifte. O objeto de estudo deste trabalho, compreende a seção pósrifte da bacia, focando os estilos deformacionais que afetam os evaporitos do Membro Ipubi da Formação Santana, constituída por camadas de gipsita e anidrita intercaladas com folhelho, de ocorrência abrangente em toda a Bacia do Araripe Na parte Norte da bacia, nas proximidades de Nova Olinda-Santana do Cariri os evaporitos são afetados por uma deformação essencialmente frágil, tipificada por fraturas preenchidas por gipsita fibrosa, recortando camadas de gipsita e anidrita geralmente maciças. Na região são observados veios com orientações e mergulhos bastante variados, distribuindo-se segundo três populações principais: (i) uma com direção dominante NW-SE, com mergulhos suaves a moderados essencialmente para NE, geralmente preenchidos por gipsita cujas fibras dispõem-se ortogonalmente às paredes dos veios; (ii) veios NE-SW com mergulhos moderados para SE, contendo fibras de crescimento suborizontais; e (iii) veios N-S, com mergulhos suaves para E-W, cujas as fibras encontram-se obliquas às paredes desses veios. Na região oeste da bacia, nas proximidades de Trindade-Ipubi-Araripina a camadas de evaporitos são dominantemente constituídas por gipsita/anidrita finamente estratificada, apresentando uma densidade menor de veios. Essas camadas são afetadas por uma deformação peculiar, de caráter mais dúctil , tipificada por dobras horizontais, de perfil suave a aberto, com comprimento de onda de várias dezenas de metros, não raro apresentando charneiras com duplo caimento, com orientações NWSE ou NE-SW, constituindo feições dômicas. Em detalhe, as lâminas de gipsita/anidrita também são afetadas por dobras de escala métrica a decimétrica, em geral de perfil fechado a apertado, muitas vezes apresentando estilo em kink (não é raro nestes casos ocorrer ruptura da charneira), localmente constituindo dobras em caixa. Os veios (ocorrendo de forma mais rara) apresentam direções principais NE-SW, com mergulhos suaves para SE, as fibras de crescimento dispõem-se paralelamente às paredes dos veios, funcionando como slickenfibers. Está região é marcada pelas falhas que afetam as rochas da Formação Araripina apresentando direções NW-SE, NE-SW e E-W. De posse das análises dos estilos e da orientação geral das estruturas que afetam a seção pós-rifte na Bacia do Araripe, através do método dos diedros retos, foram obtidas informação importante quanto à análise cinemática da deformação, possibilitando assim, definir os sentidos de transporte tectônico predominantes e a inferência do estado de paleotensões que governou a instalação das estruturas tectônicas presentes. Sendo assim, foi possível definir um regime cinemático regional, a partir desta análise, caracterizado a seção pós-rifte por um sistema de compressão NE-SW a ENEWSW, regime este condizente com o que vem atuando na Placa Sul-Americana desde, pelo menos, o Albiano. Variações locais da pressão de fluidos somadas (ou não) a variações da sobrecarga sedimentar definem regimes cinemáticos particulares. Assim, na porção nordeste da bacia, a deformação pós-rifte foi governada por um regime em que σ1 é suborizontal e apresenta direção NE-SW, e σ3 é subvertical, denotando um regime de falha inversa . Já na porção sudoeste da Bacia do Araripe foi caracterizado um regime de falha transcorrente , apresentando σ1 na direção ENE-WSW e σ3 orientado segundo NNW-SSEDissertação Análise da dispersão de ondas de superficie na Provincia Borborema, Nordeste do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-08-03) Nascimento, Rosana Maria do; Nascimento, Aderson Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/8600906973888297; ; http://lattes.cnpq.br/1317016946565118; Moreira, José Antônio de Morais; ; Soares, José Eduardo Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/3470407274471561A Província Borborema, Nordeste do Brasil, tem sua estrutura interna investigada por diferentes métodos geofísicos: gravimétricos, magnéticos e sísmicos. Adicionalmente, muitos estudos geológicos foram levados a definir domínios estruturais para a província; mas, ainda há muitos aspectos em aberto sobre sua evolução. Neste trabalho, estudamos o comportamento da velocidade da onda S com a profundidade na crosta, usando a característica de dispersão das ondas de superfície. No método Inter-Estação, a dispersão calculada em cada estação, nos ajuda a estimar a espessura média da crosta na região entre as duas estações. As inversões das curvas de dispers~ao s~ao feitas usando a dispersão inter-estação de ondas Rayleigh e Love. Os eventos teless´ısmicos selecionados são principalmente das bordas das placas Sul-Americana e Americana. O período da coleta de dados ocorreu entre 2007 e 2010. Foram usados 7 eventos com magnitudes acima de 5.0 MW e até 40 km de profundidade. A pequena quantidade de dados se justifica pelo fato dos eventos estarem a pelo menos 10_ do caminho de círculo máximo entre as estaçoes. Usamos tamb´em o conhecimento da profundidade da Moho, resultados de Funções do Receptor (Novo Barbosa, 2008) como v´ınculos na inversão. Mesmo usando diferentes parametrizações de modelos para a invers~ao, nossos resultados foram de perfis m´edios de velocidade de onda S muito parecidos. Nos pares de estac¸ ~oes localizados no dom´ınio Ceará Central da Prov´ıncia Borborema, há intervalos de profundidades, para os quais as velocidades de S são muito próximas na região inter-estac¸ ~ao desse dom´ınio. Na maioria dos resultados, as variações da velocidade da onda S no perfil pr´oximas a Moho, dificultam a interpretação dos mesmos a essa profundidade e podem indicar forte variação lateral, coincidindo com a geologia da região, onde existem muitas zonas de cisalhamento. Em particular, o perfil que possui a Bacia Potiguar no percurso inter-estac¸ ~ao, apresenta baixas velocidades na crosta. Integramos esses resultados aos resultados da gravimetria e magnetometria (Oliveira, 2008) e func¸ ~ao do receptor (Novo Barbosa, 2008). Assim, obtivemos os primeiros ind´ıcios sobre o comportamento da velocidade da onda S com a profundidade, na prov´ıncia BorboremaTese Análise da evolução costeira do litoral setentrional do Estado do Rio Grande do Norte, região sob influência da indústria petrolífera(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-10-16) Souto, Michael