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A musicalização dos surdos: um relato de experiência de musicalização de alunos do Centro de Atendimento aos Surdos (CAS/Natal-RN)
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012) Paiva, Brígida Bessa; Souza, Catarina Shin Lima de; Gonzaga, Maria Clara de Almeida; Mosca, Maristela de Oliveira
Este trabalho apresenta o relato de experiência de musicalização de crianças surdas do Centro de Atendimento ao Surdo (CAS – Natal/RN). Considera-se a musicalização como fundamental no processo de aprendizagem e inclusão de crianças surdas, e como parte integrante da Educação Especial e da Educação Inclusiva. Especificamente o relato da experiência expõe como o aluno surdo compreende o que seja ritmo, pulso utilizando recursos percussivos, e elementos da música. Para isto a experiência de musicalização foi realizada com aulas expositivas e práticas nas dependências da Escola de Música da UFRN e do CAS. Parte da fundamentação teórica deste trabalho encontra se no conceito de surdez, Educação Especial e Educação Inclusão, e em autores como Haguiara (2003), Louro (2004) e outros. Constata-se que o processo de musicalização das crianças do CAS foi possível, e mesmo havendo algumas dificuldades na execução de algumas atividades, percebeu-se que as crianças surdas executam o ritmo e o pulso na música, adquiridas com a combinação de métodos visuais, percussivos, jogos lúdicos e musicais.
O auxiliar como agente de inclusão: uma proposta de ações formativas na Educação Infantil
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-21) Santos, Vanessa Bandeira dos; Mosca, Maristela de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9283862894499360; http://lattes.cnpq.br/1208159282698225; Medeiros, Blenda Carine Dantas de; https://orcid.org/0000-0002-4091-3897; http://lattes.cnpq.br/6246411297862967; Rezende, Marianne da Cruz Moura Dantas de; Dantas, Elaine Luciana Sobral
A partir das inquietações acerca dos processos de trabalho como auxiliar de creche de um Colégio de Aplicação, no exercício laboral com bebês e crianças bem pequenas, este trabalho investigativo parte dos questionamentos acerca de quais princípios balizadores configuram o papel do auxiliar e como contribuem para inserção/adaptação das crianças bem pequenas com Necessidades Educacionais Específicas (NEE). Para tanto, foi realizada uma pesquisa de cunho qualitativo, que utilizou a metodologia da revisão bibliográfica integrativa, que teve como objetivo e descrever, necessidades formativas de auxiliares de sala, com foco nas práticas e estratégias para a inserção/adaptação de bebês e crianças bem pequenas com NEE na Educação Infantil. Partindo do pressuposto de que o planejamento coletivo das ações pedagógicas permeia o processo de inserção/adaptação de bebês e crianças bem pequenas com NEE, nesta pesquisa utilizamos como abordagem a revisão bibliográfica integrativa, tendo a interlocução com autores de referência o enredo para discussão das temáticas emergentes, que compõem o corpo do trabalho: cuidar e educar; inserção/adaptação; educação inclusiva na Educação Infantil; o auxiliar de sala e as necessidades formativas desse adulto que, não sendo docente, atua diretamente nos processos de inserção/adaptação dos bebês e crianças bem pequenas na Educação Infantil. Como produto deste trabalho de mestrado profissional apresentamos um plano de oficinas de formação continuada, visando desenvolver/aperfeiçoar/consolidar práticas pedagógicas de adultos que participam do contexto escolar – auxiliar de creche, auxiliar de sala, auxiliar de alunos, assistentes, cuidadores, estagiários e licenciandos (professores em formação). Para o desenvolvimento da proposição das oficinas formativas como estratégia de formação pedagógica, destacamos a importância da sistematização dos processos de aprendizagem e possibilidades inclusivas, ao compreendermos que essa prática reflexiva e criativa no campo de diálogo, interação e estudo, pode contribuir para o desenvolvimento dos profissionais atuantes na Educação Infantil e, consequentemente, para os processos inclusivos no âmbito escolar.
