Navegando por Autor "Silva, Priscilla Diniz Lima da"
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Dissertação Avaliação, identificação e atividade enzimática de bactérias psicotróficas presentes no leite cru refrigerado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005-12-15) Silva, Priscilla Diniz Lima da; Magalhães, Margarida Maria dos Anjos; Arcuri, Edna Froeder; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787751U5; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797174H9; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771418H6; Pedrini, Márcia Regina da Silva; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797345U9; Moura, Celso José de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795668U6O processo de conservação do leite cru em temperaturas de refrigeração por períodos prolongados pode acarretar perda de qualidade do leite e, conseqüentemente, de seus produtos derivados, fato associado ao crescimento e à atividade enzimática de bactérias psicrotróficas, as quais podem se desenvolver em temperaturas abaixo de 7ºC. Estes microrganismos geralmente são eliminados durante o tratamento térmico do leite, porém suas enzimas proteolíticas e lipolíticas são termoestáveis, podendo resistir até mesmo ao tratamento UAT e permanecerem ativas causando perda de qualidade dos produtos processados. Recentemente a INSTRUÇÃO NORMATIVA 51, estabelece que o leite deve ser refrigerado e armazenado na propriedade rural, o que aumentou a importância desse grupo de bactérias. Neste trabalho, foram isoladas e identificadas bactérias contaminantes de leite cru refrigerado proveniente de 20 tanques comunitários e 23 tanques individuais de propriedades leiteiras da região da Zona da Mata do Estado de Minas Gerais e sudeste do Rio de Janeiro. Diluições selecionadas foram plaqueadas em agar padrão e após incubação a 7°C/10 dias, 5 colônias foram isoladas em placas contendo agar nutriente, com incubação a 21°C/24 h. Os isolados foram identificados de acordo com a morfologia, coloração de Gram, produção de catalase, oxidase, metabolismo fermentativo/oxidativo, crescimento em meio Mac Conkey, reação de KOH 3%, hidrólise da arginina, motilidade, produção de H2S e indol em meio SIM e presença de esporos, e pelo Sistema API 20E, API 20NE, API Staph, API Coryne ou API 50 CH (BioMérieux). O sistema API foi repetido para 50% dos isolados para garantir a reprodutibilidade dos resultados. A identificação em nível de espécie foi considerada quando o programa APILAB indicou identidade ≥ 75%. Foram obtidos 309 isolados, sendo 250 Gram negativos e 59 Gram positivos. Os 250 isolados Gram negativos obtidos foram identificados como: Acinetobacter spp. (39), Aeromonas spp. (07), A. Hydrophila (16), A. sobria (1), A. caviae (1), Alcaligenes feacalis (1), Burkholderia cepacia (12), Chryseomonas luteola (3), Enterobacter sp. (1), Ewingella americana(6), Hafnia alvei (7), Klebsiella sp. (1), Klebsiella oxytoca (10), Yersinia spp. (2), Methylobacterium mesophilicum (1), Moraxella spp. (4), Pantoea spp. (16), Pasteurella sp. (1), Pseudomonas spp. (10), P. fluorescens (94), P. putida (3), Serratia spp. (3), Sphigomonas paucomobilis (1). Cinco isolados não puderam ser identificados por meio dos testes utilizados. Pseudomonas foi o gênero mais isolado (43%) sendo Pseudomonas fluorescens a espécie predominante (37,6%), o que corrobora dados da literatura. A produção de enzimas proteolíticas e lipolíticas foi avaliada qualitativamente pela presença de halo em torno da colônia em agar caseinato e agar tributirina durante 72 horas a 21°C e 10 dias a 4°C, 7°C e 10oC. Do total de 250 Gram negativos, 104 foram identificados como Pseudomonas spp., das quais 60,57% apresentaram atividade proteolítica e lipolítica nas quatro temperaturas estudadas. 20% das espécies pertencentes aos gêneros: Acinetobacter, Aeromonas, Alcaligenes, Burkholderia, Chryseomonas, Methylobacterium, Moraxella, demonstraram apenas atividade lipolítica nas quatro condições estudadas. Dos 59 isolados Gram-positivas obtidos, foram identificados os seguintes gêneros: Kurthia spp (7), Levedura (1), B. stearothermophilus (1), Bacillus coagulans (1), Bacillus lentus (1), Brevibacterium spp (1), Cellum/Microbacterium (6), Staphylococcus spp (3). Trinta e sete isolados não puderam ser identificados por meio dos testes utilizados. Alguns isolados apresentaram atividade enzimática em uma ou mais das quatro temperaturas estudadas: Gram-positivos- 30,51% foram proteolíticas a 7º, 10 e 21ºC e lipolítica a 10ºC; 8,47% foram proteolíticos a 7º, 10º e 21ºC; 8,47% foram lipolítica nas quatro temperaturas estudadas; 3,38% proteolíticos só a 21ºC e somente um isolado tiveram atividade proteolítica a 4ºC e seis atividade lipolítica a esta mesma temperatura. Gram negativos - 4% foram proteolítico e lipolítico a 7º, 10º e 21ºC; 10% proteolíticas a 10ºC; 4,4% lipolitico a 4º, 7º e 21ºC; 6,4% foram proteolítico e lipolítico a 10º e 21ºC e também lipolítico a 4º e 7ºC. Estes resultados são consistentes com os de outras pesquisas, em que também foram constatados que espécies do gênero Pseudomonas representam a microbiota psicrotrófica deterioradora mais freqüente do leite refrigeradoTese Desenvolvimento de sorvete probiótico a base de leite de cabra: estudo da formulação, características físico químicas, sensoriais e viabilidade das bactérias probióticas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-02-25) Silva, Priscilla Diniz Lima da; Correia, Roberta Targino Pinto; Santos, Karina Maria Olbrich dos; ; http://lattes.cnpq.br/1237232256344860; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798196E6; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771418H6; Damasceno, Karla Suzanne Florentino da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/0325141188932441; Murmann, Lisandra; ; http://lattes.cnpq.br/8640756170189745; Trindade, Carmen Sílvia Fávaro; ; http://lattes.cnpq.br/8787938814763089; Buriti, Flávia Carolina Alonso; ; http://lattes.cnpq.br/8720274041995523O presente trabalho teve o objetivo de estudar a produção de sorvete elaborado com leite caprino com adição da bactéria probiótica Bifidobacterium animalis subsp. lactis. Foi estruturado em duas etapas. Inicialmente foram avaliadas quatro formulações de sorvete, nas quais foi utilizada gordura vegetal hidrogenada (F1 e F3) e substituto de gordura (F2 e F4) em dois sabores (F1 e F2, maracujá; F3 e F4, goiaba). Os cálculos de densidade aparente e overrun foram feitos levando em consideração as especificações da RDC n°. 266 de setembro de 2005. Também foram realizadas determinações de pH, acidez total titulável e sólidos totais, sólidos solúveis e resíduo por incineração, método Kjeldahl para determinação de proteína bruta, lipídios, açúcares redutores e totais. Além destas análises foram realizados o teste de derretimento e as análises microbiológicas nos sorvetes elaborados. As formulações apresentaram diferenças significativas (p<0,05) quanto à composição físico-química, sobretudo no que diz respeito ao teor de sólidos totais e gordura, mas não foi observada influência da formulação sobre o perfil de derretimento das amostras. Quanto à avaliação sensorial, as quatro formulações apresentaram elevados índices de aceitação, sobretudo a formulação F4. Essa formulação foi selecionada para dar prosseguimento aos estudos, cujo objetivo foi estudar os procedimentos de elaboração do sorvete de leite de cabra com adição de B. animalis subsp. lactis. O pico de concentração celular (10,14 log UFC/g) foi alcançado após quatro horas de cultivo sendo esse ponto escolhido para o procedimento de pré-fermentação e adição de B. animalis subsp. lactis na calda do sorvete. Foram avaliados dois grupos experimentais de sorvete caprino com adição de probióticos: o grupo G1, com adição das bifidobactérias antes da maturação e G2, com etapa de pré-fermentação e adição após a maturação. As propriedades físico-químicas dos dois grupos foram similares, com exceção do pH, cujo valor foi superior no grupo G2 (p<0,05). O grupo G1 apresentou maior (p<0,05) taxa de derretimento (3,566 mL/min) e ambos os tratamentos apresentaram padrões microbiológicos e sanitários dentro do exigido pela legislação vigente. Os dois grupos foram considerados aceitos sensorialmente, por exibirem níveis de aceitação superiores a 70% em todos os atributos verificados. Os perfis sensoriais das amostras G1 e G2 foram semelhantes (p>0,05), com elevados escores para os atributos cremosidade (6,76 a 6,91) e derretimento na boca (6,53 a 6,67), além de pontuação reduzida para o quesito arenosidade (0,85 a 0,86), resultados considerados positivos para esse tipo de alimento. Foi observado decréscimo da população de B. animalis subsp. lactis após as primeiras 24 horas de produção com contagens de 7,15 e 6,92 log UFC/g para G1 e G2, respectivamente. A contagem de bactérias probióticas apresentou variações ao longo do armazenamento congelado por 108 dias, sobretudo para o grupo G2. O grupo G1, por sua vez, apresentou queda de viabilidade durante os primeiros 35 dias de congelamento, leve variação entre 35 e 63 dias de armazenamento e tendência à estabilização após esse ponto. Após 21 dias sob armazenamento congelado, as amostras G1 e G2 apresentaram contagem de 1,2 x 109 e 1,3 x 109 UFC/porção, respectivamente, conforme determina a legislação para contagens mínimas por porção de comestíveis gelados. Por sua vez, ao final de 108 dias sob essas condições, as taxas de sobrevivência do B. animalis subsp. lactis do grupo G1 e G2 foram respectivamente, 94,26% e 81,10%. Após ser submetido a condições gástricas e entéricas simuladas in vitro, o sorvete com quatro meses de armazenamento do tratamento G2 apresentou contagem 9,72 x 105 UFC/porção. Considerando o disposto pela legislação nacional vigente, segundo a qual um alimento com alegação funcional deve possuir contagem mínima probiótica entre 108 e 109 UFC/porção e existência de microrganismos viáveis após exposição às condições gastroentéricas, conclui-se que o sorvete com adição de B. animalis subsp. lactis, produzido no presente estudo, constitui alimento lácteo funcionalArtigo Potentially probiotic ice cream from goat's milk: characterization and cell viability during processing, storage and simulated gastrointestinal conditions(Elsevier, 2015-06) Silva, Priscilla Diniz Lima da; Bezerra, Maria de Fátima; Santos, Karina Maria Olbrich dos; Correia, Roberta Targino PintoIn this work, the physicochemical characteristics, meltdown behavior and sensory properties of goat's milk ice cream produced with and without the probiotic bacteria Bifidobacterium animalis subsp. lactis BLC1 were analyzed. The ice cream with added B. animalis was further evaluated in regard to the probiotic viability during processing, frozen storage, and simulated gastrointestinal conditions. Results showed that the addition of B. animalis decreased the pH (p < 0.05), but it had no effect on physicochemical properties, including overrun and melting behavior of ice cream from goat's milk (p > 0.05). After 120 days of frozen storage, a survival rate of 84.7% was registered. With regard to cell viability during gastrointestinal conditions, the exposure to bile and pancreatin resulted in the decline of 3.82 log cycles in ice cream samples previously stored at −18 °C for 120 days. Overall, the goat's milk ice cream with B. animalis received good sensory scores and satisfactory probiotic viability (6–7 log CFU/g) was maintained throughout the 120 days of frozen storage. Therefore, this research shows that goat's milk ice cream is an adequate delivery vehicle for the probiotic bacteria B. animalis.