CCS - TCC - Fisioterapia
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TCC Análise da coordenação motora dos membros inferiores de indivíduos com acidente vascular cerebral e indivíduos saudáveis: estudo comparativo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Costa, Mayara Fabiana Pereira; Ribeiro, Tatiana Souza; Ribeiro, Tatiana Souza; Fernandes, Aline Braga Galvão Silveira; Silva, Emília Márcia Gomes de Souza eIntrodução: Indivíduos que apresentam sequelas após Acidente Vascular Cerebral (AVC) podem ter sua atividade e participação comprometidas, principalmente se as sequelas envolverem a mobilidade desses sujeitos. Embora apresentem comprometimento mais perceptível no hemicorpo contralateral à lesão encefálica, o hemicorpo ipsilateral também é comprometido em menor grau e apresenta déficits. Dessa forma, sugere-se que o hemicorpo homolateral à lesão também apresenta comprometimento com relação à coordenação motora do membro inferior, quando comparado ao desempenho dos membros inferiores (MMII) de indivíduos saudáveis. Objetivo: Avaliar a coordenação motora do membro inferior não parético (MINP) em pacientes que sofreram AVC, comparando-se ao membro inferior parético (MIP) e aos MMII de indivíduos saudáveis. Método: Foram avaliados 38 pacientes de ambos os sexos, com média de idade de 56,5 anos e tempo médio de sequela de 4,5 meses, com velocidade da marcha inferior a 0,8m/s. Os pacientes foram classificados quanto ao estado cognitivo (Mini-Exame do Estado Mental) e neurológico (escala de AVC do National Institute of Health), sendo posteriormente submetidos ao teste de coordenação motora dos MMII (Lower Extremity Motor Coordination Test – LEMOCOT), aplicado ao MIP e MINP. Os dados dos 38 pacientes foram pareados com valores de referência brasileiros para o LEMOCOT de 38 indivíduos saudáveis, considerando idade, gênero e dominância do membro inferior. A análise estatística foi feita a partir de medidas de tendência central e dispersão, sendo usado o teste de Shapiro-Wilk e testes T para amostras independentes, considerando nível de significância de 5%. Resultados: Quanto aos escores do LEMOCOT, foi observada diferença significativa ao se comparar o MINP ao MIP (P<0,001), com maior comprometimento do MIP. Nas comparações feitas entre o MINP e o membro inferior dominante e não dominante dos saudáveis, verificaram-se menores escores para o MINP nas duas comparações (P<0,001). Quando comparado o MINP ao membro inferior pareado quanto à dominância, também se verificaram menores escores para o MINP (P<0,001). Conclusão: Diante dos resultados obtidos, pode-se concluir que é necessário avaliar o comprometimento da coordenação motora dos pacientes com AVC mesmo no hemicorpo não parético, uma vez que a coordenação se mostrou comprometida nesse hemicorpo. Além da avaliação, sugere-se que, nos programas de reabilitação, sejam incluídas terapias que atuem no hemicorpo não parético.TCC Aplicação da banda neuromuscular e seus efeitos na alteração da flexibilidade da coluna lombar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Lima, Joelmma Maria Rebouça de; Lucena, Gildasio Lucas de; Rafael Limeira Cavalcanti; Lucena, Gildasio Lucas de; Cavalcanti, Rafael Limeira; Melo, Ronan Romeno Varela deIntrodução: Não existe uma definição para padrões ótimos de flexibilidade, mas sabe-se que sua perda limita a mobilidade e pode aumentar a probabilidade de lesão na articulação e na musculatura envolvida. A utilização da banda neuromuscular (BNM), também conhecida como Kinesio Taping (KT), tem se tornado cada vez mais presente como uma forma auxiliar no tratamento de diversas disfunções musculoesqueléticas. Objetivo: Avaliar se aplicação da banda neuromuscular na coluna lombar aumenta a sua flexibilidade em comparação com o grupo controle, na ausência de dor. Metodologia: Estudo experimental do tipo ensaio clínico, controlado e randomizado. A amostra foi composta por 30 sujeitos saudáveis, do sexo masculino, com idade entre 18 e 30 anos dividido em dois grupos, 15 no grupo experimental (GE), que usou a BNM, e 15 no grupo controle (GC). A flexibilidade lombar foi medida pelo teste de sentar e alcançar (TSA), índice de Schober e goniometria para flexão anterior, laterais e extensão. Resultados: No GC, foi observado um aumento significativo da distância alcançada no segundo TSA. Não foram encontradas diferenças significativas nas demais variáveis. No GE, porém, não foram observadas diferenças significativas em nenhuma das variáveis, quando se comparou as avaliações que ocorreram antes e depois da aplicação da banda neuromuscular. Conclusão: O presente estudo conclui que a banda neuromuscular não foi capaz de melhorar a mobilidade e flexibilidade da coluna lombar, em nenhum dos testes de flexibilidade e para nenhum movimento da coluna avaliado.TCC Alterações dos pés de idosos com Diabetes Mellitus tipo 2: relação com controle postural(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Dantas, Maria Etielma; Gazzola, Juliana MariaIntrodução: O aumento da prevalência de pessoas idosas com Diabetes Mellitus é preocupante. As alterações causadas pelo avanço da idade somadas aos prejuízos ocasionados por essa doença tornam o diabetes objetivo de estudos. Objetivo: Caracterizar os idosos com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) quanto ao número e tipo de alterações dos pés e relacioná-los com o controle postural, utilizando o Mini BESTest. Método: Trata-se de um estudo observacional analítico de caráter transversal cuja amostra foi constituída por 68 idosos acima de 60 anos, com diagnóstico de DM2 e de ambos os sexos. As variáveis analisadas foram classificadas em dados sociodemográficos, clínico-funcionais e dos sistemas do controle postural. Resultados: A amostra caracterizou-se por uma maioria feminina (64,7%), branca (42,6%), escolaridade até o primário incompleto (30,9%), e média etária 69,47 ± 6,82 anos. O auto relato de boa saúde geral (51,5%) e 39,7% eram praticantes de atividade física regular. Obtiveram como média de IMC 28,21 ± 4,41 Kg/m2 e média de 3,18% ± 0,73 de doenças; uso de medicamentos com média, em número, de 6,04 ± 2,65; diagnóstico de DM2 com média 15,54 ± 11,90 anos; glicemia de Jejum em média 149,82 ± 70,59 mg/dL; queixa de dor em membros inferiores em 60,3% dos idosos, com média e desvio padrão (DP) da EVA 4,18 ± 3,96. Número de alterações nos pés com média de 2,07 ± 0,73. A média total do Mini BESTest foi 75,29% e DP 19,20, em que o teste respostas posturais apresentou a menor média (57,90 ± 31,80). Houve correlação significativa entre o Mini BESTest e a idade (ρ= -0,578; p= 0,001). Houve associação significativa entre o Mini BESTest e as variáveis: faixa etária (p<0,002), número de alterações nos pés (p=0,047), calosidades (p=0,011), alterações tróficas da pele (p=0,041) e hiperqueratose (p=0,024). Conclusão: Alterações dos pés em idosos diabéticos tipo 2 estão relacionadas ao prejuízo do controle postural.TCC Desempenho isocinético de atletas de futebol profissional nas diferentes posições no campo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Magalhães, Diego Helps; Vieira, Wouber Hericksson; Vinicius Vieira de Alencar CaldasINTRODUÇÃO:O futebol é o esporte mais popular do mundo e se caracteriza por ações motoras intermitentes de curta duração e alta intensidade, alternados com períodos de maior duração e baixa intensidade.O propósito do estudo é analisar as variáveis isocinéticas, Trabalho Total (W) e Índice de Fadiga (IF), nas diferentes posições do campo . MÉTODO:Trata-se de um estudo observacional transversal onde participaram 76 atletas do sexo masculinos sendo, sete goleiros (G), dez zagueiros (Z), quatorze laterais (L), dezoito volantes (V), quatorze meias (M) e treze atacantes (A) profissionais de futebol. Para avaliação do desempenho isocinético foi utilizado um dinamômetro da marca Biodex System Pro 3®. Foi realizada os testes na modalidade concêntrica nas velocidades de 60//s (5 repetições) e 240°/s (30 repetições). RESULTADOS:W extensor apresentou diferença significativa para o membro dominante(MD) dos M em relação aos G(p=0,004) e Z(p=0,017), já para o membro não dominante(MnD) Z apresentaram diferença significativa em relação a L(p=0,046), M(p=0,003) e A(p0,032). O Wflex apresentou L com diferença significativa em relação aos G(p=0,015) e Z(p=0,004) para o MD. Não houve diferença significativa entre extensores e flexores de joelho para as diversas posições em campo. CONCLUSÃO:Existe diferença significativa na capacidade geração de torque, representada pela variável Trabalho, dos extensores e flexores de joelho na comparação com as posições desempenhadas em campo. No entanto, quanto ao índice de fadiga atletas profissionais de futebol não apresentam diferença significativa nas musculaturas analisadas segundo sua posição em campo.TCC Influência dos sintomas do trato urinário inferior na qualidade de vida em mulheres de meia idade após tratamento de cinesioterapia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-11-30) Medeiros, Rafaela Jordânia de; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Lívia Oliveira Bezerra; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Bezerra, Lívia Oliveira; Viana, Elizabel de Souza RamalhoOBJETIVO: Avaliar os sintomas do trato urinário inferior, antes e após um protocolo de tratamento conservador. MÉTODOS: estudo prospectivo, longitudinal, do tipo quase experimental. A população deste estudo foi composta por 13 mulheres, com sintomas do trato urinário inferior (STUI), residentes na cidade de Natal/RN. A intervenção foi dividida em três etapas: (a) Avaliação: aplicação da ficha de avaliação e dos questionários; (b) Intervenção: aplicação do protocolo de cinesioterapia e (c) Reavaliação: aplicação da ficha de avaliação e dos questionários. Foi utilizado o Teste T pareado para a análise dos questionários ICIQ-FLUTS e WHOQOL, em dois momentos (avaliação e reavaliação). Para análise da questão 1 e 2 do questionário WHOQOL foi utilizado o teste de Wilcoxon. Foi considerada uma significância estatística de 5%. RESULTADOS: Houve melhora dos sintomas esvaziamento (p= 0,009) e incontinência (p= 0,03) do questionário ICIQ-FLUTS, associado a melhora para o domínio psicológico (p= 0,02) do questionário WHOQOL. CONCLUSÃO: Conclui-se que o protocolo de exercícios proposto influencia, de forma positiva, os fatores de enchimento e incontinência, melhorando não somente os STUI como também a qualidade de vida.TCC Tradução e adaptação cultural do international consultation on incontinence questionnaire Female Lower Urinary Tract Symptoms (ICIQ-FLUTS)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-11-30) Queiroz, Neila Alves de; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Priscylla Helouyse Melo Angelo; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Viana, Elizabel de Souza Ramalho; Bezerra, Lívia OliveiraO objetivo desse estudo foi traduzir e adaptar culturalmente para a população brasileira um questionário específico para avaliação geral dos STUI, o ICIQ-FLUTS. Foi realizado um estudo de acurácia, onde participaram 28 voluntárias, entre 18 e 65 anos. Foram recrutadas na unidade municipal de saúde do bairro Mirassol, na cidade de Natal, Rio Grande do Norte. A fase de tradução foi realizada por dois indivíduos bilíngües, brasileiros, fluente em inglês (T1 e T2). Deu-se origem à versão um do questionário em português (V1) que foi retro traduzida para o inglês e reenviada ao grupo ICIQ para ser revisada e realizado pré-teste de equivalência para o desenvolvimento da versão final do questionário (V2). A V2 foi submetida à fase de adaptação. Os resultados obtidos foram que a idade média das mulheres avaliadas foi de 50,4 anos ± 12,9. 53,5% das mulheres se encontravam no período pós-menopausal, 64,2% apresentavam incontinência urinária-IU. A incontinência urinária de esforço-IUE (50%) aos médios esforços (42,8%) foi a mais frequente. A versão adaptada do ICIQ-FLUTS mostrou-se ser clara, de fácil compreensão e aplicação pela população estudada. Conclui-se que o ICIQ-FLUTS está adaptado ao idioma português e para a cultura brasileira, podendo ser utilizado em qualquer estudo brasileiro sobre STUI, após ser validado em futuros estudos.TCC Avaliação da incontinência e qualidade de vida em mulheres de meia idade antes e após um protocolo de gameterapia: série de casos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12) Rodrigues, Brenda de Andrade; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Maria Clara Eugênia de Oliveira; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Oliveira, Maria Clara Eugênia de; Bezerra, Lívia OliveiraObjetivo: Avaliar a incontinência urinária e qualidade de vida antes e após um protocolo de gameterapia para o assoalho pélvico em mulheres de meia idade. Métodos: Trata-se de uma série de casos, do tipo quase-experimental, composto por 3 mulheres com diagnóstico de incontinência urinária de esforço. O estudo foi realizado entre os meses de setembro e novembro de 2016 e se deu em três etapas: a) avaliação: utilizando uma ficha de avaliação, aplicação do ICIQ-SF, além da realização da perineometria; b) intervenção: aplicação de um protocolo de realidade virtual por um mês; c) reavaliação: seguindo o protocolo de avaliação inicial, acrescido da aplicação do questionário PGI-I para análise do tratamento. Foi realizada a caracterização da amostra por meio da estatística descritiva, considerando média e desvio padrão para descrever as variáveis quantitativas, e frequências absolutas e relativas para variáveis categóricas. A análise bivariada foi conduzida através do Teste T pareado com o objetivo de comparar as médias dos escores do ICIQ-SF e do valor máximo da perineometria. Resultados: Foi observado que a maioria (66,7%) das voluntárias apresentavam escolaridade de 2º grau completo, eram casadas e sua renda familiar era de 3 a 4 salários mínimos. A idade média apresentada no estudo foi de 45,33 anos (±1,20). O IMC médio foi de 28,30 kg/m², representativo de sobrepeso. Em relação aos valores da perineometria antes e após a intervenção, não houve diferença estatisticamente significativa. A maioria das mulheres (66,7%) relataram melhora e apenas 1 (33,3%) relatou estar da mesma maneira (nada mudou). Conclusões: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas em relação aos escores do questionário ICIQ-SF e valores da perineometria antes e depois da aplicação do protocolo de gameterapia, porém foi observada uma melhora clínica na maioria das pacientes, o que foi comprovado através do relato de melhora em 66,7% das pacientes pelo PGI-I. Além disso, trata-se de um tratamento com menos reações adversas, não invasivo e de fácil acesso, podendo ser inclusive utilizado para tratamentos domiciliares.TCC Asma, sexo e suas repercussões clínicas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12) Holanda, Hesli de Sousa; Silva, Ivanízia Soares da Silva; Victor Hugo Brito de OliveiraRESUMO: O presente estudo teve como objetivo analisar as diferenças de sexo nos parâmetros clínicos de indivíduos com asma. Foram incluídos neste estudo transversal vinte e dois indivíduos, onze do sexo feminino e onze do sexo masculino. Foram avaliados a função pulmonar por meio da capacidade vital forçada (CVF), volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) e relação VEF1/CVF, força muscular respiratória pela pressão inspiratória máxima (PIMÁX) e pressão expiratória máxima (PEMÁX), mobilidade tóraco-abdominal através da cirtometria, tolerância ao exercício pela distância percorrida em seis minutos (DP6) no teste de