Diversificação internacional de carteiras com Environmental, Social and Governance (ESG) nos BRICS e hubs internacionais
dc.contributor.advisor | Felipe, Israel José dos Santos | |
dc.contributor.advisor-co1 | Mól, Anderson Luiz Rezende | |
dc.contributor.advisor-co1ID | https://orcid.org/0000-0001-5915-8070 | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co1Lattes | http://lattes.cnpq.br/4968429773311336 | pt_BR |
dc.contributor.advisorID | https://orcid.org/0000-0001-8608-0029 | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/4608734331831234 | pt_BR |
dc.contributor.author | Nóbrega, Mariane Bezerra | |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/5320124402375484 | pt_BR |
dc.contributor.referees1 | Oliveira, Abdinardo Moreira Barreto de | |
dc.contributor.referees2 | Oliveira, Celina Santos de | |
dc.contributor.referees3 | Carvalho, João Vinicius de França | |
dc.date.accessioned | 2025-04-15T19:19:40Z | |
dc.date.available | 2025-04-15T19:19:40Z | |
dc.date.issued | 2024-12-19 | |
dc.description.abstract | This paper is a cross-country study aimed at analyzing the impact of Environmental, Social, and Governance (ESG) on international portfolio diversification and stock pricing, considering the integration between BRICS and international hubs. Initially, a Systematic Literature Review (SLR) was conducted on portfolio diversification and Environmental, Social, and Governance (ESG). In summary, the studies highlight that the impact of ESG on investments can be considered positive, but it depends on various factors such as company size, geographic location, sector, portfolio formation methods, investor profile, and time horizon. Based on this, the integration between countries will be analyzed to assess the theoretical benefits of international diversification with different investment holding periods, establishing portfolio positions, and international capital flows. This analysis will be extended to the perspective of the ESG investor, and the possible impact of ESG scores on stock pricing in the international market will be examined. The empirical investigation of the potential link between ESG, asset pricing, and international portfolio diversification in the stock market can provide insights into the performance of ESG investments, which is of primary interest to different stakeholders. This study seeks to contribute to the literature by providing a empirical analysis of how different levels of financial integration and the economic status of countries can influence the effectiveness of ESG international portfolio diversification, helping investors make more informed decisions. The detrended cross-correlation analysis (DCCA) results showed that correlation increases proportionally with scales (size), reflecting greater complexity or longrange dependence as temporal scales expand. However, different market pairs exhibit significant variations in ρDCCA, reflecting varying levels of integration or dependence. Developed markets show consistent integration across all time horizons, while BRICS markets display greater heterogeneity. Regarding wavelet analysis, the results suggest that hub markets exhibit a high level of integration across all time horizons, particularly at longer scales, reflecting their structural interconnectedness and economic alignment. On the other hand, BRICS markets, being more diverse and dependent on local factors, show lower global integration, with weaker correlations at short and medium scales. For the analysis without ESG, the Sharpe ratio indicated that portfolios formed by hubs, particularly those involving the US and Japan, demonstrated superior consistency, while the lowest average ratio was observed for portfolios formed by BRICS. The time horizon analysis indicated that combinations including hubs consistently outperformed across all horizons. Regarding risk premiums, the results show that hubs exhibit more stable and predictable risk premiums, reflecting the maturity and efficiency of their markets, with notable positive size factor (SMB) and negative book-tomarket factor (HmL), indicating a focus on smaller growth companies. In BRICS markets, higher volatility led to higher premiums for SMB and investment factor (CmA), highlighting the opportunities and risks associated with emerging markets. The estimated models underscore the relevance of SMB and HmL as return determinants in hubs, while the