Fatores de risco para forma grave da COVID-19 em pessoas idosas institucionalizadas

dc.contributor.advisorNobre, Thaiza Teixeira Xavier
dc.contributor.advisor-co1Nunes, Vilani Medeiros de Araújo
dc.contributor.advisor-co1ID44400853420pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8169308778262070pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2813639308023253pt_BR
dc.contributor.authorAraújo, Mayara Priscilla Dantas
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9500403093804025pt_BR
dc.contributor.referees1Reis, Luciana Araújo dos
dc.contributor.referees1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5865016290526865pt_BR
dc.contributor.referees2Okuno, Meiry Fernanda Pinto
dc.contributor.referees2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6910164256304562pt_BR
dc.date.accessioned2021-11-09T18:40:56Z
dc.date.issued2021-07-29
dc.description.abstractIntroduction: COVID-19 is characterized by a respiratory syndrome with severity variations. However, this disease has disproportionately affected institutionalized elderly people, leading to a high mortality in this population. Objective: To analize the conditions considered at risk for severe form and death by COVID-19 in institutionalized elderly people and their association with nutritional status. Methods: Two analysis were performed: 1) descriptive study, crosssectional with quantitative approach, carried out in eight long-stay institution for the elderly in the Metropolitan region of Natal, Rio Grande do Norte, with a population of 267 elderly people, between February and December 2018, which used as an instrument to collect sociodemographic data, health and risk factors the Elderly Health Handbook, and Pearson’s chi-square and Chance Ratio tests were performed to analyze the variables; 2) systematic review of the literature of observational epidemiological studies published between January 2020 and February 10, 2021, for which searches were conducted in the databases Virtual Health Library (BVS), PubMed, Scopus and Web of Science, using the Standard DeCS/MeSH (Descriptors in Health Sciences), and evaluated the risk of bias by instruments of the Joanna Briggs Institute. Results: 1) Of the 267 elderly people evaluated, the most prevalent risk conditions were cognitive impairment (57.5%), hypertension (55.6%) and diabetes (27.5%), with a higher frequency of low birth weight in elderly with cognitive impairment (24.6%), and overweight in those hypertensive (23.3%) diabetics (12.9%). Body mass index (BMI) was associated with the age group over 80 years (p=0.013), hypertension (p<0.001), and diabetes (p=0.001). Hypertensive elderly people are more likely to have low weight when compared to non-hypertensive people (CR=3.6; IC95% 1.5-8.6). 2) 171 publications were identified, nine of which met the eligibility criteria. The complementary search in the list of references of these studies resulted in two articles. With this, it included 11 articles in the review. It identified different risk factors grouped into sociodemographic factors—male gender, age over 80 years and institutionalization itself; clinical manifestations—presence of symptoms, loss of appetite, fever, diarrhea, altered mental status, lethargy, respiratory symptoms, and shorthand; and health conditions - cardiovascular diseases, diabetes, kidney disease, functional and cognitive decline, Parkinson’s disease, frailty, depression, and chronic obstructive pulmonary disease. Final considerations: Institutionalized elderly people present health conditions that make them more vulnerable to develop to a severe form of COVID-19 if infected, which requires the adoption of protective measures and protocols to provide opportunities to treat these individuals and prevention of injuries for those at higher risk for severe form of the disease.pt_BR
dc.description.embargo2022-09-10
dc.description.resumoIntrodução: A COVID-19 caracteriza-se por uma síndrome respiratória com variações no grau de gravidade. Porém, essa doença tem afetado, de forma desproporcional, pessoas idosas institucionalizadas, levando a uma elevada mortalidade nessa população. Objetivo: Analisar as condições consideradas de risco para forma grave e morte pela COVID-19 em pessoas idosas institucionalizadas e sua associação com o estado nutricional. Métodos: Foram realizadas duas análises: 1) estudo descritivo, transversal com abordagem quantitativa, realizado em oito instituição de longa permanência para idosos da região Metropolitana de Natal, Rio Grande do Norte, com população de 267 pessoas idosas, entre os meses de fevereiro e dezembro de 2018, que utilizou como instrumento para coleta de dados sociodemográficos, saúde e fatores de risco a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa, e realizados os testes Qui-quadrado de Pearson e Razão de Chance para análise das variáveis; 2) revisão sistemática da literatura de estudos epidemiológicos observacionais publicados entre os meses janeiro de 2020 a 10 de fevereiro de 2021, para qual foram realizadas buscas nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed, Scopus e Web of Science, utilizando o padrão DeCS/MeSH (Descritores em Ciências da Saúde), e avaliado o risco de viés por instrumentos do Instituto Joanna Briggs. Resultados: 1) Das 267 pessoas idosas avaliadas, as condições de risco mais prevalentes foram a deficiência cognitiva (57,5%), hipertensão (55,6%) e diabetes (27,5%), sendo observada maior frequência de baixo peso em idosos com deficiência cognitiva (24,6%), e sobrepeso naqueles hipertensos (23,3%) e diabéticos (12,9%). O índice de massa corporal (IMC) apresentou associação com a faixa etária 80 anos ou mais (p=0,013), hipertensão (p<0,001) e diabetes (p=0,001). Pessoas idosas hipertensas têm mais chances de apresentar baixo peso quando comparado às não hipertensas (RC=3,6; IC95% 1,5-8,6). 2) Foram identificadas 171 publicações, das quais nove atenderam aos critérios de elegibilidade. A busca complementar na lista de referências desses estudos resultou em dois artigos. Com isso, 11 artigos foram incluídos na revisão. Foram identificados diferentes fatores de risco agrupados em fatores sociodemográficos, manifestações clínicas e condições de saúde, sendo o sexo masculino, a apresentação de uma maior sintomatologia da doença, a presença de sintomas respiratórios e de doenças cardiovasculares diferentes da hipertensão como os principais fatores de risco. Considerações finais: Pessoas idosas institucionalizadas apresentam condições de saúde que os tornam mais vulneráveis a evoluir para forma grave da COVID-19 caso sejam infectados, o que requer a adoção de medidas protetivas e protocolos para oportunizar o tratamento desses indivíduos e prevenção de agravos para aqueles em maior risco de evoluir para forma grave da doença.pt_BR
dc.identifier.citationARAÚJO, Mayara Priscilla Dantas. Fatores de risco para forma grave da COVID-19 em pessoas idosas institucionalizadas. 2021. 88f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/44847
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVApt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectIdosopt_BR
dc.subjectInstituição de longa permanência para idosospt_BR
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.subjectFatores de riscopt_BR
dc.titleFatores de risco para forma grave da COVID-19 em pessoas idosas institucionalizadaspt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Fatoresriscoforma_Araujo_2021.pdf
Tamanho:
1.94 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Nenhuma Miniatura disponível
Baixar