CCS - TCC - Fisioterapia
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TCC A função dos músculos do assoalho pélvico está relacionada com a dor lombopélvica em gestantes de risco habitual?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-04) Carvalho, Sarah Beatriz Gurgel de; Viana, Elizabel Ramalho de Souza; Lima, Mateus Dantas de Azevedo; http://lattes.cnpq.br/5723374766630504; http://lattes.cnpq.br/2081849934383112; Souza, Rafaela Jéssica Silveira de; Leite, Marília Caroline Ventura MacedoINTRODUÇÃO: Durante a gestação, diversas são as transformações no corpo da mulher. Uma das alterações mais comuns é a dor lombopélvica, caracterizada pela dor região lombar e/ou pélvica. Outra modificação bastante frequente é a alteração dos músculos do assoalho pélvico. Consta na literatura que há uma relação entre a função dos músculos do assoalho pélvico e a estabilização lombar, entretanto poucos estudos buscam relacionar a relação entre a alteração da função dos músculos do assoalho pélvico e dor lombopélvica em mulheres grávidas. OBJETIVOS: Avaliar se existe relação entre os músculos do assoalho pélvico e dor lombopélvica em gestantes de risco habitual. METODOLOGIA: Este estudo foi composto por 69 mulheres grávidas de risco habitual, gestando entre 10 e 30 semanas, que participaram do Curso de Gestantes e Acompanhantes do Departamento de Fisioterapia da UFRN. As gestantes foram avaliadas por meio de uma ficha de avaliação sociodemográfica e obstétrica, desenvolvida pelos pesquisadores responsáveis, contendo um questionário acerca da dor lombopélvica. As participantes foram questionadas se sentiam dor lombopélvica na gestação e antes, qual a intensidade da dor e quais situações mais sentem dor. Além disso, foram submetidas a avaliação do assoalho pélvico, na qual envolvia a palpação unidigital utilizando a escala NEW PERFECT e a perineometria. Para a análise estatística, foi usado o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 20.0 para os dados sociodemográficos e a avaliação dos MAP. Para a relação entre dor lombopélvica e função dos MAP foi utilizado o teste Qui quadrado para as variáveis categóricas e o teste de correlação de spearman para as variáveis numéricas. Foi adotado o valor de P < 0,05 para um resultado estatisticamente significativo. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significativa entre a função do MAP e dor lombopélvica. Houve uma prevalência de 75,36% de dor lombopélvica, uma intensidade moderada de dor na Escala Visual Numérica da Dor e a posição sentada foi a mais relatada como situação da dor. A avaliação dos MAP apresentou uma prevalência de grau 4 e a perineometria uma mediana de 34,33(21,13-51,8) cmH2O. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que não há relação entre a alteração dos músculos do assoalho pélvico e a dor lombopélvica em gestantes de risco habitual.TCC A influência da educação em saúde perinatal na diminuição do medo do parto em gestantes de risco habitual(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-04) Bezerra, Sara Melissa Fernandes; Viana, Elizabel de Souza Ramalho; Lima, Mateus Dantas de Azevedo; http://lattes.cnpq.br/2081849934383112; Souza, Rafaela Jéssica Silveira de; Macedo, Marília Caroline VenturaIntrodução: A gestação é um período de intensa transformação na vida de uma mulher, abrangendo aspectos físicos, emocionais e psicológicos. Essa etapa pode ser permeada por vários sentimentos, dentre eles, o medo do parto. Estima-se que cerca de 14% das gestantes em todo o mundo apresentam medo significativo do parto e estudos evidenciam que esse sentimento associa-se a desfechos obstétricos adversos, tais como maior solicitação de cesariana, parto prematuro e depressão pós-parto. Objetivo: Analisar se existe redução do medo do parto após educação perinatal em gestantes de risco habitual. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo quase-experimental, com amostra composta por 38 gestantes de risco habitual, entre 25 e 35 anos, recrutadas por meio de inscrição voluntária em curso perinatal. A coleta de dados foi realizada através da aplicação de questionário sociodemográfico e obstétrico, e questionário sobre expectativa e medo do parto - Wijma Delivery Expectancy/Experience Questionnaire (Versão A). A intervenção consistiu em oito encontros educativos em grupo ministrados por equipe multiprofissional. As participantes foram avaliadas antes e após a intervenção. Resultados: A amostra final foi composta majoritariamente por gestantes no segundo (73,7%) trimestre gestacional e com ensino superior completo (92,1%). Após a intervenção, observou-se um aumento significativo no escore médio do medo do parto (p < 0,05), passando de 76,55 para 80,55 pontos no questionário W-DEQ. No entanto, a análise categórica do medo (moderado, alto e tocofobia) não apresentou diferença estatisticamente significativa (p = 0,102). A maioria das participantes manteve-se nas categorias de alto medo e tocofobia em ambos os momentos avaliativos, indicando que a intervenção educativa não foi suficiente para reduzir os níveis elevados de medo do parto. Conclusão: A intervenção educativa em saúde perinatal não reduziu significativamente os níveis de medo do parto. Isso sugere que, para gestantes com alto medo e tocofobia, são necessárias estratégias educativas mais intensivas, direcionadas e que integrem suporte multiprofissional.TCC A relação entre a artralgia da Febre Chikungunya e as alterações do sono em idosos assistidos por uma unidade básica de saúde(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-24) Lira, Catarina Zulmira Souza de; Miguel, Mário André Leocadio; Miguel, Mário André Leocadio; Oliveira, Tânia Regina Barbosa de; Galeno, Denise Morais LopesSabe-se que o vírus Chikungunya repercute na saúde dos indivíduos sustentada por uma grande