CERES - TCC - História (bacharelado)

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Uma autobiografia não autorizada: Os sertões de Ernani Satyro na obra O Quadro Negro (1954)
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-21) Chagas Neto, Manoel Candeia das; Santos, Evandro; https://orcid.org/0000-0003-2844-4810; http://lattes.cnpq.br/7531766582443713; http://lattes.cnpq.br/7474053610719312; Andrade, Joel Carlos de Souza; https://orcid.org/0000-0003-2141-0212; http://lattes.cnpq.br/6752728114568336; Fernandes, Paula Rejane; https://orcid.org/0000-0002-6273-2229; http://lattes.cnpq.br/6472282774896644
A presente monografia, discute a respeito de temáticas pertinentes ao estudo da História dos Sertões e ao campo da historiografia da história dos sertões paraibana, ao focalizar seus esforços em melhor compreender essa espacialidade através de uma análise crítica do Romance O Quadro Negro (1954), escrito pelo politico e escritor patoense, Ernani Satyro (1911-1986). O Aspecto autobiográfico da obra atiça a curiosidade de quem lê a obra e compreende que diversos aspectos da vida do protagonista do romance se assemelha a vida do autor da obra, ainda que a obra não seja inteiramente autobiográfica, por meio de entrevistas a revistas e jornais, o autor não descarta a possibilidade de entender o romance enquanto uma obra autobiográfica, nesse sentido apoia-se em (LEJEUNE 2008) para melhor compreender os limites de uma escrita autobiográfica e especialmente o romance autobiográfico, nesse sentido compreende a escrita de si, conforme (GOMES, 2004) pesando melhor entender a escrita desse intelectual paraibano. A partir de uma dialogo com a biografia escrita por (FERNANDES, 2018) sobre a vida e trajetória do intelectual paraibano, objetiva compreender melhor os aspectos autobiográficos da obra, realizando a devida critica a fonte e aqueles que escrevem de acordo com seu lugar de fala.
Do algodão ao tear: As experiências compartilhadas na prática de fabricação das redes de dormir em São Bento/PB
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-10) Medeiros, Joyciana da Silva; Andrade, Juciene Batista Felix; Andrade, Joel Carlos de Souza; Soares, Ubirathan Rogerio
O presente trabalho tem como finalidade estudar as experiências compartilhadas da fabricação das redes de dormir em São Bento/PB, analisando o desenvolvimento da mesma através das narrativas dos são-bentenses que vivem o trato das redes desde a infância até a formação de suas próprias células familiares. O estudo terá um olhar voltado para uma história social à medida que através dessa dimensão historiográfica é permitido analisar os desdobramentos sociais dos diferentes grupos humanos e outro voltado para uma história cultural uma vez que esta é capaz de analisar tais desdobramentos considerando os valores, costumes e práticas que moldam o espaço conforme as peculiaridades distribuídas entre os homens e mulheres dispostos nos agrupamentos humanos. A realização da pesquisa se deu através da abordagem qualitativa usando-se do confronto entre a historiografia sobre o tema e entrevistas elaboradas através de roteiros individuais, que visam analisar o desenvolvimento da prática da fabricação de redes dentre os são-bentenses; os meios pelos quais foi possível desenvolver a prática de modo que se tornasse uma espécie de experiência compartilhada entre as gerações que a utilizam como conhecimento específico, gerando não só um desenvolvimento econômico, como também social e cultural; e os principais motivos que tornaram a mesma, símbolo de identidade do espaço em questão e das pessoas que o compõem.