caminhada de seis minutos, controle da asma pelo Asthma questionnaire Control (ACQ) e qualidade de vida na asma por meio do Asthma Quality of Life Questionnaire (AQLQ). A análise estatística foi realizada através do Softwear Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 20.0 adotando o nível de significância de 5%. Os resultados do presente estudo mostraram que os homens apresentaram maiores valores para VEF1, CVF, PIMÁX, PEMÁX e DP6 (p< 0,05). Não houve diferença para as medidas de mobilidade tóraco-abdominal (p>0,05), o AQLQ apontou igualdade estatística para todos os domínios analisados, embora as mulheres apresentassem menores valores médios, sendo observados para homens e mulheres os respectivos domínios: sintomas 5,40±1,77 vs. 4,51±2,19 (p=0,322), limitação de atividades 5,35±1,39 vs. 4,89±1,34 (p=0,458), função emocional 5,02±2,13 vs. 4,62±2,27 (p=0,681) e estímulo ambiental 5,00±2,01 vs. 4,09±1,81 (p=0,290). Podemos concluir com essa pesquisa que os homens apresentaram melhores valores para VEF1 e CVF na prova de função pulmonar, maior força muscular respiratória e maior tolerância ao exercício que as mulheres.TCC Influência da rotação lateral da tibia sobre o recrutamento neuromuscular do VMO e VL durante a extensão do joelho(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12) Menezes, Bárbara Fernandes de; Brasileiro, Jamilson Simões; Daniel Tezone Borges; Brasileiro, Jamilson Simões; Lucena, Gildasio Lucas de; Lins, Caio Alano de AlmeidaIntrodução: O Vasto Medial Oblíquo (VMO) é considerado um dos mais importantes estabilizadores mediais da patela e exercícios que priorizem sua ativação seletiva poderiam reduzir a dor nos pacientes portadores da Síndrome da Dor Femoropatelar (SDPF), além de acelerar a recuperação após procedimentos cirúrgicos do joelho. Porém não existe consenso na literatura se algum exercício seria seletivo para a ativação do VMO nos programas de reabilitação. Objetivo: Avaliar, por meio da eletromiografia de superfície, se a rotação lateral da tíbia aumenta o recrutamento do VMO. Métodos: Trata-se de um estudo observacional analítico transversal onde 30 mulheres ativas (média de idade de 21,6 ± 2,27 anos e IMC de 22,57 ± 2,86 kg/m2) foram submetidas a uma série de oito exercícios isométricos previamente randomizados, sendo quatro deles em Cadeia Cinética Aberta, realizados em um dinamômetro isocinético e quatro em Cadeia Cinética Fechada, realizados em um aparelho de hack machine, variando entre rotação neutra e rotação lateral da tíbia. Todas as voluntárias foram submetidas à avaliação da atividade eletromiográfica por meio da relação VMO/VL, durante a realização dos oito exercícios. Os dados foram analisados por meio do software SPSS 20.0, atribuindo-se nível de significância de 5%. Resultados: A rotação lateral da tíbia aumentou a relação VMO/VL nos exercícios em CCA tanto no ângulo de 30º (p = 0,025) quanto no de 60º (p = 0,035), porém esses resultados não foram encontrados nos exercícios em CCF. Conclusão: A rotação lateral da tíbia aumenta a relação VMO/VL nos exercícios em CCA.TCC Teste do degrau incremental: avaliação do desempenho e ativação muscular na Insuficiência Venosa Crônica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12-01) Cabral Neto, Sadote Macêdo; Resqueti, Vanessa Regiane; Volpe, Esther Fernandes Tinoco; Cavalcanti, Jéssica DinizINTRODUÇÃO: A insuficiência venosa crônica (IVC) leva à prejuízos funcionais na articulação talo crural que limitam as atividades cotidianas dos pacientes. Os métodos de diagnóstico atualmente, limitam-se a avaliações estáticas. Testes funcionais, que simulam as atividades de vida diária, como o teste do degrau incremental, poderiam complementar a avaliação cinético funcional desses sujeitos antes de programas de tratamento. OBJETIVO: Avaliar a atividade elétrica dos músculos dos membros inferiores (reto femoral, gastrocnêmio, sóleo e tibial anterior) em indivíduos com IVC comparado a saudáveis, quando submetidos ao teste do degrau incremental. MATERIAIS E MÉTODOS: A amostra foi composta por indivíduos de ambos os sexos, entre 30 a 60 anos, com diagnóstico clínico de IVC e classificação CEAP 2 a 6 sintomático e assintomático com ou sem úlcera ativa de até 4 cm, IMC < 30 kg/m2, ausência de doença arterial obstrutiva periférica associada com índice tornozelo braquial (ITB) entre 0,9 e 1,4, diabetes, alterações cognitivas, problemas ortopédicos, neurológicos, reumatológicos e por um grupo de indivíduos saudáveis pareados por idade, sexo e índice de massa corporal (IMC). Foi realizada a avaliação antropométrica, goniometria de tornozelo e mensuração de frequência cardíaca e percepção subjetiva de esforço (escala BORG modificada) antes durante e depois da realização do teste. O protocolo do teste do degrau incremental (TDIn) foi realizado em um degrau. A cadência do teste foi imposto por sinais sonoros obtidos a partir de um CD/metrônomo. A mensuração dos sinais eletromiográficos foi feita com a utilização de 4 canais de captação e os eletrodos foram posicionados nos músculos do membro inferior com maior CEAP do grupo com IVC (GCIVC) e no membro inferior dominante dos indivíduos do grupo sem IVC (GSIVC): Reto Femoral, Gastrocnêmio Medial, Sóleo e Tibial Anterior. A análise estatística foi feita por meio de valores absolutos e relativos, expressos em médias, desvio padrão e medianas. A normalidade foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk, a análise intergrupo pelo teste Mann-Whitney e pelo Test t não pareado. O teste de ANOVA Two-way com post teste de Bonferroni foi utilizado para medidas repetidas a fim de comparar a atividade elétrica entre os grupos e os momentos de cada teste. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A amostra do estudo foi composta por 16 indivíduos, sendo 8 no GCIVC. Foi encontrado um menor desempenho no número de degraus executados no GCIVC quando comparados com os saudáveis (p = 0,02), já que requer um maior trabalho e gasto energético, além de uma biomecânica eficaz e íntegra. Nossos resultados encontraram diferença estatística no músculo tibial anterior entre os momentos (p = 0,01) e grupos (p = 0,04) do teste, entre os grupos no sóleo (p = 0,01) e entre os momentos no gastrocnêmio medial (p = 0,02), consideramos tal achado como um mecanismo de compensação muscular para a manutenção da atividade solicitada. CONCLUSÃO: O teste de degrau incremental mostrou-se eficaz na identificação de indivíduos com IVC quando comparados a sujeitos saudáveis, sendo o seu uso sugerido para avaliação clínica e cinético-funcional para essa população.TCC Influência da qualidade de vida sobre a função sexual de mulheres grávidas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12-01) Silva, Andreza Morais da; Souza, Vanessa Patrícia Soares de; Ingrid Fonsêca Damasceno Bezerra, Elizabel de Souza Ramalho Viana; Souza, Vanessa Patrícia Soares; Bezerra, Ingrid Fonsêca Damasceno; Oliveira, Maria ClaraIntrodução: Alterações decorrentes do período gestacional podem culminar com mudanças na função sexual (FS) da gestante. Visto que a sexualidade é reconhecida pela OMS como um dos pilares na qualidade de vida (QV), é possível haver relação entre FS e QV. Objetivo: Analisar a influência da qualidade de vida sobre a função sexual de mulheres grávidas. Métodos: O estudo analítico, comparativo, transversal, realizado de abril de 2013 a setembro de 2016, contou com 207 gestantes, residentes na grande Natal/RN. Avaliaram-se dados sociodemográficos, obstétricos e da função sexual. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Índice de função sexual feminina (FSFI) e Índice de qualidade de vida de Ferrans e Powers (IQVFP). Analisaram-se os dados pela estatística descritiva e inferencial (teste de Kolmogorov-Smirnov, teste de Mann-Whitney e Regressão Logística Binária). Variáveis incluídas no modelo apresentaram P<0,10. O nível de significância adotado foi de P<0,05. Resultados: A mediana da idade foi de 30 anos. 53,6% das gestantes tinham ensino superior e 40,1% apresentavam renda familiar acima de 4 salários mínimos. Observou-se que 35,7% das voluntárias apresentou disfunção sexual. O domínio “desejo”, do FSFI, teve menor valor. Gestantes sem disfunção sexual apresentaram melhor qualidade de vida (P=0,040), relacionada aos domínios: socioeconômico (P=0,001) e psicológico e espiritual (P=0,019). Entretanto, o modelo de regressão logística indicou que, apenas, o domínio socioeconômico influenciou significativamente ter ou não disfunção sexual (Wald = 14,31 | P = 0,01 | OR = 1,76). Conclusão: A melhor qualidade vida, relacionada a aspectos socioeconômicos, é um fator de risco para o desenvolvimento de disfunção sexual em gestantes.TCC O uso da termografia na prevenção de lesões esportivas: Uma revisão de literatura(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12-02) Rego, Camila Azevedo; Lucena, Gildásio Lucas de; Lucena, Gildásio Lucas de; Oliveira, Araken Kleber Azevedo de; Borges, Daniel TezoniOs tecidos que compõe o sistema musculoesquelético estão sujeitos a desenvolver processos inflamatórios, e a temperatura da pele evidencia o nível de inflamação, podendo ser medida pelo exame termográfico para quantificar a radiação infravermelha emitida pela superfície do corpo. A termografia é bastante importante no esporte, uma vez que viabiliza um feedback ao atleta sobre seu rendimento e sua saúde através de uma avaliação rápida de forma qualitativa e quantitativa. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de literatura acerca do uso da termografia como forma de prevenção de lesões esportivas. Foram obtidas referências a partir de pesquisas às bases de dados Scielo, Pubmed e Sciencedirect, sendo utilizados os idiomas Português, Espanhol e Inglês e os operadores lógicos “AND” e “OR”. Resultados: Em sua totalidade foram encontrados 16 artigos, sendo 5 escolhidos dentre eles para compor o estudo tendo em vista a consonância em relação a aplicação no esporte. Conclusão: Compilando os resultados desta revisão foi possível analisar a eficácia desse método como forma preventiva de lesões esportivas.TCC O uso da VNI melhora o desempenho no teste do degrau dos seis minutos em indivíduos com insuficiência cardíaca?