rede de múltiplos fatores, que podem culminar em consequências crônicas. Dos fatores que podem influenciar de modo direto a severidade e a interferência dessa dor perpetuando-a temos as alterações de sono que se correlacionam com a dor crônica aumentando sua percepção. O cenário brasileiro relativo ao extenso número de casos de pessoas infectadas pelo vírus da Chikungunya necessita ainda de investigação, somando-se a existência na literatura de poucos trabalhos com idosos avaliando a relação sono e a dor provocada especificadamente por este vírus, sendo esta população de risco ao considerar os antecedentes pessoais patológicos. Dessa forma esta pesquisa pretendeu relacionar esta relação (sono e dor crônica advinda do CHIK V) com as alterações também em marcadores de sonolência, ansiedade, depressão e a qualidade de vida. O desenho da pesquisa caracteriza-se como estudo observacional transversal tendo como ponto de coleta a Unidade Básica de Saúde de Aparecida no bairro de Mãe Luiza em Natal. Foram aplicados sete questionários validados, precedidos pelo preenchimento de uma ficha sociodemográfica. Primeiramente, realizamos a análise estatística descritiva das variáveis obtidas incluindo a determinação da característica da distribuição de cada variável e, posteriormente, a análise estatística inferencial com intuito de buscar relações entre os marcadores de dor, ansiedade, depressão, qualidade de vida e as variáveis qualidade e regularidade do sono nos indivíduos entrevistados. Especificamente, buscamos fazer uso de testes de correlação e regressões múltiplas para determinar as variáveis preditivas da dor. Após as análises dos dados, concluímos que apenas a variável ansiedade não mostrou associação significativa com as variáveis da dor, e que a qualidade do sono medida pelo IQSP e a qualidade de vida medida pelo SF- 36 foram as variáveis que melhor predizem a artralgia nesta amostra. Portanto, concluímos que tanto a saúde do sono, quanto a manutenção de níveis adequados de qualidade de vida impactam no cotidiano dos indivíduos acometidos pelo vírus da Chikungunya e que este conhecimento deve ser levado em consideração e avaliado em nossos pacientes, objetivando diminuir os riscos à saúde que estão atrelados a sua ocorrência.TCC Ação terapêutica no linfedema com o uso do método da terapia física complexa: relato de experiência(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-14) Barbosa, Samara Renalle Fonseca; Monteiro, Rosemary Araújo; Alessandra Gonçalves CavalheiroO linfedema é caracterizado por uma insuficiência no sistema linfático, ao qual manifesta-se em decorrência de uma obstrução ao fluxo da linfa. Deve-se considerar o linfedema como uma das causas clínicas por insuficiência linfática, causando deformação no membro acometido com repercussões psicossociais, estéticas e funcionais para o paciente, como em casos de evolução no tratamento para câncer de mama, onde ocorra linfadenectomia. Nesses casos, a terapia física complexa é a forma de tratamento com melhores resultados, composta por drenagem linfática manual, compressão de membro, exercícios miolinfocinéticos e cuidados de higiene com a pele. Com base nisso, esse estudo utiliza-se de um instrumento investigativo, que através de perguntas, obtêm-se um relato de experiência do profissional fisioterapeuta que realiza o método da terapia física complexa em mastectomizadas que possuem como complicação o linfedema em membro homolateral. Com base de apoio em diversos estudos no tema e na análise do relato de experiência, quanto ao tratamento do linfedema, foi observado que esse método proporciona melhorias em vários aspectos funcionais da saúde da mulher e principalmente em sua qualidade de vida.TCC Acelerômetro como ferramenta para análise de movimento de membro superior de pessoas com Esclerose Lateral Amiotrófica: um estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-26) Silva, Kelly Evangelista Rodrigues da; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; Holanda, Ledycnarf Januário de; https://orcid.org/0000-0002-9526-0002; http://lattes.cnpq.br/5239750121489363; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; http://lattes.cnpq.br/3926764951412533; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; Holanda, Ledycnarf Januário de; https://orcid.org/0000-0002-9526-0002; http://lattes.cnpq.br/5239750121489363; Borges, Daniel TenoziA acelerometria é uma ferramenta que permite a medição da aceleração linear e, a partir disso, a quantidade de movimento de uma estrutura em relação a um referencial e pode fornecer importantes informações sobre a qualidade do movimento de um indivíduo. Este estudo tem como objetivo analisar as características das variáveis do acelerômetro (ACC) antes e depois da realização de movimentos funcionais do membro superior em pessoas com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). O estudo consiste em uma análise secundária do desenvolvimento de órtese controlada por algoritmo de aprendizagem de máquina. Foram avaliadas 7 pessoas com ELA (GE) (59,86±16,32 anos) e 10 pessoas sem ELA (GS) (48,4±4,25 anos). Os sinais foram coletados nas fases de repouso e correlacionados com as escalas de funcionalidade (ALSFRS-R/BR) e estadiamento clínico (King’s College). Os resultados relacionados à amplitude do sinal mostraram correlação moderada positiva com a funcionalidade (r=0,55) e forte positiva com o estadiamento (r=0,78). A acelerometria é uma potencial ferramenta para avaliação da quantidade de movimento e pode refletir a funcionalidade de pessoas com ELA e o estadiamento clínico. Assim, deve ser pensada como um meio para o monitoramento remoto da progressão da doença e para o planejamento terapêutico dos profissionais.TCC Achados radiológicos por ressonância magnética em pilotos da aviação de caça: um estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-10) Costa, Lidiane Delgado Oliveira da; Brasileiro, Jamilson Simões; Mendes, Priscilla Rique Furtado; Brasileiro, Jamilson Simões; Lucena, Gildáso Lucas de; Maciel, Álvaro Campos CavalcantiBackground: pilotos da aviação de caça é uma população frequentemente acometida por dores na coluna cervical e lombar, o que prejudica seu desempenho durante o voo e induz a afastamentos. Também é frequente possuírem alterações estruturais observadas nos exames de imagem. Objetivo: descrever os principais achados radiológicos encontrados por meio de exames de Ressonância Magnética (RM), na coluna de pilotos de caça da Força Aérea Brasileira (FAB), bem como avaliar o potencial deste exame na avaliação e monitoramento destes indivíduos. Métodos: este é um estudo observacional, analítico e transversal, onde vinte e cinco pilotos tiveram suas colunas cervical e lombar analisadas através da RM, além de preencherem uma ficha com informações pessoais, sobre o trabalho, atividade física e dor na coluna. Resultados: foi observado que 100% dos pilotos possuíam alguma alteração na coluna lombar, sendo o edema ligamentar por sobrecarga o achado mais prevalente (84%). Cerca de metade dos pilotos (52%) apresentaram discopatias na coluna cervical e 24% na região lombar. A queixa de dor lombar nos últimos três meses foi relatada por 88% dos pilotos, enquanto 68% apontaram dor na região cervical. Conclusão: Os altos índices de dor e de alterações encontradas pela RM apontam para a importância deste exame na avaliação e sugere a implementação imediatas de terapêuticas adequadas para a prevenção e o tratamento dos problemas musculoesqueléticos nos aviadores de caça da FAB.TCC Alterações articulares e musculares da face em pacientes com Disfunção Temporomandibular(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-12-07) Carvalho, Wigliany Bezerra; Andrade, Sandra Cristina de; Andrade, Sandra Cristina de; Tavares, Larissa Bastos; Melo, Ronan Romeno Varela deA articulação temporomandibular (ATM) tem se tornado um tema mais frequente nos estudos científicos, por sua disfunção acarretar sinais e sintomas que influenciam diretamente na qualidade de vida dos indivíduos com disfunção temporomandibular (DTM). O objetivo deste estudo foi identificar as principais alterações biomecânicas em pacientes com DTM. Foram avaliados 49 pacientes, com disfunção temporomandibular. As variáveis deste estudo foram: dor espontânea e à palpação, amplitude de abertura de boca e excursões laterais. Foi realizado Teste de Qui-quadrado para verificar associação entre as variáveis. Nos resultados encontrou-se que os músculos com maior incidência de dor severa foram: estilo-hióideo/região posterior do digástrico (41%), pterigóideo lateral esquerdo (14%) e masseter (36,7%). Ainda foi possível observar que as amplitudes de abertura de boca e excursão lateral direita e esquerda apresentaram-se diminuídas em relação ao predito na literatura. Conclui-se que as alterações biomecânicas mais importantes nessa amostra foram: diminuição da amplitude de movimento de abertura de boca e excursões laterais, entretanto sem associação com o aumento da intensidade da dor.TCC Alterações dos pés de idosos com Diabetes Mellitus tipo 2: relação com controle postural(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Dantas, Maria Etielma; Gazzola, Juliana MariaIntrodução: O aumento da prevalência de pessoas idosas com Diabetes Mellitus é preocupante. As alterações causadas pelo avanço da idade somadas aos prejuízos ocasionados por essa doença tornam o diabetes objetivo de estudos. Objetivo: Caracterizar os idosos com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) quanto ao número e tipo de alterações dos pés e relacioná-los com o controle postural, utilizando o Mini BESTest. Método: Trata-se de um estudo observacional analítico de caráter transversal cuja amostra foi constituída por 68 idosos acima de 60 anos, com diagnóstico de DM2 e de ambos os sexos. As variáveis analisadas foram classificadas em dados sociodemográficos, clínico-funcionais e dos sistemas do controle postural. Resultados: A amostra caracterizou-se por uma maioria feminina (64,7%), branca (42,6%), escolaridade até o primário incompleto (30,9%), e média etária 69,47 ± 6,82 anos. O auto relato de boa saúde geral (51,5%) e 39,7% eram praticantes de atividade física regular. Obtiveram como média de IMC 28,21 ± 4,41 Kg/m2 e média de 3,18% ± 0,73 de doenças; uso de medicamentos com média, em número, de 6,04 ± 2,65; diagnóstico de DM2 com média 15,54 ± 11,90 anos; glicemia de Jejum em média 149,82 ± 70,59 mg/dL; queixa de dor em membros inferiores em 60,3% dos idosos, com média e desvio padrão (DP) da EVA 4,18 ± 3,96. Número de alterações nos pés com média de 2,07 ± 0,73. A média total do Mini BESTest foi 75,29% e DP 19,20, em que o teste respostas posturais apresentou a menor média (57,90 ± 31,80). Houve correlação significativa entre o Mini BESTest e a idade (ρ= -0,578; p= 0,001). Houve associação significativa entre o Mini BESTest e as variáveis: faixa etária (p<0,002), número de alterações nos pés (p=0,047), calosidades (p=0,011), alterações tróficas da pele (p=0,041) e hiperqueratose (p=0,024). Conclusão: Alterações dos pés em idosos diabéticos tipo 2 estão relacionadas ao prejuízo do controle postural.TCC Alterações no equilíbrio estático e dinâmico de indivíduos com disfunção vestibular em um projeto de extensão universitária(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-11-14) Paiva, Juliana Candida de Souza; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Araújo, Lucas Barbosa de; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Mâcedo, Sabrina Gabrielle Gomes Fernandes; Souza, Juliana Cirilo Soares deIntrodução: As disfunções vestibulares comprometem tanto o equilíbrio