Vandesteen Silva; Amaro, Venerando Eustáquio; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783253A6; ; http://lattes.cnpq.br/0361582288485437; Vital, Helenice; ; http://lattes.cnpq.br/3595069999049968; Scudelari, Ada Cristina; ; http://lattes.cnpq.br/6556306307432176; Paranhos Filho, Antônio Conceição; ; http://lattes.cnpq.br/8366463150019459; Caldas, Luciano Henrique de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/1850164003052269O litoral setentrional do Estado do Rio Grande do Norte é caracterizado por fortes mudanças na sua morfologia costeira, ocasionadas por diversos fatores geológicos e climáticos. Nesta região estão instaladas as principais atividades socioeconômicas do Estado, destacando a Indústria Petrolífera, que exerce boa parte de suas atividades na zona costeira estudada. A erosão é o constante problema nesta região, pois afeta toda população local com a destruição de moradias e comércio, inviabilizando o turismo, comprometendo as atividades de subsistência e as atividades industriais. O risco maior está relacionado ao dano ambiental que pode ser causado pelo derramamento de óleo nesta região. Para entender o que condiciona estas modificações na morfologia costeira esta Tese de Doutorado se propôs em identificar os fatores de escala local, regional e até global que corroboram com a dinâmica costeira para este litoral em questão. Para tal estudo foram utilizados diversos produtos e diversas ferramentas para interpretação das condicionantes do efeito erosivo que predomina como um todo o litoral setentrional do Estado, na tentativa de quantificar e qualificar as causas e efeitos que afetam toda zona costeira monitorada. O desenvolvimento das atividades está inserido em projetos Rede 05 PETROMAR (CTPETROFINEP/PETROBRAS/CNPq), PETRORISCO, HIDROSEMA, PETROMAR e Rede 05/04 POTMAR (FNDCT/CTPETRO-FINEP/CNPq), no âmbito das atividades de características multidisciplinares e interinstitucional em temas que envolvem o monitoramento ambiental e a atividade petrolíferaDissertação Análise da influência da estruturação neógena no contexto do Aquífero Barreiras - Horst do Rio Catu-RN(2016-06-29) Souza, Isaac Vinícius Fagundes de; Lucena, Leandson Roberto Fernandes de; ; ; Castro, David Lopes de; ; Cabral, Natalina Maria Tinoco;Estudos voltados para a caracterização geométrica de aquíferos em ambientes sedimentares tem sido cada vez mais preponderantes na locação de poços tubulares voltados para o abastecimento público de comunidades urbanas e rurais. Parâmetros hidráulicos como vazão e transmissividade hidráulica estão relacionados, dentre outros fatores, com a espessura do aquífero, ressaltando, dessa forma, a importância de uma caracterização estrutural regional e consequente compartimentação da formação aquífera. Nesse contexto, o presente trabalho consiste de uma análise qualitativa da influência da Estruturação Neógena no contexto do Aquífero Barreiras, tomando-se como alvo a área da bacia do Rio Catu-RN, litoral sul do Estado do Rio Grande do Norte. A metodologia utilizada é fundamentada sobretudo no emprego integrado de técnicas de sensoriamento remoto (SRTM), análise de perfis de poços tubulares disponíveis da área e de modelos inversos "espessuras x resistividades", provenientes de reinterpretações de sondagens geoelétricas. Buscou-se dessa forma a obtenção de perfis hidrogeofísicos, com vistas à identificação de variações de espessuras saturadas, possíveis assinaturas na potenciometria hidrogeológica local, bem como a identificação de áreas mais promissoras para captações futuras, através de uma cartografia de resistência transversal. A caracterização estrutural regional foi realizada inicialmente através de uma análise geomorfológica (topografia e hidrografia), considerando-se processamentos de dados de SRTM com resolução de 75 x 75 m e extrapolando-se substancialmente a área de pesquisa. Após a interpolação e gridagem dos dados SRTM totais, definiu-se uma componente regional representativa, destacando-se o gradiente W-E no sentido da linha de costa. A subtração dessa componente regional do campo total resultou no mapa topográfico de anomalia residual, com vistas a realçar feições locais desassociadas de componentes regionais, o qual revelou cerca de 81 lineamentos topográficos. Somado a isso, o processamento da imagem no formato hillshade, desses dados SRTM, possibilitou a identificação de 1107 lineamentos de drenagens e 1235 lineamentos de drenagens padronizados os quais foram sintetizados posteriormente em diagramas de rosetas. Nessa análise hidrográfica, foram utilizadas diferentes tipos de iluminação azimutal e exageros verticais, com intuito de realçar os segmentos de drenagens. A análise conjunta dos dados geomorfológicos possibilitou a elaboração de um mapa síntese com a caracterização de alinhamentos morfotectônicos orientados preferencialmente nas direções 50-60NE e 40-60NW. O levantamento de eletrorresistividade, por sua vez, foi realizado para suprir determinados locais onde as informações de poços não eram suficientes ou mesmo inexistentes com vistas a possibilitar a obtenção de um modelo de geometria da zona saturada local. Nesse ínterim, foram consideradas reinterpretações de 16 sondagens geoelétricas verticais (SEV) com o intuito de identificar valores de espessuras saturadas e topo do embasamento hidrogeoelétrico do Aquífero Barreiras, associado à sequência carbonática não aflorante. A abertura máxima dos eletrodos foi de 1,2 km (AB/2 = 600m) e o arranjo utilizado foi o Schlumberger. Considerando-se o arcabouço morfotectônico reportado e a disposição de dados de poços e geoelétricos, elaborou-se 4 perfis hidrogeofísicos, destinadas a caracterizar falhas através da configuração de rejeitos em subsuperfície de alguns desses alinhamentos morfotectônicos. Resultados finais dão conta de rejeitos de falha evidenciando valores entre 10 a 44 metros, com destaque para a porção nordeste da área da bacia, associados com variações da espessura do Aquífero Barreiras. A integração dos dados hidrogeológicos e geofísicos revelou associações entre a cartografia geoelétrica e o mapa potenciométrico destacando áreas promissoras para captações de águas subterrâneas. Por fim, através de um bloco diagrama 3D, observou-se a influência direta da estruturação neógena no contexto do