PPGED - Doutorado em Educação
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Tese A dinâmica do pensamento geométrico :aprendendo a enxergar meias verdades e a construir novos significados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 1998-03-11) Gomes, Ana Lúcia Assunção Aragão; ; http://lattes.cnpq.br/8292624249192354; ; http://lattes.cnpq.br/2056678007333419; Martins, Isabel Gomes Rodrigues; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768886E0; Kulesza, Wojciech Andrzej; ; http://lattes.cnpq.br/7408584269961175; Fossa, John Andrew; ; http://lattes.cnpq.br/2466525106349625; Almeida, Maria da Conceição Xavier de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787342H4Este trabalho se propõe a investigar a dinâmica do pensamento dos historiadores ao comporem um conhecimento sobre história dos sistemas de medidas de área, enquanto formas de expressões e representações históricas, através de um estudo de caso. Para subsidiar teoricamente o nosso entendimento sobre a operação do pensamento, recorremos a algumas idéias de David Bohm (1989, 1992, 1994, 1996). Elegemos um período reconhecido pelos teóricos como contendo as origens do pensamento geométrico -abrangendo os conhecimentos desenvolvidos pelos egípcios, babilônios, chineses, hindus, gregos e romanos- e referido como comportando um ciclo de desenvolvimento desse conhecimento, descrito como iniciação, apogeu e declínio. Assumimos essa história, tal como contada pelos teóricos, como uma versão, que organizamos e relatamos com o auxílio de três conjuntos de categorias. Um referente aos elementos envolvidos nas práticas de mensuração, outro referente ao entendimento dos historiadores sobre o desenvolvimento do conhecimento geométrico e o terceiro, referente à natureza do desenvolvimento do conhecimento científico. Este exercício nos possibilitou extrair as principais crenças dos teóricos que criticamos à luz do conhecimento sobre cubação (Dal Pian, 1994). Destacamos a importância da abordagem metodológica adotada neste estudo para o ensino da geometria e de sua históriaTese Viver para viver: sobre o olhar da ciência diante da vida(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2000) Germano, Auta Stella de Medeiros; Almeida, Maria da Conceição de; Menezes, Luis Carlos de; Carvalho, Edgard; http://lattes.cnpq.br/9487308554724839; Cavalcanti, Kátia Brandão; http://lattes.cnpq.br/9326940913150585; Pernambuco, Marta Maria Castanho de AlmeidaA tese discute considerações importantes da ciência sobre a natureza da vida, no que se refere às características da ordem e da autonomia do mundo vivo. Analisam-se primeiramente considerações sobre a imanência da vida à Natureza, em sua relação com diferentes princípios explicativos de ordem através da História da Ciência Ocidental. As considerações de Prigogine e Stengers sobre a reafirmação do potencial criativo da Natureza, através de propriedades dos sistemas longe do equilíbrio termodinâmico, guiam este primeiro momento. Num segundo momento, retomam-se algumas reflexões contemporâneas da ciência em torno de propriedades dos seres vivos, no sentido de elucidar a abrangência e o significado do conceito de autopoiese, conforme sugerido pelos biólogos Maturana e Varela para caracterizar a organização dos seres vivos. Discutem-se aí as implicações deste conceito em termos da identificação do viver com o conhecer e do que é investigado como um finalismo, intrínseco àquela definição: viver para viver. À luz das análises desenvolvidas, sugere-se a integração de três elementos na prática educativa formal: o exercício da observação das relações circulares, particularmente nos sistemas vivos e na Natureza em geral; o exercício do “fluir’, observando os limites do controle sobre os processos de que fazemos parte, e buscando ao mesmo tempo uma prática consciente auto-corretiva; e finalmente, o incluir-se do educador, enquanto ser humano e ser vivo, na própria reflexão sobre a vida.Tese Uma abordagem alternativa de ensino de cálculo utilizando infinitésimos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2000) Rêgo, Rômulo Marinho do; Fossa, John Andrew; Silva, Circe Mary Silva e; Oliveira, Maria Gilvanise de; http://lattes.cnpq.br/2910183324330182; http://lattes.cnpq.br/7603835797321850; Brito, Arlete de Jesus; http://lattes.cnpq.br/9945721468897540; Erickson, Glenn WalterO ensino de Cálculo Diferencial e Integral nas universidades brasileiras, semelhante ao que acontece nas de vários outros países, revela-se inadequado, seja pelo alto índice de reprovações, seja pela baixa funcionalidade dos conhecimentos apreendidos pelos alunos aprovados, fazendo-se necessárias abordagens de ensino mais significativas. Nesta direção, elaboramos, experimentamos e avaliamos uma abordagem alternativa de ensino de Cálculo Diferencial para o Curso de Engenharia e analisamos os seus efeitos sobre a construção dos esquemas mentais dos alunos. A metodologia que adotamos em sala de aula compreendeu, entre outros pontos, a realização de atividades por pequenos grupos de alunos, e utilização de infmitésimos na construção dos conceitos de aproximação infinitesimal de um ponto, continuidade e derivada. Elaboramos um Módulo de Ensino, complementado por Listas de Atividades contendo problemas de interesse dos alunos, baseado nos conhecimentos prévios que identificamos como necessários para a construção e aplicação dos conceitos, ao desenvolvimento de habilidades e de atitudes, definidos a partir da proposta de Diretrizes Curriculares dos Cursos de Engenharia. Realizamos um levantamento sobre a história do Cálculo Diferencial e Integral, desde a sua origem, com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento de seus principais conceitos, e realizamos três intervenções didáticas em sala de aula. Descrevemos a intervenção didática na qual aplicamos a proposta alternativa, utilizando para tanto uma teoria da aprendizagem baseada no Construtivismo e uma ontologia dos objetos matemáticos que lhe é coerente, e analisamos os resultados relativos à viabilidade, significação e funcionalidade dos conteúdos. Consideramos ainda, a performance dos estudantes e a questão do tempo para execução dos conteúdos. Com base no desenvolvimento histórico, classificamos os diferentes esquemas mentais que o aluno formou ao construir a aproximação infinitesimal de um ponto através de infinitésimos e através de sequências numéricas infinitas. Concluímos apontando a necessidade de novos estudos na área e da extensão desta abordagem para os conceitos que compõem o Cálculo Integral.Tese Cinema e educação: interfaces, conceitos e práticas docentes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2002-02-11) Felipe, Marcos