Como se fora brincadeira de roda: a ciranda da ludopoiese para uma educação musical humanescente
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-07-14) Mosca, Maristela de Oliveira; Pires, Edmilson Ferreira; ; http://lattes.cnpq.br/4163129273132129; ; http://lattes.cnpq.br/9283862894499360; Silva, Pierre Normando Gomes da; ; http://lattes.cnpq.br/2826378188128750; Cavalcanti, Kátia Brandão; ; http://lattes.cnpq.br/9326940913150585; Souza, Zilmar Rodrigues de; ; http://lattes.cnpq.br/7399572379443219
Trata-se de um estudo autoetnográfico com base nas vivências e reflexões de uma educadora na Escola Viva, uma escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental, localizada na Área Central do município de Natal/RN. Como operador cognitivo utilizamos a Metáfora da Ciranda. O objetivo do estudo foi identificar, interpretar e descrever os processos ludopoiéticos que se revelam na Educação Musical, a que adjetivamos de Humanescente. Os registros desta investigação foram pautados nas vivências musicalizadoras de alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental nos anos de 2007, 2008 e 2009, sendo selecionados os registros de 20 educandos, além da descrição e interpretação de fotos das vivências e dos cenários trabalhados na caixa de areia. Justificamos a sistematização da pesquisa a partir de nossa prática pedagógica, que defende a Educação Musical na escola a partir dos pressupostos da Corporeidade, da Autopoiese e do Fluxo. A sistematização metodológica se desenvolveu a partir dos princípios da Pesquisa-Ação e nos pressupostos do Desenvolvimento Sistêmico, procurando fazer uma (re)leitura do contexto investigado com as categorias estruturantes da Ludopoiese: Autotelia, Autoterritorialidade, Autoconectividade, Autofruição e Autovalia. Utilizamos como técnica de pesquisa a observação participante, enquanto condição na percepção das emergências, do entorno, do vivido e das circunstâncias vibracionais e contextuais. Além disso, utilizamos a projeção ao interpretarmos o vivido em forma de desenhos, pequenos poemas, cartas ou cenários na caixa de areia como interpretação simbólica do vivenciado. No revelar dos Processos Ludopoiéticos (Autotelia, Autoterritorialidade, Autoconectividade, Autofruição e Autovalia) concluímos sobre a relevância da vivência musical com ludicidade, proporcionado a autoformação do ser a partir da aprendizagem musical que se revela na Corporeidade dos educandos. Nos processos autoformativos (dos educandos e da educadora) observamos a importância de um trabalho pedagógico a partir da Educação Musical Humanescente, que valoriza o percurso musicalizador para a construção musical e a performance na ludicidade, criatividade e sensibilidade. O vivenciar a música com ludicidade permitiu a autoorganização do ser e sua autoprodução na alegria de viver enquanto processo ludopoiético. Neste sentido, destacamos que o educador se encontra em permanente processo autoformativo que gera momentos de fluxos. Portanto, na Educação Musical Humanescente se aprende música na coletividade, dançando a ciranda, vivenciando a amorosidade, permitindo a expansão do espírito criativo, o reconhecimento da ludicidade como condição na educação e a valorização do fazer musical na naturalidade e sensibilidades dos educandos
Desafios e possibilidades para uma prática pedagógica inclusiva em uma escola da infância durante a pandemia da Covid-19
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-21) Ferreira, Maria José Campos; Cenci, Adriane; Araújo, Jacyene Melo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/7383148053596046; http://lattes.cnpq.br/9828410515704583; http://lattes.cnpq.br/3881375234112453; Mosca, Maristela de Oliveira; Vieira, Francileide Batista de Almeida; https://orcid.org/0000-0002-7980-1155; http://lattes.cnpq.br/0771033292637600; Carrico, Janaína Speglich de Amorim; Silva, Saimonton Tinoco da