Entre o Sertão e o Cangaço: uma imersão no Museu do Cangaço e nas Memórias dos 'Cabras de Lampião' em Serra Talhada - Pernambuco
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-31) Souza, Laise Vitória de Figueredo; Andrade, Joel Carlos de Souza; http://lattes.cnpq.br/6752728114568336; http://lattes.cnpq.br/0574849035348899; Andrade, Juciene Félix de; http://lattes.cnpq.br/6752728114568336; Oliveira, Antonio José de
Buscamos propor uma reflexão sobre nossa visita mediada ao Museu do Cangaço, em Serra Talhada, Pernambuco, em maio de 2023. Consideramos uma experiência imersiva no Cangaço, um dos episódios mais marcantes da história nordestina, ocorrido nas décadas de 1920 e 1930. O Museu, com seu acervo e narrativas, oferece uma perspectiva única sobre figuras e acontecimentos dessa fase turbulenta, estando sediado no centro dos acontecimentos, que ainda influencia fortemente a cultura regional. Nossa reflexão abrange várias vertentes, de início, vamos abordar a importância da museologia na preservação e transmissão da memória coletiva, destacando como os museus ajudam a eternizar a cultura da sociedade em que vivemos, para tanto, pretendemos utilizar as metodologias qualitativa e de análise bibliográfica. O Museu do Cangaço, assim, não é apenas um espaço expositivo, mas um ponto de encontro entre passado e presente, entre história e experiência, conectando as memórias do sertão e a identidade nordestina. Seguindo, nos debruçamos sobre a figura central de Virgulino Ferreira, o Lampião, cuja ascensão como "Rei do Cangaço" foi fruto de circunstâncias diversas e outras habilidades que o transformaram em um símbolo de resistência e, por vezes violenta, cultura. Ao abordar o papel das mulheres no Cangaço, com destaque para Maria Bonita, companheira de Lampião, é pretendido finalizar esta reflexão. Esta figura feminina singular, desafiou normas sociais e construiu um mito de resistência, força e fragilidade, que ultrapassou seu tempo e continua a ressoar para alguns como forte símbolo do empoderamento feminino ao mesmo tempo que a complexidade de sua figura na cultura contemporânea instiga pesquisadores. Assim, esperamos adentrar algumas camadas de memória e identidade, geradas pelo Cangaço, destacando personalidades, representações culturais e seu impacto na formação da cultura sertaneja.
Escrita de si de Donatilla Dantas: Representações do feminino (1946 a 1961)
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-10) Azevedo, Ana Clara Valéria de; Santos, Ane Luise Silva Mecenas; Andrade, Joel Carlos de Souza
O presente trabalho analisa a escrita de si de Donatilla Dantas entre os anos de 1946 a 1961. Utilizamos como fonte de pesquisa um dos seus diários íntimos, mais precisamente, o de número 1. Durante a análise, buscamos entender, por um lado, como Donatilla Dantas criou uma representação para si e, por outro, pensar duas questões específicas sobre o feminino: o desquite e a independência financeira. A forma como ela organizou o seu diário nos indica que se preocupou em construir uma representação para si, sobretudo de mulher independente. Logo, analisar o feminino a partir da escrita de si de Donatilla e de suas experiências nos ajuda, também, compreender grupos sociais, ou seja, de mulheres desquitadas e/ou independentes.
Estilo e escrita de si em Oswaldo Lamartine de Faria
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-28) Medeiros, Eduardo K. de; Santos, Evandro; Andrade, Joel Carlos de Souza; Fernandes, Paula Rejane
Abarca discussões no campo da Teoria da História e da História da Historiografia acerca do estilo e da escrita de si em Oswaldo Lamartine de Faria (1919 – 2007). Se propõe a pensar como este memorialista produz um discurso sobre os sertões do Seridó a partir de trocas que envolvem uma escrita autobiográfica. Introduz exposição acerca do indivíduo moderno enquanto sujeito histórico (DUMONT, 1985) e de práticas de produção de si (GOMES, 2004), sendo aqui privilegiada a escrita autobiográfica (LEJEUNE, 2008). Compõe-se um panorama que permite reconhecer uma tradição historiográfica à qual se pode associar os escritos de Oswaldo Lamartine de Faria (MACÊDO, 2012; MEDEIROS NETA, 2007; MONTEIRO, 2006). A partir dos estudos de Michel Foucault (2017) sobre as regularidades discursivas, objetiva discutir a formatação de um discurso acerca dos sertões por meio do estudo do estilo do “autor” e de sua “obra”, categorias estas que também são discutidas (FOUCAULT, 2000). Mais especificamente, investiga o papel do saudosismo (ALBUQUERQUE JÚNIOR, 2011) como elemento central da escrita de si oswaldiana (GOMES, 2004; MALATIAN, 2009). A bibliografia do autor e um conjunto de dezessete cartas enviadas do Rio de Janeiro/RJ a Serra Negra do Norte/RN, durante o período de 1989 a 1994, tendo como destinatário o sertanejo, seu parente e amigo, Ramiro Monteiro Dantas (1912 – 1997), servem de fontes para as análises pretendidas.