Aurélio; Andrade, Arnon Alberto Mascarenhas de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798285U5; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777600E3; Tavares, Otávio Augusto de Araújo; ; Pires, João Maria; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700061P6; Alves, Jefferson Fernandes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796352H6; Rocha, Raimundo Nonato Araújo da; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723382T8Este trabalho perpassa o campo interfacial cinema, história e educação. Tomamos como objeto o potencial epistemológico do cinema no âmbito educacional, especificamente o uso de filmes na prática dos professores de história e em processos educativos que participamos como formador. Nosso objetivo é mapear, inicialmente, o conhecimento em torno dessa utilização para buscar uma síntese epistêmica e sua aplicação empírica. Do ponto de vista metodológico, utilizamos diversas perspectivas: (a) questionário com os sujeitos educadores; (b) observação de práticas docentes e circunstâncias formativas; (c) análise fílmica e relação da epistemologia do cinema com a de outras áreas (inicialmente, a História e, depois, o Jornalismo). Nossa análise permitiu evidenciar o filme como categoria epistemológica-problematizadora, que torna o cinema uma tecnologia formadora e não apenas recurso tecnológico complementar e ilustrativo. Assim, identificamos que a restrição da função educacional do cinema vincula-se à restrição das categorias teóricas apenas em um aspecto interfacial: filme histórico como filme de época (no campo histórico) e filme sobre jornalismo como filme que aborda somente algum objeto do jornalismo (no campo jornalístico). Essas discussões ocorrem, conseqüentemente, no âmbito da natureza dos gêneros do cinema (ficção e documentário), compreendidos aquém de suas possibilidades epistemológicas e ampliadas nesta pesquisa quando analisamos a confluência entre ficção e realidade. As reflexões sobre práticas educativas e em formação relacionadas ao cinema ocorreram em três realidades empíricas: pesquisa com professores em atuação, práticas docentes e acompanhamento de estudantes de história. Vinculam-se, também, a nossa formação como docente e pesquisador, pois, ao analisar outras práticas, transformam-se, inevitavelmente, em sujeito e objeto deste trabalhoTese Representações sociais, relações de gênero e programas de assistência e educação à saúde da mulher no climatério em Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2002-04-26) Oliveira, Maria Francinete de; Domingos Sobrinho, Moisés; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796872P4; ; http://lattes.cnpq.br/3956088377870069; Xavier Filho, Lauro; ; http://lattes.cnpq.br/3665456137238007; Simpson, Clélia Albino; ; http://lattes.cnpq.br/3568948187738623; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8; Carvalho, Maria do Rosário de Fátima de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/index.jspClimatério é uma palavra que serve para nomear o período da vida humana que vai dos 40 anos, aproximadamente, até os 65 anos de idade. Todavia, para além de uma fase biológica da vida da mulher, o climatério é um objeto do mundo social que se presta a diferentes apreensões e leituras no plano simbólico. Neste estudo, buscou-se conhecer as representações sociais que profissionais da saúde atuando nos programas do climatério e as usuárias desses mesmos serviços constroem a respeito desse objeto. Além disso, procurou-se ver como a representação social hegemônica orienta as ações e atitudes dos agentes nas práticas de assistência e educação para a saúde da mulher no climatério, no âmbito das instituições investigadas. Os dados foram coletados através de entrevistas, questionário, grupo focal de discussão e da observação direta. O campo de observação foi constituído pelas três instituições que, na cidade do Natal, desenvolvem a assistência e educação para a saúde da mulher no climatério. Adotando-se, também, uma perspectiva de gênero, procurou-se evidenciar como as estruturas cognitivas que asseguram a reprodução do poder masculino articulam-se às representações sociais para construir uma atribuição de sentido ao objeto investigado. Constatou-se que as representações sociais do climatério são construídas, principalmente, em torno dos campos semânticos velhice e doença. Para as profissionais de saúde, a ressignificação do signo velhice carrega as marcas do sistema identitário da classe média assalariada, mas também, do habitus feminino que lhes orienta a ter uma apreensão ética e estética do próprio corpo. O climatério, dessa forma, é visto como uma fase difícil , um evento doloroso que amedronta . Para as mulheres assistidas por essas profissionais o signo velhice é ressignificado dando-se ênfase aos aspectos biológicos do climatério, ou seja, as sensações e sinais que impedem o corpo de realizar determinadas funções básicas ligadas ao viver/sobreviver. Ao longo de todo o percurso da tese, constatou-se que o climatério é um fenômeno complexo que precisa ser encarado como tal. Enquanto fenômeno cultural urge, particularmente no campo da saúde, buscar meios que ajudem a combater a centralidade das representações profissionais que encaram o climatério como velhice e como doençaTese Historiando a política de formação de professores em serviço da UFRN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2002-08-02) Aragão, Wilson Honorato; Paiva, Marlúcia Menezes de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790180Z4; ; http://lattes.cnpq.br/4673228883610996; Santiago, Maria Eliete; ; http://lattes.cnpq.br/6348134383110052; Queiroz, Maria Aparecida de; ; http://lattes.cnpq.br/0642511546307992; Brezezinski, Iria;A preocupação com as mudanças na educação nacional provocada pelas reformas implementadas pelo governo Fernando Henrique Cardoso, particularmente na política nacional de formação de professores, e a necessidade de conhecer como ela se corporifica na Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN originaram esta tese. Neste sentido, o estudo propõe-se revelar, numa abordagem sócio-histórica, a forma como a legislação educacional brasileira sobre a formação de professores para as séries iniciais educação básica expressa a política do Estado brasileiro e, ao mesmo tempo, como o PROBÁSICA significa uma resposta da UFRN a esta política. Para tanto, a pesquisa, em sua perspectiva exploratória, descritiva e analítica, privilegiou várias técnicas e procedimentos de coleta de dados da pesquisa participativa, como: entrevistas semi-estruturadas, observações diretas no campo empírico, contatos formais e informais, registro