EAJ - TCC - Engenharia Florestal
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TCC Crescimento de mudas de moringa em diferentes concentrações de lodo de esgoto tratado com Calcário(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-17) Sousa, Alex Nascimento de; Canto, Juliana Lorensi do; Santana, José Augusto da Silva; Ameida, Débora de MeloA produção de mudas é um aspecto importante quando se quer obter um produto de boa qualidade. Entre os procedimentos realizados para essa atividade, a escolha do substrato possui uma grande importância, pois define os parâmetros de qualidade das mudas produzidas. Dentre as alternativas, o lodo de esgoto pode ser utilizado como substrato, associando sua utilização com a produção de mudas de Moringa oleifera, espécie que atualmente vem sendo alvo de diversos estudos, devido a suas caraterísticas morfológicas e nutricionais. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento de mudas de Moringa oleifera em diferentes concentrações de lodo de esgoto tratado com calcário. As sementes foram coletadas na área experimental da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ). O lodo foi fornecido pela estação de tratamento de esgoto da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O experimento foi conduzido em casa de vegetação na EAJ. O tratamento do lodo foi realizado em temperatura ambiente com calcário para sua higienização. O experimento compreendeu seis tratamentos: T0: 100% areia (controle); T20: 20% de biossólido + 80% de areia; T40: 40% de biossólido + 60% areia; T60: 60% de biossólido + 40% areia; T80: 80% de biossólido + 20% areia; T100: 100% de biossólido. Totalizando-se 32 unidades amostrais (repetições) para cada tratamento. Os dados foram analisados no programa Bioestat. De acordo com as análises realizadas, as mudas submetidas aos tratamentos T0, T80 e T100 tiveram crescimento em altura inferior às mudas dos outros tratamentos, onde os melhores resultados foram para o T20, T40 e T60. Não houve diferença estatística entre os valores médios de diâmetro do coleto das mudas nos tratamentos com a presença do lodo, havendo apenas diferença destas para as mudas submetidas ao tratamento controle (T0). As mudas submetidas ao T60 apresentaram melhores resultados de crescimento em altura, relação H/D e número de folhas. Não houve diferença nas médias das variáveis PMSA, PMST e IQD, diferente do que ocorreu com a PMSR e a razão PMSA/PMSR, onde houve diferença estatística, se sobressaindo com maiores médias o T0 e o T60, respectivamente. Pode-se concluir que as concentrações de lodo que apresentaram melhores resultados foram de 40 e de 60%. Observou-se menor crescimento das mudas submetidas aos tratamentos controle (T0), T80 e T100. Portanto, o uso de lodo para a produção de mudas é uma alternativa tecnicamente viável.TCC Uso de materiais reciclados para fins artesanais: Um estudo exploratório de lugares que utilizam a reciclagem para fins econômicos em Natal (RN)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-18) Vasconcelos, Zalenska Negreiros Ferreira de; Praxedes, Sidney Carlos; Canto, Juliana Lorensi do; Costa, Malcon do PradoO impacto econômico da reciclagem poucas vezes é estimado. Em termos de seus efeitos indiretos sobre o conjunto das demais atividades econômicas, como no uso do artesanato, por exemplo, é importante analisar a percepção dos artesãos. Portanto, este estudo teve como objetivo analisar por meio de uma triagem os lugares que utilizam a reciclagem como fonte de renda em Natal, Rio Grande do Norte e levantar a percepção dos artesãos à respeito do uso da reciclagem nos lugares visitados. Para a coleta dos dados, o principal procedimento realizado foi por meio de entrevistas com os lojistas e artesãos. Os entrevistados são 10 personagens, 9 no bairro de Ponta Negra e 1 na feira dos artesãos da UFRN e seus depoimentos são o testemunho de fatos ainda não relatados bibliograficamente. Foi elaborado um questionário com 8 perguntas relevantes para a apuração dos dados. 70% dos comerciantes consideram a reciclagem com bom retorno financeiro e não precisam de uma outra fonte para complentar a renda familiar. Para os artesãos que consideram a atividade com pouco retorno financeiro, estes alegaram que o lucro proveniente desta não era o suficiente para se sustentar, e que por isso, precisavam que seus parceiros (maridos/esposas) auxiliassem com outra atividade comercial para complementar a renda.TCC Crescimento inicial de Moringa oleifera Lam. (Moringa) em plantios homogêneos com diferentes adubações(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-26) Holanda, Romário Felipe de; Canto, Juliana Lorensi do; Oliveira, Ermelinda Maria Mota; Santana, José Augusto da SilvaA Moringa oleifera (Lam.) tem sido cultivada em vários países devido ao seu potencial de uso múltiplo. É uma árvore de grande potencial econômico com diversas aplicações na indústria, na medicina, sendo também usada como forrageira. Com isso este trabalho tem como objetivo avaliar o crescimento da moringa em plantios homogêneos com três anos de idade, estabelecidos em espaçamento de 3 m x 3 m, submetidos a diferentes adubações, localizados no município de Macaíba, RN. Foram avaliados quatro tratamentos: (1) Adubação Mineral (131 kg/ha de Superfosfato Triplo), (2) Composto Orgânico + Adubação Mineral (7 t/ha de composto orgânico + 131 kg/ha de Superfosfato Triplo), (3) Biochar + Adubação Mineral (3 t/ha + 131 kg/ha de Superfosfato Triplo) e (4) testemunha (sem adubação). A coleta de dados compreendeu a mensuração das circunferências (na base a na altura do peito) e da altura de todos os indivíduos. Foi avaliada a sobrevivência da espécie, em percentual, e foram estimados os volumes cilíndricos por unidade de área. Os tratamentos adubados apresentaram maior sobrevivência, crescimento e produtividade em relação à testemunha (sem adubação). Dos tratamentos avaliados, aquele adubado com composto orgânico apresentou os melhores resultados de crescimento (DB médio de 16,2 cm; DAP médio de 7,9 cm e altura média de 5,87 m) e produtividade (volume cilíndrico de 72,5069 m³/ha e IMA de 24,16 m³/ha.ano).TCC Técnicas multivariadas exploratórias no estudo de metadados florísticos em florestas estacionais deciduais no Nordeste do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-28) Barbosa Junior, Vital Caetano; Costa, Malcon do Prado; Marques Junior, Sergio; Oliveira, Paulo Rogerio Soares deO bioma Caatinga está presente em quase todo território nordestino, sendo caracterizado por ser uma vegetação xerófita, capaz de suportar altas temperaturas, com clima marcado por dois períodos secos ao longo do ano, e possui diversas formações florestais como as florestas semideciduais e as florestas tropicais sazonalmente secas conhecidas popularmente conhecidas como mata secas. Diante do exposto, esse trabalho objetivou-se analisar os padrões fitogeográficos das Florestas Estacionais Deciduais na região Nordeste do Brasil, a partir de uma análise de metadados da flora arbórea. Elucidar a importância da conservação das Florestas Estacionais Decíduas, principalmente a que se encontra nos domínios da Escola Agrícola de Jundiaí, a qual foi utilizada como objeto de estudo. O conjunto de metadados foram obtidos a partir de pesquisas realizadas sobre estrutura de Florestas Estacionais do Nordeste em cinco localidades diferentes (Serra da Raiz/PB, Caruaru/PE, Serra Negra/PE, Serra das Almas/CE e Mata do Olho D’água/RN), publicados em periódicos especializados. Após a planilhação dos dados de presença e ausência de espécies. Foi realizada uma análise de agrupamento aglomerativa e hierárquica, a partir de uma matriz de distância de dissimilaridade de Jaccard e a utilização do algoritmo de ligação completa, para confecção do dendrograma (Cluster). A técnica de ordenação utilizada foi a Dentrented correspondence analysis (DCA) e o software utilizado para realização dos cálculos foi o R versão 3.5.0 pelo pacote Vegan. A análise por dendrograma permitiu constatar a existência de maior similaridade entre a Mata do Olho D’água e a Mata da estação Experimental em Caruaru, A floresta que apresentou menor similaridade foi à mata da Reserva Natural da Serra das Almas. O diagrama de ordenação exposto pela tabela dos autovalores DCA indicou dois gradientes longos com auto-valores de 0,8953 e 0,6256. A Mata do olho d’água representa uma transição entre as matas secas da Serra das Almas e Serra Negra (DCA1). No segundo eixo da ordenação (DCA2) faz a interface entre a Mata de Caruaru com a Serra da Raiz. As técnicas multivariadas de agrupamento e ordenação são ferramentas importantes na realização de análises exploratórias de meta-dados, podendo com as mesmas mensurar padrões fitogeográficos em florestas estacionais. Mediante o exposto neste trabalho, torna-se evidente a importância de se conservar as Florestas Estacionais Decíduas. No que diz respeito a Mata do Olho D’água, sendo a mesma de extrema importância para a conservação da natureza no município de Macaíba/RN, o remanescente deve ser reconhecido e contemplado como parte da Reserva Legal da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ/UFRN).TCC Balanço da oferta de biomassa e demanda energética do setor de cerâmica vermelha no Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-28) Lopes, Ana Luiza da Silva; Costa, Malcon do Prado; Carvalho, Adailton José Epaminondas de; Assis, Fellipe Ragner Vicente deO desmatamento ilegal na Caatinga, por vezes, corresponde ao suprimento da demanda energética local, ainda que opções de lenha legalizada estejam disponíveis no mercado. Estudos recentes mostram que a indústria de cerâmica vermelha é o maior consumidor de lenha no estado do Rio Grande do Norte. Considerando a lenha proveniente dos PMFS como uma alternativa viável ao suprimento desse setor, objetivou-se neste trabalho analisar a atual situação da oferta de biomassa florestal no RN, em consonância com a demanda deste insumo na indústria de cerâmica vermelha. A obtenção do número, área e volume dos atuais PMFS foi concedida pelo órgão responsável pela gestão florestal no Rio Grande do Norte, o IDEMA. Foram analisados os Planos Operacionais Anuais (POA’s) com a finalidade de obter o volume de madeira disponível no período de um ano. Com o levantamento, constatou-se a existência de 22 PMFS com autorização para exploração florestal válida para o ano de 2019, distribuídos em 20 municípios do estado, somando uma área de 988,99 hectare. Calculou-se uma oferta atual de lenha disponível para energia, no RN, de 26.223,13 tMS.ano-1. Nota-se que a oferta atual de lenha oriunda dos PMFS atende apenas 5,5% da demanda energética do setor ceramista do estado. Por outro lado, a oferta potencial de lenha disponível nos remanescentes de Caatinga do estado, supera em mais de seis vezes a demanda do setor. Conclui-se que há a necessidade de reforço na esfera governamental, para propor medidas que estimulem o uso do recurso florestal de forma legalizada em escala proporcional ao consumo atual.TCC Influência do extrato pirolenhoso na germinação de sementes de Brachiaria brizantha cv. Piatã(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-28) Lourenço, Yanka Beatriz Costa; Pimenta, Alexandre Santos; Canto, Juliana Lorensi do; Costa, Malcon do PradoO objetivo deste trabalho foi avaliar a germinação e desenvolvimento de sementes de Brachiaria britzantha cv. Piatã embebidas em diferentes concentrações e tempos do Extrato Pirolenhoso (EP). O experimento foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes localizado na Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias (UAECIA). A carbonização foi realizada em mini forno retangular com queimador vertical de fumaça. O produto bruto foi bidestilado no Laboratório de Tecnologia da Madeira, também localizado na UAECIA, em um destilador do tipo retorta de aço inox. Os tratamentos consistiram em 5 concentrações do EP (0, 5, 10, 15 e 20%) e diferentes horas de imersão (1, 4, 8, 16 e 24 horas). Para a preparação das concentrações do EP foram utilizados a proporção de 1:100 V/V de extrato pirolenhoso e água destilada. Foram realizados os testes de germinação, primeira contagem de germinação, teste de emergência, índice de velocidade de emergência e o teste frio. A análise estatística foi realizada pelo Design Expert® Versão 7.0.0 (Stat-Ease, EUA). Foi realizada uma análise fatorial utilizando 2 fatores, onde cada resposta está relacionada com duas variáveis, neste caso, tempo e concentração. A germinação espécie Brachiaria brizantha cv. Piatã sofreu influência tanto pela concentração do EP quanto pelo tempo que permaneceu imersa. Houve menor taxa de germinação da espécie, especificamente na concentração de 20% imersas durante 24 horas. O tratamento que obteve maior IVG e IVE e mais rápida emergência no campo foi a testemunha, sem adição do EP, contudo, o IVG sofreu uma maior influência mediante as diferentes concentrações do que pelo tempo que passou exposta. No tratamento com 5% de EP, durante 18 horas de imersão, 60% das sementes emergiram, já o tratamento utilizando 20% de EP, durante 4 horas de imersão, apresentou mais de 70% de germinação, em baixas temperaturas. O Extrato Pirolenhoso proporcionou mais de 80% de germinação da espécie Brachiaria brizantha cv Piatã no tempo de 16 horas e concentração de 10% de EP.TCC Adequação dos testes de condutividade elétrica e envelhecimento acelerado para sementes de Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-29) Castro, Maria Luiza de Lima; Pacheco, Mauro Vasconcelos; Medeiros, Josenilda Aprígio Dantas de; Araújo, Fernando dos SantosHandroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos também conhecida popularmente por ipê-roxo, pertencente à família Bignoniaceae, é uma espécie de porte arbóreo que pode atingir de 20 a 35 m de altura, possui valor econômico madeireiro, medicinal, farmacológico e ornamental. O vigor das sementes é caracterizado por ser um conjunto de características ou propriedades que estabelecem o potencial fisiológico, ou seja, a capacidade de apresentar desempenho adequado quando expostas a diferentes condições ambientais. Por apresentar baixa viabilidade das sementes visando auxiliar nas pesquisas dessa espécie, esse trabalho teve por objetivo adequar os testes de condutividade elétrica e envelhecimento acelerado para avaliação do vigor de lotes de sementes de H. impetiginosus. Para adequação do teste de condutividade elétrica massal foram testados duas quantidades de sementes (25 e 50 sementes), dois volumes de água destilada (75 e 100 mL) e sete períodos de embebição (0, 3, 6, 12, 24, 48 e 72 horas). A adequação do teste de envelhecimento acelerado foi realizada em duas etapas, a primeira foi realizada a otimização dos períodos de incubação das sementes (sementes de cinco lotes foram submetidas ao envelhecimento acelerado tradicional à temperatura de 42 ºC durante 0, 24, 48, 72 e 96 horas de incubação). Na segunda etapa, dez lotes de sementes foram submetidos ao envelhecimento acelerado, utilizando uma metodologia prescrita na literatura para espécies do gênero, à 40 ºC durante 48 e 72 horas de exposição. As análises dos dados foram realizadas por estatística univariada, utilizando-se ANOVA, e ou Kruskal-Wallis (p<0,05), aplicando teste de médias (Tukey ao nível de 5% de probabilidade) quando diferenças estatísticas foram encontradas. Observou-se para o teste de condutividade elétrica eficácia com 50 sementes acondicionadas em 100 mL de água destilada, ranqueando em quatro níveis de vigor. Já o teste de envelhecimento acelerado é eficiente para avaliar o vigor de diferentes lotes de sementes à temperatura de 42 ºC/96 horas. A metodologia de 40 ºC foi eficaz para confirmar os lotes que apresentaram baixa viabilidade desde o teste de germinação.TCC Fitossociologia e estoque de biomassa da regeneração natural de um fragmento de caatinga com sete anos após corte raso(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-29) Silva, Maria Kely Alves Gomes da; Costa, Malcon do Prado; Canto, Juliana Lorensi do; Carvalho, José Adailton Epaminondas deO objetivo deste estudo foi avaliar a resposta de um fragmento de Caatinga arbustivo-arbórea submetido a corte raso. A pesquisa foi conduzida em uma Unidade de Exploração Anual (UEA) após 7,3 anos de corte, localizada na zona rural do município de Santa Cruz, Rio Grande do Norte. Para a realização do Plano de Manejo foram medidos todos os indivíduos, no ano de 2011 em todo o fragmento florestal apto a manejo: diâmetro no peito (DAP), diâmetro na base (DNB) e altura estimada por aproximação. Foram realizados os cálculos dos parâmetros da estrutura horizontal, H’ e J. Para a estimativa de volume e biomassa foram aplicados modelos de equação de peso. Novamente, em 2019, foi realizado um novo levantamento florístico apenas na primeira UEA explorada, repetindo a metodologia anteriormente utilizada junto ao cálculo do Incremento Médio Anual (IMA). Em 2011 foram amostrados, vinte sete espécies, enquanto em 2019 houve uma queda de 55,56%. Constatou-se que houve uma diminuição da diversidade florística de 2019 (H'= 1,67 nats.ind-1) em relação a 2011 (H'= 2,14 nats.ind-1), no entanto não houve grande variação de J' que passou de 0,65 para 0,63. Os parâmetros de estrutura horizontal, no ano pré-corte, apontaram quatro espécies com maiores valores de importância ecológica e estas permaneceram superiores no ano de 2019, com exceção de uma. A UEA, explorada em 2012, apresentava um estoque de 2.472,87 m3 aptos a corte e, após sete anos, recuperou-se apenas 91,55m3 . O incremento médio anual esperado nos anos que se sucederam ao corte, de modo que se tornasse viável o ciclo de 15 anos, seria 2,31 m3 /ha.ano. No entanto, o valor adquirido, em sete anos, foi 0,33 m3 /ha.ano, apenas 7,93% do valor almejado. Conclui-se que a composição florística de uma