Aquífero Barreiras revelando abatimentos do embasamento hidrogeológico associados a maiores espessuras do aquífero.Dissertação Análise da reativação de falhas normais através da modelagem física com o uso do particle image velocimetry(2016-09-02) Sousa, Luís Kennedy Andrade de; Silva, Fernando César Alves da; ; ; Antunes, Alex Francisco; ; Trzaskos, Bárbara;A modelagem analógica, desde o século XIX, vem sendo usada para simular estruturas geológicas com o objetivo de entender os mecanismos que controlam sua geometria e cinemática. O uso desta ferramenta na indústria do petróleo, para ajudar a interpretações sísmicas e, principalmente, para procurar armadilhas estruturais, contribuíram para difundir o uso desta ferramenta na literatura. Estudos envolvendo a modelagem analógica de inversão de bacias são desenvolvidos para melhorar o entendimento dos fatores que influenciam na reativação das estruturas pré-existentes, bem como sua geometria. Neste trabalho, procurou-se analisar a construção da arquitetura estrutural de um modelo de sistemas de falhas que sofre inversão positiva, e analisar a relação entre a geração de novas falhas e a reativação das falhas normais pré- existentes, durante um evento contracional. Adicionalmente, efetuou-se a análise do comportamento e distribuição do strain ao longo do processo deformacional a partir de imagens obtidas e processadas pelo sistema Particle Image Velocimetry (PIV). Foram estudados duas séries de experimentos: i) Série I: Analisou-se a geração de falhas associadas a geração de uma falha lístrica principal e sua reativação durante a inversão cinemática. Nesta série, dois tipos de modelos foram realizados: um com a falha lístrica, ortogonal a direção de tração e compressão (Série IA), e no outro a falha lístrica foi oblíqua (“α” = 80º) (Série IB). A configuração estrutural final da inversão positiva mostrou a reativação da falha principal, com a reativação de algumas falhas normais que delimitam a estrutura grabenforme. Empurrões e retroempurrões são desenvolvidos e se enraízam a partir da porção basal da falha lístrica, ou se desenvolveram na parte superior do pacote sedimentar, propagando-se em direção à base da estrutura grabenforme; ii) Série II: Analisou-se a geração de falhas associadas à formação de uma falha mestra planar, ortogonal à direção de tração/compressão. Nestes experimentos procurou-se também observar o papel da reologia na predisposição de falhas normais serem reativadas. Para esta série de experimentos, três tipos de experimentos foram realizados com sequências pré-tectônicas constituídas por diferentes tipos de material: apenas areia (série IIA); areia e gesso (série IIB); e areia e argila (série IIC). Nos experimentos da série II, a arquitetura estrutural final mostra que falhas normais foram completamente ou parcialmente reativadas, além do desenvolvimento de empurrões e retroempurrões que seccionam a porção basal da estrutura grabenforme. Os dados obtidos com o sistema PIV, mostraram que durante o v início da compressão, a deformação foi absorvida primeiramente pela compactação do material granular, e que após este processo, ocorre a reativação e criação de novas falhas, e que determinadas falhas alternam em intervalos ativos e inativos.Dissertação Análise da sequência sísmica de 2017 no Noroeste da Bacia Potiguar(2019-12-05) Fonsêca, José Augusto Silva da; Ferreira, Joaquim Mendes; ; ; Santana, Flávio Lemos de; ; Borges, Sérgio Vieira Freire;A compreensão da ocorrência de terremotos em áreas intraplaca tem sido uma das tarefas mais difíceis na sismologia. A atenuação das ondas sísmicas nessas áreas é menor em comparação com as regiões de borda de placa. Como consequência, mesmo terremotos de magnitude moderada podem representar ameaças significativas. Nesse contexto, avaliar o campo de esforço nessas regiões é importante para melhor compreender os mecanismos de geração dos abalos sísmicos. Analisamos 241 eventos sísmicos da sequência sísmica de 2017 no Noroeste Bacia Potiguar e estimamos o seu respectivo regime de esforços. Falhas sismicamente definidas foram determinadas para quatro clusters de terremotos realocados com alta precisão, orientadas nas direções NW-SE e NE-SW. A interseção de falhas que atuam em um desses clusters foi representativa para sugerir que o modelo de interseção para terremotos intraplaca é uma possível explicação sobre o motivo pelo qual terremotos de tamanho moderado podem ocorrer na região do estudo. Outro cluster apresentou uma falha en echelon com uma clara evolução espaço-temporal e ocorrência de atividade quase inteira em 3 dias, o que sugere acúmulo de energia e liberação rápida entre esse segmento de falha. Conseguimos calcular o mecanismo focal composto para três clusters, com predominância de falhamento transcorrente com movimento sinistral e orientação NW-SE. A inversão de mecanismos focais reforça evidências de uma superposição de esforços locais e regionais, com o eixo compressivo principal subparalelo à margem equatorial continental.Dissertação Análise da técnica de escaneamento de fonte com possível identificador de onda P, para potencial utilização em monitoramento microssísmico(2016-09-23) Assunção, Dário Guedes Miranda de; Nascimento, Aderson Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/8600906973888297; ; http://lattes.cnpq.br/0394920564058438; Ferreira, Joaquim Mendes; ; http://lattes.cnpq.br/0807368274222975; Bianchi, Marcelo Belentani de; ; http://lattes.cnpq.br/2362257274279156A pesquisa e desenvolvimento de técnicas cada vez mais eficientes de estimulação de reservatórios de hidrocarbonetos, que já não são economicamente viáveis devido à baixa permeabilidade relativa, através de faturamento hidráulico alavancaram os índices de produção mundial nos últimos anos. O monitoramento de eventos microssísmicos, gerados nesse ambiente de produção, pode fornecer informações importantes a respeito do reservatório. A aplicação do monitoramento microssísmico, relacionado à injeção de fluidos (hidrofraturamento), está sendo cada vez mais recorrente na indústria de petróleo, devido à capacidade destas informações auxiliarem no desenvolvimento do reservatório, na decisão de posicionamento de novas injeções de fluidos, localização de novas perfurações, etc. O desenvolvimento e aperfeiçoamento de métodos no