de depoimento de docentes, coordenadores pedagógicos e estudantes, além de levantamento, catalogação e análise de documentos diversos. A análise dos dados trabalhados foi feita de forma predominantemente qualitativa e revelou, entre outras coisas, que o PROBÁSICA teve sua gênesis no interior da UFRN e representou, ao mesmo tempo, uma resposta da Universidade à demanda da categoria e à política nacional de formação de professores. Com este estudo esperamos suscitar outras investigações que avancem nas discussões sobre as relações existentes entre o Estado brasileiro, suas políticas educacionais e as práticas pedagógicas de formação de professoresTese O fazer e o saber docente: a representação social do processo de ensino-aprendizagem(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2003) Andrade, Erika dos Reis Gusmão; Carvalho, Maria do Rosário de Fátima de; http://lattes.cnpq.br/1919917745460678; http://lattes.cnpq.br/0778953049451033; Dias, Maria da Graça B. B.; Albuquerque, Luiz Botelho; http://lattes.cnpq.br/1238913601532185; Silva, Rosália de Fátima e; http://lattes.cnpq.br/2560174506689869; Passegi, Maria da Conceição Ferrer Botelho Sgadari; http://lattes.cnpq.br/5015707256397317As práticas pedagógicas dos professores de ensino fundamental estão permeadas pelas diversas concepções do processo de ensino aprendizagem que se fizeram presentes na nossa história da educação. Reconhecendo esta presença nos discursos como nas práticas de tais professores, entendendo que estas concepções colaboram para a construção de um fazer pedagógico dos mesmos, este estudo identifica representações sociais de professores da região metropolitana da cidade do Natal, analisando como tais representações orientam suas práticas. A pesquisa foi realizada através de técnicas associativas, a associação livre de palavras e o Procedimento de Classificações Múltiplas (PCM). Observações livres forneceram constatações in loco do campo representacional, as salas de aula. Os dados receberam análises compatíveis: análise de conteúdo das falas dos professores durante a aplicação do PCM e observações. Participaram cem (100) professores integrantes do sistema público de ensino (municipal e estadual) com formação acadêmica diversificada e nas respectivas escolas de atuação. Os resultados revelam que as Representações Sociais sobre o processo de ensinoaprendizagem se articulam com três campos: a professora com perfil profissional - magistramagister; a professora com perfil maternal - magistra-mater; aspectos cognoscentes – aprender, desvinculado do professor e relacionado aos alunos. Essa organização representacional revela-se nas falas e configurações sobre novos papéis e funções sociais do professor, presentes nas concepções de ensino e aprendizagem mais recentes, sem ainda permitir a transformação de suas práticas, que permanecem ancoradas em concepções tradicionais. Tais concepções norteiam o fazer, e excluindo deste o papel de aprendiz que caracteriza a construção de todo o conhecimento.Tese Fotografia e complexidade: a educação pelo olhar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2003-04) Dantas, Eugênia Maria; Almeida, Maria da Conceição Xavier de; http://lattes.cnpq.br/9961862139964562; http://lattes.cnpq.br/6296149707446296; Carvalho, Edgard de Assis; http://lattes.cnpq.br/5615241034525485; Macêdo, Roberto Sidney; Germano, José Willington; http://lattes.cnpq.br/9070289595467890; Cruz, Wilma Victor; Silva, Juremir Machado da; http://lattes.cnpq.br/2393503669129057; Oliveira, Maria Bernadete deO cinema, a literatura, a arte e a fotografia são representações do mundo. Esta tese aborda a fotografia, o olhar e a educação a partir da compreensão de que é possível alargar horizontes cognitivos pela religação de saberes, ideias e conhecimentos. Investe-se na reflexão de ética, estética e fotografia como um artefato que condensa uma interpretação do mundo, capaz de narrar o movimento complexo e paradoxal da condição humana. A estratégia para ler esse movimento é religar o local e o global, o ontem e o hoje, o próximo e o distante, o eu e o outro, a realidade e a imaginação, tramando a narrativa do espaço, do tempo e da memória social. Se toda fotografia congela o ato cotidiano de viver, tornando visível o instante que se perde no sincronismo do fazer, a liberdade do fotógrafo em decidir o que registrar e a atividade do leitor em descongelar tempo, lugar e imagens fazem da fotografia uma operadora de complexidade, um fragmento capaz de mostrar-se por vários ângulos. Para trabalhar tais argumentos privilegiou-se o acervo fotográfico deixado pelo caicoense José Ezelino da Costa, que viveu no período de 1889 a 1952. A tese tematiza questões no âmbito de Morin. A necessidade de proceder a uma reforma do pensamento e da educação supõe a compreensão de que a produção do conhecimento, da cultura e da ciência está atrelada a unidualidade, autonomia e dependência que definem a condição humana. Trata-se de discutir essa relação com vistas à formação de sujeitos capazes de ler, interpretar e contextualizar o mundo de forma aberta. A fotografia, como um testemunho parcial da condição humana, é um nicho de múltiplas e fragmentárias leituras. Testemunhar é, de certa forma, recrutar experiências e conhecimentos adquiridos para ler, através de lentes interiores, o que se passa dentro e fora de nós. A escrita da luz, como qualquer representação da vida, padece dos testemunhos enigmáticos que se refugiam na alma, espelhos de revelações sempre incompletas da condição humana.Tese Educação - Corporeidade - Lazer: saber da experiência cultural em prelúdio(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2003-05-30) França, Tereza Luiza de; Cavalcanti, Kátia Brandão; ; http://lattes.cnpq.br/9326940913150585; ; http://lattes.cnpq.br/8809406318062867; Silva, Maurício Roberto da; ; http://lattes.cnpq.br/4979244543748756; Melo, Marcia Maria de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/9569525505227567; Pereira, Francisco de Assis; ; Pires, Edmilson Ferreira; ; http://lattes.cnpq.br/4163129273132129Na travessia da vida, os labirintos dos cantos e recantos são vias propícias para melhor compreender, perceber e incorporar ensinamentos que afloram a partir de nossas subjetividades numa magia captada pelos sentidos. A visão, o paladar, a audição, o tato e o olfato em comunicação com o mundo, nos colocam frente às diversidades culturais. A ludicidade acumulada pelas experiências que promovem o fluxo de descobertas hilariantes e concretas, que se expressam nas manifestações do trabalho e do lazer. Tais reflexões afloraram indicadores para a construção da problemática centrada no incorporar do