Possibilitar práticas pedagógicas inclusivas na Educação Infantil durante o período da pandemia da covid-19 se tornou um grande desafio para professores, gestores, pais e toda a comunidade escolar. As motivações para a pesquisa surgem de experiências e inquietações pessoais e profissionais atuando como docente no Núcleo de Educação da Infância, Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (NEI-CAp/UFRN), no contexto da pandemia da covid-19, durante os anos de 2020 e 2021, e no desejo em compartilhar as práticas pedagógicas inclusivas desenvolvidas nesse período e, assim, contribuir com os estudos relacionados à educação das infâncias e ao fazer docente. Desse modo, a pesquisa teve como objetivo geral descrever como foram (re)organizadas as práticas pedagógicas inclusivas desenvolvidas com as crianças, regularmente matriculadas da Educação Infantil do NEI-CAp/UFRN, no contexto do ensino remoto e híbrido. E como objetivos específicos: mapear os fatores que impactaram na efetivação das práticas pedagógicas inclusivas desenvolvidas com as crianças da EI durante o ensino remoto e híbrido; identificar as estratégias inclusivas de ensino remoto e híbrido utilizadas pelos professores da EI; conhecer os materiais e recursos didáticos inclusivos utilizados pelos professores da EI com as crianças durante o ensino remoto e híbrido e desenvolver um portfólio digital colaborativo com estratégias pedagógicas inclusivas e recursos didáticos que contribuam para a aprendizagem de todas as crianças independente do contexto de ensino remoto, híbrido ou presencial. Para subsidiar a pesquisa foram estabelecidos diálogos com as atuais políticas de educação inclusiva e práticas pedagógicas na perspectiva inclusiva na EI, estudos e discussões voltadas para o ensino durante a pandemia, a contextualização do NEI-CAp/UFRN e os conceitos da Teoria Histórico-Cultural. A investigação adota abordagem qualitativa e de natureza descritiva. Foram utilizados como procedimentos de coleta e produção dos dados: a análise de fontes documentais da instituição relacionados à inclusão e ao período de ensino remoto emergencial e híbrido e entrevistas semiestruturadas, realizadas online pela plataforma Google Meet, com 3 professoras e 2 coordenadoras da instituição que atuaram na EI durante o período de 2020 e 2021. Os dados foram analisados com base na análise textual discursiva. Na análise destacamos como categorias a organização do trabalho pedagógico e as mediações. No período, a investigação identificou quatro diferentes momentos de ensino que foram base para produzir, em colaboração dos docentes que participaram da pesquisa, um portfólio digital compartilhando estratégias pedagógicas e recursos didáticos que foram utilizados para contribuir com a aprendizagem de todas as crianças. Acreditando na necessidade e na importância de compartilhar práticas pedagógicas exitosas, o estudo almeja socializar como elas foram desenvolvidas e vivenciadas na EI, durante o período de ensino remoto e híbrido, e como elas podem contribuir com a inclusão de todas as crianças em outros contextos.
Educação Musical Infantil: recorte da realidade em um Centro de Educação Infantil da rede pública de Parnamirim/ RN
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-09) Leite, Janaína Braga; Souza, Catarina Shin Lima de; http://lattes.cnpq.br/1742178466489564; Gomes, Carolina Chaves; http://lattes.cnpq.br/1716956463155805; Mosca, Maristela de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9283862894499360
O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre a relevância da Música, enquanto área do conhecimento fundamental para a promoção de vivências que favoreçam a construção do sujeito e de experiências com a linguagem musical, no contexto de um Centro Infantil da rede pública de ensino do município de Parnamirim. Para esse fim, contempla o que os textos legais versam a respeito da implementação da Música na Educação Infantil e como ela é pensada e organizada nos principais documentos que regem esse nível de ensino. Ademais, discute, com base em autores que escreveram acerca do modo como a criança se relaciona e aprende música e traz argumentos que comprovam a relevância da Educação Musical no que tange ao desenvolvimento integral do indivíduo. Como procedimentos metodológicos, foi realizada uma pesquisa bibliográfica e documental e, para a coleta de dados, um questionário com parte da equipe pedagógica (professoras, gestora e coordenadoras) de um Centro Infantil no município de Parnamirim/Rio Grande do Norte. Com o intuito de encerrar as discussões, foi possível analisar e discutir, com base na legislação e documentos oficiais que regem a Educação Infantil e também nos autores, as respostas cedidas pelas participantes. Essa análise aponta para a maneira como a música vem sendo utilizada em sala de aula na Educação Infantil em contraponto com o que se espera da musicalização para crianças na primeira infância. Além disso, a pesquisa trata da necessidade do professor licenciado em Música ocupar espaços destinados ao ensino sistematizado da Música na rede pública de ensino nos Centros Infantis de Parnamirim.