monitoramento microssísmico é uma importante alternativa de pesquisa para auxiliar o desenvolvimento de campos produtores, devido à ausência de métodos que apresentem baixo custo e então viabilize a sua utilização em campos de baixa produção. Desta forma, propomos neste trabalho uma análise de viabilidade computacional e eficiência na utilização da técnica SSA com possível identificador de onda “P”, para possível utilização em monitoramento de eventos microssísmicos em ambientes com operações de fraturamento hidráulico. O processamento computacional foi dividido em três fases, duas com testes em dados sintéticos e uma com aplicação em dados reais de tiro de canhoneio. Na primeira fase de testes sintéticos analisou-se os erros de posicionamento e erros de tempo de origem de um evento (com posição real em x=0, y=0 e z=-1km) com 3 e 8 receptores (geometria diferente do dado real), para diferentes dados e parâmetros de entrada, por exemplo, dado sem ruído, dado com ruído (2, 5 ,10, 20, 30 e 40%), diferentes janelas de RPA/LPA, diferentes quantidades de receptores, etc. Na segunda fase de testes sintéticos analisou-se os erros de posicionamento de um evento (com posição real em x=0, y=0 e z=-0,7km) com 3 e 12 receptores (geometria similar ao dado real), para um único dado com ruído aleatório de 40% e diferentes janelas de RPA/LPA. E na fase de aplicação em dados reais (13 diferentes eventos posicionados em x=0, y=0 e Z=diferentes profundidades) as analises foram feitas com relação aos resultados de posicionamento de cada evento e os tempos de origem encontrados para cada um deles, utilizando uma única janela RPA/LPA.Dissertação Análise de proveniência sedimentar e evolução holocênica do Delta do Rio Parnaíba através de testemunho por vibração(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-03-19) Smith, Fernando Sérgio Gois; Vital, Helenice; ; ; Dominguez, José Maria Landim; ; Tabosa, Werner Farkatt;O presente trabalho compreende resultados da descrição, análise e interpretação de testemunhos coletados em sedimentos recentes do delta do rio Parnaíba, localizado na divisa entre os estados do Piauí e Maranhão, na Bacia de Barreirinhas. Devido ao baixo número de habitantes e ao baixo nível desenvolvimento socioeconômico dessa região do Nordeste brasileiro, o delta do rio Parnaíba trata-se de um raro exemplo de sistema deposicional deltaico, que ainda apresenta grande parte de suas feições naturais com poucas intervenções humanas. Nesse contexto foram coletados 9 testemunhos rasos, utilizando o método de vibração, resultando na recuperação de 14,86 metros de sedimentos. Foram realizadas análises granulométricas, composicional, morfoscópica e mineralógica em um total de 295 amostras, visando realizar um estudo de proveniência sedimentar no delta e determinar se as mudanças de ambiente deposicional, identificadas nos sedimentos, estão relacionadas a processos de avulsão dos lobos deltaicos e se isso causou o isolamento da porção oeste do delta durante o Holoceno. Foi observado granodecrescência ascendente em testemunhos da região mais a oeste da área trabalho. O topo apresenta areias muito finas ou lama com altos teores de matéria orgânica e carbonato de cálcio (CaCO3). A seção intermediária apresenta areias muito finas a médias, com rápida diminuição nos teores de matéria orgânica e CaCO3. Enquanto na base ocorre areia fina, com baixos teores de matéria orgânica e CaCO3. A transição entre os ambientes lamoso e arenoso ocorre de forma abrupta, porém concordante, entre as profundidades de 42 e 72 cm. A mineralogia na base dos testemunhos localizados na porção oeste do delta, próximo a Tutoia-MA, é muito similar à mineralogia observada no testemunho, localizado no canal principal do Parnaíba. Entretanto, variações significativas foram observadas no topo. Desta forma, este estudo de proveniência fornece evidências que corroboram a hipótese da existência de uma conexão relativamente recente entre o rio Parnaíba e a porção oeste da planície deltaica, indicada por informações históricas. Possivelmente, o canal principal corria através da porção oeste e os grandes canais de maré do delta, na realidade, seriam antigos canais distributários, que foram abandonados devido ao processo de avulsão dos lobos deltáicos.Dissertação Análise de risco à erosão costeira na região de Tibau do Sul/RN através de mapeamento geoambiental e análise morfodinâmica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-01-25) Piérri, Guilherme Cherem Schwarz; Amaral, Ricardo Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/5120081491389865; ; http://lattes.cnpq.br/0836490993053430; Vital, Helenice; ; http://lattes.cnpq.br/3595069999049968A área da pesquisa localiza-se no município de Tibau do Sul, situado na costa leste do Estado do Rio Grande do Norte, cerca de 80 km a sul da capital Natal. O turismo representa a principal atividade geradora de renda e a praia de Pipa, a mais conhecida do município, recebe anualmente um grande fluxo de turistas nacionais e estrangeiros. Alguns estudos recentes relatam a ocorrência de erosão costeira em pontos desta região litorânea, sendo o objetivo principal da pesquisa, analisar a erosão costeira existente, através de duas metodologias, o mapeamento geoambiental e a morfodinâmica praial. O mapeamento geoambiental foi realizado a partir de fotografias aéreas oblíquas e visitas a campo, onde buscou-se realizar primeiramente o mapeamento geomorfológico, com o objetivo de analisar feições que sugerem áreas susceptíveis à erosão, como zonas sem proteção natural de dunas, terraços marinhos, ou arenitos (de praia e ferruginosos), áreas com presença de ravinamentos e trechos onde as falésias encontravam-se vivas, ou seja, representando o início do perfil praial, em contato direto com a ação do mar. No estudo morfodinâmico buscou-se realizar o levantamento das características físicas e morfológicas, a análise granulométrica dos sedimentos das praias e por fim a análise dos parâmetros morfodinâmicos para gerar uma tabela de risco à erosão por setor praial. Os parâmetros morfodinâmicos foram definidos através da metodologia proposta por Short (2006), em que considera diferentes padrões de dinamismo em praias com características favoráveis e desfavoráveis a perfis erosivos. Os mapas indicaram diferentes níveis de risco