saber da experiência cultural ao processo de formação e intervenção de profissionais nesse domínio e nesse campo. Desta problemática significativa, visando e aprofundar estudos, privilegiamos o lazer campo de produção investigativa em plena expansão. Este, com certeza, foi um exercício de qualificação que nos conduziu pelos meandros da educação e nos fez mergulhar nos estudos sobre a corporeidade. Uma investigação em que o cenário foi pintado e montado com a cumplicidade da cultura vivida com o brilho, as cores, o ritmo e os batuques de um dos ciclos culturais mais presentes o carnaval. Reconhecido como estimulante à beleza, à participação, à socialização, nos ajudou a adentrar no âmago dos gestos e expressões da corporeidade, para pensar, elaborar e socializar um conhecimento crítico-científico que, apropriando-se do ritmo das cores, dos sons, das tonalidades, dos sentidos e dos significados impregnados na trama da vida. Tudo isso seduziu a pesquisadora, fazendo fluir a imaginação em meio a diálogos lúdico-criativos com o imaginário da criação e produção de estudiosos no domínio e do campo do lazer, da educação e da corporeidade. Opção que nos fez delinear como objetivo analisar e interpretar como professores(as)- pesquisadores(as) do lazer, a partir de seus estudos, pesquisas e intervenções, situam e incorporam o saber da experiência cultural no processo de formação e intervenção de profissionais nesse domínio e nesse campo, enfatizando as contribuições desses saberes para potencializar e qualificar essa práxis. Assim, ao viver cada cenário cultural, cada contribuição epistemológica foi alimentando a produção com imagens das diferentes versões das mestiçagens brasileiras, gerando expectativas e cultivando novas descobertas e revelações. Com a seriedade de um estudo científico, vivemos uma experiência acadêmica com intensidade complexa, xxi rigor e coerência, eliminando, passo a passo os riscos e as limitações sempre presentes em uma tarefa desse porte. Mas não estivemos, nem por um só momento, sozinhas. Nosso olhar epistêmico manteve-se sempre mediado pelos princípios de uma abordagem metodológica a Etnometodologia, que enquanto guia nucleadora nos proporcionou pistas para desvelar o mundo vivido de nossos atores-brincantes, num universo de 15 integrantes, que se permitiram compreender, comentar, analisar. Assim, apreendendo o objeto em interações surgidas e provocadas pela entrevista narrativa, foi sistematicamente dialetizado pela (re)interpretação das imagens e das formulações dos atores-brincantes, enriquecidas por suas crenças, mitos, concepções e ritualizações inerentes ao saber da experiência cultural, que cada um sintonizou com a historicidade brasileira e internacional, numa mistura de sentidos ecoados dos cantos e contos. Inspiradas pelos batuques e atabaques, indumentárias e coreografias dos gestos e das expressões, em misturas produzidas nas interações da unidade na multiplicidade manifesta como instâncias necessárias à totalidade da vida, com ludicidade o resgate do passado, a conquista do presente e a construção do futuro foi o eixo norteador. Este rico processo de criação científica nos faz reconhecer ser possível qualificar e potencializar a práxis no domínio e no campo do lazer incorporando o saber da experiência cultural. O que torna-se possível, também, recuperar as condições objetivas revolucionárias e transformadoras da própria práxis com vista no fortalecimento e desencadeamento dos elementos vitais ao domínio e ao campo do lazer. Reafirmamos também que desta práxis afloram elementos necessários à formação humana em plenitude, pela apropriação de conhecimentos que orientam o enfrentamento dos desafios de um mundo complexo e plural, que valoriza a educação, a corporeidade e o lazerTese O jogo da cultura e a cultura do jogo: por uma semiótica da corporeidade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2003-06-06) Gomes-da- Silva, Pierre Normando; Cavalcanti, Katia Brandão; Hildebrandt, Reiner; http://lattes.cnpq.br/9326940913150585; http://lattes.cnpq.br/9326940913150585; http://lattes.cnpq.br/2826378188128750; Vita, Ivone de Barros; http://lattes.cnpq.br/2265891340929491; Freire, João Batista; http://lattes.cnpq.br/8503911954257694; Passeggi, Maria da Conceição; Claro, Edson César Ferreira; http://lattes.cnpq.br/3129464523005303; Ramalho, Betânia Leite; http://lattes.cnpq.br/1326690619078211; Brito, João Batista deA corporeidade é o ambiente de comunicação emergido da interseção dos gestos. O entrelaçamento dos gestos é uma prática de linguagem culturalmente constituída. A cultura é a estrutura significativa que ordena a ação. A ação social que cria cultura é jogo, maneira de combinar elementos e organizar as trocas, construindo uma situação que rompe com os determinismos naturais e sociais. Nesse entendimento, objetivamos descobrir as configurações da corporeidade no jogo por meio da análise semiótica dos gestos. Numa abordagem fenomenológica e multirreferencial, analisamos três tipos de situações lúdicas (onírica, poética, motora), utilizando como procedimento a metodologia semiótica, tanto a francesa quanto a americana. Para o jogo onírico, registrado na narrativa de um sonho, e para o jogo poético, estabelecido num poema de Augusto dos Anjos, recorremos ao Método de Interpretação Onírica de Sigmund Freud, à Análise Estrutural de Narrativa de Roland Barthes, e a Função Estética de Jan Mukaróvský. Para o jogo motor, descrito em três jogos de apostas e três jogos de exercícios infantis, empregamos a Gramática Especulativa de Charles Peirce. O eixo semântico do jogo onírico é de busca. Ao acumular ações, num medo de ficar para trás, o sujeito se distancia da sua intenção original, porque foge da angústia. Numa estrutura musical binária, o sujeito está atirado à ação e sofre por não se realizar plenamente. A tendência dos gestos nesse jogo é a “corporeidade do atiramento”. O eixo semântico do jogo poético é de luta. O sujeito age enfrentando aquele que o ameaça. Numa música de compasso ternário, o sujeito age sentindo a fúria do adversário indestrutível – a morte. Então, ao reconhecer-se mortal, inconformado com o mundo tal como ele é, cria um artifício, um golpe traiçoeiro e vingativo, que dilata seu espaço existencial. A tendência dos gestos, nesse jogo, é a “corporeidade poetante”. A trama sígnica do jogo motor é formada pela significação das suas propriedades, particularidades e generalidades, pela representatividade das suas sugestões, indicações e aplicações, e pela implicação dos efeitos emocionais, musculares e cognitivos sobre os jogadores. A tendência dos gestos nesse jogo é de criar um arranjo artístico, cuja beleza é gerada