Teletrabalho na Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte
dc.contributor.advisor | Costa, Marcelo Viana da | |
dc.contributor.advisorID | https://orcid.org/0000-0002-3673-2727 | |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/1801687907907663 | |
dc.contributor.author | Lopes, Maria Antonia Dantas e Silva | |
dc.contributor.referees1 | Castro, Janete Lima de | |
dc.contributor.referees2 | Góis, Palmyra Sayonara de | |
dc.date.accessioned | 2025-05-26T21:20:30Z | |
dc.date.available | 2025-05-26T21:20:30Z | |
dc.date.issued | 2025-02-06 | |
dc.description.abstract | The COVID-19 pandemic brought profound changes to the workplace, accelerating the implementation of telework as an alternative to ensure safety and continuity of work activities. In the context of the State Secretariat of Public Health of Rio Grande do Norte (SESAP), the regulation of this modality was formalized through Decree No. 31.540/2022 and Ordinance No. 788/2023, aiming to establish criteria and requirements for the performance of remote activities. Despite the benefits related to flexibility and worker protection, adaptation faced challenges such as limited infrastructure, technological difficulties, and the need for specific regulations. This study aimed to analyze the conditions of remote work at SESAP between 2020 and 2022, focusing on aspects related to work organization, working conditions, and socio-professional relations. The research was conducted as a cross-sectional and quantitative study. Data were collected between February and April 2024 through questionnaires administered to SESAP employees who worked remotely during the analyzed period. The research instrument included a sociodemographic questionnaire and the Work Context Assessment Scale (EACT), which evaluates employees' perceptions across three dimensions: work organization, working conditions, and socio-professional relations. Data analysis used descriptive statistical techniques with the aid of SPSS and Google Sheets software. Among the 54 employees who participated in the study, 77.8% were women, reflecting the female predominance in the health administration sector. The analysis revealed a critical situation in the dimension of work organization, with an average score of 3.11, indicating task overload, deadline pressure, and strict performance monitoring. These factors suggest a work environment characterized by excessive workload and insufficient staffing. The socio-professional relations dimension had an average score of 2.07, considered satisfactory, although challenges related to cooperation among colleagues and managerial support still exist. Finally, the working conditions dimension obtained the lowest average score, 1.88, indicating that despite some specific challenges, the physical and structural environment of remote work was rated as adequate by most respondents. The results highlight the need for interventions to improve the remote work environment, such as revising institutional goals, redistributing tasks, and implementing regular breaks. Participatory management, combined with fostering interpersonal communication and leadership support, can reduce stress levels and increase employee satisfaction and productivity. Furthermore, the study underscores the importance of considering the specificities of telework to ensure healthy and sustainable working conditions. Policies that promote a balance between work demands and team capacities are essential to prevent physical and mental health issues among workers. This study contributes to the understanding of the challenges of remote work in the public health sector and to the formulation of strategies that address the needs of both workers and organizations. | |
dc.description.resumo | A pandemia de COVID-19 trouxe profundas mudanças para o trabalho, acelerando a implementação do teletrabalho como alternativa para garantir a segurança e a continuidade das atividades laborais. No âmbito da Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (SESAP), a regulamentação dessa modalidade foi formalizada pelo Decreto nº 31.540/2022 e pela Portaria nº 788/2023, visando estabelecer critérios e requisitos para o desempenho das atividades remotas. Apesar dos benefícios relacionados à flexibilidade e à proteção dos trabalhadores, a adaptação enfrentou desafios como infraestrutura limitada, dificuldades tecnológicas e a necessidade de regulamentação específica. O objetivo deste estudo foi analisar as condições do teletrabalho na SESAP entre 2020 e 2022, abordando aspectos relacionados à organização do trabalho, às condições de trabalho e às relações socioprofissionais. A pesquisa foi conduzida como um estudo transversal e quantitativo. Dados foram coletados entre fevereiro e abril de 2024, por meio de questionários aplicados a servidores da SESAP que trabalharam remotamente no período analisado. O instrumento de pesquisa incluiu um questionário sociodemográfico e a Escala de Avaliação do Contexto de Trabalho (EACT), que avalia as percepções dos servidores sobre três dimensões: organização do trabalho, condições de trabalho e relações socioprofissionais. A análise dos dados utilizou técnicas estatísticas descritivas, com auxílio dos softwares SPSS e Google Planilhas. Entre os 54 servidores que participaram do estudo, 77,8% eram mulheres, refletindo a predominância feminina no setor administrativo da saúde. A análise revelou uma situação crítica na dimensão de organização do trabalho, com média de 3,11, evidenciando sobrecarga de tarefas, pressão por prazos e fiscalização rigorosa do desempenho. Esses fatores indicam um ambiente laboral com ritmo excessivo e insuficiência de pessoal. Já a dimensão das relações socioprofissionais apresentou uma média de 2,07, considerada satisfatória, embora ainda existam desafios relacionados à cooperação entre colegas e ao suporte da chefia. Por fim, as condições de trabalho obtiveram a menor média, de 1,88, indicando que, apesar de desafios pontuais, o ambiente físico e estrutural do teletrabalho foi avaliado como adequado pela maioria dos respondentes. Os resultados destacam a necessidade de intervenções para melhorar o ambiente de teletrabalho, como a revisão das metas institucionais, a redistribuição de tarefas e a implementação de pausas regulares. A gestão participativa, somada ao incentivo à comunicação interpessoal e ao suporte da liderança, pode reduzir os níveis de estresse e aumentar a satisfação e a produtividade dos servidores. Ademais, o estudo reforça a importância de considerar as especificidades do teletrabalho para garantir condições de trabalho saudáveis e sustentáveis. Políticas que promovam o equilíbrio entre as demandas laborais e as capacidades das equipes são essenciais para evitar o adoecimento físico e mental dos trabalhadores. Este estudo contribui para a compreensão dos desafios do teletrabalho no setor público de saúde e para a formulação de estratégias que atendam às necessidades dos trabalhadores e das organizações. | |
dc.identifier.citation | LOPES, Maria Antonia Dantas e Silva. Teletrabalho na Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte. Orientador: Dr. Marcelo Viana da Costa. 2025. 60f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2025. | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/63663 | |
dc.language.iso | pt_BR | |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio Grande do Norte | |
dc.publisher.country | BR | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFRN | pt_BR |
dc.publisher.program | PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Teletrabalho | |
dc.subject | Condições de trabalho | |
dc.subject | Organização do trabalho | |
dc.subject | Saúde pública | |
dc.subject.cnpq | CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA | |
dc.title | Teletrabalho na Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte | |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
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