para os segmentos das praias analisadas, sugerindo risco à erosão baixo e baixo a moderado apenas nos setores norte e noroeste das praias do Madeiro e Curral, e níveis de risco moderado a alto nos setores sul e sudeste destas praias. A praia de Pipa apresentou níveis de risco moderado e moderado a alto nas extremidades e alto risco à erosão na porção central. O estudo do ambiente costeiro, de sua evolução morfológica, e de áreas com problemas de erosão é de fundamental importância para auxiliar políticas de gerenciamento costeiro, dando subsídios para o planejamento das atividades desenvolvidas nestas regiõesDissertação Análise de sedimentos associados à atividade de perfuração na plataforma continental externa, Bacia Potiguar - Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-04-03) Souza, Claudete Rodrigues de; Vital, Helenice; ; ; Lima, Zuleide Maria Carvalho; ; Corrêa, Iran Carlos Stalliviere;Este estudo foi desenvolvido em uma área localizada na plataforma externa da Bacia Potiguar, margem equatorial brasileira. A amostragem de sedimentos foi realizada em três campanhas, em torno de um poço exploratório, para comparar as propriedades dos sedimentos do fundo marinho, incluindo granulometria, composição, conteúdo de carbonato e matéria orgânica, anterior a perfuração do poço, com amostras coletadas 3 e 12 meses após a perfuração. O planejamento amostral utilizou 16 estações localizadas em 4 radiais distantes 50 m, 100 m, 250 m e 500 m do poço. Os sedimentos foram analisados nas camadas 0-2 cm e 0-10 cm. Os resultados mostraram que a cobertura sedimentar em torno do poço era pobre a muito pobremente selecionada, com granulometria predominante na fração areia grossa com granulo e cascalho, seguida por cascalho e lama. O conteúdo de carbonato de cálcio foi maior que 96%, associado a sedimentos biocláticos, e o conteúdo de matéria orgânica foi menor que 12%. Apenas pequenas variações sedimentológicas ocorreram na área afetada pelas operações de perfuração. A principal diferença foi observada em amostras da segunda campanha, em termos de uma mudança na distribuição granulométrica associada a um aumento no conteúdo de sedimentos siliciclásticos. Este impacto ocorreu nos sedimentos mais superficias (0-2 cm), no raio mais próximo ao poço (50 m), e poderia sugerir o efeito da perfuração. Entretanto, os sedimentos coletados na campanha 3, um ano após a perfuração, voltaram a apresentar as mesmas características da primeira campanha. Estes resultados indicam que não houve variações sedimentológicas significantes devido a atividade de perfuração, e que a dinâmica oceânica na área de estudo foi forte o suficiente para recuperar as características originais do ambiente. ABSTRACT This study was developed in an area located on the outer shelf in the Potiguar Basin, Brazilian equatorial margin; this tropical shelf represents a modern, highly dynamic mixed carbonate-siliciclastic system. Field sampling was carried out during 3 cruises surrounding a shallow-water exploratory well to compare sediment properties of the seafloor, including grain-size, texture, mineral composition, carbonate content, and organic matter, prior to drilling with samples obtained 3 and 12 months after drilling. The sample grid used had 16 stations located along 4 radials from 50 m the well up to a distance of 500 m. Sediments were analyzed in the first 0-2 cm, and 0-10 cm layers. The results show that sedimentary cover around the well is poor to very poorly sorted, with the particle size predominantly in the medium to coarse sand fraction, followed by gravel and mud. The content of calcium carbonate is greater than 96%, associated to bioclastic sediments, and the content of organic matter is less than 12%. Only minor sedimentological variations occured in the area affected by drilling operations. The most noticeable effects were observed during the second cruise, in terms of a change in grain size distribution associated to an increase in siliciclastic content, This impact occurred in the most surficial sediment (0-2 cm), in the radial closest to the well (50 m), and could suggest the effects of drilling. However, in the third cruise, one year after drilling, the sediments return to show the same characteristics as in the first cruise. These results show no significant sedimentological variations due to drilling activity, and indicate that ocean dynamics in this area was high enough to recover the environment original characteristics.Dissertação Análise de terrenos na porção setentrional da Província Borborema, NE do Brasil: integração de dados geológicos e gravimétricos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 1999-08-20) Campelo, Romário Carvalho; Medeiros, Walter Eugênio de; Sa, Emanuel Ferraz Jardim de; ; http://lattes.cnpq.br/4094827215552998; ; http://lattes.cnpq.br/2170299963939072;A Província Borborema, atualmente, vem sendo entendida como uma complexa faixa colisional, produto da movimentação convergente de placas, envolvendo possíveis processos de amalgamação e acresção de microplacas e terrenos, consolidados ao final do evento Brasiliano. Nesse contexto, o presente trabalho investiga possíveis limites de terrenos tectono-estratigráficos na porção setentrional da província, a partir de um estudo integrado dos dados geológicos e gravimétricos. A área estudada abrange os subdomínios da Província Borborema situados a norte do lineamento Patos, sendo limitada pelos paralelos 1º36 S e 8º00 S e meridianos 43º29 44 W e 33º00 W. A síntese do conhecimento geológico regional permitiu a identificação de regiões com feições geológicas contrastantes ou incompatíveis, invariavelmente separadas por zonas de cisalhamento brasilianas, que podem estar relacionadas à justaposição de terrenos alóctones. Dentre as zonas estudadas, a zona de cisalhamento Sobral-Pedro II (ZCSPII) é a que apresenta os melhores indícios geológicos para se caracterizar uma zona de sutura. Os dados geológicos, de modo geral, apontam para um contexto geodinâmico acrescionário, envolvendo colisões oblíquas (docagens), suturas transcorrentes/transformantes e cisalhamentos intracontinentais profundos. A gravimetria contribuiu como uma ferramenta na busca de contrastes laterais de densidade que podem ser explicados em termos de blocos crustais diferentes justapostos