numa qualidade de sentimento, numa ação ética e numa forma de conhecimento do mundo. Portanto, a cultura é um jogo em que os gestos humanos tendem para o trânsito entre a corporeidade do atiramento e a corporeidade poetante. E o jogo motor é uma cultura, na qual os gestos tendem para a criação de uma obra de arte. Por isso, a tarefa educativa deve operar no entendimento de que o homem é um jogador, de que a cultura é uma possibilidade de existência poetante e de que o jogo é o campo da percepção e da reinvenção do real, favorecendo a re-significação da existência humana.Tese Tramas da (ir)racionalidade contemporânea para a composição do mito-tecno-lógico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2004-08-06) Pires, João Maria; Cruz, Vilma Vítor; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764828E2; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700061P6; Machado, Maria Salete Kern; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782731J1; Maués, Olgaises Cabral; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781785T1; Andrade, Arnon Alberto Mascarenhas de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798285U5; Coelho, Maria das Graças Pinto; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704292T6A trama mito-tecno-lógica, contemporânea, foi desenvolvida a partir da dicotomia mito-razão. Neste estudo, aprofundamos a referida dicotomia tomando como referência os contextos históricos do Renascimento e do Iluminismo, ressaltando a discussão da racionalização econômica como fio condutor do desenvolvimento ocidental, no qual identificamos o jogo do racional e do irracional, para assegurar a superioridade da razão. No contexto desse jogo, analisamos as implicações da modernização, para a educação, em função da racionalidade instrumental, responsável pelo ambiente de adequação dos instrumentos tecnológicos ao cenário da modernização contemporânea. O novo contexto é constituído por pontos de intersecção e ruptura entre a técnica, a ciência e o mito. Através da nossa análise, percebemos que as necessidades básicas para o conjunto da contemporaneidade encontravam-se vinculadas às mudanças nas formas de produção, para o qual a máquina passou a determinar o ritmo do trabalho e a qualidade do produto. Por sua vez, as mudanças nos processos produtivos promoveram o surgimento das marcas comerciais que, no nosso modo de ver, representaram a síntese da perfeita harmonia do mito, da técnica, da ciência e da tecnologia, na condução da racionalização econômica até à modernização contemporânea. Desse modo, a modernização contemporânea nos chega pela racionalização econômica, desenvolvida com o respaldo dos conhecimentos técnico-científicos, e comunicada pelas articulações do mito-tecno-lógicoTese O concreto e o simbólico no cotidiano da educação em saúde: práticas, representações e processo identitário dos agentes comunitários de saúde de João Pessoa PB(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2004-08-13) Brito, Suerde Miranda de Oliveira; Domingos Sobrinho, Moisés; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796872P4; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782128A7; Santos, Maria de Fátima de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/8991172780503312; Carvalho, Maria do Rosário de Fátima de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/index.jsp; Andrade, érika dos Reis Gusmão de; ; http://lattes.cnpq.br/0778953049451033O presente estudo trata-se de uma pesquisa de cunho etnográfico, fundamentada na Teoria das Representações Sociais e na sua abordagem complementar, a Teoria do Núcleo Central, embasado nos conceitos bourdiesianos de campo e de habitus, tomando como princípio que tais conceitos, articulados ao construto representação social, podem contribuir com o estudo das identidades coletivas. Objetiva apreender quais as referências identitárias de agentes comunitários de saúde (ACSs) do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e do Programa Saúde da Família (PSF) do município de João Pessoa PB e qual representação social é por eles construída acerca da educação em saúde. Participaram do estudo 119 ACSs, dos quais 90.3% mulheres e 9,7% homens. Uma vez que a identidade também é construída pela representação dos outros sobre o grupo, 63 profissionais da equipe do PSF (16 enfermeiras, 16 auxiliares de enfermagem, 12 médicos, nove odontólogos, seis auxiliares de consultório odontológico, quatro coordenadores, um psicólogo e uma recepcionista) e uma enfermeira do PACS foram partícipes do estudo, além de serem analisados documentos oficiais do Ministério da Saúde e terem sido consideradas informações verbais de seus representantes, assim como depoimentos de usuários do PACS e do PSF sobre o ACS. Para a coleta de dados, utilizamos a seguinte combinação de instrumentos: (a) Observação Direta e Observação Participante nas micro-áreas de atuação dos ACSs, nas Unidades de Saúde da Família; e na associação e no sindicato da categoria; (b) Associações Livres de palavras e expressões para os estímulos agente comunitário de saúde , educação em saúde e saúde ; (c) Questionários e (d) Entrevistas em Profundidade. As entrevistas foram submetidas à análise temática de conteúdo. As associações-livres foram analisadas segundo a proposta vergèsiana (combinação da freqüência e da ordem média de evocação), tratamento que permitiu identificar os sistemas central e periférico da representação social de educação em saúde e de agente comunitário de saúde. Um teste de refutação da centralidade, associado à análise das evocações indicadas como mais importantes, forneceu evidência empírica da representação social da educação em saúde como orientação , prevenção e higiene , bem como da identidade do ACS como orientador , amigo , ajuda , importante e elo de ligação entre a comunidade e a Equipe Saúde da Família . Todos estes conteúdos representacionais são compartilhados pelos outros profissionais do PACS e do PSF e pelo Ministério da Saúde, havendo destaque para o ser amigo e ser elo de ligação , igualmente compartilhados pela comunidade. Foi constatado um habitus de agente comunitário de saúde, calcado na afetividade, o qual ancora o ser-fazer deste trabalhador, ante as inconsistências cotidianas de alimentação, vestuário, emprego e medicação presentes na comunidadeTese Inclusão: uma questão também de visão – estratégias de ensino utilizadas com uma criança cega(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2004-11-21) Silva, Luzia Guacira dos Santos; Martins, Lúcia de Araújo Ramos; http://lattes.cnpq.br/4028503466396532; ; http://lattes.cnpq.br/1032425601643160; Lima, Francisco José de; Castro, Ana