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12-05) Nascimento, Larissa Fernanda Estevam do; Nogueira, Patrícia Angélica de Miranda Silva; Nogueira, Patrícia Angélica de Miranda Silva; Vieira, Rudolfo Hummel Gurgel; Silva, Ivanízia Soares daO objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos agudos da VNI, no modo Bi-nível e CPAP, quando aplicada imediatamente antes e durante o esforço, na tolerância ao exercício de indivíduos com IC. Tratou-se de um estudo com delineamento cross over, randomizado, cego, , realizado no Ambulatório de Cardiologia do Hospital Universitário Onofre Lopes – HUOL. A amostra foi composta por 4 indivíduos do sexo masculino, com idade entre 40 e 75 anos, com IC crônica estável, alocados em GC (Grupo controle), GBA (Grupo Bi-nível Antes), GBD (Grupo Bi-nível Depois) e CPAP. Para analisar a relação entre as variáveis da espirometria (VEF1, CVF, VEF1/ CVF) e o número de degraus do TD6 foi utilizado o teste Anova One way, adotando-se nível de significância de 5%. Ao comparar os tipos e momentos de uso da VNI entre os grupos de estudo, observou-se que não houve diferença estatisticamente significativa para o número de degraus no TD6. Conclusão: o desempenho dos pacientes com IC ao realizarem o TD6, é semelhante tanto com suporte ventilatório antes ou durante o esforço, quanto sem a VNI.TCC Correlação da força no exercício isocinético com os valores das pressões inspiratórias e expiratórias máximas em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12-05) Pinheiro, Felipe da Costa; Nogueira, Patrícia Angélica de Miranda Silva; Nogueira, Patrícia Angélica de Miranda Silva; Queiroz, Natércia Ferreira de; Vieira, Rudolfo Hummel GurgelContextualização: Existe evidência científica a respeito da redução da força da musculatura respiratória em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Contudo, há poucos estudos que correlacionam essa redução com valores da força muscular periférica. Objetivo: Correlacionar os valores da força muscular periférica através do Pico de Torque para Extensão (PTE) e do Pico de Torque para Flexão (PTF) com os valores da força da musculatura respiratória por meio da Pressão Inspiratória Máxima (PImáx) e Pressão Expiratória Máxima (PEmáx). Metodologia: Estudo observacional, analítico e de delineamento transversal. A amostra é composta de 10 pacientes com DPOC, de ambos os sexos e idade entre 40 e 80 anos. As análises foram realizadas por meio do software “Statistical Package for Social Science (SPSS – versão 20.0)”. A análise descritiva dos dados foi feita por média e desvio-padrão. A distribuição foi verificada por meio do teste de normalidade “Shapiro-Wilk” e a correlação das variáveis pelo coeficiente de correlação (r) de Pearson. Além disso, foi atribuído um nível de significância de 5%. Resultados: Observou-se correlação positiva de forte magnitude e significativa entre o PTE e PImáx, PTE e PEmáx e PTF e PEmáx, além disso houve correlação positiva de moderada magnitude entre o PTF e PImáx. Conclusão: Os dados sugerem que os valores encontrados no dinamômetro isocinético correlacionam com as variáveis PImáx e PEmáx no manovacuômetro, demonstrando o ganho ou a perda de força muscular em ambos os componentes periféricos e respiratórios.TCC Correlação entre controle da asma e distúrbios do sono em crianças asmáticas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12-07) Leite, Sarah Joysi Almeida; Mendonça, Karla Morganna Pereira Pinto; Thalita Medeiros Fernandes de Macêdo; Mendonça, Karla Morganna Pereira Pinto; Macêdo, Thalita Medeiros Fernandes; Freitas, Diana AméliaIntrodução: A asma é uma doença caracterizada por inflamação crônica das vias aéreas, de alta prevalência e impacto em crianças e adolescentes brasileiros. O mau controle da doença, devido, principalmente, à discordância de médicos e pacientes quanto ao estado de controle, promove a prescrição de tratamento insuficiente ou excessivo. O sono ruim também pode desempenhar um papel direto no agravamento da asma, já que um grande marcador da gravidade são os sintomas noturnos, diretamente ligados ao controle circadiano. Objetivo: avaliar, em crianças asmáticas, a correlação entre a controle da asma e distúrbios do sono. Métodos: Foram avaliadas 10 crianças, com idades entre 7 e 11 anos, de ambos os gêneros. O controle da asma avaliado pelo Childhood Asthma Control Test (c-ACT), e o sono foi avaliado de acordo com a presença ou não de distúrbios, por meio da Escala de Distúrbios do Sono em Crianças (EDSC). A análise estatística realizada por meio do software Statistical Package for the Social Science (SPSS) versão 20.0 para Windows. Resultados: os resultados mostraram correlação entre o controle da asma e Distúrbios respiratórios do sono (DRS) (-0,812), Distúrbios de transição Sono-Vigília (DTSV) (0,656,), Sonolência excessiva diurna (SED) (-0,667) e com o escore total do sono (-0,877). Conclusão: concluímos que há forte correlação significativa entre o baixo controle da asma com DRS e o escore total do sono, como também há boa correlação significativa entre esse baixo controle e DTSV e SED.TCC Efeito semanal do TMI sobre a força muscular inspiratória de indivíduos com asma: ensaio clínico controlado e randomizado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12-09) Cabral, Stella Ivanes de Albuquerque; Silva, Ivanízia Soares daIntrodução: Estudos prévios apontam