PPGED - Doutorado em Educação
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/12002
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Navegando PPGED - Doutorado em Educação por Autor "Aires, Ana Maria Pereira"
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Tese Concepções e práticas da educação do campo: um estudo com professores em formação(2017-07-31) Silva, Kize Arachelli de Lira; http://lattes.cnpq.br/9793031436762442; Azevedo, Alessandro Augusto de; http://lattes.cnpq.br/3521226970305887; Aires, Ana Maria Pereira; http://lattes.cnpq.br/7984609523398933; Nunes, Cláudio Pinto; Nascimento, José Mateus do; http://lattes.cnpq.br/9176401714554967; Azevedo, Márcio Adriano de; http://lattes.cnpq.br/2689467070016983; Silva, Rosalia de Fátima e; http://lattes.cnpq.br/2560174506689869O presente estudo apresenta resultados de uma pesquisa de doutorado que privilegia elementos teórico-metodológicos relacionados à temática da Educação do Campo, tendo como objeto de estudo as concepções de campo e as práticas pedagógicas de professores que atuam na educação básica. Origina-se de experiências formativas vinculadas ao Grupo de Pesquisa Currículo, Saberes e Práticas Educativas, da Linha de Pesquisa Educação, Currículo e Práticas Educativas, do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEd) do Centro de Educação (CE), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Estabelece, como objetivo geral, analisar as concepções dos professores sobre “campo” e as relações que eles estabelecem entre essas concepções e suas práticas pedagógicas. A pesquisa foi realizada numa abordagem qualitativa, a partir da leitura e da análise dos memoriais acadêmicos dos professores, de entrevistas individuais semiestruturadas, de grupo focal mediado por imagens e da análise dos relatos de experiências pedagógicas bem-sucedidas dos professores participantes da pesquisa. Adota como referência os princípios da abordagem sócio-histórica ao compreender o ser humano como sujeito, revelando sua dimensão ontológica, concreta e culturalmente marcada pela criação de ideias e consciência, que, ao produzir e reproduzir a realidade social, é, ao mesmo tempo, produzido e reproduzido por ela. Assim, buscando configurar o objeto deste estudo, estabelece relações constitutivas entre questões sociais, políticas, condições da docência, contexto situacional, prática pedagógica, infraestrutura das escolas e políticas educacionais, em especial, as específicas para os povos do campo. Os resultados centrais da análise apontam que as concepções de campo apresentadas pelos professores estão implicadas por suas origens, processos identitários, formativos e que se realizam tanto na dimensão individual quanto na coletiva. Seu conteúdo, nexo e volume são fluídos, mas se fixam na relação dialógica espaço-tempo. Portanto, os atributos identificados nas concepções de campo, apresentados pelos seis professores, perpassam todas as categorias construídas nesse estudo. As análises das práticas pedagógicas permitiram compreendê-las como possibilidade de caminhos para se construir uma proposta de educação do campo pautada na legitimação dos povos do campo como sujeitos históricos, como construtores do conhecimento, considerando que esse conhecimento pode ampliar territórios camponeses para entendê-los como espaços de proposições, metodologias e conceitos capazes de oferecer elementos para o fortalecimento das lutas no campo e para a construção de uma nova matriz de produção, de emancipação política e, portanto, educativa. As concepções e práticas analisadas – pensares e fazeres de sujeitos inacabados, em diversos espaços e contextos históricos, que escolheram a docência no campo como profissão (seja por razão momentânea/circunstancial, seja por motivo político ou como projeto de vida) – são fios de esperança para demonstrar que a educação escolar e a docência no campo ainda persistem e resistem. É, também, uma oportunidade que interessa aos que discutem, pesquisam sobre e conduzem a formação docente nas diversas instâncias, nas licenciaturas, redes ou sistemas de ensino, visto que o estudo sobre as concepções de campo pode provocar análises das experiências de formação e contribuir para a reflexão acerca do projeto pedagógico dos cursos de licenciaturas e de formação em serviço, inclusive partindo do perfil profissional do docente e do técnico das secretarias municipais e estaduais responsáveis pelo acompanhamento das escolas do campo.Tese O ensino de filosofia no ensino médio mediado pela literatura sartriana(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-12-16) Aires, Maurílio Gadelha; Ferreira, Adir Luiz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783992T8; ; Pinto, Leila Mirtes Santos de Magalhães; ; http://lattes.cnpq.br/4463656462814322; Sousa, Margarete Ferreira do Vale de; ; http://lattes.cnpq.br/0753451522915252; Menezes, Antonio Basílio Novaes Thomas de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797673U6; Aires, Ana Maria Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/7984609523398933Analisa-se uma experiência de ensino de Filosofia no ensino médio através da mediação da literatura. O palco da intervenção foi o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), no ano de 2008. O estudo, de caráter qualitativo, adotou um modelo de pesquisa participante, no qual o pesquisador interveio em seu próprio contexto de sala de aula. Utilizou-se na investigação uma obra existencialista de Jean-Paul Sartre, o romance A Náusea, como contribuição metodológica para o ensino de Filosofia. Adotou-se o recurso da