six-factor model appears more appropriate for explaining returns in BRICS. When ESG scores are included in the analysis, portfolios formed by the US, Germany, India, and South Africa show superior performance. This result suggests that these regions, when combined, offer a more favorable balance between risk and return. The worst-performing portfolios included the combination of Japan, Brazil, India, and South Africa, with BRICS portfolios showing the poorest performance overall. The time horizon analysis of portfolios based on aggregated ESG scores reveals that most combinations of developed countries outperformed the benchmark (SPX). Conversely, the BRICS combination underperformed all others across all horizons, exceeding the benchmark in only 50% of the portfolios. For portfolios based on segregated ESG scores, the BRICS combination again showed inferior performance across all horizons, exceeding the benchmark in only 50% in the short term and 56.25% in the medium and long term. The pricing models reinforced the difference in the relevance of risk factors between hubs and BRICS. In hubs, the aggregated ESG factor (WmB) was highly significant, suggesting that weaker ESG practices demand a higher risk premium. In BRICS markets, while the WmB factor was positive, its statistical significance was inconsistent, reflecting the lesser maturity of ESG integration in these markets. When analyzing segregated ESG factors, the environmental factor (E-WmB) was more relevant in hubs, while the social factor (S-WmB) was more significant in BRICS markets. The results highlight that the incorporation of ESG practices varies widely between developed and emerging markets, with important implications for investors and policymakers. In hubs, ESG integration is already a consolidated differentiator, while in BRICS markets, gradual adoption may create long-term opportunities. | pt_BR |
dc.description.resumo | O presente trabalho consiste em um estudo cross-country que tem por objetivo analisar o impacto do Environmental, Social e Governance (ESG) na diversificação internacional de carteiras e precificação de ações, considerando a integração entre o BRICS e hubs internacionais. Inicialmente foi realizada uma revisão sistemática da literatura (Systematic Literature Review – SLR) sobre diversificação de carteiras e ESG. Em resumo, os estudos destacam que o impacto do ESG nos investimentos pode ser considerado positivo, mas depende de vários fatores, como o tamanho das empresas, localização geográfica, setor, métodos de formação de carteiras, perfil do investidor e horizonte de tempo. A partir disso, foi analisada a integração entre os países para avaliar os benefícios teóricos da diversificação internacional, com diferentes períodos de retenção de investimentos, estipulando posições de carteira e os fluxos de capital internacionais. Essa análise foi estendida para a perspectiva do investidor ESG e foi analisado o possível impacto da pontuação ESG na precificação de ações no mercado internacional. A investigação empírica da ligação potencial entre ESG, precificação de ativos e diversificação internacional de carteiras no mercado acionário pode fornecer informações relevantes sobre o desempenho de investimentos ESG, de interesse primordial para diferentes stakeholders. Este estudo busca contribuir para a literatura ao fornecer uma análise empírica de como diferentes níveis de integração financeira e o status econômico dos países podem influenciar a eficácia da diversificação internacional de carteiras ESG, ajudando investidores a tomar decisões mais informadas. Os resultados da análise de correlação cruzada sem tendência (detrended cross-correlation analysis - DCCA) mostraram que a correlação aumenta proporcionalmente às escalas (tamanhos), refletindo a maior complexidade ou dependência de longo alcance à medida que as escalas temporais aumentam. Todavia, os diferentes pares de mercados apresentam variações significativas no 𝜌𝐷𝐶𝐶𝐴, refletindo níveis variados de integração. Mercados desenvolvidos apresentam integração consistente em todos os horizontes temporais, enquanto os BRICS mostram maior heterogeneidade. Em relação a análise wavelet, os resultados sugerem que os mercados hubs exibem um alto nível de integração em todos os horizontes temporais estudados, especialmente em escalas mais longas, o que reflete sua interconectividade estrutural e alinhamento econômico. Por outro