Herói do sertão ou bandido romântico? As narrativas sobre o cangaceiro Jesuíno Brilhante nos folhetos de cordel
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-30) Santos, Beatriz Alves dos; Andrade Júnior, Lourival; Andrade, Joel Carlos de Souza; Fernandes, Paula Rejane
Este trabalho se debruça sobre a trajetória de Jesuíno Alves de Melo Calado, o famoso cangaceiro Jesuíno Brilhante, buscando compreender o percurso que o transformou em um símbolo do heroísmo nos sertões, na historiografia e na literatura. Para alcançar tal proposta, nos munimos dos folhetos de cordel “Jesuíno Brilhante – Braço avançado da justiça” de Gonçalo Ferreira da Silva, “Jesuíno Brilhante – O cangaceiro romântico” de Medeiros Braga e “Jesuíno – O cangaceiro Brilhante” de Gill Holanda, como nosso escopo de fontes a ser analisadas. Em um primeiro momento, nosso debate analisa o sertão, enquanto conceito e enquanto espaço de vivências e atuação do bando de Jesuíno. Na segunda etapa, nos pautamos em compreender o movimento do cangaço, suas definições, suas origens e as causas que o mantém vivo por tantas décadas entre os séculos XIX e XX. Em um terceiro momento, as fontes cordelianas são analisadas como o ponto chave na compreensão de como as narrativas romantizam o cangaceiro em questão, elevando-o a um posto de um herói do povo sertanejo, configurando-o como um exímio símbolo do banditismo social do nordeste brasileiro.
A história dos sertões nordestinos, das ações às representações: a seca e o “roubo” do contemporâneo (Rio Grande do Norte, 1950-1951)
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-21) ARAÚJO, Joyce Santos; Santos, Evandro dos; http://lattes.cnpq.br/7531766582443713; http://lattes.cnpq.br/2977504448159605; Andrade, Joel Carlos de Souza; http://lattes.cnpq.br/6752728114568336; Andrade, Juciene Batista Félix; http://lattes.cnpq.br/9746207094429740
A pesquisa discute as relações entre sertão e flagelo, buscando compreender os paralelos entre pobreza e política no sertão norte riograndense, entre os anos de 1950-1951. O trabalho tem como foco a análise dos planos de ação realizados pelos Órgãos Federais DNOCS e SUDENE, bem como por meio de periódicos, através do jornal A Noite, do Rio de Janeiro. Com isso, a pesquisa permite perceber a forma como os jornais do Rio de Janeiro trabalhavam com o termo flagelado, além de ver uma naturalização do termo sertão pela imprensa. Além disso, a bibliografia analisada também traz um sertão que não era apreendido de forma positiva, sendo visto como um lugar distante, de caatinga seca e gente magra e que o objetivo era tornar o sertão contemporâneo, mas há certa resistência. Um dos objetivos do trabalho é mostrar a importância das obras criadas para combater a seca. O tema foi escolhido devido à importância de se entender um pouco mais sobre as ações públicas relacionadas à seca, bem como examinar como o flagelo era visto pelos periódicos do Sudeste do Brasil, em específico, o Rio de Janeiro.
