CCS - TCC - Fisioterapia
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33055
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TCC Melasma em gestantes e as abordagens da fisioterapia dermatofuncional: uma revisão integrativa da literatura(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-04) Rocha, Julia Liane Melo Guedes da; Souza, Rafaela Jessica Silveira de; Viana, Elizabel de Souza Ramalho; Leite, Marília Caroline Venture MacêdoIntrodução: O melasma é uma hipermelanose adquirida, comum durante a gestação, afetando aproximadamente 70% das gestantes, em razão de alterações hormonais, predisposição genética e exposição à radiação ultravioleta. Embora seja uma condição benigna, exerce impacto negativo significativo sobre a autoestima e a qualidade de vida das gestantes. Objetivo: analisar, por meio de uma revisão integrativa da literatura, as principais abordagens da fisioterapia dermatofuncional no manejo do melasma gestacional, considerando os aspectos fisiológicos, terapêuticos e psicossociais envolvidos. Metodologia: A busca foi realizada nas bases de dados PubMed®, BVS, SciELO e Portal de Periódicos da CAPES, utilizando os descritores “Melasma”, “Gravidez/Pregnancy”, “Estética/Esthetics” e “Fisioterapia/Physiotherapy”. Foram incluídos estudos publicados entre 2015 e 2025, nos idiomas português e inglês, que abordassem a temática proposta. Resultados: A pesquisa resultou em 763 estudos, dos quais 554 foram excluídos por não atenderem aos critérios de elegibilidade, totalizando 209 artigos analisados quanto ao título, resumo e texto completo. Ao final, 22 estudos compuseram a amostra final. Conclusão: a fisioterapia dermatofuncional configura uma estratégia complementar promissora no cuidado ao melasma gestacional, desde que pautada em evidências científicas e adaptada às particularidades do período gestacional. A escassez de estudos clínicos robustos com gestantes evidencia a necessidade de novas pesquisas que ampliem a segurança e a eficácia dessas intervenções.TCC Efeitos da estimulação transcraniana por corrente contínua na dor lombar crônica não específica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-02) Feitoza, Leticia Pereira; Brasileiro, Jamilson Simões; Gomes, Sâmara Raquel Alves; http://lattes.cnpq.br/8721995980571904; http://lattes.cnpq.br/2238444079880883; https://lattes.cnpq.br/9424689522903472; Freitas, Rodrigo Pegado de Abreu; Andrade, Sandra Cristina deIntrodução: A dor lombar é altamente prevalente e a principal causa de incapacidade em países desenvolvidos, com maior incidência em mulheres. A persistência dos sintomas por mais de três meses caracteriza a dor lombar crônica (DLC). Entre as intervenções baseadas em exercícios para o manejo da DLC, o método Pilates apresenta eficácia bem estabelecida. A estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC), por sua vez, vem sendo investigada como abordagem complementar. Evidências preliminares indicam que a associação entre ETCC e exercícios físicos pode potencializar a redução da dor e promover melhorias clínicas relevantes. Objetivo: investigar os efeitos da aplicação simultânea da ETCC com exercícios baseados no método Pilates, sobre a dor e a força muscular, em indivíduos com DLC. Metodologia: ensaio clínico randomizado com uma amostra de 36 mulheres com histórico de dor lombar por mais de 12 semanas e intensidade mínima igual ou superior a 3 pontos na escala numérica de dor (END). Foram realizadas três sessões semanais de tratamento, durante quatro semanas, no Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Os sujeitos foram randomizados em dois grupos, o grupo ATIVO (GA): ETCC combinada com um protocolo de exercícios físicos; e o grupo sham (GS): o mesmo protocolo de exercícios combinado com a simulação sham da ETCC. Os participantes foram submetidos a três avaliações, T0 (antes da intervenção), T1 (após quatro semanas de intervenção) e T2 (um mês após o fim da intervenção). A dor nas últimas 24 horas foi avaliada pela END e a força muscular dos extensores de tronco foi avaliada pelo dinamômetro manual. Resultados: Das 36 mulheres elegíveis no início do estudo, 26 completaram o follow-up (T2). Na análise intragrupo, ambos os grupos apresentaram melhoras significativas na dor. No GS, houve redução média de 3,8 pontos na dor nas últimas 24h pela END (p<0,01); no GA, a redução foi de 2,7 pontos (p=0,01). Quanto à força muscular, não houve mudanças significativas nessa variável. Na comparação intergrupo, não houve diferença significativa em nenhuma variável, nos tempos avaliados. Conclusão: A aplicação simultânea da ETCC com um protocolo de exercícios de Pilates não potencializou os efeitos analgésicos nem promoveu alterações na força muscular de mulheres com dor lombar crônica. Assim, as melhorias observadas em ambos os grupos podem ser atribuídas aos benefícios do próprio exercício.TCC Análise do comportamento cronotrópico em pacientes com hipertensão pulmonar durante o teste de senta e levanta de 1 minuto(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-06-27) Lopes, Stefany Ellen Matias Lopes; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; Batista, Ilsa Priscila dos SantosIntrodução: A Hipertensão Pulmonar (HP) é uma doença multifatorial caracterizada pela dispneia, síncope ao exercício, edema e fadiga generalizada.. O teste de senta e levanta de 1 minuto (TSL1) tem sido proposto como alternativa para avaliação funcional nesta população; além disso, a recuperação anormal da frequência cardíaca (FC) após o esforço está associada a pior status funcional e se destaca por ser preditor de mortalidade. Este estudo tem como objetivo analisar a resposta cronotrópica em indivíduos com HP durante o TSL1. Métodos: Estudo transversal observacional, realizado no Hospital Universitário Onofre Lopes e aprovado pelo comitê de ética, com indivíduos com diagnóstico de HP, pareados com grupo controle de mesma idade e gênero. Os grupos foram submetidos à avaliação clínica, antropométrica, função pulmonar, força muscular respiratória e avaliação cardíaca no TSL1. Resultados: O grupo HP (11) apresentou menores parâmetros na função pulmonar e força muscular respiratória (p = 0,02), menor desempenho no TSL1 (p = 0,01) e recuperação cronotrópica anormal (p = 0,007), quando comparados aos indivíduos saudáveis. Adicionalmente, observou-se correlação negativa moderada entre percepção de esforço (BORG) e comportamento da FC, (repouso r = -0,86, p = 0,001; final r = -0,63, p = 0,03; recuperação 2 min r = -0,67, p = 0,02). Conclusão: O grupo HP apresentou desempenho cronotrópico anormal de recuperação da FC no TSL1. A FC de recuperação em 2 minutos após o esforço pode ser uma medida prognóstica clínica para proporcionar informações relevantes e guiar a assistência para a prescrição de exercícios e reabilitação.TCC Análise clínica e funcional de pacientes com disfunção temporomandibular crônica.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-01) Silva, Felipe Esdras do Nascimento; Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Silva, Amanda Carla Matias Barros da; https://orcid.org/0000-0002-1736-5415; http://lattes.cnpq.br/4912442599008359; https://orcid.org/0000-0002-5935-6760; http://lattes.cnpq.br/9795076623959418; https://orcid.org/0000-0002-0002-4489; http://lattes.cnpq.br/6673699177726329; Araújo, Lucas Barbosa de; https://orcid.org/0000-0002-5935-6760; http://lattes.cnpq.br/6704009691194709; Silva, Marianne Trajano da; https://orcid.org/0000-0001-6794-2703; http://lattes.cnpq.br/7636643222832905; https://orcid.org/0000-0002-5634-3593Introdução: A Disfunção temporomandibular (DTM) é um distúrbio musculoesquelético que afeta a musculatura mastigatória, a articulação temporomandibular (ATM) e os tecidos associados, que afeta aproximadamente 31% da população mundial, sendo um problema significativo de saúde pública. Sua etiologia é multifatorial, e envolve fatores biológicos, psicológicos e sociais, o que implica em uma complexidade no manejo dessa condição. Objetivo: Comparar a intensidade da dor, bem como o nível de incapacidade orofacial e cervical nos diferentes subtipos de DTM. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa. A amostra foi composta por indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 18 e 59 anos, que apresentavam DTM crônica classificados pelo Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (DC/TMD). Os dados foram coletados por meio de uma ficha de avaliação padronizada elaborada pelos autores; além da mensuração da intensidade da dor por meio da Numerical Rating Scale (NRS); da incapacidade mandibular pelo Inventário de Dor Orofacial e Incapacidade (IDOI); e da incapacidade cervical avaliada utilizando-se o Neck Disability Index (NDI). Resultados: Foi avaliado um total de 47 participantes, com mediana de idade de 32 anos, sendo 85,1% do sexo feminino. Quanto aos subtipos de DTM, 10,6% dos pacientes foram classificados com Mialgia, 12,8% com Artralgia, 68,1% com DTM do tipo Mista e 8,5% com Cefaleia atribuída à DTM. A intensidade da dor na última semana apresentou mediana de 4,0 com valores semelhantes entre os grupos (p=0,105). Na análise dos domínios do IDOI, não houve diferenças significativas entre os grupos (p=0,093), no entanto, percebeu-se que o grupo misto (GMI) apresentou maiores scores no domínio dor (10,0; IIQ: 3,2-12,5) e domínio funcional e psicossocial (10,05; IIQ:8,0-17,7). Nos desfechos do NDI, a maioria dos participantes foram classificados com incapacidade mínima e moderada, sem diferenças significativas entre os grupos. Conclusão: Os resultados indicaram maior prevalência do sexo feminino e predominância do subtipo misto e tendências de maior incapacidade no subtipo de DTM mista. Não foram observadas diferenças estatísticas entre os grupos em relação a intensidade da dor, incapacidade orofacial, incapacidade cervical ou tempo de dor. Dessa forma, estudos futuros com amostras maiores e distribuição mais homogênea entre os subtipos de DTM são recomendados. Dessa forma, conclui-se, nesse estudo, que os diferentes subtipos de DTM crônica apresentaram características clínicas e funcionais semelhantes na amostra analisada.TCC Qualidade de vida e variabilidade da frequência cardíaca em mulheres internadas por infarto agudo do miocárdio: relato de casos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-03) Almeida, Maria de Fátima Cruz.; Gerra, Ricardo Oliveira; York, Beatriz Souza de Albuquerque Cacique New; 0000-0001-8303-1280; 0000-0003-3824-3713; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; 0000-0003-3824-3713; 0000-0001-8303-1280; http://lattes.cnpq.br/3254001479807060; Sá, Joceline Cássia Ferezine de; Fernandes, Sabrina Gabrielle GomesIntrodução: A qualidade de vida e a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) são parâmetros relevantes na avaliação clínica de pacientes cardiopatas, especialmente no contexto do infarto agudo do miocárdio (IAM). As mulheres constituem um grupo particularmente vulnerável, frequentemente exposto a diagnóstico tardio, subtratamento, com maior impacto físico e emocional em sua rotina diária. A VFC, por sua vez, representa um marcador não invasivo da modulação autonômica e tem sido associada a desfechos clínicos adversos em pacientes pós-IAM. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida e a VFC em mulheres internadas por IAM em uma enfermaria cardiológica de um hospital público em Natal/RN. Métodos: Estudo exploratório, do tipo relato de casos, no qual foram analisados parâmetros de qualidade de vida, por meio do Questionário MacNew Heart Disease Health-Related Quality of Life, e de VFC (registro de 15 minutos, utilizando dispositivo Polar) em cinco mulheres pós-IAM. Resultados: A qualidade de vida apresentou-se comprometida na maioria das participantes, sendo o domínio emocional o mais afetado. Em relação à VFC, observou-se tendência à redução dos índices adjacentes SDNN (desvio padrão de todos os intervalos NN) e RMSSD (raiz quadrada da média da soma dos quadrados das diferenças entre intervalos NN), indicando menor modulação autonômica parassimpática durante a hospitalização. Conclusão: Os achados reforçam a importância de uma abordagem multiprofissional durante o período de internação, com foco não apenas na estabilização clínica, mas também no suporte emocional e na promoção do autocuidado. Tais estratégias podem favorecer a melhora da qualidade de vida, o aumento da VFC e a redução de complicações no pós-IAM.TCC Variáveis preditora da dor em mulheres com dismenorreia primária.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-03) Nascimento, Jeysse Andréia Bezerra do; Freitas, Rodrigo Pegado de Abreu; https://lattes.cnpq.br/3462462933163509; Magalhães, Adriana Gomes; Silva, Tatiana Camila de Lima Alves daIntrodução: A dismenorréia primária (DP) é uma condição ginecológica definida como dor menstrual localizada na região inferior do abdome sem alterações patológicas prévias na pelve. Considerada a condição ginecológica mais prevalente entre as mulheres, a DP é comumente associada à redução da qualidade de vida e à presença de sintomas psicoemocionais. Objetivo: Avaliar como fatores clínicos e sociodemográficos podem influenciar na intensidade da dor em mulheres com dismenorreia primária. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo transversal, realizado entre novembro de 2022 a novembro de 2024, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (nº 5.508.364). Participaram do estudo 78 mulheres com diagnóstico de dismenorreia primária a partir da Ferramenta de Triagem de Sintomas Pré-Menstruais (PSST) e da Escala Visual Analógia (EVA). A avaliação das participantes foi composta por questionário geral com dados sociodemográficos, clínicos e menstruais, questionários que avaliaram a intensidade e interferência da dor nas atividades de vida diária (Brief Pain Inventory), qualidade de vida (World Health Organization Quality of Life), escala de afeto positivo e negativo, nível de ansiedade (Escala de ansiedade de Hamilton), sintomas depressivos (Inventário de depressão de Beck) e sintomas pré-menstruais (PSST), além de testes físicos para avaliar a capacidade funcional. Para a análise estatística, utilizou-se regressão linear múltipla, considerando como variável dependente a intensidade da dor pessoal, mensurada pela Escala Visual Analógica (EVA). Resultados: Os resultados demonstraram que a combinação das variáveis interferência da dor, índice de massa corporal (IMC) e sintomas depressivos apresentou poder preditivo moderado sobre a intensidade da dor entre as participantes (p < .001), explicando aproximadamente 32% de sua variação (R²ajust = .318). As demais variáveis, incluindo dados sociodemográficos, qualidade de vida e número de dias do ciclo menstrual, não apresentaram associação significativa com a intensidade da dor. Conclusão: A dor em mulheres com dismenorreia primária está mais fortemente associada à interferência funcional, ao IMC e a sintomas depressivos. Estudos longitudinais e com amostras maiores são recomendados para aprofundar a compreensão das relações causais.TCC Investigação e manejo de condições miccionais durante o ciclo gravídico puerperal em uma mulher com epilepsia acompanhada no serviço de pré-natal de alto risco: um estudo de caso(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-04) Batista, de Araújo Oliveira; Magalães, Adriana Gomes; Dutra, Larissa Ramalho Dantas Varella; http://lattes.cnpq.br/5918222264099117; Lira, Silvia Oliveira Ribeiro; Oliveira, Joyce Maria Pereira deDurante o ciclo gravídico-puerperal, o organismo da mulher passa por diversas adaptações, tanto fisiológicas quanto emocionais. Quando essas alterações se associam a condições neurológicas pré-existentes, como a epilepsia, podem demandar cuidados mais intensivos. O objetivo deste estudo foi realizar um relato de caso clínico de uma puérpera com epilepsia, acompanhada em um serviço de pré-natal de alto risco, com foco na análise de ferramentas avaliativas e manejo das disfunções miccionais durante o ciclo gravídico-puerperal. A metodologia consistiu em relato de caso baseado nos atendimentos fisioterapêuticos realizados no período gestacional e pós-parto, onde foi utilizado como guia o checklist for Case Reports, de 2017 para maior clareza dos achados clínicos. As avaliações incluíram anamnese, exame físico direcionado, diário miccional, associados a interpretação de exames complementares. Durante a gestação, sintomas como aumento da frequência urinária e hesitação miccional foram interpretados como alterações fisiológicas e não motivaram investigação complementar. No puerpério, a ausência de sensibilidade vesical, baixos volumes urinários e resíduo pós-miccional elevado indicaram o quadro de bexiga neurogênica com atonia detrusora previamente não diagnosticada. Exames complementares revelaram padrão miccional compatível com retenção crônica. A participante apresentou baixa adesão ao cateterismo intermitente e à medicação antiepiléptica, embora mantivesse regularidade nos atendimentos de fisioterapia e psicologia. Apesar das barreiras clínicas e psicossociais, relatou melhora subjetiva e pontuou o grau máximo de satisfação: muito melhor (7) na escala Escala de Percepção Global de Mudança (PGIC) em relação aos atendimentos do pré-natal fisioterapêutico. A análise evidencia a dificuldade de reconhecimento precoce de alterações patológicas do trato urinário em gestantes com epilepsia, devido à semelhança com sintomas fisiológicos da gestação. Também se observou a lacuna na literatura e a ausência de protocolos clínicos para essa população, restringindo a atuação profissional a adaptações empíricas. Conclui-se pela necessidade urgente de protocolos específicos de avaliação e seguimento fisioterapêutico para gestantes com epilepsia, especialmente no manejo de alterações vesicais e intestinais. O estudo reforça a importância de uma abordagem multidisciplinar e individualizada, que considere o histórico neurológico e os fatores psicossociais que influenciam a adesão ao tratamento e a qualidade de vida.TCC Relação entre a função dos músculos do assoalho pélvico, nível de atividade física e preensão manual.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-04) Silva, Ana Beatriz Oliveira da; Viana, Elizabel de Souza Ramalho; Lima, Mateus Dantas de Azevedo; http://lattes.cnpq.br/5723374766630504; http://lattes.cnpq.br/2081849934383112; Souza, Rafaela Jéssica Silveira de; Macedo, Marília Caroline VenturaIntrodução: Durante o período gestacional, ocorrem diversas alterações, sendo elas físicas, emocionais, biomecânicas. Dando destaque para as musculoesqueléticas e as de assoalho pélvico, podendo causar algumas disfunções como incontinência urinária e dispareunia. Diante disso, observa-se a importância da prática da atividade física, para prevenir e controlar muitas das alterações que são comuns durante a gestação. Objetivo: Relacionar a prática de atividade física, força dos MAP e força de preensão manual em gestantes de risco habitual. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo observacional transversal, desenvolvido no Departamento de Fisioterapia da UFRN, no período de Abril a Dezembro de 2024, com a participação de 69 gestantes de risco habitual, que estivesse entre 12 e 30 semanas de gestação. O estudo foi aprovado pelo comitê de Ética em Pesquisa da UFRN (parecer de número: 4.479.774, CAAE: 38147020.3.0000.5537). Foi utilizada uma ficha de avaliação sociodemográfica e obstétrica para caracterizar a amostra. Para avaliar a força de contração dos músculos do assoalho pélvico, foi realizada a perineometria, já para avaliar a força de preensão manual foi utilizada a dinamometria e por fim foi avaliado a prática de atividade física autorreferida. Resultados: As gestantes tinham em média 30,27 ± 4,78 anos, a maior parte das gestantes possuíam Ensino Superior (87%), estavam no segundo trimestre de gestação (62,3%) e praticavam atividade física (66,7%). Na avaliação da força da musculatura de assoalho pélvico, as gestantes obtiveram média de 34,33 (21,13 – 51,8). Observou-se que não houve diferença estatisticamente significativa entre atividade física, força dos músculos do assoalho pélvico e força de preensão manual (p=0,42). Conclusão: Diante dos resultados apresentados, conclui-se que não houve relação entre nível de atividade física, força de preensão manual e força dos músculos do assoalho pélvico.TCC Relação entre dor lombopélvica e função sexual em gestantes de risco habitual.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-06-04) Silva, Amanda Thaís Ferreira; Viana, Elizabel Ramalho de Souza; Lima, Mateus Dantas Azevedo de; http://lattes.cnpq.br/5723374766630504; http://lattes.cnpq.br/2081849934383112; Souza, Rafaela Jéssica Silveira de; Leite, Marília Caroline Ventura MacedoIntrodução: Durante a gestação, o corpo da mulher passa por diversas transformações físicas, hormonais, emocionais e biomecânicas, que envolvem alterações em sistemas como o respiratório, cardiovascular e musculoesquelético, essenciais para o desenvolvimento fetal. No entanto, essas mudanças também podem causar desconfortos, como a dor lombopélvica (DLP), que acomete cerca de 63% das gestantes, principalmente no segundo e terceiro trimestres. A DLP tem origem multifatorial e está associada ao aumento do peso, mudanças posturais, frouxidão ligamentar e instabilidade pélvica, impactando negativamente na qualidade de vida e nas atividades diárias. Além disso, a função sexual também pode ser afetada durante a gestação, mesmo em mulheres de risco habitual. Disfunções sexuais, como diminuição do desejo, dor e insatisfação, estão frequentemente ligadas a alterações musculares do assoalho pélvico, comuns na gestação. Apesar da relevância clínica, ainda há escassez de estudos que relacionem diretamente a DLP à função sexual, indicando uma lacuna importante a ser explorada. Objetivo: Relacionar a dor lombopélvica e a função sexual em gestantes de risco habitual. Metodologia: Este estudo caracterizou-se como observacional, do tipo transversal, composto por 56 gestantes. A amostra foi do tipo não probabilística, por conveniência, composta por participantes dos Cursos para Gestantes promovidos pela UFRN. Foram utilizados como instrumentos uma ficha de avaliação com dados sociodemográficos, obstétricos e ginecológicos, um questionário de avaliação da dor lombopélvica desenvolvido pelos pesquisadores, e o Pregnancy and Sexual Function Questionnaire (PSFQ) validado para a população brasileira, focando nas variáveis de desejo sexual e dor vaginal durante o ato sexual. Resultados: A maioria das participantes possuía ensino superior completo (87,5%) e renda familiar superior a quatro salários mínimos (61,73%). A maior parte das gestantes encontrava-se no segundo trimestre gestacional (66,67%). A prevalência de dor lombopélvica foi de 76,78%, com predominância de intensidade moderada. Observou-se redução da frequência do desejo sexual ao longo da gestação e aumento da dor vaginal, especialmente no terceiro trimestre. A análise estatística revelou associação significativa entre a presença de DLP e a dor durante a relação sexual no terceiro trimestre (p = 0,023), sugerindo que a DLP pode impactar negativamente a função sexual nesse período. Conclusão: Conclui-se que houve relação entre a dor lombopélvica e a dor sexual no terceiro trimestre da gestação em mulheres de risco habitual. Esses achados reforçam a importância de se considerar a DLP como um fator potencial de comprometimento da função sexual, principalmente na fase final da gravidez, e evidenciam a necessidade de abordagens multidisciplinares no cuidado pré-natal.TCC A função dos músculos do assoalho pélvico está relacionada com a dor lombopélvica em gestantes de risco habitual?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-04) Carvalho, Sarah Beatriz Gurgel de; Viana, Elizabel Ramalho de Souza; Lima, Mateus Dantas de Azevedo; http://lattes.cnpq.br/5723374766630504; http://lattes.cnpq.br/2081849934383112; Souza, Rafaela Jéssica Silveira de; Leite, Marília Caroline Ventura MacedoINTRODUÇÃO: Durante a gestação, diversas são as transformações no corpo da mulher. Uma das alterações mais comuns é a dor lombopélvica, caracterizada pela dor região lombar e/ou pélvica. Outra modificação bastante frequente é a alteração dos músculos do assoalho pélvico. Consta na literatura que há uma relação entre a função dos músculos do assoalho pélvico e a estabilização lombar, entretanto poucos estudos buscam relacionar a relação entre a alteração da função dos músculos do assoalho pélvico e dor lombopélvica em mulheres grávidas. OBJETIVOS: Avaliar se existe relação entre os músculos do assoalho pélvico e dor lombopélvica em gestantes de risco habitual. METODOLOGIA: Este estudo foi composto por 69 mulheres grávidas de risco habitual, gestando entre 10 e 30 semanas, que participaram do Curso de Gestantes e Acompanhantes do Departamento de Fisioterapia da UFRN. As gestantes foram avaliadas por meio de uma ficha de avaliação sociodemográfica e obstétrica, desenvolvida pelos pesquisadores responsáveis, contendo um questionário acerca da dor lombopélvica. As participantes foram questionadas se sentiam dor lombopélvica na gestação e antes, qual a intensidade da dor e quais situações mais sentem dor. Além disso, foram submetidas a avaliação do assoalho pélvico, na qual envolvia a palpação unidigital utilizando a escala NEW PERFECT e a perineometria. Para a análise estatística, foi usado o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 20.0 para os dados sociodemográficos e a avaliação dos MAP. Para a relação entre dor lombopélvica e função dos MAP foi utilizado o teste Qui quadrado para as variáveis categóricas e o teste de correlação de spearman para as variáveis numéricas. Foi adotado o valor de P < 0,05 para um resultado estatisticamente significativo. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significativa entre a função do MAP e dor lombopélvica. Houve uma prevalência de 75,36% de dor lombopélvica, uma intensidade moderada de dor na Escala Visual Numérica da Dor e a posição sentada foi a mais relatada como situação da dor. A avaliação dos MAP apresentou uma prevalência de grau 4 e a perineometria uma mediana de 34,33(21,13-51,8) cmH2O. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que não há relação entre a alteração dos músculos do assoalho pélvico e a dor lombopélvica em gestantes de risco habitual.TCC Tratamento dos músculos do assoalho pélvico em casos de prolapso de órgãos pélvicos: um protocolo de revisão sistemática e meta-análise(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-06-26) Silva, Heloíse Teresinha de Oliveira; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Carvalho, Maria Letícia Araújo Silva de; 0000-0002-5686-2297; http://lattes.cnpq.br/7108384700730055; 0000-0003-4140-5568; http://lattes.cnpq.br/2360845979410206; 0009-0003-8140-9974; http://lattes.cnpq.br/0544261605007866; Silva, Tatiana Camila de Lima Alves da; 0000-0003-4140-5568; http://lattes.cnpq.br/0660600540180796; 0000-0002-5686-2297Introdução: O prolapso de órgãos pélvicos (POP) é a descida de estruturas vaginais, associado a sintomas como sensação de peso ou pressão pélvica, volume vulvar e disfunções urinárias, sexuais e intestinais. Fatores de risco como idade, multiparidade, alterações hormonais e cirurgias prévias aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver o POP. O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico, sendo o treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) eficaz nos casos leves e moderados. No entanto, a heterogeneidade dos protocolos que existem na literatura ainda limitam a padronização das recomendações. Objetivo: Este protocolo de revisão sistemática e metanálise tem como objetivo avaliar a eficácia do TMAP na melhora dos sintomas de POP. Também serão analisados desfechos como qualidade de vida, satisfação, sintomas psicológicos e necessidade de cirurgia, comparando TMAP com grupos controle ou outras intervenções. Metodologia: Protocolo de revisão sistemática e metanálise registrado na PROSPERO (CRD42024616277). Serão realizadas buscas nas bases PubMed/MEDLINE, SciELO, Web of Science, PEDro e Cochrane. Serão incluídos ensaios clínicos com mulheres maiores de 18 anos diagnosticadas com POP, nos quais intervenções de TMAP são comparadas a outras abordagens, a placebo ou à ausência de intervenção.. Ensaios com POP em estágio IV, gestantes e puérperas serão excluídos. Resultados esperados: Identificar estudos com protocolos bem definidos, permitindo avaliar o impacto do TMAP na gravidade do prolapso e na qualidade de vida. A análise poderá viabilizar uma metanálise para estimar a magnitude dos benefícios. Apesar da possível heterogeneidade nos instrumentos de medida e tempo de seguimento, espera-se consistência metodológica nos estudos. Os resultados devem oferecer subsídios para diretrizes clínicas e apontar lacunas importantes, como a escassez de dados sobre o acompanhamento a longo prazo e sobre subgrupos pouco estudados. Limitações relacionadas ao viés de publicação e à variabilidade nos critérios de avaliação também serão discutidas, a fim de orientar uma interpretação cuidadosa dos achados.TCC Efeitos de um protocolo de exercício por telemonitoramento nos sintomas do assoalho pélvico em mulheres com Diabetes Mellitus Gestacional.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-06-27) Ribeiro, Yasmin Miranda; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Oliveira, Joyce Maria Pereira de; Carvalho, Maria Letícia Araújo Silva deIntrodução: O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é uma condição de alta prevalência e impacto significativo na saúde materno-fetal, frequentemente associada a disfunções do assoalho pélvico (DAP). Diante disso, estratégias que promovam o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico (MAP), como a atividade física e o treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP), podem contribuir para o controle glicêmico e para minimizar essas disfunções. O telemonitoramento surge como alternativa para aumentar a adesão à atividade física (AF) e conquistar melhores resultados. Objetivo: Avaliar os efeitos de um protocolo de exercício semissupervisionado por telemonitoramento sobre os sintomas do assoalho pélvico, mensurados pelo questionário Pelvic Floor Impact Questionnaire - short form 7 (PFIQ-7), em gestantes com DMG. Metodologia: Foi realizado um corte de ensaio clínico randomizado simples cego, entre outubro de 2024 e março de 2025, com 32 gestantes diagnosticadas com DMG, alocadas em grupo exercício (GE) ou grupo comparador (GC). O GE recebeu um protocolo estruturado com treinamentos gerais e específicos para os MAP, com acompanhamento remoto, variando entre 10 e 20 semanas de treinamento de acordo com a idade gestacional no recrutamento, enquanto que o GC recebeu cartilhas educativas. A avaliação incluiu dados clínicos, manometria vaginal e aplicação do PFIQ-7, antes e após a intervenção. A análise estatística foi realizada através do software JASP (Jeffrey’s Amazing Statistics Program), a normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk. Os dados foram expressos por valores de média, desvio padrão, frequência, medianas e percentis 25 e 75, conforme apropriado. Resultados: O GE apresentou redução significativa no escore do PFIQ-7 (p=0,04), indicando melhora dos sintomas relacionados às DAP, enquanto o GC apresentou aumento no escore. Apesar de não haver diferença significativa entre os grupos ao final da intervenção (p=0,25), o GE mostrou tendência de melhora na função dos MAP. Não foram observados eventos adversos significativos, e houve adesão satisfatória aos exercícios por telemonitoramento. Conclusão: O protocolo de exercícios semissupervisionado por telemonitoramento mostrou-se eficaz na redução das queixas relacionadas às DAP em mulheres com DMG, configurando-se como uma estratégia viável e promissora no contexto do pré-natal de alto risco.TCC Avaliação da qualidade do sono em cardiopatas hospitalizados por meio de dispositivos vestíveis: um estudo transversal.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-03) Teixeira, Sabrina da Silva; Guerra, Ricardo Oliveira; York, Beatriz Souza de Albuquerque Cacique New; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; https://orcid.org/0000-0003-2815-5891; https://lattes.cnpq.br/4590004464040950; Souza, Gerson Fonseca de; Pimentel, Marcela MonteiroIntrodução: Estudos mostram que a duração e qualidade do sono (QS) influenciam o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Pacientes com essas condições são frequentemente hospitalizados, onde o ambiente pode piorar ainda mais a QS. Nesse cenário, tecnologias em saúde, como dispositivos vestíveis, surgem como alternativas acessíveis para monitorar a QS por meio de dados fisiológicos e comportamentais. Objetivo: Avaliar a QS em cardiopatas internados em enfermaria cardiológica por meio de dispositivos vestíveis. Métodos: Estudo observacional transversal, realizado com pacientes cardiopatas da enfermaria cardiológica do Hospital Universitário Onofre Lopes (Natal/RN). Os pacientes foram avaliados por meio de um questionário socioeconômico, demográfico e clínico. Foram coletados dados sobre tempo de internamento hospitalar e tempo de unidade de terapia intensiva. Em seguida os participantes foram monitorizados quanto ao sono através de um dispositivo vestível até a alta hospitalar. Resultados: Foram incluídos neste estudo 52 pacientes, dentre eles 96,2% internados por IAM, em sua maioria homens (71,2%), com média de idade de 60 anos. A mediana do tempo de internamento hospitalar foi de 5 (2 - 7) dias. Os dados de monitorização foram válidos apenas em 42 participantes, dos quais 50% registraram um tempo total de sono menor que 7h. Durante o sono, os pacientes tiveram em média 1 despertar noturno, com tempo médio de 14,8 minutos. As porcentagens de sono leve, profundo e REM foram de 59,2±8,6%, 12,3±5,1% e 15,0±6,9%, respectivamente. Além disso, todos os participantes apresentaram sonolência diurna, dormindo pelo menos 1 vez fora do horário habitual de sono noturno. Foi identificada correlação entre o tempo de internamento na UTI e variáveis do sono, indicando que quanto maior o tempo na UTI, menores os valores de despertares noturnos, tempo total de sono e tempo acordado na enfermaria. Conclusão: Os achados deste estudo mostraram uma má QS dos cardiopatas. A metade da amostra apresentou uma duração do sono <7h, além de sonolência diurna excessiva presente em todos os participantes. Isso ressalta a influência de fatores intrínsecos à hospitalização, como ambiente ruidoso, interrupções frequentes e estado clínico agudo. Além disso, a avaliação da QS por meio de dispositivos vestíveis mostrou-se uma estratégia viável e potencialmente útil no contexto hospitalar, especialmente entre pacientes cardiopatas, por permitir um monitoramento contínuo e não invasivo, contribuindo para uma abordagem clínica mais abrangente e centrada no paciente, além de reforçar a importância de adotar estratégias de higiene do sono na rotina hospitalar.TCC Fatores associados ao medo de parto em gestantes de risco habitual.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-04) Guimarães, Adriele Falcão Ferreira; Viana, Elizabel de Souza Ramalho; Lima, Mateus Dantas de Azevedo; http://lattes.cnpq.br/2081849934383112; Souza, Rafaela Jéssica Silveira de; Leite, Marília Caroline Ventura MacêdoIntrodução: A experiência do parto é um evento multidimensional, influenciado por aspectos individuais, culturais e sociais, sendo o medo de parto uma das condições mais comuns entre as gestantes. O medo do parto manifesta-se como uma ansiedade intensa, que pode variar de leve a incapacitante, afetando significativamente o bem-estar e a funcionalidade da mulher durante a gestação, com implicações nos desfechos perinatais e na saúde mental. Objetivo: Analisar os fatores sociodemográficos e obstétricos associados ao medo de parto em gestantes de risco habitual. Métodos: Este é um estudo do tipo transversal observacional, realizado entre março e novembro de 2024, no Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal/RN. A amostra foi composta por 75 gestantes de risco habitual, com idade acima de 18 anos e período gestacional entre 10 e 30 semanas. As participantes responderam a um questionário sociodemográfico e obstétrico, elaborado pelos pesquisadores para caracterizar a amostra. O Wijma Delivery Expectancy/Experience Questionnaire Version A (W-DEQ-A) foi o instrumento escolhido para mensurar o medo de parto, este questionário, composto por 33 itens, solicitava que a gestante respondesse utilizando uma escala de 0 a 5, refletindo suas percepções sobre o trabalho de parto e o parto iminente. Abordou-se uma gama de aspectos, incluindo as sensações antecipadas durante o processo, as expectativas quanto à dor, a autoconfiança e a crença na capacidade corporal, bem como as inquietações acerca do bem-estar do bebê. Resultados: As participantes (n=75) apresentaram média de idade cronológica de 30,21 ± 4,88 anos e idade gestacional de 21,64 ± 5,78 semanas. Os dados descritivos revelaram que a maioria estava no segundo trimestre da gestação (64%), possuía ensino superior (88%), pertencia à classe C pelo CCEB (46,7%), não realizava atividade física (66,7%), e realizava acompanhamento gestacional privado (93,3%). Adicionalmente, 72% das gestantes sentiam dor lombopélvica durante a gestação e não a sentiam previamente. Em relação ao medo do parto, o escore médio foi de 77,57 ± 8,25, sendo que 68% (n=51) apresentaram alto medo e 26,7% (n=20) tocofobia. Nas análises de associação, observou-se uma relação estatisticamente significativa apenas entre o medo do parto e a idade gestacional (p=0,032). Variáveis como dor lombopélvica (p=0,439), classe social (p=0,119), acompanhamento privado (p=0,701) e atividade física (p=0,545) não apresentaram associação significativa com o medo do parto. Conclusão: Os resultados do presente estudo sugerem que o medo de parto é um fenômeno prevalente em gestantes de risco habitual e que sua intensidade aumenta com o progresso da gestação.TCC A influência da educação em saúde perinatal na diminuição do medo do parto em gestantes de risco habitual(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-04) Bezerra, Sara Melissa Fernandes; Viana, Elizabel de Souza Ramalho; Lima, Mateus Dantas de Azevedo; http://lattes.cnpq.br/2081849934383112; Souza, Rafaela Jéssica Silveira de; Macedo, Marília Caroline VenturaIntrodução: A gestação é um período de intensa transformação na vida de uma mulher, abrangendo aspectos físicos, emocionais e psicológicos. Essa etapa pode ser permeada por vários sentimentos, dentre eles, o medo do parto. Estima-se que cerca de 14% das gestantes em todo o mundo apresentam medo significativo do parto e estudos evidenciam que esse sentimento associa-se a desfechos obstétricos adversos, tais como maior solicitação de cesariana, parto prematuro e depressão pós-parto. Objetivo: Analisar se existe redução do medo do parto após educação perinatal em gestantes de risco habitual. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo quase-experimental, com amostra composta por 38 gestantes de risco habitual, entre 25 e 35 anos, recrutadas por meio de inscrição voluntária em curso perinatal. A coleta de dados foi realizada através da aplicação de questionário sociodemográfico e obstétrico, e questionário sobre expectativa e medo do parto - Wijma Delivery Expectancy/Experience Questionnaire (Versão A). A intervenção consistiu em oito encontros educativos em grupo ministrados por equipe multiprofissional. As participantes foram avaliadas antes e após a intervenção. Resultados: A amostra final foi composta majoritariamente por gestantes no segundo (73,7%) trimestre gestacional e com ensino superior completo (92,1%). Após a intervenção, observou-se um aumento significativo no escore médio do medo do parto (p < 0,05), passando de 76,55 para 80,55 pontos no questionário W-DEQ. No entanto, a análise categórica do medo (moderado, alto e tocofobia) não apresentou diferença estatisticamente significativa (p = 0,102). A maioria das participantes manteve-se nas categorias de alto medo e tocofobia em ambos os momentos avaliativos, indicando que a intervenção educativa não foi suficiente para reduzir os níveis elevados de medo do parto. Conclusão: A intervenção educativa em saúde perinatal não reduziu significativamente os níveis de medo do parto. Isso sugere que, para gestantes com alto medo e tocofobia, são necessárias estratégias educativas mais intensivas, direcionadas e que integrem suporte multiprofissional.TCC Relação entre intensidade do incômodo, pontos dolorosos e impacto na qualidade de vida em indivíduos com zumbido somatossensorial: um estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-01) Morais, Válbny Júlia Fernandes de; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Araújo, Lucas Barbosa de; http://lattes.cnpq.br/9795076623959418; Ferreira, Lidiane Maria de Brito Macedo; Souza, Juliana Cirilo Soares deIntrodução: O zumbido é a percepção de som sem fonte externa, frequentemente associado à perda auditiva, alterações emocionais e fatores somatossensoriais. O zumbido somatossensorial (ZSS) tem como uma das suas principais características a modulação do som percebido por estímulos mecânicos das regiões cervical e temporomandibular. O diagnóstico de ZSS baseia-se em critérios clínicos padronizados e pode ter impacto significativo na qualidade de vida. Objetivos: Comparar o nível de incômodo, quantidade de pontos dolorosos e o impacto na qualidade de vida em indivíduos com zumbido somatossensorial de acordo com a maior influência: cervical, temporomandibular ou mista. Métodos: Estudo transversal aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (nº 4.471.809), com indivíduos ≥ 18 anos e queixa de zumbido com influência somatossensorial. Após avaliação multiprofissional por otorrinolaringologista, fonoaudiólogo e fisioterapeuta, os participantes foram alocados em três grupos de zumbido somatossensorial conforme