tectonicamente. A anomalia de grande comprimento de onda dominante no mapa Bouguer é um expressivo gradiente, que a grosso modo segue a margem continental. Tal anomalia é causada pela variação de densidade através da interface crosta-manto na transição da crosta continental para oceânica, originada pela separação entre América do Sul e África. As anomalias de pequeno a médio comprimento de onda são causadas por heterogeneidades intracrustais tais como diferentes blocos crustais precambrianos, granitóides brasilianos e bacias sedimentares fanerozóicas. A superposição de padrões anômalos distintos implicou na necessidade de separar as componentes regional e residual desse mapa. Para isso foi utilizado um método de ajuste polinomial robusto. Através da inversão do campo gravimétrico residual foi obtido um mapa de contrastes de densidade (Δρ) que forneceu um contorno mais preciso das anomalias e consolidou o modelo adotado, de anomalias residuais com fontes restritas à crosta superior atual. A correlação estabelecida entre os alinhamentos gravimétricos observados no mapa residual (e seus derivados) e os trends das zonas de cisalhamento brasilianas, somada às características geológicas de cada estrutura, resultou na proposição das seguintes zonas de cisalhamento como limites de terrenos tectono-estratigráficos: Zona de Cisalhamento Patos, Zona de Cisalhamento Sobral-Pedro II, Zona de Cisalhamento Picuí-João Câmara, Zona de Cisalhamento Remígio-Pocinhos, Zona de Cisalhamento Senador Pompeu, Zona de Cisalhamento Tauá e Zona de Cisalhamento Portalegre. As três primeiras zonas desta lista, com base na avaliação integrada dos indícios geológicos e geofísicos encontrados em cada uma, são propostas com um grau de confiança maior em relação às demais. De oeste para leste, essas zonas definem os seguintes terrenos: Terreno Noroeste do Ceará, Terreno Ceará Central, Terreno Tauá, Terreno Orós- Jaguaribe, Terreno Seridó e Terreno São José do Campestre. Em comparação com divisões anteriores da Província Borborema, são descartados os terrenos Rio Piranhas e Patos, cujos limites propostos não apresentam dados geológicos ou gravimétricos que os justifiquem. Por outro lado, o Terreno Cearense anteriormente proposto foi subdividido nos terrenos Ceará Central e Tauá. Adicionalmente, o modelamento gravimétrico de dois perfis na Faixa Seridó mostrou que o campo gravimétrico residual pode ser explicado a partir dos corpos geológicos aflorantes ou subaflorantes, restritos à parte superior da crosta atualDissertação Análise de vulnerabilidade intrísica do Aquífero Barreiras a partir de dados hidrogeofísicos - área do baixo curso do Rio Maxaranguape-RN(2017-03-09) Arruda, Renato de Souza; Lucena, Leandson Roberto Fernandes de; ; http://lattes.cnpq.br/4673404543485023; ; http://lattes.cnpq.br/0076309540222150; Diniz Filho, José Braz; ; http://lattes.cnpq.br/7412136542629826; Becegato, Valter Antonio; ; http://lattes.cnpq.br/3196823526572670A avaliação integrada de vulnerabilidade intrínseca de um aquífero constitui uma ferramenta de suma importância como subsídio ao estabelecimento de políticas públicas de preservação, proteção e uso hidroambiental sustentável de um manancial subterrâneo. Nesse aspecto, o presente trabalho teve como escopo principal a elaboração de mapeamentos de vulnerabilidade a partir de dados hidrogeofísicos, objetivando a identificação e delimitação de subáreas com diferentes graus de proteção associados com diferentes vulnerabilidades do Aquífero Barreiras, na área do baixo curso do Rio Maxaranguape, nordeste do Brasil. Esses mapeamentos foram elaborados mediante as metodologias Condutância Elétrica Longitudinal, GOD (G - natureza do aquífero, O - litologia da zona não saturada, D - profundidade do nível d’água) e do Índice de Vulnerabilidade do Aquífero (AVI), as quais são fundamentadas em parâmetros litológicos, hidráulicos e geoelétricos, além da espessura da zona não saturada. Os resultados obtidos mostram que os domínios delimitados por índices de vulnerabilidade são aproximadamente concordantes entre si. Em linhas gerais, as classes de vulnerabilidades moderada, alta a extremamente alta, abrangem quase a totalidade da área, delineando tanto a faixa central como a porção norte e sul da área investigada, conforme valores inferiores a 1 do log c e 5 mS, nas metodologias AVI e de Condutância Longitudinal, respectivamente; e magnitudes superiores a 0.4, segundo a metodologia GOD. Nesse sentido, a área de estudo exibe substancial sensibilidade à contaminação de suas águas subterrâneas, decorrente essencialmente do cenário de ocorrência de formações sedimentares de elevada permeabilidade e reduzidas profundidades do nível freático, facilitando a percolação de eventuais cargas contaminantes no sentido do aquífero.Dissertação Análise do grau de proteção do Aquífero Barreiras em perímetros sob fertilização química a partir de dados hidrogeofísicos - área da bacia do Rio Catu-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-09-25) Monteiro, Alexandre Richardson Oliveira; Lucena, Leandson Roberto Fernandes de; ; http://lattes.cnpq.br/4673404543485023; ; http://lattes.cnpq.br/1185922532168102; Castro, David Lopes de; ; http://lattes.cnpq.br/8279954644750743; Becegato, Valter Antonio; ; http://lattes.cnpq.br/3196823526572670A utilização de fertilização química em perímetros agricultáveis proporciona um incremento da produtividade, embora eventualmente possa ocasionar uma depreciação qualitativa do manancial hídrico subterrâneo, sobretudo se este for de natureza não confinada. Nesse contexto, o presente trabalho apresenta resultados referentes a uma análise do grau de proteção natural do Aquífero Barreiras em uma área situada no litoral leste do Estado do Rio Grande do Norte-Brasil. O referido aquífero é de natureza clástica e possui caráter hidráulico não confinado, fato este que naturalmente lhe confere uma susceptibilidade à contaminação, proveniente de eventuais cargas contaminantes impostas na superfície do terreno. Estes contaminantes estariam associados com a lixiviação de excedentes da fertilização não assimilados pela vegetação. A metodologia utilizada foi fundamentada na utilização conjunta de dados hidrogeofísicos, particularmente de modelos inversos de sondagens elétricas verticais-SEVs e informações de perfis de