PPGAU - Doutorado em Arquitetura e Urbanismo
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Navegando PPGAU - Doutorado em Arquitetura e Urbanismo por Autor "Alveal, Carmen Margarida Oliveira"
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Tese Arquitetura, cidade e território no Brasil colonial: a contribuição dos carmelitas calçados da Bahia e Pernambuco (1580-1800)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-08-05) Orazem, Roberta Bacellar; Teixeira, Rubenilson Brazão; ; http://lattes.cnpq.br/8646138560231908; ; http://lattes.cnpq.br/1656345382554551; Alveal, Carmen Margarida Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/1118391491224309; Dantas, George Alexandre Ferreira; ; http://lattes.cnpq.br/9782385817332156; Cavalcanti Filho, Ivan; ; http://lattes.cnpq.br/6958290588727271; Ferrare, Josemary Omena Passos; ; http://lattes.cnpq.br/7876071210277876Este estudo investiga a atuação dos religiosos denominados carmelitas calçados, da Ordem do Carmo no Brasil, no período entre 1580 e 1800, na capitania da Bahia de Todos os Santos (Recôncavo, cidade de Salvador e Sergipe) e na capitania de Pernambuco (Alagoas, Pernambuco e Itamaracá). A pesquisa não inclui os calçados ditos 'reformados' dos conventos de Goiana, Recife e Paraíba. A Ordem do Carmo é uma ordem religiosa da Igreja Católica, criada no século XII e que, no século XVI, dividiu-se em carmelitas calçados e descalços. Os calçados chegaram ao Brasil em 1580, provenientes de Portugal, instalaram conventos nos principais núcleos urbanos e possuíram bens como escravos, fazendas e outras construções. Como toda ordem religiosa, os carmelitas calçados tinham o seu modus operandi. Este trabalho enfatiza a sua forma de atuar na cidade, tanto individualmente, quanto no conjunto de fundações religiosas carmelitas (em rede). Essa atuação terminou por afetar, ainda que, indiretamente, a construção de determinados aspectos da arquitetura, da cidade e do território no Brasil colonial. O objetivo principal do estudo é demonstrar o impacto da atuação dos carmelitas calçados da Bahia e de Pernambuco no território do Brasil colonial, este sendo analisado segundo três escalas: , 1) a da região ou interurbana; 2) a da cidade ou intra-urbana; 3) a do edifício ou da arquitetura. . A pesquisa se vale do método comparativo de análise, especialmente para a escala da arquitetura. O trabalho demonstra que os carmelitas calçados da Bahia e Pernambuco, mesmo não atuando diretamente como arquitetos ou urbanistas, contribuíram para a formação do território do Nordeste do Brasil no período colonial, atuando em uma rede religiosa conventual hierarquizada e bem articulada, econômica e socialmente. Além disso, influenciaram a formação e o crescimento de diversos núcleos urbanos coloniais da Bahia até Pernambuco, principalmente, no entorno imediato de suas edificações religiosas. Finalmente, é evidente a contribuição desses religiosos para a arquitetura colonial, como pode ser visto pelas características arquitetônicas das igrejas e conventos analisados, dos quais grande parte resiste até os dias atuais.Tese Em busca de uma ambiência histórica: transformações na forma urbana e percepção da historicidade do sítio histórico de Natal-RN(2018-05-22) Viegas, Cíntia Camila Liberalino; Teixeira, Rubenilson Brazão; ; ; Elali, Gleice Virginia Medeiros de Azambuja; ; Nascimento, José Clewton do; ; Alveal, Carmen Margarida Oliveira; ; Rego, Andréa Queiroz da Silva Fonseca; ; Moura Filha, Maria Berthilde de Barros Lima e;O núcleo inicial da Cidade do Natal, classificado atualmente como Sítio Histórico Urbano pelo IPHAN, pouco modificou sua configuração espacial durante boa parte de sua história, começando a passar por modificações mais evidentes somente a partir do final do século XIX e se estendendo até a primeira metade do século seguinte, no contexto do processo de modernização urbana que se verificou em muitas cidades brasileiras. Essas modificações, no entanto, não foram capazes de alterar a forte carga historicista presente e inerente ao referido núcleo, diferentemente das alterações posteriores, ainda em curso, que parecem progressivamente interferir na percepção da historicidade do lugar. Diante desta problemática, na presente tese se questiona de que maneira as mudanças espaciais no Sítio Histórico de Natal (SHN) a partir da segunda metade do século XX afetam a historicidade que se faz presente na ambiência local, de acordo com a percepção de quem conhece o lugar? Considera-se a hipótese de que a ambiência do Sítio Histórico de Natal está se distanciando de sua qualidade histórica, na medida em que suas características físicas, sociais, econômicas e culturais foram alteradas de maneira mais intensa nas últimas décadas. Toma-se, portanto, as transformações na forma urbana e a percepção da historicidade do SHN como objeto de estudo, com o objetivo geral de compreender a historicidade do SHN na ótica de quem conhece o lugar. A pesquisa se desenvolve em torno de duas linhas teórico-metodológicas – a morfologia urbana e a percepção do ambiente – ambas em uma perspectiva histórica, e contempla os seguintes procedimentos: análise bibliográfica, documental e fotográfica; análise morfológica e estilística (auxiliada por inventário); questionários online acompanhados de fotografias e percursos sensíveis pelo SHN registrados em diário de campo da pesquisadora. Os resultados confirmam as muitas transformações na forma urbana do SHN e o reconhecimento delas pelos participantes da pesquisa, acompanhado de lamentações e insatisfações com o poder público, apontado como responsável pelo problema. Como consequência destas transformações, as opiniões dos participantes da pesquisa indicam que a historicidade local vem sendo prejudicada, apesar de ainda se sentirem envolvidos em uma ambiência histórica gerada por mínimos detalhes das fachadas das edificações e dos monumentos encontrados nos espaços públicos, que em alguns casos, confundem e transmitem de maneira equivocada o legado cultural local. As sensibilidades negativas se apresentaram sempre em contraste com as positivas e as materialidades da forma urbana se sobressaem em relação aos aspectos imateriais, circunstâncias que demonstram a necessidade de investimentos em uma efetiva Conservação Integrada do patrimônio cultural natalense.