Ensino de arte numa perspectiva inclusiva em uma escola do município de Natal/RN: com-posições curriculares na educação básica
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-20) Silva, Sanderson Tinoco da; Mosca, Maristela de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9283862894499360; http://lattes.cnpq.br/0780557202442590; Medeiros, Blenda Carine Dantas de; https://orcid.org/0000-0002-4091-3897; http://lattes.cnpq.br/6246411297862967; Souza, Catarina Shin Lima de; Bortoletto, Denise; Carvalho Filho, Evanilson Gurgel de
Esta investigação, fundamentada pelos documentos oficiais, teóricos basilares da área estudada e trabalhos publicados a partir de investigações e desdobramentos de pesquisas, tem como objetivo investigar os elementos emergentes que propiciam a (re)construção de propostas curriculares para o ensino de Arte em uma escola em tempo integral do município de Natal, numa perspectiva inclusiva. A partir da descrição e análise dos dados produzidos, levamos em conta uma proposta que legitima todos os atores implicados nos processos de ensino e aprendizagem – a comunidade escolar, que também está em constante transformação. No intuito de alcançar o objetivo geral, elencamos os seguintes objetivos específicos: descrever o locus da investigação, com foco nas linguagens artísticas, seus docentes e a articulação do trabalho coletivo; descrever as concepções docentes a respeito de um currículo inclusivo para o ensino de Arte em tempo integral; analisar as concepções docentes a respeito de um currículo inclusivo para o ensino de Arte em tempo integral; delinear os elementos balizadores para a/na (re)construção de propostas curriculares para um ensino de Arte inclusivo nas escolas em tempo integral; evidenciar os elementos identificados em relação aos cotidianos da escola locus de intervenção, visando um produto educacional. Esta proposta investigativa apresenta-se como uma pesquisaintervenção do tipo cartográfica, tendo em vista a pretensão de construção de conhecimento coletivamente e buscar sustentar a relação de coprodução, ao invés de manter uma relação de oposição entre quem investiga e quem participa da pesquisa. Foram realizadas rodas de conversas como metodologia de pesquisa com a participação dos(as) professores(as) de Arte da escola locus da investigação, para discutirmos as concepções de ensino de Arte e, a partir destas, construirmos elementos que sinalizam para propostas curriculares numa perspectiva inclusiva. A partir da análise dos dados, tendo as pistas cartográficas como condutores de nossas narrativas, sistematizamos uma oficina formativa como produto educacional, pautado na formação docente e seus desdobramentos para/com/em uma escola inclusiva.
Ensino de Artes na escola
(SEDIS-UFRN, 2019-09-12) Vieira, Marcilio de Souza (org.); Bezerra, Adeilza Gomes da Silva; Pontes, Gilvânia Maurício Dias; Mosca, Maristela de Oliveira; Fonseca, Nayde Solange Garcia
Este material é o resultado de um investimento intelectual e econômico assumido por diversas instituições que se comprometeram com a Educação e com a reversão da seletividade do espaço quanto ao acesso e ao consumo do saber, bem como REFLETE O COMPROMISSO DA SEDIS/UFRN COM A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, como modalidade estratégica para a melhoria dos indicadores educacionais no RN e no Brasil
Estratégias de ensino: possibilidades para a aprendizagem da criança com deficiência múltipla
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-03-21) Neves, Rozana Ramos; Araújo, Jacyene Melo de Oliveira; Romani, Elizabeth; http://lattes.cnpq.br/2598480911657526; http://lattes.cnpq.br/7383148053596046; http://lattes.cnpq.br/8917941612755353; Paulino, Vanessa Cristina; Cenci, Adriane; Freire, Katia Regina Lopes Costa; Mosca, Maristela de Oliveira
O presente estudo tem como objetivo geral analisar as estratégias de ensino utilizadas na aprendizagem de uma criança com Deficiência Múltipla (DMu) a partir dos registros em relatórios no período de 2016 a 2020. Nessa proposição, os objetivos específicos são: identificar as estratégias de ensino empregadas nos anos iniciais do Ensino Fundamental; descrever o processo de mediação utilizado pelos professores; elaborar um guia educacional que auxilie na aprendizagem de crianças com DMu em salas de aula regulares. Consiste em uma pesquisa documental qualitativa com metodologia baseada na análise de conteúdo de Bardin. A pesquisa foi embasada no estudo de quinze relatórios e da proposta pedagógica da escola, a partir da descrição feita pelos professores da evolução da aprendizagem de uma criança com DMu que cursou (de 2016 a 2020) os anos iniciais do Ensino Fundamental no Núcleo de Educação da Infância do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (NEI-CAp/UFRN). Trata-se de uma criança com Deficiência Múltipla Sensorial (DMS) e