poços, possibilitando a obtenção de cartografias de condutância longitudinal (S), dada em mili-Siemens (mS), e vulnerabilidade do aquífero. Essas cartografias foram elaboradas com ênfase para a zona não saturada sobrejacente, ressaltando sobretudo sua espessura e ocorrência de litologias argilosas. Dessa forma, o mapa de condutância longitudinal e vulnerabilidade revelaram áreas mais susceptíveis à contaminação nos setores nordeste e centro-leste da área de estudo, com valores iguais ou inferiores a 10mS e maiores ou iguais a 0.50, respectivamente. Por outro lado, o setor sudoeste mostrou-se menos susceptível à contaminações, com valores de condutância longitudinal e índices de vulnerabilidade maiores ou iguais a 35mS e menores ou iguais a 0.40, respectivamente.Dissertação Análise dos microssismos registrados no arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP) e suas relações com variáveis oceanográficas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-06-27) Queiroz, Daniel Évora de; Nascimento, Aderson Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/8600906973888297; ; http://lattes.cnpq.br/1740382895924110; Chaves, Rosane Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/3172179226768630; Assumpção, Marcelo Sousa de; ; http://lattes.cnpq.br/2833240474723324Microssismos são vibrações contínuas na Terra registradas na faixa de frequência de mili Hertz para 1 Hz. Estas vibrações são em sua maioria compostas de ondas Rayleigh e são mais fortes na faixa de frequência de 0.04 – 1 Hz. Seus mecanismos de gerações ainda são questões de debates, mas é consenso que eles estão relacionados com perturbações atmosféricas e ondas oceânicas de gravidade. O Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP) está localizado na região equatorial do Oceano Atlântico cerca de 1.100 km de distância da costa do nordeste brasileiro. O ASPSP é composto por um conjunto de várias pequenas formações rochosas com uma área total de aproximadamente 17.000 m². Devido a sua localização distante do continente, isolamento e ausência de ruídos provocados pela atividade humana, este local é ideal para a medição de ruído microssísmico e investigação de sua relação com algumas variáveis climáticas e oceanográficas. No ASPSP registramos microssismos primários (PM) entre 0.04 - 0.12 Hz e microssismos secundários (SM) entre 0.12 - 0.4 Hz durante 10 meses em 2012 e 2013. As análises indicam uma boa correlação entre o ruído microssísmico na região e uma dependência do clima de ondas. Em particular, com inverno no hemisfério norte. Também é mostrado que a maior parte do PM é gerado no próprio ASPSP. O local de geração do SM depende do comportamento das variáveis climáticas e oceanográficas no hemisfério norte.Dissertação Análise estratigráfica da plataforma carbonática Ponta do Mel, Albo-Cenomaniano da Bacia Potiguar, NE do Brasil(2020-01-28) Medeiros, Ana Karoliny Alves de; Cordoba, Valéria Centurion; ; ; Sousa, Débora do Carmo; ; Neumann, Virgínio Henrique;A presente Dissertação se destina a compreender como se deu a implantação da plataforma carbonática Ponta do Mel, caracterizar seu modelo deposicional e sua evolução à luz da estratigrafia moderna, bem como entender as relações estratigráficas com as unidades sotopostas, sobrepostas e contemporâneas, a partir de dados de poços e sísmicos. A área foco deste estudo corresponde a uma faixa na porção offshore da Bacia Potiguar, que se dispõe paralelamente à linha de costa, a cerca de 40 km desta. As rochas carbonáticas da Formação Ponta do Mel datam do Neoalbiano e, semelhante ao que ocorre nas outras bacias da margem continental brasileira, sua deposição tem relação com os eventos de separação dos continentes Africano e Sul-americano. Na análise estratigráfica dos poços (análise 1D), foi possível caracterizar litofácies carbonáticas, as predominantes, além de litofácies mistas e siliciclásticas. Foi possível ainda individualizar ciclos de raseamento para o topo e conjuntos de ciclos, os quais foram associados aos tratos de sistemas identificados. Na análise sismoestratigráfica, da mesma forma, foram visualizadas quatro sismofácies, as quais, de maneira geral, relacionamse a processos trativos envolvidos na deposição das litofácies carbonáticas, mistas e siliciclásticas definidas na análise 1D. A integração dos resultados da análise dos dados de poços aos da análise sismoestratigráfica permitiu compreender que o intervalo estudado, o qual coincide, em termos litoestratigráficos, com a Formação Ponta do Mel, representa uma sequência deposicional completa, aqui referida como Sequência Albo-Cenomaniana, formada pelos tratos de sistemas de Nível Baixo (TSNB), Transgressivo (TST) e Nível Alto (TSNA). A história de sedimentação da unidade Ponta do Mel teve início a partir da deposição de litofácies siliciclásticas e carbonáticas em ambiente plataformal de água rasa, sucedido por um aumento do espaço de acomodação, em uma fase transgressiva, em que houve a deposição de um espesso intervalo de litofácies de águas mais profundas, representadas principalmente por calcilutitos e pelitos, para que, então, ao final deste intervalo, fácies de granulação mais grossa, representadas principalmente por espessos pacotes de calcarenitos, e por vezes calcirruditos, passassem a dominar o cenário da plataforma, denotando uma fase regressiva e encerrando assim a Sequência Albo-Cenomaniana. Essas unidades e seus limites compõem um arcabouço estratigráfico de cunho genético, o qual contribui para o entendimento do modelo e da história deposicional que marcam a instalação e o desenvolvimento da plataforma carbonática Ponta do Mel durante o Neocretáceo na Bacia Potiguar.Dissertação Análise estratigráfica da sequência mesodevoniana-eocarbonífera da Bacia do Parnaíba, nordeste do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-08-20) Ferraz, Nadja Cruz; Cordoba, Valeria Centurion; ; ; Antunes, Alex Francisco; ; Cruz, Liliane Rabelo;A Sequência Mesodevoniana-Eocarbonífera da Bacia do Parnaíba, litoestratigraficamente definida como Grupo Canindé, foi reinterpretada empregando-se o modelo básico da estratigrafia de sequências. Para tanto, foram analisados perfis litológicos e de raios gama de poços e linhas sísmicas da região central da bacia, elaborando-se a partir daí diagramas 1D, mapas de isócoras e uma seção