Inventário da arte de cestaria da família Domingos em Caicó-RN
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12) Silva, Erivan Santos da; Santos, Evandro dos; Santos, Evandro dos; Macedo, Helder Alexandre Medeiros de; Andrade, Joel Carlos de Souza
Neste trabalho, temos como problema a necessidade da construção de um inventário de referência cultural, com base na metodologia do programa Mais Educação do Governo Federal, na categoria Saberes, como uma possibilidade de salvaguardar a arte de cestaria com talos de Carnaúba produzida no âmbito da família Domingos em Caicó-RN. Os objetivos são documentar, registrar e não permitir que esse bem cultural desapareça com o passar do tempo, pela falta de interesse por parte dos membros da família Domingos. Além disso, discute as relações que envolvem esse bem cultural com a família Domingos e outros membros da comunidade que se relacionaram com a arte de cestaria com talo de Carnaúba, que é uma árvore predominante da mata de caatinga e que tem sua ocorrência em estados da região Nordeste do Brasil, como uma forma de construir uma identidade e um pertencimento em relação a esse bem imaterial. Foram utilizados fontes orais (entrevistas e depoimentos), fotografias, documentos e pesquisas bibliográficas relacionadas ao tema da pesquisa. Na conclusão direcionamos a possibilidade e a necessidade de construir um novo pensamento pedagógico, que crie nas pessoas da comunidade na qual o bem está inserido, uma maior consciência de pertencimento e que ajudará a salvaguardar outros bens culturais, sejam eles materiais ou imateriais, como a arte de cestaria com talo de Carnaúba.
Patrimônio arquitetônico do distrito Palma - RN (a casa do padre Gil)
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-06-22) Araújo, Kássio Medeiros de; Borges, Fábio Mafra; Borges, Fabio Mafra; Andrade, Joel Carlos de Souza; Bueno, Almir de Carvalho
Este trabalho é o resultado de uma pesquisa realizada, que apresenta como conteúdo principal, o patrimônio histórico do distrito Palma, especificamente a casa do Padre Gil. Considerada pela população local como patrimônio histórico e cultural, a casa de Pe. Gil se encontra, atualmente em ruínas, contribuindo com o desaparecimento da história local e seus registros. Como metodologia aplicada, optamos pela coleta de dados, fotos e pesquisa documental. Entende-se aqui, que a questão da restauração e preservação do Patrimônio Arquitetônico e Histórico é um meio pelo qual se torna possível a elaboração de narrativas históricas do período de construção desse mesmo bem cultural e de suas posteriores transformações. Destacando-se também o valor desses monumentos como lugares de memória e de construção de uma cultura histórica, que se constitui enquanto meio de identidade social de uma população, a qual, a partir da memória coletiva evocada com base na relação com seu patrimônio histórico, constrói versões diferentes, daquelas apontadas pela História tradicional, da qual foi excluída.
Penitenciária estadual do Seridó: mais que uma prisão, um projeto de reabilitação e reintegração social
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-23) Araújo, José Ricardo Targino de; Andrade, Joel Carlos de Souza; Andrade, Joel Carlos de Souza; Bueno, Almir de Carvalho; Andrade, Juciene Batista Félix
O presente trabalho, “Penitenciária Estadual do Seridó: Mais que uma prisão, um projeto de reabilitação e reintegração social. Uma análise sobre o primeiro ano de sua instalação, 1998 a 1999”, visa analisar o discurso de ressocialização e a prática prisional na Penitenciária Estadual do Seridó, observando se as estruturas física e organizacional estavam de acordo com a Lei de Execução Penal. O trabalho encontra-se dividido em três capítulos, sendo que o primeiro enfoca a evolução do direito de punir, ao (s) que transgrede (m) as normas de conduta sociais, até a adoção da pena privativa de liberdade e seu objetivo reabilitador, descrevendo também, essa trajetória no Brasil; o segundo, trata dos sistemas prisionais que serviram de modelo aos atuais estabelecimentos penitenciários, e da aplicação da Lei 7.210, de 11 de julho de 1984 de Execução Penal e seus efeitos sobre a estrutura física das prisões e do tratamento dado aos condenados no Brasil. O terceiro capítulo é reservado ao conceito de ressocialização e seus desafios.
Reminiscências de Dona Baia: uma septuagenária da cidade de Caicó - RN
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-17) Oliveira, Gleyze; Andrade, Joel; Macedo, Hélder Alexandre Medeiros de; Souza Júnior, José Pereira de; Andrade, Joel Carlos de Souza
O presente trabalho vem tratar das formas pelas quais se constitui as narrativas e suas artes a partir da perspectiva da senhora Maria José da Silva, conhecida como Baia, septuagenária, negra, marginalizada e nascida em Caicó, um personagem singular, “comum” aos olhos do mundo. O mesmo caracteriza-se como um estudo de caso que permitiu, a partir do consentimento da referida personagem, uma análise dos seus modos de discorrer sobre sua vida, assim como os meios encontrados para se sobressair de determinadas situações de desconforto. As demarcações utilizadas para registrar cada acontecimento de sua trajetória é um fato curioso, haja vista que cada passagem se encerra com algum acontecimento trágico precedido de uma “superação”. No decurso deste estudo, falar-se-á a respeito de alguns aspectos sobre as novas abordagens da historiografia, sobretudo, os usos da História Oral enquanto metodologia e a narrativa enquanto fonte, em relação ao sujeito histórico e a relação próxima e tensa entre a História, a memória e a narrativa. Personagem emblemático, Dona Baia será abordada a partir das (des)tessituras de suas vivências em sociedade, construindo para si, um lugar próprio de existência.
Repertório de documentos manuscritos do fundo Joaquim Martiniano Neto (Madureira) (1833-1916)
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-17) Pereira, Jéssica Santana Dantas; Macedo, Helder Alexandre Medeiros de; Macedo, Muirakytan Kennedy de; Andrade, Joel Carlos de Souza
Apresenta Repertório de documentos de natureza político-administrativa, ligados ao município do Príncipe, relativos ao período de 1833 a 1916, dispostos no Fundo Joaquim Martiniano Neto (Madureira), custodiado pelo Laboratório de Documentação Histórica (LABORDOC), Centro de Ensino Superior do Seridó (CERES), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Campus de Caicó. O trabalho nasceu da necessidade da construção de instrumentos de pesquisa para o LABORDOC, com o objetivo de facilitar o acesso ao Fundo Madureira, sendo uma continuação do trabalho anteriormente realizado no Curso de Extensão “História e Práticas Arquivísticas”, durante o segundo semestre de 2014. Em relação à metodologia, partiu de revisão bibliográfica em trabalhos sobre Arquivística e Arquivologia; escolha do recorte temporal dos documentos a serem objeto da catalogação, dentro do Fundo Madureira; adoção de Ficha de Catalogação montada no curso supracitado; preenchimento e/ou revisão das fichas, a partir da consulta aos originais dos documentos; inclusão dos dados das fichas em banco de dados, construído a partir do Microsoft Access; revisão do banco de dados; consolidação do repertório. O trabalho catalogou 122 documentos relativos ao período de 1833 a 1916, da série temática Município do Príncipe, do Fundo Madureira, incluindo espécies documentais como comunicados, declarações, petições, leis, cartas, relatórios, ofícios, correspondências, decretos, certidões, atas, recibos, balancetes, boletins e regulamentos. Este instrumento de pesquisa contribuirá para pesquisas futuras sobre a história e o cotidiano político-administrativo do município cuja sede, historicamente, recebeu as denominações de Vila Nova do Príncipe (até 1868), Cidade do Príncipe (até 1890), Cidade do Seridó (até 1890), até ser denominado de Cidade de Caicó.