estático quanto o dinâmico, dificultando a integração sensorial entre o sistema vestibular, visão e propriocepção, levando à instabilidade postural e risco de quedas, especialmente em idosos. Essa condição afeta profundamente a qualidade de vida, levando a cinesiofobia, insegurança postural e maior dependência para atividades diárias. Objetivo: verificar possíveis alterações no equilíbrio estático e dinâmico apresentadas por indivíduos diagnosticados com disfunção vestibular de origem central e periférica tendidos em um projeto de extensão universitária em Fisioterapia Vestibular. Métodos: trata-se de estudo retrospectivo, realizado com levantamento de prontuários entre os anos de 2018 a 2024, oriundos de um projeto de extensão universitária. Foram incluídos indivíduos de ambos os sexos, com idade ≥ 18 anos, com diagnóstico de disfunção vestibular de origem central ou periférica. Foram coletados dados sociodemográficos e clínico-funcionais, a intensidade da tontura foi mensurada pela Numerical Rating Scale (NRS), o equilíbrio estático foi avaliado pelo Teste Clínico de Integração Sensorial e Equilíbrio modificado (CTSIBm) e Teste do Apoio Unipodal, e o equilíbrio dinâmico pelo Dynamic Gait Index (DGI). As análises estatísticas foram realizadas no software SPSS versão 24.0, com um nível de significância de p<0,05. Resultados: Foram avaliados 74 pacientes, com mediana de idade 56 anos, sendo 77% do sexo feminino. Foi observado uma média de 3,9 para intensidade da tontura/vertigem, estando o desequilíbrio presente em 66% da amostra. Houve maior prevalência de disfunções vestibulares periféricas (77,2%), sendo a mais prevalente a Vertigem Posicional Paroxistica Benigna (VPPB) em 32,4% dos participantes. Nas alterações de equilíbrio estático, observa-se maior dificuldade no Teste de Apoio Unipodal, com olhos fechados, com uma mediana de tempo de 3 segundos. Já as alterações de equilíbrio dinâmico apresentaram comprometimento moderado a grave para marcha com movimentos verticais da cabeça, marcha com giro sobre o próprio eixo corporal, e passar por cima de obstáculos, assim, a obtenção da mediana de escore foi na amostra foi 18 pontos, sendo classificado como risco de queda. Conclusão: O presente estudo mostrou maior prevalência de Disfunção vestibular periférica, como a VPPB, assim como maior acometimento em mulheres. Observou-se também uma alta prevalência de alterações no equilíbrio postural estático, com maior dependência do sistema visual na manutenção do equilíbrio, juntamente com declínio do equilíbrio dinâmico proporcionando maior risco de quedaTCC Análise cinemática do ombro e cotovelo na atividade de beber água em pacientes com acidente vascular cerebral(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-19) Costa, Maria Victória de Miranda; Campos, Tania Fernandes; Melo, Luciana Protásio de; Fernandes, Aline Braga Galvão SilveiraIntrodução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma condição de saúde que acarreta diversos comprometimentos neurológicos, os quais interferem de forma significativa na independência funcional das atividades da vida diária dos pacientes. Por isso é importante analisar o controle motor da função do membro superior e avaliar quais diferenças podem ocorrer entre pacientes e indivíduos saudáveis. Objetivo: Realizar uma análise cinemática do ombro e cotovelo na atividade de beber água, a fim de avaliar as implicações para reabilitação neurológica dos pacientes com AVC. Metodologia: Participaram do estudo 18 pacientes crônicos de AVC, (9 com hemiparesia direita e 9 com hemiparesia esquerda) e 18 indivíduos saudáveis (9 usaram o membro superior direito e 9 usaram o membro superior esquerdo), que fizeram a atividade de beber água na posição sentada, incluindo alcançar e pegar um copo, levar até a boca, retornar o copo para a mesa e voltar à posição inicial. Foi realizada uma avaliação cinemática dessa atividade pelo sistema Qualisys. A análise estatística foi feita através do teste de correlação de Pearson. Resultados: Na análise dos pacientes verificou-se correlação positiva significativa entre o ombro e o cotovelo, a partir do frame 66 até o frame 101 (valor de p entre 0,045 e 0,003). Verificou-se diferença na análise de dispersão dos ângulos das articulações do ombro e cotovelo entre os frames 66 a 101 entre os pacientes e os indivíduos saudáveis. Na avaliação visual comparativa da cinemática completa da tarefa de beber água de um paciente e de um indivíduo saudável verificou-se uma semelhança na trajetória das articulações do ombro e cotovelo entre eles. Conclusão: Os resultados apontaram um padrão atípico entre pacientes e indivíduos saudáveis evidenciado por um acoplamento da angulação do ombro com o cotovelo. Esse padrão foi demonstrado a partir da correlação positiva entre as articulações de ombro e cotovelo, da diferença entre a amplitude de dispersão, bem como a partir da análise da trajetória, o que pode influenciar o direcionamento de propostas terapêuticas para os pacientes com AVC.TCC Análise clínica e funcional de pacientes com disfunção temporomandibular crônica.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-01) Silva, Felipe Esdras do Nascimento; Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Silva, Amanda Carla Matias Barros da; https://orcid.org/0000-0002-1736-5415; http://lattes.cnpq.br/4912442599008359; https://orcid.org/0000-0002-5935-6760; http://lattes.cnpq.br/9795076623959418; https://orcid.org/0000-0002-0002-4489; http://lattes.cnpq.br/6673699177726329; Araújo, Lucas Barbosa de; https://orcid.org/0000-0002-5935-6760; http://lattes.cnpq.br/6704009691194709; Silva, Marianne Trajano da; https://orcid.org/0000-0001-6794-2703; http://lattes.cnpq.br/7636643222832905; https://orcid.org/0000-0002-5634-3593Introdução: A Disfunção temporomandibular (DTM) é um distúrbio musculoesquelético que afeta a musculatura mastigatória, a articulação temporomandibular (ATM) e os tecidos associados, que afeta aproximadamente 31% da população mundial, sendo um problema significativo de saúde pública. Sua etiologia é multifatorial, e envolve fatores biológicos, psicológicos e sociais, o que implica em uma complexidade no manejo dessa condição. Objetivo: Comparar a intensidade da dor, bem como o nível de incapacidade orofacial e cervical nos diferentes subtipos de DTM. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa. A amostra foi composta por indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 18 e 59 anos, que apresentavam DTM crônica classificados pelo Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (DC/TMD). Os dados foram coletados por meio de uma ficha de avaliação padronizada elaborada pelos autores; além da mensuração da intensidade da dor por meio da Numerical Rating Scale (NRS); da incapacidade mandibular pelo Inventário de Dor Orofacial e Incapacidade (IDOI); e da incapacidade cervical avaliada utilizando-se o Neck Disability Index (NDI). Resultados: Foi avaliado um total de 47 participantes, com mediana de idade de 32 anos, sendo 85,1% do sexo feminino. Quanto aos subtipos de DTM, 10,6% dos pacientes foram classificados com Mialgia, 12,8% com Artralgia, 68,1% com DTM do tipo Mista e 8,5% com Cefaleia atribuída à DTM. A intensidade da dor na última semana apresentou mediana de 4,0 com valores semelhantes entre os grupos (p=0,105). Na análise dos domínios do IDOI, não houve diferenças significativas entre os grupos (p=0,093), no entanto, percebeu-se que o grupo misto (GMI) apresentou maiores scores no domínio dor (10,0; IIQ: 3,2-12,5) e domínio funcional e psicossocial (10,05; IIQ:8,0-17,7). Nos desfechos do NDI, a maioria dos participantes foram classificados com incapacidade mínima e moderada, sem diferenças significativas entre os grupos. Conclusão: Os resultados indicaram maior prevalência do sexo feminino e predominância do subtipo misto e tendências de maior incapacidade no subtipo de DTM mista. Não foram observadas diferenças estatísticas entre os grupos em relação a intensidade da dor, incapacidade orofacial, incapacidade cervical ou tempo de dor. Dessa forma, estudos futuros com amostras maiores e distribuição mais homogênea entre os subtipos de DTM são recomendados. Dessa forma, conclui-se, nesse estudo, que os diferentes subtipos de DTM crônica apresentaram características clínicas e funcionais semelhantes na amostra analisada.TCC Análise comparativa de medidas de erros durante jogos de dardos virtual e real em pacientes com acidente vascular cerebral(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-12) Cruz, Sayara Cristina Batista da; Campos, Tania Fernandes; Melo, Luciana Protásio de; Fernandes, Aline Braga Galvão SilveiraO Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma patologia que causa diversos comprometimentos neuromotores, por isso, o objetivo desse estudo foi o de realizar uma análise comparativa de medidas de erros após o treino com jogos de dardos virtual e real. Participaram do estudo 15 pacientes com AVC (10 homens e 5 mulheres) e 12 indivíduos saudáveis (7 homens e 5 mulheres). O jogo virtual utilizado foi o Kinect Sports do Xbox 360 Kinect®. Os participantes realizaram 15 tentativas em cada jogo. Quanto menor era a proximidade do alvo central, maior era o valor do erro calculado. Foram realizados os cálculos do erro absoluto (EA), erro constante (EC) e erro variável (EV). A ANOVA two-way foi realizada para verificar as diferenças entre os pacientes e indivíduos saudáveis e entre os jogos virtual e real, com teste post hoc de Bonferroni. Quanto ao EA observou-se diferença significativa entre os pacientes e saudáveis no jogo virtual (p=0,003) e no jogo real (p= 0,0001). Também houve diferença significativa do EA entre os jogos virtual e real para os pacientes (p= 0,0001) e para os saudáveis (p= 0,010; virtual= 3,2 ± 0,4; real= 4,9 ± 0,2). No EC não foi encontrada diferença significativa entre pacientes e indivíduos saudáveis no jogo virtual (p=0,355) e no jogo real (p= 0,544). Também não houve diferença significativa do EC entre os jogos virtual e real para os pacientes (p= 0,452; virtual= 4,2 ± 0,4; real= 2,2 ± 1) e para os indivíduos saudáveis (p= 0,474; virtual= 2 ± 0,5; real= 0,2 ± 0,2). Pela análise do EV não foi verificada diferença significativa entre pacientes e indivíduos saudáveis no jogo virtual (p=0,406), mas foi encontrada diferença significativa no jogo real (p= 0,0001). Não houve diferença significativa do EV entre os jogos virtual e real para os pacientes (p= 0,579; virtual = 1,7 ± 0,3; real = 2,6 ± 0,4), porém houve diferença significativa para os saudáveis (p= 0,005; virtual= 1,7 ± 0,2; real = 4,2 ± 0,3). Os resultados encontrados indicaram que os pacientes tiveram menor precisão, maior consistência e menor variabilidade do desempenho em relação aos indivíduos saudáveis. O jogo virtual proporcionou melhores resultados para os pacientes em comparação ao jogo real, o que pode ser de significativa importância para o planejamento da intervenção fisioterapêutica dos pacientes com AVC.TCC Análise comparativa do risco de quedas entre idosos com e sem diabetes mellitus tipo 2(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-10) Nobre, Elane Kelly Guimarães; Gazzola, Juliana; Vanessa da Nóbrega DiasRESUMO O presente estudou objetivou comparar o risco de quedas em idosos com e sem Diabetes Mellitus tipo 2. Estudo observacional, analítico, transversal, desenvolvido com 233 indivíduos idosos com e sem diagnóstico de Diabetes Mellitus tipo 2, avaliados pelas variáveis sociodemográficas e clinico-funcionais. Ressalta-se que idosos com DM2 apresentam maior risco de quedas devido a presença de sintomas