o TMI como eficaz método auxiliar no tratamento de pacientes com DPOC. Entretanto, a literatura ainda é pouco clara quando a utilização da TMI em indivíduos asmáticos. Metodologia: O presente estudo trata-se de um ensaio clínico controlado e randomizado. Foram incluídos 21 indivíduos com diagnóstico confirmado de asma com idades entre 18 e 60 anos. O TMI foi realizado em domicílio, com o uso do aparelho POWERbreathe. Ambos os grupos realizaram 30 esforços inspiratórios, duas vezes ao dia, 5 dias por semana, durante 6 semanas consecutivas. Os indivíduos grupo C15% realizaram o TMI com 15% da PImáx, enquanto os indivíduos grupo C50% realizaram as sessões com 50% da PImáx. Resultados: O TMI realizado com 50% da PImáx promoveu aumento da força ao final da quarta semana. No grupo C15% não houve aumento significativo da PImáx ao longo das semanas de treinamento. Conclusão: O grupo C15% teve um aumento de 10% do valor de PImáx, porém estatisticamente insignificante. Tal resultado deu-se, possivelmente devido o baixo valor da carga utilizada. O grupo treinamento (C50%) demonstrou melhora significativa nos valores de PImáx partir da quarta semana de intervenção. O aumento gerado foi de 24% (P<0,05). Os dados observados no presente estudo corroboram com achados prévios sobre o TMI em indivíduos com asma. Onde foi demonstrado melhora significativa dos valores de Pimáx após protocolo de intervenção.TCC Relação entre ângulo fase e medidas de desempenho físico em idosos comunitários(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12-09) Germano, Matheus Lucena; Guerra, Ricardo Oliveira; Juliana Fernandes de Souza Barbosa; Guerra, Ricardo Oliveira; Gomes, Cristiano dos Santos; Britto, Heloísa Maria Jacome de SousaIntrodução: O ângulo fase (PhA) oriundo da bioimpedância elétrica (BIA) é de grande relevância clinica pois está relacionado com o estado de saúde dos indivíduos. O desempenho físico também pode determinar o estado de saúde do paciente idoso e pode ser avaliado por meio do Short Physical Performance Battery (SPPB). Atualmente pouco se sabe sobre a relação entre valores de ângulo fase com o desempenho físico em idoso comunitários. Objetivo: Verificar a relação entre o ângulo de fase e o desempenho físico em idosos comunitários do município de Natal-RN. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico analítico de caráter transversal, no qual foram avaliados 249 indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 68 a 79 anos selecionados aleatoriamente em 05 bairros da cidade do Natal-RN. Foi avaliado dados sócio demográficos, medidas antropométricas, presença de doenças crônicas e hábitos de vida e estado cognitivo. A avaliação do desempenho físico foi realizada pelo SPPB e o ângulo de fase foi avaliado por meio da BIA. Resultados: A amostra final composta por 81 (48,5%) homens e 86 mulheres (51,5%). Em relação ao estado clínico de saúde as mulheres apresentaram maior número de condições crônicas (24,7%). Entre os homens a média do ângulo de fase foi 5,82 ± 0,67 e nas mulheres a média obtida foi 5,20 ± 0,58. Em relação as medidas de desempenho físico e valores de ângulo de fase foi observado que os homens apresentaram uma correlação significativa para a força de preensão palmar (r= 0,46; p-valor<0,01) e a velocidade da marcha (r= 0,33; p-valor<0,01), enquanto que houve uma correlação inversa para o teste de sentar e levantar (r= -0.32; p-valor<0,01). Além disso, os homens com bom desempenho no SPPB e bom equilíbrio apresentaram maiores valores de ângulo de fase (p<0.01). Em relação as mulheres, somente foi observado correlação significativa entre o ângulo de fase e a velocidade de marcha (r=0,26; p=0,01). Conclusão: Os resultados desse estudo revelaram que o PhA da bioimpedância está associado com o bom desempenho físico em idosos comunitários do sexo masculino, não foi observado significância entre as mulheres.TCC Avaliação de distúrbios do sono em pacientes do pré-operatório de cirurgia bariátrica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12-09) Cruz, Ana Luisa Figueirêdo; Bruno, Selma Sousa; Renata Carlos Felipe; Bruno, Selma Sousa; Felipe, Renata Carlos; Cruz, Nicole Soares OliverIntrodução: Os distúrbios do sono são problemas de saúde pública que vem aumentando na população e causam alterações anatomofuncionais de vias aéreas superiores prejudiciais ao indivíduo. A população obesa apresenta péssima influência no sono proporcionado pela presença da obesidade como fator de risco. A Polissonografia (PSG) é o exame padrão-ouro que possui alta complexidade, alto custo e pode não ser bem aceita pelo indivíduo, desse modo as alternativas subjetivas de avaliação como a Escala de Sonolência de Epworth (ESE), a Escala de Ronco de Stanford (ERS) e a Escala de Sonolência de Stanford (ESS) tornam-se mais práticas. Objetivos: Verificar presença de distúrbios do sono em obesos adultos no pré-operatório para cirurgia bariátrica através das escalas ESE, ERS e ESS. Materiais e métodos: Estudo observacional do tipo transversal. Foi realizada avaliação clínica inicial e mensuração de dados antropométricos, seguido da aplicação das escalas ESE, ERS e ESS em pacientes obesos