Lourdes Barbosa de; Pires, JoséInclusão é uma tarefa complexa, mas não impossível; ela exige do educador múltiplos saberes da prática educativa, principalmente porque esta pressupõe o respeito às diferenças existentes entre os educandos, independentemente de sua capacidade ou dificuldade, de sua origem socioeconômica ou cultural em escolas e classes que se propõem a atender às necessidades individuais e coletivas dos mesmos. A partir dessa reflexão inicial e de inferências a respeito da inclusão, em classes regulares, de alunos sem o sentido da visão – fato relativamente recente e sobre o qual existe um desconhecimento quase que generalizado por parte dos educadores, surgiram as seguintes questões: como é que o cego aprende? O que e como ensiná-lo? Para responder a tais questionamentos, enveredamos em um universo escolar que, ao longo de uma década, vem primando por uma prática pedagógica onde todos possam aprender num mesmo espaço, interagindo com seus pares. A investigação foi empreendida com base em: uma pesquisa bibliográfica e documental, um estudo de caso, utilizando como recurso metodológico a pesquisa participante, a fim de analisar qualitativamente as estratégias de ensino utilizadas com um aluno cego, em classe regular. Isso nos permitiu compreender como a pessoa cega aprende e como organiza os conhecimentos escolares, e até que ponto a inclusão vem favorecendo sua aprendizagem. Os dados da pesquisa nos permitiram constatar, entre outros fatores, que os alunos privados do sentido da visão podem e devem estar incluídos, desde o início de sua escolaridade, em contextos escolares regulares, que lhes sejam, pois, oferecidas as condições necessárias; Eles podem e devem participar de todas as atividades propostas aos alunos videntes, no respeito e validação de sua individualidade.Tese Iconografia humorística no ensino de História :modalidade de uso na sala de aula(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2004-12-21) Souza, Maria Lindaci Gomes de; Paiva, Marlúcia Menezes de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790180Z4; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4779339Y0; Carvalho, Maria Elizete Guimarães de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4779987T0; Fraga, Maria da Conceição; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761546P6; Stamatto, Maria Inês Sucupira; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783533Y2mersos no tempo presente, as iconografias humorísticas, pela sua capacidade de representar, sugerir, comunicar uma idéia marcam sua presença na escola e na sala de aula. Caracterizando-se pela utilização de elementos cômicos, satíricos e irônicos, além de sua natureza persuasiva, elas possibilitam ao leitor fazer uma leitura critica dos acontecimentos sociais e políticos de nossa sociedade. Como linguagem visual, estruturada em formas verbais e icônicas assim como pelo caráter analógico de representação, os desenhos humorísticos constituem um excelente recurso pedagógico. Entretanto, durante algum tempo passaram despercebidos pela cultura escolar, e, só recentemente, tornaram-se objeto de investigação pelos historiadores, nesse sentido, propusemo-nos a analisar a utilização desse recurso pelos professores de História nas escolas públicas denominadas Centros Paraibanos de Educação Solidária (CEPES), da cidade de João Pessoa, capital do Estado da Paraíba, visando apreender e discutir o modo como esses professores fazem uso das iconografias humorísticas em suas práticas pedagógicas. Por meio das ações dos professores, entendidas como artes de fazer, segundo Certeau, e pela identificação das modalidades de uso, que se caracterizam como táticas, procuramos perceber como se processa a relação humor no ensino de história na sala de aula. A sistematização, categorização e narração das práticas pedagógicas observadas, foram realizadas pela análise de questionário e entrevistas aplicadas com os professores, além da observação durante as aulas. Nossa pesquisa se fundamentou nas teorias de Roger Chartier e Michel de Certeau, através dos conceitos de representação e apropriação, que nos ajudaram a compreender a forma como os sujeitos sociais inseridos no locus da pesquisa, apropriaram-se da dimensão imagética através do humor. Partindo dos conceitos de uso e apropriação, identificamos nas ações e nas falas a forma como as iconografias humorísticas são trabalhadas pelos professores. Concebidos como representações da vida política e social, elas são percebidas como registros visuais que relatam questões sociais, políticas e econômicas, identificando, portanto, as adversidades do presente, no mundo socialTese Universidade e educação ambiental(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005-01-19) Chao, Cheg Hsin Nery; Pernambuco, Marta Maria Castanho Almeida; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780490E9; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761596U7; Carvalho, Isabel Cristina de Moura; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782300D2; Menezes, Luis Carlos de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780637J6; Nóbrega, Terezinha Petrucia da; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792996P7; Pereira, Francisco de Assis;A sociedade constitui-se das inter-relações entre diversos campos simbólicos de atuação, onde vários agentes se identificam por valores, hábitos e metas. A presente tese analisou, tomando por base a Teoria do Campo Social de Pierre Bourdieu, o campo ambiental e a universidade, partindo do princípio que a universidade é um dos locais propícios para a discussão, estudo, elaboração de conhecimento, e que a educação ambiental é um dos meios de disseminação de conhecimentos e ações em favor da questão ambiental. Procurou-se contextualizar e identificar os principais fatores que configuram a universidade enquanto um campo social, e evidenciar os elos de ligação e conflito com o ambientalismo. Percebe-se a universidade como espaço de tensões, cujo capital social produzido no âmbito acadêmico deve ser suficientemente convincente no sentido da transformação da sociedade, da expansão de consciência, do amadurecimento crítico, e assim figurar como agente de transformação social. A articulação entre os diversos campos sociais, promovida pela universidade, poderá contribuir para formulação de conhecimento que pode se constituir base para elaboração de políticas e programas para responder aos problemas da sociedade contemporânea. Há o inter-relacionamento entre os dois campos, contudo, essa relação ainda é frágil, necessitando que uma continuidade de práticas sociais que possibilitem que a questão ambiental faça parte da