depressivos, comorbidades, polifarmácia, sobrepeso, medo de quedas e hipotensão postural.TCC Análise da capacidade vital forçada como preditor de mortalidade em pacientes com esclerose lateral amiotrófica: estudo longitudinal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-06) Costa, Lariza Maria da; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; Samora, Giane Amorim Ribeiro; 0009-0009-8907-1174; lattes.cnpq.br/4025817334013692; Vieira, Rayane Grayce da Silva; Medeiros, Karen Pondofe deNa Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma doença neurodegenerativa grave, a insuficiência respiratória frequentemente leva ao óbito. Parâmetros respiratórios, como a Capacidade Vital Forçada (CVF), são essenciais para prognóstico, avaliação da necessidade de ventilação e eficácia do tratamento. O objetivo deste estudo foi observar se a CVF(%predito) pode ser um preditor de mortalidade em uma população clínica de ELA da cidade de Natal/RN. Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal retrospectivo no qual foram acompanhados pacientes com ELA por um período de 5 anos, onde durante as avaliações eram submetidos a prova de função pulmonar, aplicação da Escala de Avaliação Funcional da ELA revisada (ALSFRS-r) e a testes de pressões respiratórias máximas (PImáx, PEmáx e SNIP). Os dados foram analisados por meio de teste de regressão logística e para determinação do ponto de corte da CVF(%predito) foi realizada a análise da área sob a curva ROC. Resultados: A idade média dos indivíduos foi de 57,21 (± 13,25) anos, sendo a maioria do sexo masculino (65,3%), com ELA de início espinhal (50,7%) e 42,7% com diagnóstico de ELA definitiva. Vinte e quatro (33,8%) foram a óbito no período de 5 anos do nosso estudo. Os resultados do teste de regressão logística mostraram que a CVF(%predito) foi fortemente associada a mortalidade (r= -0,328, p= 0,008) e a cada aumento de 3% na CVF(%predito) representou uma redução na chance de óbito de 95,3% (B= 3,065; p= 0,011; OR= 0,047; IC95%: 0,004–0,497). Além disso, a análise ROC mostrou que CVF < 63% poderia ser potencialmente um preditor de morte em pacientes com ELA (ASC: 0,70; IC95%: 0,57 – 0,83; p= 0,013). Conclusão: Nossos resultados indicam que a medida isolada da CVF(%predito) está significativamente associada à sobrevivência, após controlados fatores de confusão como idade e IMC, que podem influenciar no falecimento. Nosso estudo demonstrou que apenas um pequeno aumento na CVF(%predito) é capaz causar um grande impacto na sobrevida desses pacientes, diminuindo significativamente as chances de óbito.TCC Análise da cinemática 3D da escápula em atletas overhead com e sem dor no ombro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-11-10) Silva Junior, Nilton da; Sousa, Catarina de Oliveira; Bianca Rodrigues da Silva Barros; Sousa, Catarina de Oliveira; Barbosa, Germanna Medeiros; Pinheiro, Scheila MarisaIntrodução: O controle eficiente da escápula fornece suporte durante a realização dos movimentos de elevação do membro superior. Alterações da cinemática escapular estão associadas a disfunções no complexo do ombro. Em atletas de esportes como handebol e voleibol, há um estresse excessivo na região do ombro devido à alta velocidade e repetição dos movimentos, fator que pode influenciar na presença de dor e alterações da cinemática escapular. Objetivo: Analisar e comparar a cinemática da escápula durante a elevação e depressão do braço no plano escapular em atletas de voleibol e de handebol com e sem dor no ombro. Métodos: o estudo foi do tipo observacional, onde 37 atletas de voleibol e handebol foram avaliados e alocados em dois grupos, baseado no autorrelato da dor e função: grupo com dor no ombro dominante (GCD) totalizando 18 atletas e grupo sem dor no ombro (GSD), com um total de 19 atletas. A cinemática escapular foi avaliada durante o movimento de elevação e depressão do braço no plano escapular. Os movimentos escapulares foram analisados utilizando o sistema de rastreamento eletromagnético. Resultados: Foi encontrada maior inclinação anterior da escápula no GCD durante os 30º, 60º e 90º de elevação e nos 30°, 60º, 90° e 120º de depressão do braço (p>0,05). Não houve diferença entre os grupos no tocante as demais variáveis avaliadas. Conclusão: Atletas de voleibol e handebol com dor no ombro apresentam aumento na inclinação anterior escapular durante a elevação e depressão do braço.TCC Análise da coordenação motora dos membros inferiores de indivíduos com acidente vascular cerebral e indivíduos saudáveis: estudo comparativo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Costa, Mayara Fabiana Pereira; Ribeiro, Tatiana Souza; Ribeiro, Tatiana Souza; Fernandes, Aline Braga Galvão Silveira; Silva, Emília Márcia Gomes de Souza eIntrodução: Indivíduos que apresentam sequelas após Acidente Vascular Cerebral (AVC) podem ter sua atividade e participação comprometidas, principalmente se as sequelas envolverem a mobilidade desses sujeitos. Embora apresentem comprometimento mais perceptível no hemicorpo contralateral à lesão encefálica, o hemicorpo ipsilateral também é comprometido em menor grau e apresenta déficits. Dessa forma, sugere-se que o hemicorpo homolateral à lesão também apresenta comprometimento com relação à coordenação motora do membro inferior, quando comparado ao desempenho dos membros inferiores (MMII) de indivíduos saudáveis. Objetivo: Avaliar a coordenação motora do membro inferior não parético (MINP) em pacientes que sofreram AVC, comparando-se ao membro inferior parético (MIP) e aos MMII de indivíduos saudáveis. Método: Foram avaliados 38 pacientes de ambos os sexos, com média de idade de 56,5 anos e tempo médio de sequela de 4,5 meses, com velocidade da marcha inferior a 0,8m/s. Os pacientes foram classificados quanto ao estado cognitivo (Mini-Exame do Estado Mental) e