O sertão no cinema: representações sertanejas em O País de São Saruê (1971)
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-30) Medeiros, Stephanie Gabriela; Andrade, Joel Carlos de Souza; Júnior, Lourival Andrade; Macedo, Helder Alexandre Medeiros
O trabalho analisa a representação sertaneja desenvolvida a partir do documentário O País de São Saruê (1971) e suas implicações, buscando explorar as influências do contexto cinematográfico e político de sua criação, assim como o processo de censura por parte da ditadura militar dos anos 60. Destacando o cenário cultural do período, procuramos explanar sobre as características de um cinema brasileiro que passava a tomar força, com o movimento conhecido como Cinema Novo. O sertão de Vladimir Carvalho passa a ser o ponto principal de análise, entender como o processo da criação do documentário foi se formulando, assim como os elementos utilizados pelo diretor paraibano e sua produção para construir essa perspectiva criada a partir de sua compreensão sobre o sertão
Um estudo sobre moda e beleza na cidade de Ouro Branco – RN
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12-13) Araújo, Elizandra Lucena de; Andrade, Juciene Batista Félix; Andrade, Juciene Batista Félix; Santos, Evandro dos; Andrade, Joel Carlos de Souza
O presente trabalho de conclusão de curso pretende traçar um estudo sobre o cuidado de si, especificamente sobre moda e beleza no município de Ouro Branco – RN. O objetivo desta pesquisa é perceber por meio de entrevistas e fotografias a moda e às práticas de beleza que existiam na cidade de Ouro Branco, interior do Rio Grande do Norte. Compreender a existência de uma noção de moda e de práticas de belezas incorporadas ao cotidiano da população ourobranquense, especificamente o público feminino, possibilita um estudo como este que se apresenta. Também oportuniza a percepção das mudanças e transformações ocorridas no campo da moda e beleza, mais precisamente no recorte temporal das décadas de 1960-1970 que se constitui como alvo de interesse da pesquisa. As fontes utilizadas na construção do trabalho são compostas por fotografias e entrevistas. No caso das imagens fotográficas, elas são pertencentes a acervos pessoais de pessoas da referida cidade, por sua vez as entrevistas foram realizadas com pessoas do município, as quais viveram intensamente as práticas de moda e beleza cultuadas pelas mulheres de Ouro Branco – RN no recorte temporal anteriormente citado.
Uma cruz na beira do caminho: o imaginário jardinense sobre as cruzes de uma estrada
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-12-10) Azevedo, Luana Barros de; Andrade Junior, Lourival; Helder Alexandre Medeiros de Macedo; Andrade Junior, Lourival; Macedo, Helder Alexandre Medeiros de; Andrade, Joel Carlos de Souza
Esse trabalho tem como objeto o estudo das cruzes que delimitam óbito em Jardim do Seridó/RN, essas que se encontram na BR-427. Investigaremos cada objeto que acompanha as cruzes e como elas são postas nas estradas, onde se encontram, e o que mudou no cenário urbano após essas cruzes serem postas. Daremos início a essa monografia falando sobre o homem e seus comportamentos perante a morte, trataremos de entender, de uma forma diacrônica, as atitudes do homem diante da morte. Analisamos esse assunto com base em estudos sobre o homem e a morte, visando uma perspectiva ocidental, primeiramente, para posteriormente, entendermos o homem seridoense. Posteriormente a isso, falaremos sobre a representação da morte, e seus rituais, para os habitantes de Jardim do Seridó, tendo em vista sua história, tradição, cultura, memória e rituais de enterramento. Por último, trataremos das cruzes de estrada, lugar de memória e história daquele que faleceu, assim como faremos uma abordagem em torno do aspecto físico da cidade e sua população, crenças, religião e cultura.
“Vai manter a tradição…”: memórias e identidades da família Caçote na cidade de Jardim do Seridó/RN.
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-06-09) Souza, Rosângela Silva; Andrade, Joel Carlos de Souza; Andrade, Joel Carlos de Souza; Junior, José Pereira de Souza; Macedo, Helder Alexandre Medeiros de
O presente estudo tem como objetivo analisar a devoção a Nossa Senhora do Rosário e São Sebastião, estruturada na Irmandade do Rosário, em Jardim do Seridó/RN, nosso recorte espacial. O estudo traz à tona, a discussão sobre memórias e identidades desta Irmandade. Nessa reflexão, a devoção é compreendida como um processo de construção da coesão grupal, que tem como catalisadores os aspectos simbólicos voltados à família Caçote. Dentre os aspectos analisados, destacam-se o contexto em que a irmandade estava inserida e suas transformações ao longo do tempo, gerando uma perda de tradição, ocasionando mudanças. Destacar os tempos mais antigos dos Caçotes na festa e o olhar para hoje tendo a história Oral como base do nosso trabalho. Contamos com a colaboração de quatro menbros da familia Caçotes, sendo eles homens e mulheres, jovens e idosos que vivenciaram e vivenciam a festa em seu tempo. Será enfocada, principalmente, a família Caçote como construtores de sua própria história, ressaltamos a importância da tradição que rodeia esta família através da oralidade. Os Negros do Rosário, através do ritual festivo- com suas danças e cânticos, relembram o seu passado.

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