surdez profunda, diagnosticada com quadro de meningoencefalite e epilepsia Drop Attack. É válido ressaltar que a temática da escolarização de crianças com deficiência múltipla ainda é escassa de estudos no cenário nacional e internacional. Na análise documental, reunimos os relatórios e a proposta pedagógica da escola, fizemos uma leitura flutuante do material (dividindo por ano de ensino) e organizamos a proposta em três momentos: Tipologia de Colégio de Aplicação, Currículo e Organização Pedagógica. Realizamos também uma reflexão acerca das produções científicas relacionadas à deficiência múltipla no campo educacional. Posteriormente, realizamos a análise das estratégias de ensino, tendo como referencial preponderante a perspectiva histórico-cultural – pela proficuidade dos conceitos que apresenta sobre as questões relacionadas à aprendizagem, em especial quando o desenvolvimento das pessoas ocorre de maneira específica, conforme postulado por Vigotski (2022) – em interface com os pressupostos da concepção de ensino de Freire (1996), num movimento constante de construção e reconstrução do objeto do conhecimento. Os resultados da investigação apontam que as estratégias de ensino, quando levam em consideração a necessidade educacional específica da criança, possibilitam avanços significativos na sua aprendizagem. A pesquisa possibilitou a produção do guia educacional “Estratégias de Ensino para Crianças com Deficiência Múltipla” e indicou a importância da publicação de materiais empíricos produzidos nas escolas para contribuir na elaboração de estratégias mais inclusivas para esse tipo de deficiência.
O ensino de música com carater obrigatório: uma análise da situação das escolas privadas de Natal
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010) Figueiredo, Luciana Neves; Mendes, Jean Joubert Freitas; Silva, Valéria Carvalho da; Mosca, Maristela de Oliveira
Esta pesquisa tem como objetivo identificar como anda a implementação da Lei 11.769 que foi aprovada em 18 de agosto de 2008, onde altera a Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996, nas escolas da rede privada de ensino fundamental de natal. Para isto é observado que as Universidades que oferecem o curso a Licenciatura em Música encontram-se em constantes mudanças para adequar seus currículos a realidade das salas de aula e a realidade existente em nosso país. Preocupados com a aprovação desta Lei alunos que já trabalharam ou estão trabalhando ou estagiando nas escolas observam na prática, que algumas escolas estão trabalhando para a inclusão do novo braço das artes enquanto que outras ainda não começaram a pensar nisto. Com esta visão trabalhamos a monografia em cima das leis e suas mudanças no decorrer dos anos, contanto um breve histórico do ensino da música no Brasil, que mudanças ocorreram na Lei sobre este assunto, o que pesquisadores da área levantam de mais importante, uma breve reflexão sobre a Lei 11.967 de 18 de agosto de 2008, e os resultados obtidos com este trabalho.
O ensino de música para autistas: reflexões a partir de uma experiência em Natal-RN
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013) Barbosa, Luana Kalinka Cordeiro; Souza, Catarina Shin Lima de; Mendes, Jean Joubert Freitas; Mosca, Maristela de Oliveira
Este trabalho tem como objetivo principal refletir sobre a educação musical de autistas. Sugerindo uma abordagem do ensino de música para esse perfil de aluno em um ambiente não formal. Para isso, apresenta conceitos e classificações relacionadas ao autismo e à educação musical, discute uma proposta metodológica e reforça a mesma com reflexões baseadas na prática docente da autora e de profissionais entrevistados. A proposta é sugerida sob um viés prático e aponta para a permanente atualização docente. Restringindo a pesquisa a uma parcela dessa inquietação, questionando-se quais são os fatores complicadores do ensino musical no referido contexto, delimitando geograficamente a abrangência da observação à cidade de Natal - RN. Identificando três desses fatores. O primeiro foi perceber que há poucos profissionais que trabalham com Educação Musical para alunos autistas. O segundo fator se mostrou como sendo a necessidade de adaptação de métodos gerais de trabalho com o referido perfil de alunos para o ensino específico de música. E, por fim, o terceiro fator consiste na carência de critérios para escolha e gradação do conteúdo musical a ser ensinado aos alunos com esse perfil. A partir dessa observação, foi elaborado um projeto que se dedica a investigar o s aspectos envolvidos na Educação Musical para autistas. O projeto tem como objetivo indicar e dar suporte a futuras ações que intentem viabilizar e popularizar o ensino de Música a alunos com Transtorno do Espectro Autist (TEA), auxiliando na inclusão dos mesmos em espaços educacionais comuns a alunos não autistas.