neurológico (escala de AVC do National Institute of Health), sendo posteriormente submetidos ao teste de coordenação motora dos MMII (Lower Extremity Motor Coordination Test – LEMOCOT), aplicado ao MIP e MINP. Os dados dos 38 pacientes foram pareados com valores de referência brasileiros para o LEMOCOT de 38 indivíduos saudáveis, considerando idade, gênero e dominância do membro inferior. A análise estatística foi feita a partir de medidas de tendência central e dispersão, sendo usado o teste de Shapiro-Wilk e testes T para amostras independentes, considerando nível de significância de 5%. Resultados: Quanto aos escores do LEMOCOT, foi observada diferença significativa ao se comparar o MINP ao MIP (P<0,001), com maior comprometimento do MIP. Nas comparações feitas entre o MINP e o membro inferior dominante e não dominante dos saudáveis, verificaram-se menores escores para o MINP nas duas comparações (P<0,001). Quando comparado o MINP ao membro inferior pareado quanto à dominância, também se verificaram menores escores para o MINP (P<0,001). Conclusão: Diante dos resultados obtidos, pode-se concluir que é necessário avaliar o comprometimento da coordenação motora dos pacientes com AVC mesmo no hemicorpo não parético, uma vez que a coordenação se mostrou comprometida nesse hemicorpo. Além da avaliação, sugere-se que, nos programas de reabilitação, sejam incluídas terapias que atuem no hemicorpo não parético.TCC Análise da descarga de peso corporal sobre os membros inferiores de indivíduos com Doença de Parkinson: estudo observacional(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-11) Souza, Aline Alves de; Ribeiro, Tatiana Souza; Liliane Santos de Vasconcellos; Ribeiro, Tatiana Souza; Melo, Luciana Protásio de; Santiago, Lorenna Marques de MeloIntrodução: A Doença de Parkinson (DP) é a segunda desordem neurodegenerativa mais prevalente no mundo. Alguns sintomas da DP, como tremor, rigidez e bradicinesia manifestam-se inicialmente de forma unilateral, tanto nos membros superiores quanto inferiores. Essa assimetria de sintomas na DP pode acarretar alterações, por exemplo, durante a manutenção de posturas e a realização da marcha, atividades que requerem um controle bilateral. Assim sendo, acredita-se que os indivíduos com DP também apresentem assimetria durante a descarga de peso corporal entre os membros inferiores. Objetivos: Avaliar a simetria na descarga de peso corporal sobre os membros inferiores de indivíduos com DP durante a posição ortostática. Metodologia: Neste estudo do tipo observacional, foram avaliados 35 indivíduos com DP, sendo homens e mulheres entre 45 e 75 anos, que se encontravam entre a fase leve e moderada da doença. Foram coletadas informações de caráter sociodemográfico e clínico; em seguida, foi avaliada descarga de peso corporal, sendo obtida a força de reação ao solo (FRS) exercida por cada membro inferior. Os dados foram coletados utilizando-se uma plataforma de força, com os participantes na posição de ortostatismo, em repouso e em apoio bipodal. Foram comparados os valores de média e pico da FRS do membro inicialmente mais acometido pela DP com o membro contralateral. Resultados: Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os valores da FRS do membro inicialmente mais acometido e do membro contralateral (média da FRS: p=0,08; pico da FRS: p=0,10). Conclusão: Contrariamente ao esperado, a avaliação da descarga de peso no membro inferior inicialmente mais acometido e no membro contralateral não constatou assimetria significativa durante ortostatismo. Tais achados são importantes na medida em que nos permitem direcionar condutas para os déficits que são, de fato, clinicamente significativos na DP.TCC Análise da espasticidade pós intervenção de vibração do corpo inteiro em indivíduos com lesão medular: uma série de casos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-08) Silva, Juliana Carla da; Lisboa, Lilian Lira; Britto, Heloisa Maria Jácome de Sousa; França, Ingrid Martins; Borges, Lorenna Raquel Dantas de MacedoIntrodução: A espasticidade é um sintoma comum a pessoa que foi acometida por lesão medular (LM). Ultimamente, vem sendo utilizada como uma abordagem promissora no tratamento para redução da espasticidade a vibração de corpo inteiro (VCI), pois os efeitos da VCI na atividade reflexa e nas propriedades mecânicas dos músculos podem ter implicações terapêuticas para pessoas com distúrbios do sistema nervoso central. Objetivo: Verificar se o autorrelato qualitativo do paciente é compatível ao dado quantitativo da Escala de Ashworth Modificada (EAM) ao fim do protocolo de plataforma vibratória (PV) para diminuição da espasticidade de pessoas com LM. Metodologia: Foi realizado um ensaio clínico randomizado, de uma série de casos. Foram recrutados por conveniência adultos com lesão medular do Centro Especializado em Reabilitação do Instituto Santos Dumont. Os pacientes que participaram da pesquisa tiveram a espasticidade dos membros inferiores avaliada pela EAM no pré e no pós intervenção na Plataforma Vibratória (PV). A intervenção na PV consistia em dois protocolos, um de vibração de corpo inteiro contínua (VCIc) e outro de vibração de corpo inteiro intermitente (VCIi). Os dados foram analisados no software GraphPad Prism versão 8. Além desta avaliação, os participantes da pesquisa também participaram de uma entrevista semiestruturada, com abordagem qualitativa embasada na figura do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: Participaram da pesquisa 5 sujeitos, com média de idade de 30,4 (± 7,1) anos, o tempo médio de lesão dos sujeitos foi de 4,2 (± 2,3) anos. Não houve significância estatística nos dados da EAM comparando pré e pós intervenção na PV. A entrevista dos participantes identificou dois temas: “A percepção da espasticidade no dia a dia” e “Percepção da