do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). Resultados: Foram avaliados 100 obesos com idade de 41,4±10,7 anos e IMC 46,1±7,8 Kg/m². A prevalência de distúrbios do sono entre os pacientes que responderam a ESE foi de 25% para ambos os gêneros. Não houve diferenças entre os sexos para escores das escalas. Somente circunferências de cintura (CC) (r=0,20, p=0,04) e pescoço (CP) (r=0,33, p=0,001) correlacionaram-se com o escore da ERS. Conclusão: As escalas são boas alternativas de acompanhamento no pré-operatório, conseguiram observar a presença de 25% de frequência para distúrbios do sono na ESE, como a Sonolência Diurna Excessiva (SDE) que afeta diretamente o rendimento da atividade diária e a qualidade do sono. Ainda foi mostrada a forte influência da CC e CP para presença dos distúrbios do sono. A distribuição de gordura corporal em obesos eleva os risco de complicações para cirurgia bariátrica, o que torna importante a avaliação fisioterapêutica previamente a cirurgia bariátrica.TCC Relação entre sarcopenia e incapacidade nas atividades de vida diária em idosos comunitários do município de Natal-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12-09) Medeiros, Jéssica Fernandes; Guerra, Ricardo Oliveira; Cristiano dos Santos Gomes; Guerra, Ricardo Oliveira; Barbosa, Juliana Fernandes de Souza; Britto, Heloísa Maria Jacome de SousaIntrodução: O European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP) definiu em 2010, sarcopenia como uma síndrome caracterizada pela perda progressiva e generalizada de massa muscular esquelética (MME) e função muscular, com risco de resultados adversos, tais como fragilidade, quedas, incapacidade, hospitalização e morte. Objetivo: Avaliar a prevalência de sarcopenia e verificar sua relação com incapacidade funcional em idosos comunitários do município de Natal-RN. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo observacional analítico, de caráter transversal, no qual foram avaliados 402 idosos comunitários de ambos os sexos com idade entre 65 e 74 anos no município de Natal-RN. A massa muscular foi estimada por uma equação de predição e a prevalência de sarcopenia seguiu a classificação do consenso Europeu. Já a incapacidade de realizar Atividades de Vida Diária (AVD’s) foi avaliada por medidas de auto relato. Resultados: De acordo com a equação de predição 18,9% dos homens e 19,3% das mulheres apresentaram baixa massa muscular. No entanto a prevalência de sarcopenia foi maior em mulheres (11,3%) que em homens (6,3%) (p<0,01). A prevalência de incapacidade auto relatada foi de 31,3% na amostra total, sendo mais evidente nas mulheres que em homens (p<0,01). Indivíduos com sarcopenia apresentaram alta prevalência de incapacidade funcional (p<0,01). Conclusão: A equação de predição junto ao EWGSOP mostrou-se como uma ferramenta simples, de fácil aplicação e baixo custo para rastreio da sarcopenia, podendo ser utilizada em larga escala nos serviços de atenção básica. A população estudada apresentou baixa prevalência de sarcopenia e quando foi investigada a relação entre a severidade da sarcopenia e a incapacidade constatou-se que o grupo de sarcopenia moderada apresentou maior dificuldade nas Atividades de Vida Diária.TCC Comparação da ativação do ritmo beta em lobo frontal de idosos submetidos a realidade virtual(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12-12) Fonseca, Luiza Gabriela de Araújo; Cavalcanti, Fabrícia Azevedo da Costa; Cavalcanti, Fabrícia Azevedo da Costa; Tavares, Nathália Stéphany Araújo; Yano, Kim MansurIntrodução: O uso de realidade virtual (RV) como uma ferramenta de atenção à saúde, tem se tornado cada dia mais comum, inclusive na reabilitação de idosos. Com o envelhecimento, ocorrem alterações fisiológicas que provocam diminuição da eficiência de processamento cerebral e planejamento motor. Entretanto, pouco se sabe sobre o comportamento cerebral, diante da exposição a RV, sendo necessária a avaliação refinada e precisa, que respaldem o seu uso e prática clínica. Objetivo: Investigar os efeitos imediatos de uma prática de um jogo de equilíbrio, realizado em ambiente virtual, em idosos, através da análise do ritmo beta no lobo frontal. Metodologia: Estudo comparativo, envolvendo 5 indivíduos idosos, avaliados inicialmente por ficha fisioterapêutica e o mini-exame de estado mental. Durante a intervenção os efeitos da atividade cortical foram registrados pelo Emotiv EPOC®. O jogo de realidade virtual foi dividido em cinco momentos, sendo um de repouso pré-treino e outro pós-treino e quatro momentos principais de estimulação do jogo. Resultados: Foram observadas diferenças significativas referentes ao esforço neural apresentado em diversos canais para os momentos do jogo (M0-M5, M0-M1, M2-M3, M3-M4 e M4-M5) e entre os canais posicionados paralelamente nos hemisférios cerebrais para os canais F3-F4 (z=19,675; p<0,001), F7-F8 (z=15,018; p<0,001) e FC5-FC6 (z=7,658; p<0,001). Foi observada diferença significativa na média de ativação da potência entre os momentos de repouso pré-treino e pós-treino. Conclusão: O uso da realidade virtual parece ser eficiente para provocar efeitos imediatos no esforço neural realizado durante a realidade virtual em idosos.