Reflexões sobre a formação acadêmica no Curso de Licenciatura em Música da UFRN: contribuições do estágio supervisionado e PIBID
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013) Silva Neta, Amélia Catarina de Jesus; Souza, Catarina Shin Lima de; Mosca, Maristela de Oliveira; Melo,. Isaac Samir Cortez de
Refletir a formação docente tem sido cada vez mais necessário para buscarmos formas efetivas para a melhoria da qualidade de ensino na Graduação e na educação básica. Devido às transformações sociais verificadas nessas últimas décadas, ampliou-se o papel do professor, e este se viu obrigado a desempenhar papéis cada vez mais complexos para atuar nas escolas. Este artigo traz como tema a formação de professores de música, discutida por meio do levantamento e reflexões sobre alguns referenciais que norteiam as pesquisas sobre formação docente na Educação Musical e vários autores da área. Logo, este trabalho aborda conceitos e características dos estudos sobre o magistério, apresentamos uma pequena sondagem feitas com alguns alunos da licenciatura em música na UFRN, e expomos dúvidas e receios de alunos em formação que não se sente com postura proativa para lidar com as possíveis situações que possa encontrar com seus alunos e as possibilidades de recursos que pode utilizar para fazer de sua aula além de interativa, também seja de conteúdos e conhecimentos que acrescente na formação do indivíduo.
Sensibilização musical e desenvolvimento: sua relevância a partir da perspectiva dos adultos acompanhantes
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017) Dias, Pâmela Thais Melo; Mosca, Maristela de Oliveira; Gomes, Carolina Chaves; Souza, Catarina Shin Lima de
A presente pesquisa foi realizada com o propósito de observar a relevância das aulas de sensibilização para bebês na concepção dos adultos acompanhantes. Para responder a questão: Em que medida as aulas de “sensibilização musical para bebês” promovem o desenvolvimento dos bebês, segundo a concepção do adulto acompanhante?, elencamos como objetivos descrever a estrutura e desenvolvimento das aulas de sensibilização musical para bebês; e inquirir os adultos acompanhantes acerca das aulas e o desenvolvimento observado sobre os bebês. Esse percurso investigativo procurou identificar se as aulas influenciaram ou promoveram avanços no desenvolvimento dos bebês, em diálogo com as percepções do adulto acompanhante. Uma investigação de natureza qualitativa, optou pelo estudo de caso para descrever um determinado fenômeno – as aulas de sensibilização musical – num determinado contexto e tempo. O questionário foi opção de técnica de construção de dados e os dados analisados a partir das respostas dos adultos acompanhantes às questões sobre a organização das aulas, a participação dos bebês e dos adultos, o desenvolvimento global do bebê e seu desenvolvimento musical. A partir das análises de dados, pudemos concluir que a abordagem e metodologia utilizadas nas aulas de sensibilização musical, o desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo, social e musical é reconhecido pelos adultos acompanhantes. Portanto, a relevância da pesquisa se configura a partir de um olhar mais crítico e sensível em torno do tema e dos resultados alcançados por meio da música.
