Relação entre dor lombopélvica e função sexual em gestantes de risco habitual.

dc.contributor.advisorViana, Elizabel Ramalho de Souza
dc.contributor.advisor-co1Lima, Mateus Dantas Azevedo de
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5723374766630504
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2081849934383112
dc.contributor.authorSilva, Amanda Thaís Ferreira
dc.contributor.referees1Souza, Rafaela Jéssica Silveira de
dc.contributor.referees2Leite, Marília Caroline Ventura Macedo
dc.date.accessioned2025-07-17T12:08:32Z
dc.date.available2025-07-17T12:08:32Z
dc.date.issued2025-06-04
dc.description.abstractIntroduction: During pregnancy, a woman’s body undergoes various physical, hormonal, emotional, and biomechanical transformations, involving changes in systems such as the respiratory, cardiovascular, and musculoskeletal systems, which are essential for fetal development. However, these changes can also cause discomforts, such as lumbopelvic pain (LPP), which affects approximately 63% of pregnant women, mainly during the second and third trimesters. LPP has a multifactorial origin and is associated with weight gain, postural changes, ligamentous laxity, and pelvic instability, negatively impacting quality of life and daily activities. Moreover, sexual function can also be affected during pregnancy, even in low-risk women. Sexual dysfunctions—such as decreased desire, pain, and dissatisfaction—are frequently linked to pelvic floor muscle changes, which are common during pregnancy. Despite its clinical relevance, there is still a lack of studies directly relating LPP to sexual function, indicating an important gap to be explored. Objective: To investigate the relationship between lumbopelvic pain and sexual function in low-risk pregnant women. Methodology: This study was observational, cross-sectional in design, and included 56 pregnant women. The sample was non-probabilistic, selected by convenience, and composed of participants from the Prenatal Courses offered by UFRN. The instruments used included an evaluation form with sociodemographic, obstetric, and gynecological data, a questionnaire developed by the researchers to assess lumbopelvic pain, and the Pregnancy and Sexual Function Questionnaire (PSFQ), validated for the Brazilian population, focusing on variables such the sexual desire and vaginal pain during sexual intercourse. Results: Most participants had completed higher education (87.5%) and had a family income above four minimum wages (61.73%). The majority of pregnant women were in the second trimester of pregnancy (66.67%). The prevalence of lumbopelvic pain was 76.78%, with moderate intensity being the most reported. A reduction in the frequency of sexual desire was observed throughout pregnancy, along with an increase in vaginal pain, especially during the third trimester. Statistical analysis revealed a significant association between the presence of LPP and pain during sexual intercourse in the third trimester (p = 0.023), suggesting that LPP may negatively affect sexual function during this period. Conclusion: It is concluded that there was a relationship between lumbopelvic pain and sexual pain in the third trimester of pregnancy in low-risk women. These findings reinforce the importance of considering LPP as a potential factor in the impairment of sexual function, especially in the final stage of pregnancy, and highlight the need for multidisciplinary approaches in prenatal care. Keywords: Pregnant women; Lumbopelvic pain; Sexual function.
dc.description.resumoIntrodução: Durante a gestação, o corpo da mulher passa por diversas transformações físicas, hormonais, emocionais e biomecânicas, que envolvem alterações em sistemas como o respiratório, cardiovascular e musculoesquelético, essenciais para o desenvolvimento fetal. No entanto, essas mudanças também podem causar desconfortos, como a dor lombopélvica (DLP), que acomete cerca de 63% das gestantes, principalmente no segundo e terceiro trimestres. A DLP tem origem multifatorial e está associada ao aumento do peso, mudanças posturais, frouxidão ligamentar e instabilidade pélvica, impactando negativamente na qualidade de vida e nas atividades diárias. Além disso, a função sexual também pode ser afetada durante a gestação, mesmo em mulheres de risco habitual. Disfunções sexuais, como diminuição do desejo, dor e insatisfação, estão frequentemente ligadas a alterações musculares do assoalho pélvico, comuns na gestação. Apesar da relevância clínica, ainda há escassez de estudos que relacionem diretamente a DLP à função sexual, indicando uma lacuna importante a ser explorada. Objetivo: Relacionar a dor lombopélvica e a função sexual em gestantes de risco habitual. Metodologia: Este estudo caracterizou-se como observacional, do tipo transversal, composto por 56 gestantes. A amostra foi do tipo não probabilística, por conveniência, composta por participantes dos Cursos para Gestantes promovidos pela UFRN. Foram utilizados como instrumentos uma ficha de avaliação com dados sociodemográficos, obstétricos e ginecológicos, um questionário de avaliação da dor lombopélvica desenvolvido pelos pesquisadores, e o Pregnancy and Sexual Function Questionnaire (PSFQ) validado para a população brasileira, focando nas variáveis de desejo sexual e dor vaginal durante o ato sexual. Resultados: A maioria das participantes possuía ensino superior completo (87,5%) e renda familiar superior a quatro salários mínimos (61,73%). A maior parte das gestantes encontrava-se no segundo trimestre gestacional (66,67%). A prevalência de dor lombopélvica foi de 76,78%, com predominância de intensidade moderada. Observou-se redução da frequência do desejo sexual ao longo da gestação e aumento da dor vaginal, especialmente no terceiro trimestre. A análise estatística revelou associação significativa entre a presença de DLP e a dor durante a relação sexual no terceiro trimestre (p = 0,023), sugerindo que a DLP pode impactar negativamente a função sexual nesse período. Conclusão: Conclui-se que houve relação entre a dor lombopélvica e a dor sexual no terceiro trimestre da gestação em mulheres de risco habitual. Esses achados reforçam a importância de se considerar a DLP como um fator potencial de comprometimento da função sexual, principalmente na fase final da gravidez, e evidenciam a necessidade de abordagens multidisciplinares no cuidado pré-natal.
dc.identifier.citationSILVA, Amanda Thaís Ferreira da. Relação entre dor lombopélvica e função sexual em gestantes de risco habitual. Orientadora: Elizabel Ramalho de Souza Viana. 2025. 37 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) - Departamento de Fisioterapia. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, 2025.
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/64457
dc.language.isopt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Norte
dc.publisher.countryBrazil
dc.publisher.departmentDepartamento de Fisioterapia
dc.publisher.initialsUFRN
dc.publisher.programFisioterapia
dc.rightsAttribution 3.0 Brazilen
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/
dc.subjectGravidez
dc.subjectDor lombopélvica
dc.subjectFunção sexual
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE
dc.titleRelação entre dor lombopélvica e função sexual em gestantes de risco habitual.
dc.typebachelorThesis

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