a principal região de influência: cervical, temporomandibular ou mista. A quantidade de pontos dolorosos foi verificada por palpação muscular. O incômodo do zumbido foi mensurado pela Numerical Rating Scale (NRS) e o impacto na qualidade de vida, pelo Tinnitus Handicap Inventory (THI). As análises estatísticas foram realizadas no software SPSS versão 24.0, adotando-se um nível de significância de p < 0,05. Resultados: Foram avaliados 131 indivíduos com zumbido, dos quais 58 apresentaram influência somatossensorial e foram incluídos no estudo, sendo 81% do sexo feminino, com média de idade de 53,1 (±16,8) anos. A Hipoacusia esteve presente em 62,1% dos participantes e 36,2% apresentaram zumbido bilateral assimétrico. Em relação ao lado direito (D), a média de pontos dolorosos no total foi de 6,9 (±2,7) e no grupo de origem mista (GM) foi 6,9 (±2,7), sendo observada diferença significativa entre os grupos misto (GM) e temporomandibular (GT) (p = 0,024). Quanto ao incômodo do zumbido, não foi observada diferença significativa entre os grupos (p = 0,781). O grupo de origem mista (GM) apresentou uma quantidade significativamente maior de pontos dolorosos em comparação ao grupo temporomandibular (GT), com p = 0,024. Além disso, o grupo GM obteve pontuação significativamente maior no THI total (p = 0,036) e nos domínios funcional (p = 0,038) e emocional (p = 0,046), quando comparado ao grupo GT. Conclusão: Zumbido com influência somatossensorial mista apresentou maiores quantidades de pontos dolorosos e pior qualidade de vida quando comparado àqueles com origem temporomandibular. Não houve diferença significativa quanto ao grupo cervical.TCC Dor, incapacidade, mobilidade articular e sensibilização central em indivíduos com dor cervical crônica com e sem tontura: um estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-02) Queiroz, Maria Carla de; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Araújo, Lucas Barbosa de; http://lattes.cnpq.br/9795076623959418; https://lattes.cnpq.br/3940721417285803; Tavares, Luiz Felipe; Castro, Pedro Henrique Martins deIntrodução: A dor cervical é uma condição comum e de origem multifatorial e é frequentemente associado a queixas de tontura e vertigem. Apesar da reconhecida interação neurofisiológica entre o sistema vestibular e a coluna cervical superior, a coexistência desses quadros é pouco explorada na literatura. Objetivos: Comparar nível de intensidade da dor cervical, amplitude de movimento, limiar de dor à pressão, nível de incapacidade cervical e sinais de sensibilização central em indivíduos com dor cervical crônica, com e sem tontura concomitante. Métodos: Estudo transversal realizado entre maio de 2024 e janeiro de 2025 no Laboratório de Fisioterapia Vestibular, Craniocervical e Dor Orofacial do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), aprovado pelo Comitê de Ética, sob o parecer de número 7.185.095 (CAAE: 75844023.8.0000.5537). Participaram indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 18 e 59 anos, com dor cervical crônica (>3 meses), com ou sem tontura crônica associada (>3 meses). Os participantes foram divididos em dois grupos conforme suas queixas: Grupo Cervicalgia (CG) e Grupo Cervicalgia com Tontura (GCT). Foram coletados dados sociodemográficos, clínico-funcionais e otoneurológicos. A intensidade da dor cervical e da tontura foi avaliada pela Escala Numérica de Sintomas (ENS), o grau de incapacidade cervical pelo Índice de Incapacidade Cervical (IIC) e sinais de sensibilização central pelo Inventário de Sensibilização Central (CSI-BR). A amplitude de movimento (ADM) cervical foi medida com flexímetro e o limiar de dor à pressão (LDP), com o dispositivo neuromuscular craniocervical (NOD) com ponteira de algometria acoplada. As análises estatísticas foram realizadas no Software Statistical Package for the Social Science (SPSS). Para comparação entre grupos, aplicaram-se o teste t independente e Mann-Whitney. Associações entre grupos e variáveis categóricas foram avaliadas pelo Qui-quadrado e Exato de Fisher, com força da associação medida pelo coeficiente Phi (φ) e V de Cramér (V) respectivamente. O nível de significância adotado foi p < 0,05. Resultados: Foram avaliados 40 indivíduos, sendo 23 do GC e 17 do GCT. A migrânea vestibular foi o diagnóstico mais prevalente no GCT (41,2%). Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos quanto à ADM cervical. De forma semelhante, os LDPs na região cervical também não apresentaram diferenças significativas, exceto no trapézio superior esquerdo, em que o GCT apresentou menor LDP (p = 0,042). Com relação ao nível de incapacidade cervical pelo IIC, houve diferença significativa entre os grupos (p = 0,001), com o GCT classificado como incapacidade moderada (64,7) e o GC como incapacidade leve (82,6). Em relação aos sinais de sensibilização central, houve diferença significativa entre os grupos (p = 0,003), com 82,4% dos participantes do GCT apresentando pontuações acima do ponto de corte do CSI-BR, em comparação a 34,8% no GC, evidenciando uma força de associação forte entre o GCT e os sinais de sensibilização central (Phi = 0,473). Também foram observadas diferenças significativas no escore total do CSI-BR (p = 0,001) e na sua classificação clínica (p = 0,030; Phi = 0,511), com pontuações mais elevadas e classificações mais graves no GCT em comparação ao GC. Conclusão: O grupo GCT apresentou maior intensidade de dor cervical durante a avaliação e na última semana, maior incapacidade cervical e mais sintomas de sensibilização central quando comparado ao GC. Não foram observadas diferenças significativas para esses desfechos no grupo GC. Não houveram diferenças significativas entre os grupos quanto à amplitude de movimento cervical e ao limiar de dor à pressão cervical. Esses resultados mostram a complexidade da dor cervical com tontura e indicam que o tratamento precisa ser mais personalizado. São necessários novos estudos para entender melhor essa relação.TCC Usabilidade operacional e satisfação do usuário de um dispositivo vestível para análise cinemática da marcha pós-acidente vascular cerebral: um estudo com indivíduos saudáveis.