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Título: Efeito da secagem e tempo de armazenamento em compostos bioativos de Caju
Autor(es): Barbosa, Giovanna Stefanne Lópes
Orientador: Holland, Nély
Palavras-chave: Anacardium occidentale;Anacardium occidentale;desidratação;dehydration;compostos químicos;chemical compounds;armazenamento;storage
Data do documento: 24-Abr-2017
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: BARBOSA, Giovanna Stefanne Lópes. Efeito da secagem e tempo de armazenamento em compostos bioativos de caju. 2017. 60f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) – Curso de Nutrição, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2017.
Resumo: A desidratação do caju surge como uma estratégia para prolongar a vida útil deste pseudofruto rico em compostos bioativos. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar compostos bioativos de pedúnculos de caju submetidos a diferentes métodos de desidratação, durante o período de armazenamento. Para isso, pedúnculos de caju CCP-76 foram submetidos a três tratamentos, imersão em água por 15’ (C), imersão em ácido cítrico (1%) por 15’ (AC) e imersão em ácido cítrico (1%) por 15’ seguido de desidratação osmótica por 4 h (DO). Em seguida, os frutos destes tratamentos foram desidratados em estufa ventilada por cerca de 24h a 65ºC, acondicionados em embalagens de polipropileno com fechamento hermético e armazenados sob temperatura ambiente por 120 dias. A cada 30 dias foram realizadas análises químicas em triplicata, nas amostras desidratadas e nos cajus in natura no dia da colheita. Foram realizadas determinações de carotenoides, ácido ascórbico, compostos fenólicos e da atividade antioxidante por DPPH. Foram aplicados teste T de Student não pareado entre os grupos C e AC e entre os grupos AC e DO para cada tempo, e análise de variância e pós-teste de Tukey para cada tratamento em seus diferentes tempos, ao nível de significância de 5%. Também foi realizada correlação de Pearson entre a atividade antioxidante e os compostos bioativos. O conteúdo de carotenoides in natura foi de 0,81±0,13 µg/g, havendo um aumento para 1,29±0,03 e 1,22±0,03 µg/g após os tratamentos C e AC, respectivamente, e diminuição para 0,15±0,01 µg/g no DO. Quanto ao ácido ascórbico, foi observada diminuição em todos os tratamentos em comparação com caju in natura, que apresentou um conteúdo de 2689,94±55,40 mg/100 g, frente a 1681,50±23,54, 1689,65±11,70 e 236,88±15,70 mg/100 g para os tratamentos C, AC e DO, respectivamente. Após o armazenamento por 120 dias, o conteúdo de ácido ascórbico diminuiu 82,54%, 82,09% e 70,53% para os tratamentos C, AC e DO, respectivamente. Para os compostos fenólicos, foi verificado um conteúdo nas amostras in natura de 3904,29±7,40 mg EAG/100 g, valor significativamente maior (p<0,05) que os obtidos para os tratamentos C, AC e DO, os quais foram, respectivamente, 3874,04±10,32, 3374,25±0,00 e 1513,52±19,25 mg EAG/100 g. Ao longo do armazenamento, houveram perdas de 72,82%, 60,70% e 41,44%, para os compostos fenólicos dos tratamentos C, AC e DO, respectivamente. Quanto à atividade antioxidante, as amostras de caju in natura apresentaram 57,98% de capacidade de sequestro de radical DPPH, com um aumento para 95,23%, 91,48% e 78,43%, após os tratamentos C, AC e DO, respectivamente. Houve correlação forte e significativa (p<0,05) entre atividade antioxidante e carotenoides e compostos fenólicos, negativa e positiva, respectivamente; e correlação significativa (p<0,05), forte e positiva entre atividade antioxidante e ácido ascórbico apenas no tratamento DO. Dessa forma, concluiu-se que a desidratação levou a perdas de compostos bioativos do caju, se comparados aos do pseudofruto in natura em base seca. Porém, concentrou tais compostos quando comparados com o caju em base úmida, bem como aumentou sua capacidade antioxidante, estabelecendo-se como uma boa alternativa para a conservação de frutos perecíveis.
URI: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/40002
Outros identificadores: 2013077212
Embargado até: 2020-05-05
Aparece nas coleções:CCS - TCC - Nutrição

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