lado, os mercados BRICS, sendo mais diversos e dependentes de fatores locais, apresentam menor integração global, com correlações mais fracas em escalas curtas e médias. Alguns mercados do BRICS podem proporcionar ganhos para diversificação internacional. Para a análise sem ESG, o índice de Sharpe mostrou que o desempenho das carteiras formadas pelos hubs, especialmente aquelas compostas por EUA e Japão, mostrou uma consistência superior, enquanto o pior índice médio foi das carteiras formadas pelos BRICS. A análise por horizonte de tempo indicou que as combinações que incluem hubs se mostraram consistentemente superiores em todos os horizontes. Em relação aos prêmios de risco, os resultados evidenciam que os hubs apresentam prêmios de risco mais estáveis e previsíveis, refletindo a maturidade e eficiência de seus mercados, com destaque para o fator tamanho (SMB) positivo e o fator book-to-market (HmL) negativo, refletindo o foco em empresas menores e de crescimento. Nos BRICS, a maior volatilidade levou a prêmios mais altos para o SMB e o fator investimento (CmA), destacando as oportunidades e os riscos associados aos mercados emergentes. Os resultados dos modelos estimados destacam a relevância de SMB e HmL como determinantes de retornos nos hubs, enquanto o modelo de seis fatores parece mais indicado para explicar os retornos nos BRICS. Ao se inserir a pontuação ESG na análise, observa-se uma superioridade das combinações de carteiras formadas por EUA, Alemanha, Índia e África do Sul. Esse resultado sugere que essas regiões, combinadas, oferecem um equilíbrio entre risco e retorno mais favorável. Os piores desempenhos foram da combinação Japão, Brasil, Índia e África do Sul e, o pior, do BRICS. A análise dos resultados por horizonte de tempo das carteiras baseadas em ESG agregado revela que a maioria das combinações de países desenvolvidos apresentou desempenho superior ao benchmark (SPX). Por outro lado, a combinação BRICS teve um desempenho inferior às demais em todos os horizontes, superando o benchmark em apenas 50% das carteiras. Para as carteiras baseadas em ESG segregado, a combinação BRICS novamente apresentou desempenho inferior em todos os horizontes, superando o benchmark em apenas 50% no curto e 56,25% no médio e no longo prazo. Os modelos de precificação reforçaram a diferença na relevância dos fatores de risco entre hubs e BRICS. Nos hubs, o ESG agregado (WmB) foi altamente significativo, sugerindo que práticas ESG mais fracas exigem um prêmio de risco maior. Nos BRICS, embora o fator WmB tenha sido positivo, sua significância estatística foi inconsistente, refletindo a menor maturidade da integração ESG nesses mercados. Ao analisar os fatores ESG segregados, nos hubs, o fator ambiental (E-WmB) mostrou maior relevância, enquanto nos BRICS, o fator social (S-WmB) foi mais significativo. Os resultados destacam que a incorporação de práticas ESG varia amplamente entre mercados desenvolvidos e emergentes, com implicações importantes para investidores e formuladores de políticas. Nos hubs, a integração ESG já é um diferencial consolidado, enquanto nos BRICS, a adoção gradual pode criar oportunidades de longo prazo. | pt_BR |
dc.identifier.citation | NÓBREGA, Mariane Bezerra. Diversificação internacional de carteiras com Environmental, Social and Governance (ESG) nos BRICS e hubs internacionais. Orientador: Dr. Israel José dos Santos Felipe. 2024. 272f. Tese (Doutorado em Administração) - Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/63471 | |
dc.language | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio Grande do Norte | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFRN | pt_BR |
dc.publisher.program | PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Integração financeira internacional | pt_BR |
dc.subject | Environmental, social and governance | pt_BR |
dc.subject | Diversificação internacional de carteiras | pt_BR |
dc.subject | Desempenho risco-retorno | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ADMINISTRACAO | pt_BR |
dc.title | Diversificação internacional de carteiras com Environmental, Social and Governance (ESG) nos BRICS e hubs internacionais | pt_BR |
dc.title.alternative | International Portfolio Diversification with Environmental, Social, and Governance (ESG) in BRICS and International Hubs | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
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