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-27) Quirino, Maria Amanda Ferreira; Ribeiro, Tatiana Souza; http://lattes.cnpq.br/6868962363056590; 0000-0002-9034-0812; http://lattes.cnpq.br/9863112397601600; Cardoso, Daiane Carla Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/3082862853508189Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de incapacidade motora, afetando diretamente a marcha e a independência funcional dos indivíduos. A avaliação precisa da marcha é fundamental na reabilitação pós-AVC, porém, os métodos clínicos tradicionais apresentam limitações. Tecnologias de análise da marcha, como os sensores inerciais vestíveis, vêm se destacando pela portabilidade, baixo custo e capacidade de fornecer informações detalhadas sobre os movimentos articulares. Objetivo: Realizar uma avaliação preliminar de um dispositivo vestível baseado em sensores inerciais, verificando a sua usabilidade operacional e satisfação do usuário em indivíduos saudáveis. Materiais e métodos: Este estudo realizou uma testagem preliminar do dispositivo DAMA, projetado para mensurar os ângulos do tornozelo durante a marcha. A amostra incluiu três adultos saudáveis, com idade entre 20 e 70 anos. Após avaliação clínica e aplicação do Teste de Caminhada de 10 Metros, os participantes realizaram 10 repetições de caminhada lenta em um percurso de 3 metros, com coleta simultânea pelo DAMA e por um sistema de análise de movimento. A usabilidade operacional do dispositivo foi avaliada pelos operadores através de um formulário autoral, enquanto a satisfação do usuário foi mensurada através do questionário Quebec User Evaluation of Satisfaction with Assistive Technology (B-QUEST 2.0) modificado. Resultados e Discussão: Foram incluídos três participantes, sendo 2 homens e 1 mulher, com média de idade de 33 anos. Os resultados apontaram desempenho operacional satisfatório em aspectos como autonomia da bateria, eficácia da transmissão de dados e ausência de travamentos. Contudo, limitações foram observadas na operação de funções, com destaque para a calibração em diferentes velocidades de marcha dos participantes. A satisfação do usuário apresentou escore médio de 3,96, próximo ao considerado satisfatório. Itens como dimensões, peso e conforto receberam melhor avaliação, enquanto facilidade de uso e durabilidade mostraram potencial para melhorias segundo os usuários. Os achados reforçam a viabilidade do DAMA como ferramenta promissora para aplicação clínica futura na reabilitação de indivíduos pós-AVC. Conclusão: Os resultados preliminares indicaram que o dispositivo é moderadamente aceito pelos usuários, com destaque para os itens de conforto e dimensões. Entretanto, aspectos como facilidade de uso, durabilidade, ajuste, calibração e a necessidade de um aplicativo prático e intuitivo apresentaram potencial para melhorias. Destaca-se a importância de considerar as perspectivas de usuários e operadores no desenvolvimento de tecnologias assistivas. Para pesquisas futuras, recomenda-se avaliar a eficácia do dispositivo, ampliar as amostras, incluir pacientes pós-AVC e testar o dispositivo em diferentes velocidades e contextos funcionais, fortalecendo sua validação e aplicabilidade clínica.TCC Avaliação da satisfação de indivíduos com e sem doença de Parkinson em relação a um sistema de biofeedback vibratório(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-06-30) Barbosa, Júlia Gomes; Ribeiro, Tatiana Souza; Bezerra, Clarissa Fernandes; Bezerra, Clarissa Fernandes; Vasconcellos, Liliane Santos de; Dias, Vanessa OliveiraIntrodução: A DP representa uma condição progressiva e suas manifestações motoras, como bradicinesia, tremor de repouso, rigidez muscular e instabilidade postural, comprometem diretamente a funcionalidade e a independência, elevando o risco de quedas. A tecnologia pode contribuir tanto para o diagnóstico precoce da DP quanto para o monitoramento, visando tratamentos cada vez mais personalizados e aprimorados. Dentre os tipos de tecnologias, os Sistemas de Biofeedback Vibratório (SBV) são promissores para melhorar a marcha e o desempenho postural. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a satisfação de indivíduos com e sem Doença de Parkinson (DP) em relação a um sistema de biofeedback vibratório (SBV). Materiais e métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal comparativo com controle emparelhado, para testagem de um dispositivo composto por palmilhas com sensores de pressão plantar (PP) e atuadores vibratórios (SBV), desenvolvido para fornecer feedback tátil com base na magnitude da PP, contribuindo para o controle postural. A testagem envolveu participantes com e sem DP (controles), avaliados no Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS). A usabilidade, verificada em termos de satisfação dos usuários do dispositivo, foi mensurada por meio do questionário Quebec User Evaluation of Satisfaction with Assistive Technology (B-QUEST) modificado, que abordou aspectos como dimensões, conforto, segurança, durabilidade e facilidade de uso. Resultados: Cinco participantes (três com DP e dois controles), sendo cinco do sexo feminino, com média de idade entre 42 e 62 anos, participaram do estudo. Os resultados do Quebec User Evaluation of Satisfaction with Assistive Technology (B-QUEST) modificado demonstraram altos índices de satisfação com o uso do dispositivo em ambas as populações, com destaque para os itens conforto, segurança e eficácia, indicando boa aceitação do sistema por parte dos usuários. Conclusão: A percepção positiva em termos de satisfação reforça o potencial do SBV como tecnologia assistiva complementar para indivíduos com DP, como uma ferramenta promissora para uso clínico e domiciliar. No entanto, são recomendadas futuras investigações com amostras maiores para validação dos achadosTCC Impacto da dominância e do sexo nas variáveis de força, amplitude de movimento e funcionalidade do ombro em indivíduos saudáveis(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-02) Lima, Francisco de Assis de Souza; Sousa, Catarina de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/5522647106933904; http://lattes.cnpq.br/2784193371684654; Sousa, Catarina de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/5522647106933904; Andrade, Sandra Cristina de; http://lattes.cnpq.br/8102201624977157; Oliveira, Araken Kleber Azevedo de; http://lattes.cnpq.br/7042139510365844Introdução: Pesquisas mostram diferenças na força e na amplitude de movimento (ADM) do ombro entre membros dominante e não dominante, especialmente em atletas e militares, e destacam a possível influência do sexo nessas variáveis. No entanto, ainda não está claro se a dominância e o sexo impactam essas variáveis em indivíduos não atletas. Este estudo teve o objetivo de analisar se a dominância e o sexo influenciam força, ADM e funcionalidade do ombro. Materiais e Métodos: Participaram deste estudo 39 indivíduos (20 homens e 19 mulheres), com média de idade de 35,85±14,10 anos, sem dor no ombro. Foram coletados dados funcionais usando o Pennsylvania Shoulder Score (Penn), e medidas de ADM e força muscular com equipamentos específicos, além da performance funcional com o Shoulder Performance Activity Test (SPAT). Para comparação entre membros e sexos, para cada variável, foi realizada uma análise de variância com idade como covariante (ANCOVA), com significância de α≤0,05. Resultados: Não foram encontradas diferenças entre membros nas variáveis estudadas (p>0,05). No entanto, os homens apresentaram menor ADM de rotação externa (p>0,01) e maior força durante a elevação (p>0,01) e rotação interna (p>0,01). Não houve diferenças na funcionalidade do ombro entre sexos ou membros. Conclusão: A dominância não afetou força, ADM ou performance funcional. Homens tiveram maior força muscular na elevação do braço e nas rotações do ombro e menor ADM de rotação externa