Ser e se formar professor de música: um estudo de narrativas (auto) biográficas sobre a atuação profissional na educação básica
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-20) Santos, Gideon Almeida dos; Mosca, Maristela de Oliveira; Gaulke, Tamar Genz; Costa, Patrícia Lúcia
Este constructo tem como objetivo identificar as vivências pedagógicas que contribuíram para a formação de um licenciando participante das práticas do currículo de música aplicado ao Ensino Fundamental - Anos Iniciais, ambientadas na instituição NEI/CAp-UFRN. Constitui-se uma pesquisa qualitativa, a qual se apropria das narrativas de vida e da abordagem (auto)biográfica como metodologia. A mesma visa apresentar as experiências formadoras ao visitar o conhecimento de si (JOSSO, 2002) junto a um olhar reflexivo à formação acadêmica, a relação do sujeito e as tomadas de decisões ante o fazer docente, por meio da escrita de si e da autorreflexão. As discussões levantadas quanto ao trajeto da formação docente no ensino da música tornam-se presentes no diálogo da prática docente, da identificação profissional e dos saberes da docência. Ao adentrar nas narrativas de vida vivenciou-se, inicialmente, a auto-escuta e rememoração da experiência para, aproxima-se da ação docente, ao apresentar as primeiras experiências diante das práticas educativas vivenciadas, promovidas pela ambiência do local formativo. Nisso, evidencia-se as experiências formadoras oportunizadas por meio da atuação docente, ao estrear como ator e autor da formação acadêmica. Observa-se que nas atuações do ensino de música, estar como educador evoca também habilidades que deverão ser adquiridas e lapidadas ao longo da docência, permeadas por singularidades e peculiaridades que deverão ser vivenciadas conforme o ambiente em que estiver inserida como atuante. Finda-se, a pontar que o lugar em que se move o aprendiz tende a fazê-lo e refazê-lo, numa (re)construção ativa e perpétua por ele onde for.
(Trans)formação colaborativa com profissionais da educação infantil para um trabalho pedagógico em uma perspectiva inclusiva
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-19) Câmara, Maria Eduarda Capistrano da; Medeiros, Blenda Carine Dantas de; https://orcid.org/0000-0002-4091-3897; http://lattes.cnpq.br/6246411297862967; https://orcid.org/0000-0001-5641-5932; http://lattes.cnpq.br/1729171065084740; Cenci, Adriane; Carrico, Janaína Speglich de Amorim; http://lattes.cnpq.br/0280706946746715; Carvalho, Maria de Fátima; Mosca, Maristela de Oliveira
Essa pesquisa é vinculada ao programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEESP) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e se debruça sobre a temática do trabalho pedagógico inclusivo (TPI) na educação infantil. Teve como objetivo identificar concepções e práticas dos profissionais da Educação Infantil no contexto de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) da grande Natal (Rio Grande do Norte) em relação ao trabalho pedagógico inclusivo através de uma formação colaborativa. A investigação adotou abordagem qualitativa e de natureza exploratória e se organizou a partir dos pressupostos da pesquisa colaborativa. O trabalho estabelece diálogos com a Teoria Histórico-Cultural, discussões sobre Trabalho Pedagógico, Inclusão, História e Políticas. Foram utilizados como procedimentos de coleta e produção dos dados: questionários online; quatro encontros reflexivos gravados em áudio com os profissionais da instituição e análise do projeto político pedagógico do CMEI. A análise dos dados foi fundamentada na metodologia da Análise textual discursiva. As categorias de análise emergiram diretamente do escopo teórico da pesquisa. O trabalho organizou-se em três categorias principais. A primeira, intitulada "Compreendendo o Trabalho Pedagógico Inclusivo: Perspectivas e Práticas em um Centro Municipal de Educação Infantil", explorou as diferentes concepções e práticas do TPI entre os profissionais da educação infantil, destacando a intencionalidade no fazer pedagógico, a importância do olhar atento, a rotina e as condições concretas de trabalho, para possibilitar um trabalho na perspectiva inclusiva. A segunda categoria, "Diálogos sobre o Trabalho Pedagógico: Percepções dos Profissionais da Educação Infantil no CMEI acerca das Crianças com e sem Deficiência", discutiu compreensões iniciais sobre o TPI, concepções de deficiência e os sentidos e significados atribuídos a ela, além de exemplos de práticas no TPI. A terceira categoria, "Avaliação e Reflexões dos Encontros: pensando a Prática Colaborativa para um Trabalho Pedagógico Inclusivo", discutiu os resultados da formação colaborativa e como esta foi percebida como uma prática importante para pensar, discutir e organizar o trabalho pedagógico. Ao final da pesquisa, evidenciou-se a necessidade de práticas colaborativas e de espaços para discussão contínua sobre o trabalho pedagógico no CMEI, essenciais para a inclusão, mas também se destacou a carência de recursos, tempos e espaços disponíveis para essas reflexões. Além disso, foi sistematizada uma e-book para promover a formação colaborativa e a reflexão sobre o trabalho pedagógico inclusivo na Educação Infantil.

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