cultura da universidade. Isto poderá se dar com a intensificação das ações e da inclusão das questões ambientais nos mecanismos de comunicação e gerenciamento administrativo. Para superar as descontinuidades causadas pelas mudanças dos grupos dirigentes e pelos interesses político conjunturais é preciso que se criem hábitus, o que passa pela institucionalização das práticas e constituição de uma cultura que permitam aos agentes se reorganizarem defendendo os interesses de transformação social frente aos interesses econômicos, tanto na universidade quanto no campo ambientalTese O jornal televisivo e o ensino/aprendizagem integrado de português língua materna e francês língua estrangeira(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005-03-31) Damasceno, Chrisnir Freire; Lopes, Marcos Antonio de Carvalho; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788194A4;Para muitos pesquisadores, existe uma crise na escola e no ensino de línguas, que é gerada por um ensino/aprendizagem compartimentado e descontextualizado da realidade. Neste ensino/aprendizagem, o livro didático tem uma presença tão hegemônica que se constitui na fonte quase exclusiva do discurso pedagógico e quase não são exploradas outras linguagens do cotidiano dos aprendentes. A linguagem televisiva é uma destas linguagens que poderia ser trabalhada para proporcionar um ensino/aprendizagem de uma língua viva, variada e em situação, pois ela permite que se explore todos os componentes da competência de comunicação. Além disso, ela serviria para sensibilizar os aprendentes para uma educação para a mídia . O jornal televisivo pode favorecer um ensino/aprendizagem integrado do PLM e do FLE pela sua forma recorrente, e por refletir os valores socioculturais das sociedades. Estas qualidades são propícias para a transferência de competências entre a língua materna e a língua estrangeira, para se ensinar e aprender uma língua, e para se conhecer uma cultura. O jornal televisivo é visto como uma fonte de informação e sua observação em sala de aula pode contribuir para a formação de um aluno/cidadão atualizado, crítico e consciente dos problemas e das representações das sociedadesTese A produção tardia da profissionalização docente e seu impacto na redefinição identitária do professorado do ensino fundamental(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005-04-25) Melo, Marileide Maria de; Domingos Sobrinho, Moisés; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796872P4; ; http://lattes.cnpq.br/9221161063153417; Kulesza, Wojciech Andrzej; ; http://lattes.cnpq.br/7408584269961175; Santos, Maria de Fátima de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/8991172780503312; Carvalho, Maria do Rosário de Fátima de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/index.jsp; Accioly Júnior, Horácio; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762977A3O objetivo deste estudo consistiu em apreender e reconstituir o modo pelo qual professoras e professores vinculados à educação infantil e à fase inicial do ensino fundamental produzem sua identidade docente, no contexto de uma tardia profissionalização. O campo dessa pesquisa envolveu três instituições públicas de ensino superior, duas em Natal (RN) e uma em João Pessoa (PB), que desenvolvem programas especiais de formação de docentes vinculados às respectivas redes locais de ensino. Para o atendimento do objetivo acima proposto, foi utilizada a teoria das representações sociais para a apreensão dos elementos constitutivos das representações sociais do professorado, conforme a formulação de Moscovici e colaboradores, considerando-se aqui, especialmente, a contribuição de Abric em sua complementar teoria do núcleo central das representações. Tendo em vista a necessidade de identificação dos elementos estruturadores das representações e definidores das identidades em questão, privilegiou-se na pesquisa a produção discursiva docente e suas condições de produção. A utilização de suas evocações, bem como das fontes escritas pelos próprios sujeitos envolvidos, oportunizou o afloramento das diferentes faces constitutivas do ser professor/a. O corpus decorrente desse estudo foi então submetido a uma série de diferentes métodos / técnicas condensadas em programas informatizados e outros manuais, em um esforço para conferir um maior rigor à análise dos resultados apontados. Utilizou-se ainda um referencial de análise do discurso para viabilizar a emergência de diferentes ângulos da configuração identitária em foco. Os resultados apontam para um significativo deslocamento das representações docentes, bem como permitem afirmar a hipótese inicialmente posta de que a profissionalização docente acontece não apenas de maneira tardia, como também vem provocando uma ressignificação dos referentes identitários desses profissionaisTese Mens sana in corpore sano: compreensões de corpo, saúde e educação(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005-04-27) Mendes, Maria Isabel Brandão de Souza; Nóbrega, Terezinha Petrucia da; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792996P7; ; http://lattes.cnpq.br/6831555305550834; Soares, Carmen Lúcia; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785802E0; Lucena, Ricardo de Figueiredo; ; http://lattes.cnpq.br/2677667915869629; Almeida, Maria da Conceição Xavier de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787342H4; Melo, José Pereira de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4720550J4A tese propõe a idéia de que a Máxima de Juvenal: Mens Sana in Corpore Sano, pronunciada na Antiguidade greco-romana subsume compreensões de corpo, saúde e educação reapropriadas e reorganizadas por teorias científicas e pedagógicas nos séculos XIX e XX. Essas teorias, sobretudo, as que receberam contribuições das ciências biomédicas, influenciaram a Educação Física em busca de cientificidade. Para perceber essa reapropriação, analisamos as transformações nos conceitos de corpo, saúde e educação produzidos nos discursos da área, com vistas a apontar elementos para a configuração de uma teoria que estamos denominando de Corpore Sano, a qual apresenta-se como uma sistematização possível de conceitos científicos, filosóficos e pedagógicos e como tal, uma compreensão dos fundamentos científicos da Educação Física. O corpus de análise foi composto de 148 artigos publicados na Revista Brasileira de Ciências do Esporte digitalizada no período de 1979 a 2003 e selecionados a partir das seguintes temáticas: corpo, biologia, atividade física, fisiologia do esforço e saúde. A análise de conteúdo e a interpretação referencial permitiram combinar a reflexão filosófica com a atenção ao campo empírico