espasticidade após plataforma vibratória” que verificaram que os pacientes com lesão medular (LM) perceberam uma redução importante na percepção da espasticidade. Conclusão: Apesar da medida da EAM não trazer diferença significativa no pós intervenção com PV, a percepção dos usuários através do auto relato retrata o benefício direto desse uso. Porém, não é possível tirar conclusões definitivas sobre o uso da VCI para diminuição da espasticidade, pois na percepção dos usuários após a intervenção na PV foi descrita uma importante melhora no bem estar geral em decorrência da diminuição da espasticidade.TCC Análise da fadiga muscular em membros superiores de pessoas com ELA submetidas à intervenção com HD-tDCS: relato de dois casos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-20) Lopes, Anna Clara Sales Miranda; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; Sousa, Bruna Ribeiro Carneiro; http://lattes.cnpq.br/3539366474861225; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; 0009-0005-3792-3794; http://lattes.cnpq.br/0057244999304918; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; Melo, Luciana Protásio de; http://lattes.cnpq.br/5823735725272248; Borges, Daniel Tezoni; http://lattes.cnpq.br/7662383859100316Sabe-se que pessoas com esclerose lateral amiotrófica (ELA) apresentam um desequilíbrio nos mecanismos excitatórios e inibitórios dos circuitos corticais motores, que podem estar associados a fadiga muscular, um sintoma incapacitante e de alta prevalência. Este estudo tem como objetivo analisar os efeitos da High-definition Transcranial Direct Current Stimulation (HD-tDCS) na fadiga muscular em duas pessoas com ELA. Os participantes passaram por uma intervenção que combinou a HD-tDCS com a realização de atividades funcionais durante cinco dias consecutivos. Cada sessão teve duração de 20 minutos. A fadiga foi avaliada por meio da escala de severidade da fadiga, e pela eletromiografia de superfície, com os valores da root mean square (RMS), média da frequência (MNF) e a transformada de wavelet contínua. Os dois participantes apresentaram uma redução na pontuação da escala de severidade de fadiga em relação à avaliação inicial e ao follow-up. A avaliação eletromiográfica evidenciou a presença de fadiga muscular em ambos participantes, na semana anterior à intervenção, após a intervenção e na avaliação de follow up (segunda semana após a conclusão da intervenção). O participante 1 apresentou redução da fadiga para a atividade abrir garrafa de forma bilateral; o participante 2 mostrou redução da fadiga no movimento flexão de cotovelo bilateralmente e apontar com o membro superior direito. Os resultados apontam uma redução no nível de fadiga após a aplicação da HD-tDCS, entretanto, tais resultados não devem ser generalizados, por se tratar de relatos de casos. Portanto, fica evidente a necessidade de mais estudos nesta linha de pesquisa, para uma melhor compreensão dos efeitos da HD-tDCS na fadiga muscular em pessoas com ELA.TCC Análise da razão de força isométrica entre RL/RM em atletas de handebol com e sem GIRD e não atletas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-10-25) Medeiros, Cléa Emanuela Barreto de; Sousa, Catarina de Oliveira; Sousa, Catarina de Oliveira; Dantas, Glauko André Figueiredo; Melo, Ronan Romeno Varela deIntrodução: Devido as grandes forças geradas durante o movimento de arremesso, os jogadores de handebol impõe um extresse excessivo na articulação do ombro, fazendo com que o ombro sofra numerosas adaptações, que podem ser fatores de risco para o desenvolvimento de lesões. O Déficit de Rotação Interna da Glenoumeral (GIRD) é uma dessas adaptações, trata-se de uma redução na amplitude de movimento (ADM) de rotação medial no ombro dominante quando comparado ao não dominante. Além das alterações de amplitude de movimento, os desequilíbrios musculares ocorrem frequentemente nos jogadores de arremesso. O desequilíbrio entre as forças de rotadores mediais e rotadores laterais estão geralmente associadas ao GIRD e são consideradas juntamente com as outras alterações, fatores que predispõe a lesão. Objetivo: Comparar a razão da força isométrica RL/RM entre atletas com e sem GIRD e não atletas, analisando também, se há diferenças entre o lado dominantes e não dominante. Metodologia: trata-se de um estudo observacional e transversal, desenvolvido no Departamento de Fisioterapia da UFRN. Um total de 47 indivíduos participou do estudo, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 35 anos, atletas de handebol e indivíduos saudáveis que não praticavam esporte de arremesso. Após uma avaliação inicial de amplitude de movimento (ADM), os atletas foram divididoss em dois grupos Grupo Atletas sem GIRD (GASG), compostos por 16 atletas, Grupo Atletas com GIRD (GACG), composto por 16 atletas. Os indivíduos não atletas foram alocados no grupo Não Atletas (GNA), composto por 15 indivíduos, formando assim, 3 grupos distintos. Foi realizada em todos os grupos a avaliação isométrica de força de RM e RL. Os dados da amostra foram analisados através do SPSS 20.0 (Statistical Package for the Social Sciences) e o nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa entre membros (p=0,28), nem interação grupos e membros (P=0,97). A diferença encontrada para a variável foi entre os grupos (p<0,01). A diferença entre os grupos foi entre o Grupo de Não Atletas com os demais grupos (p<0,01) e não houve diferença entre os grupos de atletas com GIRD e Grupo Atletas Sem GIRD (P=0,97). Conclusão: apesar dos atletas de handebol não apresentarem diferença na Razão de força entre RL/RM entre os grupos com e sem GIRD, os mesmos apresentaram diferença em relação aos indivíduos não atletas. Sendo assim o movimento repetitivo de arremesso predispõe a uma redução na razão de força isométrica entre RL/RM.