Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46902
Título: Saúde dos corais Siderastrea stellata e Montastraea cavernosa e seus preditores ambientais em recifes tropicais costeiros e oceânicos
Título(s) alternativo(s): Health of Siderastrea stellata and Montastraea cavernosa corals and its environmental drivers in coastal and oceanic tropical reefs
Autor(es): Pacheco, Maria Carolina de Oliveira
Orientador: Longo, Guilherme Ortigara
Palavras-chave: Corais;Monitoramento 3D;Turbidez;Onda de calor
Data do documento: 14-Fev-2022
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: PPACHECO, Maria Carolina de Oliveira. Saúde dos corais Siderastrea stellata e Montastraea cavernosa e seus preditores ambientais em recifes tropicais costeiros e oceânicos. 2022. 34 f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências Biológicas) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.
Resumo: Os recifes têm sido ameaçados pelas mudanças globais que causam o aumento da frequência e severidade dos eventos de branqueamento de corais. No oceano Atlântico-Sul, os corais são mais resistentes e resilientes a esses eventos, o que provavelmente está relacionado às suas adaptações às condições marginais dos diferentes recifes aqui encontrados. Avaliar a saúde dos corais brasileiros e a dinâmica das condições ambientais em campo nos ajuda a entender quais fatores determinam a saúde desses corais e como o ambiente pode influenciar sua resistência e resiliência frente às ameaças globais. Durante cerca de dois anos, monitoramos a saúde dos corais Siderastrea stellata, dominante em ambientes rasos (até 3m), e Montastraea cavernosa, dominante em ambientes mais fundos (até 30m), por meio de modelos 3D gerados por fotogrametria. Este monitoramento ocorreu no litoral do Rio Grande do Norte e na ilha de Fernando de Noronha, e foi feito por meio de modelos 3D nos quais medimos a porcentagem dos indicadores de saúde em cada uma das colônias. Compilamos dados gerados por satélites, referentes a ondas de calor e coeficiente de atenuação da luz na água (KD) e associamos sua variação ao perfil de saúde das colônias observadas. Os preditores ambientais dos corais mostraram-se diferentes nos recifes costeiros e oceânicos, com a turbidez sendo mais relevante nos recifes rasos costeiros. Nos recifes rasos oceânicos, os corais sofrem maior influência das dinâmicas próprias desses locais e não respondem à turbidez, mas sim à temperatura. S. stellata, que habita recifes mais rasos e instáveis, apresentou saúde mais variável que M. cavernosa, que habita recifes mais fundos e, por isso, menos expostos a variações nas suas condições ambientais. De modo geral, o principal preditor da variação da saúde dos corais foram as ondas de calor, o que nos mostra que os corais brasileiros estão bem adaptados às condições adversas locais, mas seguem susceptíveis aos efeitos das mudanças climáticas.
Abstract: The increase in frequency and severity of coral bleaching events due to climate change threatens reefs worldwide. In the South-Atlantic Ocean, corals seem to be more resistant and resilient to thermal stresses, which is probably explained by theses corals’ adaptation to the marginal conditions found in many different Brazilian reefs. Assessing the variation in the health condition of these corals and how they relate to natural environmental conditions from the reef can help us understand which drivers influence coral health and how the environment can shape resistance and resilience under climate change. For about two years we monitored the health condition of colonies of Siderastrea stellata, which is the dominant species in shallow reefs (up to 3m), and Montastraea cavernosa, the dominant species in deeper reefs (up to 30m), using 3D models created by photogrammetry, through which we evaluated and measured the percentage of each health indicator in each colony. Our monitoring was conducted on the coast of Rio Grande do Norte, NE Brazil and at Fernando de Noronha, an oceanic island off NE Brazilian coast. We compiled satellite data regarding Marine Heat Waves (MHW) and light attenuation coefficient (KD) and associated its variation with the coral colonies’ health profile observed in the study. Environmental drivers were different between coastal and oceanic sites and turbidity was more relevant on coastal shallow reefs. On oceanic shallow reefs, corals are under greater influence of local dynamics. The coral S. stellata, in shallow and less stable reefs, showed greater health variation than M. cavernosa, in deeper reefs with more stable environmental conditions. The main driver causing coral health fluctuation was marine heat waves, which shows us that Brazilian corals are well adapted to local adverse conditions, yet susceptible to the effects of global changes.
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/46902
Aparece nas coleções:CB - TCC - Ciências Biológicas (bacharelado)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
SaudedosCorais_Pacheco_2022.pdf822 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons