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Título: Efeito dos exercícios de vibração de corpo inteira na densidade mineral ósseas em mulheres pós menopausadas: revisão sistemática com metanálise
Autor(es): Oliveira, Regina Dantas Jales de
Orientador: Bernardo Filho, Mario
Palavras-chave: Densidade óssea;Densidade mineral óssea;Mulheres menopausadas;Exercício de vibração de corpo inteiro
Data do documento: 16-Dez-2022
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: OLIVEIRA, Regina Dantas Jales de. Efeito dos exercícios de vibração de corpo inteira na densidade mineral ósseas em mulheres pós menopausadas: revisão sistemática com metanálise. Orientador: Mário Bernardo Filho. 2022. 50f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.
Resumo: Introdução: O exercício de vibração de corpo inteiro (EVCI) é realizado por meio do contato do indivíduo com a base de uma plataforma vibratória, esta gera vibrações mecânicas que são transmitidas ao corpo do indivíduo. Até o momento permanecem incertos quais são os melhores parâmetros, tais como frequência, amplitude, magnitude e posição do corpo capazes de potencializar o aumento da densidade mineral óssea pelo EVCI. Objetivo: Esse trabalho tem por objetivo atualizar uma revisão sistemática prévia com metaanálise para observar os efeitos do EVCI na densidade mineral óssea (DMO) em mulheres pós-menopausadas. Métodos: Por meta-análise, a diferença média ponderada entre EVCI e grupos controle, ou EVCI e exercícios convencionais, foi usada para a área de densidade mineral óssea (aDMO) da coluna lombar, colo do fêmur, trocânter, inter-trocânter, e Ward’s área; ou densidade mineral óssea trabecular volumétrica (DMOtv) do rádio e tíbia. A qualidade metodológica foi avaliada usando a escala PEDro e a qualidade da evidência pelo sistema GRADE. Resultados: No total, 23 estudos foram incluídos na revisão sistemática e 20 na meta-análise. Treze estudos mostraram alta qualidade metodológica (PEDro ≥ 6). EVCI comparada com grupos controle mostraram efeitos significantes na aDMO em análises primárias (coluna lombar e trocânter), na sensibilidade (coluna lombar), em vibração lateral alternada (coluna lombar e trocânter), em vibração sincrônica (coluna lombar), na baixa frequência e alta magnitude (coluna lombar e trocânter), na alta frequência e baixa magnitude (coluna lombar), na alta frequência e alta magnitude (coluna lombar, trocânter e área de Ward), na alta dose cumulativa e baixa magnitude (coluna lombar e trocânter), e no posicionamento com joelhos semiflexionados (coluna lombar e trocânter). Conclusões: Desses resultados, apenas os de alta frequência associados com baixa magnitude e alta dose acumulativa com baixa magnitude mostraram evidencia de alta qualidade, é possível recomendar EVCI usando alta frequência (≈ 30 Hz), baixa magnitude (≈ 0,3 g), e alta dose acumulativa (≈ 7000 min) para melhorar a DMO da coluna lombar em mulheres pós-menopausadas. Outros parâmetros, embora promissores necessitam ser melhor investigados, considerando, quando aplicados, a segurança dos participantes, especialmente, em vibrações com altas magnitudes (≥ 1 g).
Abstract: Introduction: The Whole-body vibration exercise (WBVE) is realized by individual contact with the base of a vibrating platform, that generates mechanical vibrations that are transmitted to the entire body of the individual. Until this moment remains uncertain which are the best parameters, such as Frequency, amplitude, magnificence and position of the body capable of potentialize the increase of the bone mineral density (BMD) by WBVE. Objective: The aim was to update a previous systematic review with meta-analysis to observe the effects of WBVE on BMD in postmenopausal women. Methods: For meta-analysis, the weighted mean difference between WBVE and control groups, or WBVE and conventional exercise, was used for the area of bone mineral density (aBMD) of the lumbar spine, femoral neck, total hip, trochanter, intertrochanter, and Ward's area; or volumetric trabecular bone mineral density (vtBMD) of the radius and tibia. Methodological quality was assessed using the PEDro scale and the quality evidence using the GRADE system. Results: In total, 23 studies were included in the systematic review and 20 in the metaanalysis. Thirteen studies showed high methodological quality. WBVE compared with control groups showed significant effects on aBMD in the primary analysis (lumbar spine and trochanter), on the sensitivity (lumbar spine), with side-alternating vibration (lumbar spine and trochanter), with synchronous vibration (lumbar spine), on the low frequency and high magnitude (lumbar spine and trochanter), on the high frequency and low magnitude (lumbar spine), on the high frequency and high magnitude (lumbar spine, trochanter, and Ward’s area), on the high cumulative dose and low magnitude (lumbar spine), on the low cumulative dose and high magnitude (lumbar spine and trochanter), and on positioning with semi-flexed knees (trochanter). Conclusions: Of these results, only high frequency associated with low magnitude and high cumulative dose with low magnitude showed high-quality evidence. At this time, considering the high quality of evidence, it is possible to recommend WBV using high frequency (≈ 30 Hz), low magnitude (≈ 0.3 g), and high cumulative dose (≈ 7000 min) to improve lumbar spine aBMD in postmenopausal women. Other parameters, although promising, need to be better investigated, considering, when applicable, the safety of the participants, especially in vibrations with higher magnitudes (≥ 1 g).
URI: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/51940
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