Entre a violência, memória e resistência: as vozes periféricas em "A gente combinamos de não morrer”, da Conceição Evaristo
dc.contributor.advisor | Santos, Derivaldo dos | |
dc.contributor.author | Nascimento, Evellyn de Oliveira | |
dc.date.accessioned | 2025-07-23T18:48:08Z | |
dc.date.available | 2025-07-23T18:48:08Z | |
dc.date.issued | 2025-07-02 | |
dc.description.abstract | This study aims to analyze the short story “A gente combinamos de não morrer” by Brazilian author Conceição Evaristo, published in the collection Olhos d’água (2016), in order to understand how peripheral voices, positioned as narrators, articulate the themes of violence, memory, and resistance. This is a qualitative study, based exclusively on bibliographic sources such as scholarly articles and books. The methodology was divided into two stages: the first consisted of reading and discussing contextual and theoretical texts to situate both the author and the literary work, the object of our investigation, while also engaging with the theoretical framework; the second stage consisted of the analysis and interpretation of Evaristo’s short story, aiming to connect theory and analytical practice. The theoretical foundation for the analysis is based on the works of Candido (1972), Holanda (2004), and Lins (1979), under the premise that literature is intertwined with society, playing a role in revealing what official history conceals and offering alternative perspectives. In the discussion of Afro-Brazilian literature, in order to better understand Evaristo’s fictional writing, we draw primarily on the contributions of Assis Duarte (2010, 2017), Constância (2017), Evaristo (2020), and Bernd (2003). For the discussion on violence, the critical and reflective perspectives of Chauí (2017), Han (2017), and Arendt (2000, 2007) were adopted, while memory and resistance were approached through the works of Ecléa Bosi (2009) and Alfredo Bosi (2000), respectively. The revision reveal that Evaristo’s concept of escrevivência recurs throughout her work as a means of social denunciation and resistance against the oppressive order that seeks to erase peripheral populations | |
dc.description.resumo | Este trabalho tem por objetivo analisar o conto “A gente combinamos de não morrer”, de Conceição Evaristo, publicado no livro Olhos d’água (2016), a fim de perceber como as vozes periféricas, que são postas como narradoras, articulam os campos da violência, da memória e da resistência. Para a realização deste trabalho, a pesquisa teve base qualitativa, com uma exclusividade em fontes bibliográficas, tais como artigos e livros. A metodologia foi dividida em duas etapas: na primeira, leitura e discussão de textos contextuais e teóricos, situando a obra e a autora, objeto de nossa investigação, e abordamos os textos da base teórica do estudo; a segunda, consistiu na análise e interpretação do conto de Conceição Evaristo, procurando fazer o encontro da teoria com a prática analítica. Para o embasamento da análise, adotamos como aporte teórico o pensamento de: Candido (1972), Holanda (2004) e Lins (1979), partindo do pressuposto de que a literatura se articula com a sociedade, exercendo um papel de explanar o que a história oficial esconde, fazendo-a ver diferente; na discussão sobre a literatura afro-brasileira, a fim de melhor compreender a escrita ficcional de Conceição Evaristo, a aporte vem principalmente de: Assis Duarte (2010, 2017), Constância (2017), Evaristo (2020) e Bernd (2003); Para a discussão da violência, tomamos como referência o pensamento crítico e reflexivo de Chauí (2017), Han (2017) e Arendt (2000, 2007), e sobre a memória e resistência, respectivamente, Ecléa Bosi (2009) e Alfred Bosi (2000). Durante a revisão, foi possível constatar que a escrita da escrevivência desenvolvida por Evaristo é uma recorrência em sua obra como forma de denúncia social e resistência à ordem opressora do mundo em torno do aniquilamento da população periférica. | |
dc.identifier.citation | NASCIMENTO, Evellyn de Oliveira. Entre a violência, memória e resistência: as vozes periféricas em "A gente combinamos de não morrer", da Conceição Evaristo. 2025. 53 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras - Língua Portuguesa) - Departamento de Letras, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2025. | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/64861 | |
dc.language.iso | pt_BR | |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio Grande do Norte | |
dc.publisher.country | Brazil | |
dc.publisher.department | Departamento de Letras | |
dc.publisher.initials | UFRN | |
dc.publisher.program | Letras - Língua Portuguesa e Literaturas | |
dc.rights | Attribution 3.0 Brazil | en |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ | |
dc.subject | literatura | |
dc.subject | escrevivência | |
dc.subject | violência | |
dc.subject | memória | |
dc.subject | resistência. | |
dc.subject.cnpq | LINGUISTICA, LETRAS E ARTES | |
dc.title | Entre a violência, memória e resistência: as vozes periféricas em "A gente combinamos de não morrer”, da Conceição Evaristo | |
dc.type | bachelorThesis |
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