literatura com conteúdo filosófico a partir da proposição trazida pelos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM), a de que nem se deve ter a pretensão de formar filósofos profissionais, nem se deve banalizar a Filosofia junto aos alunos. Partindo-se do princípio de que o existencialismo foi uma corrente filosófica que utilizou a literatura enquanto expressão de ideias filosóficas, vislumbrou-se o potencial pedagógico da vizinhança comunicante entre a filosofia e a literatura que une a experiência literária com textos que também mostram a discussão filosófica. A ideia-força foi a de tratar conceitos filosóficos a partir da literatura como convite à reflexão, analisando o elemento lúdico na literatura enquanto jogo do pensamento. O pensamento, considerado como ação lúdica, darse- ia através do ideal de se buscar melhores maneiras de se entender a realidade, sendo este ideal estético assumido no esforço de imprimir sentido ao caos das experiências. As situações pedagógicas em sala de aula contaram frequentemente com momentos de diálogo acerca dos problemas existenciais enfrentados pelo protagonista do romance, Antoine Roquentin, considerados como questões filosóficas, e debatidos através da investigação dialógica logo após a leitura de trechos do livro. Nesse sentido, procurou-se seguir os passos do método socrático, em que o perguntar e o perguntar-se seriam as molas propulsoras da reflexão filosófica. A investigação dialógica estendeu-se durante cinco encontros de noventa minutos, interpretados através de uma análise discursiva que tentou estabelecer relações entre o discurso do professor e dos alunos com o discurso da tradição filosófica. Esta pesquisa também intentou produzir uma reflexão acerca da própria prática pedagógica do autor deste estudo. Este, talvez, tenha sido o objetivo mais amplamente alcançado: conscientizar-se da importância da formação de um professor reflexivo que combine na sua práxis o saber fazer com a crítica honesta da sua própria capacidade profissionalTese O processo de invenção de si: um estudo sobre a construção identitária de pedagogas em formação(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-02-10) Aires, Ana Maria Pereira; Ferreira, Adir Luiz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783992T8; ; http://lattes.cnpq.br/7984609523398933; Macedo, Roberto Sidnei Alves; ; http://lattes.cnpq.br/4548303459275924; Medeiros, Arilene Maria Soares de; ; http://lattes.cnpq.br/5952418386886733; Silva, Rosália de Fátima e; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794938U8; Garcia, Tânia Cristina Meira; ; GARCIA, Tânia Cristina MeiraEssa pesquisa foi desenvolvida no curso de Pedagogia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Teve o objetivo de compreender o processo de construção identitária de pedagogos e pedagogas em formação inicial. Partimos da ideia que tal processo resultava de um movimento complexo e interdependente, enquanto fenômeno inventivo forjado pelos indivíduos que passam a ser autores e atores da história da sua verdadeira vida (KAUFMANN). Essa identidade está enraizada nas trajetórias e experiências sociobiográficas (FERREIRA), nas relações com os saberes construídos e acumulados nesse percurso (CHARLOT) e no desenvolvimento de um sentimento de pertença cultural e institucionalmente construído (LUCKMANN; BERGER). Então, a formação envolve relações com saberes em instâncias diversas, considerando os efeitos, de um lado, da produção histórico-social e, do outro, das posições dos sujeitos e seus itinerários biográficos, existenciais e formativos. Utilizamos a metodologia da Entrevista Compreensiva (KAUFMANN; SILVA), associada a uma rede de referências teóricas, empíricas e a própria atividade analítica e interpretativa. A pesquisadora também se apoiou na escuta sensível (BARBIER), atitude empática de escutar/ver o sujeito, e na noção de artesã intelectual (MILLS). As entrevistas individuais foram complementadas com o Grupo Focal. A abordagem foi multirreferencial (ARDOINO; MACEDO), com o entrelaçamento de vários olhares, permitindo uma configuração mais complexa e menos reducionista. Na análise e na interpretação localizamos a partida, gênese identitária cuja dinâmica não é rigidamente determinada, mas localizada no espaço-tempo que precederia o ingresso na formação inicial. É o tempo das inquietações, indagações e reflexões sobre o que se deseja ser no futuro profissional. Na sequência, vimos o percurso, processo multiforme cuja via é a implicação progressiva dos sujeitos com sua formação. Esta formação é engendrada pelas relações com os saberes curriculares, extracurriculares e discursivos, como dinâmica simultânea de autoformação e socioformação. A autoformação dos sujeitos, compreendendo a leitura crítica, ética e competente das suas próprias experiências, é vista também como exercício de responsabilização partilhada, pois supõe a relação com outros significativos e a mediação docente. A socioformação se refere ao sujeito coletivo e volta-se para a produção histórica e diversificada de saberes e compreensões das várias instâncias formativas. Autoformação e socioformação são ambas objetos de negociação, porque são provocadoras de novos desenhos e mapas identitários e culturais, mobilizadores dos sentidos com vistas a novas significações de si e da realidade profissional. É nessa interdependência, entre o que é historicamente produzido e as experiências vividas pelos sujeitos, que localizamos a chegada, considerando-a como processo radicalmente inacabado da identidade profissional e da própria construção de si.