estratigráfica. Como resultados deste trabalho, foram definidos dois ciclos deposicionais de segunda ordem, referidos como Sequência Deposicional 1 (SEQ1) e Sequência Deposicional 2 (SEQ2). A SEQ1, com cerca de 37 Ma, é limitada abaixo pela Discordância Eodevoniana e equivale às formações Itaim, Pimenteiras e Cabeças. A SEQ1 se inicia com o Trato de Sistemas de Nível Baixo, constituído por conjuntos de parassequências progradacionais em que a parte basal, predominantemente pelítica, depositou-se em um contexto de prodelta sob influência de tempestades e a superior é composta por arenitos de frente deltaica, tendo como limite superior a superfície regressiva máxima. O Trato de Sistemas Transgressivo, depositado acima, é caracterizado por conjuntos de parassequências retrogradacionais, compostos predominantemente por pelitos de plataforma rasa, depositados sob ação de tempestades. A superfície transgressiva máxima, limite superior deste trato, é posicionada em um nível de folhelho cuja radiatividade no perfil de raios gama é próxima a 150 API. O Trato de Sistemas de Nível Alto apresenta conjuntos de parassequências progradacionais, compostos por pelitos e arenitos depositados em ambientes plataformal, flúvio-estuarino e periglacial, tendo como limite superior a Discordância Neodevoniana. A SEQ2, que se segue, compreende um intervalo de cerca de 15 Ma e equivale à Formação Longá. A mesma foi depositada em ambiente plataformal, iniciando com o Trato de Sistemas de Nível Baixo, caracterizado por um conjunto de parassequências progradacional, seguido do Trato de Sistemas Transgressivo, de caráter retrogradacional. O limite superior deste trato corresponde à superfície transgressiva máxima ou ainda, a fusão desta superfície com o limite de sequência, que constitui a Discordância Eocarbonífera, onde a seção sobreposta foi erodida. Tal seção, que corresponde ao Trato de Sistemas de Nível Alto, é restrita às porções em que a erosão que originou a Discordância Eocarbonífera foi menos efetiva, preservando os registros desta unidade.Dissertação Análise estratigráfica da sequência siluriana da Bacia do Parnaíba, NE do Brasil(2016-02-29) Cruz, Erlanny Maria Alves; Cordoba, Valeria Centurion; Sousa, Débora do Carmo; ; http://lattes.cnpq.br/3244080713189448; ; http://lattes.cnpq.br/8212523609187259; ; http://lattes.cnpq.br/5326478093706930; Silva, Carlos Cesar Nascimento da; ; http://lattes.cnpq.br/5136096872133075; Cruz, Liliane Rabelo; ; http://lattes.cnpq.br/2059175738186545Esta Dissertação de Mestrado compreende a análise estratigráfica da Sequência Siluriana da Bacia do Parnaíba e está vinculado ao Projeto de Pesquisa "Geologia e Sistemas Petrolíferos da Bacia Intracratônica do Parnaíba" financiado pela Chevron Brasil e UFRN/PPGG/FUNPEC. A Bacia do Parnaíba é uma sinéclise paleozoica com área de, aproximadamente, 600 mil km2 que situa-se no nordeste brasileiro e engloba parte dos estados do Maranhão, Piauí, Tocantins, Pará, Ceará e Bahia. A análise estratigráfica efetuada neste estudo foi dividida em duas etapas denominadas análise 1D e análise 2D. Na análise 1D foram utilizados dados de poços, tais como, perfis de raios gama e litológicos, os quais possibilitaram o reconhecimento das unidades genéticas e superfícies cronoestratigráficas da estratigrafia de sequências. Por sua vez, a análise 2D baseou-se na interpretação sísmica, a qual, aliada à análise 1D permitiu a demarcação das superfícies estratigráficas e o entendimento do comportamento bidimensional das unidades genéticas identificadas. Nesta etapa também foi confeccionada uma seção estratigráfica com direção aproximada NW-SE que possibilitou um melhor entendimento sobre a história de sedimentação da seção estudada.Dissertação Análise estratigráfica das seções rifte e pós-rifte na Sub-bacia de Mundaú da Bacia do Ceará, Margem Equatorial Brasileira(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-09) Fernandes, Paulo Sávio Pinheiro; Cordoba, Valéria Centurion; http://lattes.cnpq.br/7583765035474277; Sousa, Debora do Carmo; Almeida, Narelle Maia deAs descobertas de campos de petróleo na Margem Equatorial Africana, juntamente com a perfuração dos poços Pecém e Pitu, respectivamente, nas bacias do Ceará e Potiguar reforçam a necessidade de estudos para uma melhor compreensão da evolução das bacias sedimentares presentes na Margem Equatorial Brasileira, que desponta como uma nova fronteira exploratória para hidrocarbonetos. A complexidade tectono-estrutural da Margem Equatorial Brasileira é discutida em diversas publicações, que a classificam como uma margem passiva transformante. No entanto, existe uma lacuna no estudo de suas bacias à luz dos conceitos da Estratigrafia de Sequências. A Bacia do Ceará está inserida na plataforma continental da Margem Equatorial Brasileira e sua origem está relacionada ao processo de fragmentação do Gondwana durante o Eocretáceo, resultando na abertura do Atlântico Equatorial. A referida bacia é limitada a sudeste pelo Alto de Fortaleza, a oeste pelo Alto de Tutóia, a norte pela parte sul da Zona de Fratura de Romanche, e a sul pelo embasamento cristalino. Devido aos aspectos tectônicos distintos e às diferentes feições estruturais, a mesma se encontra compartimentada em quatro sub-bacias, de oeste para leste: Piauí-Camocim, Acaraú, Icaraí e Mundaú. O arcabouço estratigráfico da Sub-bacia do Mundaú é composto por três supersequências: Rifte, pós-Rifte e Drifte. Em termos litoestratigráficos, as supersequências Rifte e pós-Rifte correspondem às formações Mundaú e Paracuru, respectivamente. As mesmas foram estudadas a partir dos dados de poços, com a elaboração de diagramas 1D, onde foram definidas as litofácies, ciclos, conjuntos de ciclos, tratos de sistemas deposicionais e sequências deposicionais. A análise sismoestratigráfica realizada, a partir de linhas sísmicas 2D, consistiu na caracterização de sismofácies e identificação de terminações de refletores, culminando no reconhecimento de unidades e superfícies da estratigrafia de sequências. A integração destas interpretações permitiu a compartimentação da seção estudada em unidades sismoestratigráficas, as quais foram relacionadas a distintos tratos de sistemas tectônicos. Ao final, foi possível propor um modelo para a evolução tectono-estratigráfica para a sub-bacia estudada.