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Título: Vulnerabilidade ambiental em unidades de conservação costeira (2010-2020)
Título(s) alternativo(s): Environmental vulnerability in conservation units coastal (2010-2020)
Autor(es): Santos, Daniel Carlos Alves
Orientador: Sousa, Silvio Braz de
Palavras-chave: Unidades de Conservação;Protected Areas;Mapeamento;Mapping;Vulnerabilidade ambiental;Environmental Vulnerability
Data do documento: 11-Fev-2022
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: SANTOS, Daniel Carlos Alves. Vulnerabilidade ambiental em unidades de conservação costeira (2010-2020). 2022. 85f. TTrabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geografia), Departamento de Geografia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.
Resumo: As preocupações acerca da conservação dos recursos naturais têm ocupado cada vez mais o campo de debate científico, civil e político desde a década de 1970, em virtude das mudanças climáticas e a acelerada conversão de coberturas naturais para substituição por atividades antrópicas. Nesse sentido, o estabelecimento de Unidades de Conservação (UC) tem sido utilizado recorrentemente como instrumento normativo e de materialização das políticas públicas com intuito de preservar e conservar o meio ambiente. No Brasil, essas unidades são gerenciadas através do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) nos âmbitos federais, estaduais, municipais e particulares. No estado do Rio Grande do Norte (RN), existem 23 unidades consolidadas, sendo 12 localizadas nos Municípios Defrontantes com o Mar (MDM) em contextos espaciais de alta produção do setor agropecuário. Assim, este estudo se propõe a avaliar a vulnerabilidade ambiental das unidades existentes no litoral potiguar e de suas áreas adjacentes no período de 2010 a 2020. Para isso, utilizamos uma metodologia baseada em diferentes variáveis tais como o mapeamento de cobertura e uso da terra (2020), a mensuração do desmatamento da cobertura vegetal entre 2010 e 2020, além dos incentivos públicos de acesso ao crédito rural entre 2017 e 2019. Assim, identificamos que as unidades APA Piquiri-Una e PNM Cidade do Natal apresentam vulnerabilidade alta em decorrência da elevada cobertura antrópica em suas zonas de amortecimento e circundante. Além disso, as UCs tiveram um desmatamento acumulado de 26.385 hectares entre 2010 e 2020 e a massiva presença de atividades de agricultura (31.422 hectares) e pastagem (15.354 hectares) em seus limites internos. Tais resultados apontam para a necessidade de melhor gestão das UCs potiguares, no que diz respeito ao estabelecimento de políticas públicas que possam conciliar a preservação com o desenvolvimento econômico.
Abstract: Concerns about the conservation of natural resources have increasingly occupied the field of scientific, civil, and political debate since the 1970s, due to climate change and conversion of land cover to the detriment of anthropic uses. In this sense, the establishment of Protected Areas (APs) has been recurrently used as a normative instrument and as a materialization of public policies aimed at preserving and conserving the environment. In Brazil, these units are managed through the National System of Nature Conservation Units (SNUC) at the federal, state, municipal and private levels. In the state of Rio Grande do Norte (RN), there are 23 consolidated areas, 12 of which are located in the Municipalities Facing the Sea (MDM) in spatial contexts of high production of the agricultural sector. Thus, this study proposes to evaluate the environmental vulnerability of the existing units in the potiguar coast and its adjacent areas in the period from 2010 to 2020. For this, we used a methodology based on different variables such as land cover and land use mapping (2020), measurement of deforestation of vegetation cover between 2010 and 2020, and public incentives to access rural credit between 2017 and 2019. Thus, we identified that the APA Piquiri-Una and PNM Cidade do Natal units present high vulnerability because of the high anthropic cover in their buffer and surrounding areas. In addition, the PAs had an accumulated deforestation of 26,385 hectares between 2010 and 2020 and the massive presence of agriculture (31,422 hectares) and pasture activities (15,354 hectares) in their internal limits.
URI: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46056
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