numa dimensão compreensiva. A partir do corpus de análise é possível configurar meta-argumentos em torno dos conceitos de corpo, saúde e educação na produção científica da Educação Física. Como uma metapesquisa, nosso estudo não se pretendeu a um julgamento da produção analisada, mas sim buscar elementos teóricos que possam propiciar a reflexão sobre a racionalidade científica na Educação Física e seus desdobramentos no campo pedagógico e das práticas corporais. Uma reflexão dessa natureza poderá ser reconhecida como uma teoria do corpo vivo, sujeita a transformações e interrogações próprias dos saberes e práticas da Educação Física. Uma teoria que rejeita a idéia de verdade totalizante e abarca a compreensão de que a verdade é construída, historicamente, através das relações entre os saberes e as práticas da Educação FísicaTese Saberes da pesca: uma arqueologia da ciência da tradição(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005-05-13) Moraes, Sergio Cardoso de; Almeida, Maria da Conceição Xavier de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787342H4; ; http://lattes.cnpq.br/4568311568729454; Rangel, Lúcia Helena Vitalli; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767230H4; Nogueira, Maria Aparecida Lopes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787960U2; Mendes, Iran Abreu; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704236U8; Germano, José Willington; ; alineguimaraes@hotmail.comA tese apresenta e discute saberes pautados pela tradição compreendidos como saberes construídos ao longo das gerações, transmitidos a partir da oralidade e das experiências do cotidiano - frutos de um conhecimento não-científico que tem por base a observação e as orientações das gerações mais experientes. O ícone de referência usado para tecer a discussão em tese é a pesca. Ressaltamos os conhecimentos que permitem ao pescador, entre outros domínios: descobrir os hábitos alimentares dos peixes e de outros animais; orientar-se através dos astros durante a navegação noturna e conhecer o fluxo das marés orientadas pelo ciclo lunar. Em se tratando de saberes da pesca, a pesquisa foi organizada a partir de um levantamento bibliográfico sobre diversas formas de pescarias nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste. Nas regiões Norte e Nordeste foi enfocada, também, a pesquisa de campo. Balizada por entrevistas, registros fotográficos e filmagens, esta parte da pesquisa compôs-se de duas etapas: a primeira situada na Amazônia - numa área denominada Baixo-Tocantins - no Estado do Pará, onde trabalhamos com pescadores dos municípios de Abaetetuba e Igarapé-Miri; a segunda desenvolveu-se na região Nordeste, no Estado do Rio Grande do Norte, onde desenvolvemos trabalhos com os pescadores da Lagoa do Piató, no município de Assú. Começamos a discussão através de um levantamento descritivo das técnicas de pesca, a fim de identificá-las como uma atividade ordenada, diferenciada e classificada mediante um conhecimento construído ao longo dos anos, permeada pela relação entre homem e natureza. A criatividade, aguçada pela curiosidade humana, é também discutida e exemplificada a partir de várias pescarias. Os mitos, enquanto parte integrante do mundo da pesca, preferencialmente os que tratam da relação entre homens e águas, também recebem destaque. Por fim, duas técnicas de pesca pertencentes ao referencial da pesquisa de campo são descritas e analisadas sob o foco da construção e sistematização dos saberes que envolvem a pesca. A abordagem teórica tem como base uma reflexão sobre os saberes da tradição referenciados por Almeida (2001), Balandier (1997), Câmara Cascudo (1957, 2000, 2002) e Claude Lévi-Strauss (1976, 1987 e 1991). A tese se constitui num exercício de produção do conhecimento que propugna pela religação dos saberes, como sugere Edgar Morin no âmbito das ciências da complexidadeTese As organizações não-governamentais e a educação básica oferecida aos pobres: do consenso da oferta à ação privatizante(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005-05-13) Coutinho, Adelaide Ferreira; Almeida, Maria Doninha; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788855D5; ; Prestes, Emília Maria da T.; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781292A0; Cabral Neto, Antônio; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763455J6; Carvalho, Denise Câmara de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788663D6&dataRevisao=null; Franco, Elza Maria; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788591Z6Este trabalho desenvolve uma reflexão sobre a atuação das Organizações Não-Governamentais (ONGs) no cenário das políticas sociais, privilegiando a educação básica dirigida aos pobres no Brasil, no período de 1992 a 2002. Trata-se de uma temática relevante, particularmente pela importância que as ONGs assumem, tanto no plano internacional quanto em âmbito nacional. Parte-se do pressuposto de que as ONGS são instrumentos de controle (social) para filtragem das demandas sociais em direção ao Estado, especialmente no que se refere à educação básica destinada à pobreza. Reflete-se sobre o processo de reconhecimento e expansão das ONGs como reflexo de uma conjuntura política e econômica que deu origem à reforma do Estado, fato que atingiu o campo das políticas sociais. O exame dessas relações complexas somente foi possível pela captação das mediações necessárias para desvelar a constituição do terceiro setor, com destaque para as ONGs. Nesse movimento, consideram-se dados relevantes da realidade, para demarcar a amplitude desse fenômeno, com uma breve referência a suas origens, aos marcos de suas relações conjunturais, registrando-se as múltiplas faces dessas Organizações e os elementos constitutivos do debate entre diferentes visões quanto à questão do terceiro setor, tendo as ONGs como parte de sua composição. Para tal alcance, prioriza-se o registro de documentos e publicações das ONGs e do governo. A partir desse material, analisam-se os propósitos que estas organizações anunciam em correspondência com as necessidades dos segmentos sociais a que prestam seus serviços, considerando-se a conjuntura social, política e econômica brasileira. Escolheu-se o Estado do Maranhão como exemplo desse contexto, pelos altos índices de pobreza e baixo desempenho escolar, e também por ser o espaço onde se vem expandindo a ação das ONGs na implementação das políticas sociais. Conclui-se que as ONGs procedem de modo a fortalecer as teses que fundamentam a diminuição da ação estatal na responsabilidade pela educação pública, gratuita e com qualidade social, princípio que está sendo negociado por meio da ação das parceiras