área sob manejo de corte raso se dará, majoritariamente, por espécies com grande capacidade de rebrota. Em relação ao fragmento estudado deverá ser observado outras UEA para se ter definir a idade de rotação com base na curva de crescimento pois quinze anos, provavelmente, não serão suficientes para a recuperação do volume.TCC Sistema Agroflorestal: estratégia de recuperação de área degradada no bioma da Caatinga(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-08) Campos, Débora Baiocchi Princivalli; Carnaval, Tatiane Kelly Barbosa de Azevêdo; Marques Júnior, Sergio; Ucella Filho, João Gilberto MezaA Caatinga é o principal bioma do Nordeste Brasileiro, que vem sofrendo ao longo dos anos devido a sua intensa exploração econômica. Exploração esta que transformou quase metade da sua extensão em áreas desertificadas. Por conta disso, estudos estão sendo realizados afim de mitigar os impactos negativos gerados por essas atividades. Baseado nisso, este estudo tem como objetivo avaliar implementação de um Sistema Agroflorestal como estratégia de recuperação de área degradada em uma área considerada em acelerado processo de desertificação do bioma Caatinga. O estudo foi realizado no assentamento rural Trangola, localizado no município de Currais Novos, região Seridó do estado do Rio Grande do Norte. Para o experimento, foram utilizadas mudas de espécies arbóreas madeireiras e frutíferas, implantadas nos espaçamentos 3 x 5 m e NI x NI m, respectivamente. Após o plantio, as mudas foram irrigadas uma vez por semana, por um período de 30 dias, e avaliadas em função das variáveis: diâmetro do colo (DC), altura (H) e sobrevivência. A Tabebuia aurea, Gliricidia sepium, Cenostigma nordestinum e Anadenantera columbrina foram as espécies que apresentaram melhores resultados ao final do período avaliado. A taxa de sobrevivência total encontrada foi de 40%, enquanto as frutíferas e madeireitas apresentaram 26% e 63% de sobrevivência, respectivamente. Resultados esperados e considerados positivos para as condições adversas do local.TCC Desenvolvimento inicial de campo em seis espécies arbóreas da caatinga produzidas em diferentes recipientes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-14) Costa, Thalles Luiz Negreiros da; Carnaval, Tatiane Kelly Barbosa de Azevedo; Canto, Juliana Lorensi do; Ucella Filho, João Gilberto MezaA Caatinga é um bioma da região semiárida brasileira com baixa resiliência e em processo de desertificação. Este cenário de perturbação antropogênica e desertificação, aliado às condições climáticas, torna a Caatinga um ambiente prioritário para a restauração. Para que projetos de reflorestamento consigam bons resultados de sobrevivência e desenvolvimento , as mudas que serão levadas a campo devem apresentar boa qualidade, seja em características morfológicas como também fisiológicas. Baseado nessas informações, o presente estudo tem como objetivo avaliar o desenvolvimento inicial em campo, com base na altura (H) e no diâmetro na base (DNB) das mudas implantadas, de seis espécies nativas da Caatinga produzidas em dois tipos de recipientes, saco de polietileno para mudas e cilindros de bambu, como também a taxa de sobrevivência em uma área degradada localizada em Currais Novos - RN. Foram utilizadas seis espécies nativas, sendo 20 indivíduos por espécie, os quais foram divididos em 10 para o tratamento com saco e 10 para o tratamento em bambu, as seis espécies foram divididas em dois grupos, sendo três pioneiras (P) e três não pioneiras (NP), Erythrina velutina Wilid. (mulungu), Enterolobium contortisiliquum (Vell.) (tamboril), e Cnidoscolus quercifolius Pohl. (favela), e três não pioneiras (NP) Caesalpinia Ferrea Mart (pau ferro, jucá), Amburana cearensis (Allemao) A.C.Sm (cumarú) e Aspidosperma pyrifolium Mart. & Zucc. (pereiro). O plantio foi realizado em abril de 2017, com espaçamento de 3 m x 2 m, e utilizado hidrogel hidratado de fundação. Todos os indivíduos foram plaqueteados e mensurados nos meses de abril/2017, abril/2018 e agosto/2018. Foi observado, melhor sobrevivencia para as pioneiras produzidas em saco, como também melhor desenvolvimento tanto em H como no DNB.TCC Perfil e índice de perigo de incêndios florestais em áreas naturais protegidas da caatinga(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-17) Silva, Túlio Brenner Freitas da; Costa, Malcon do Prado; Santana, José Augusto da Silva; Lucas, Fernanda Moura FonsecaTodos os anos, cerca de 10 milhões de hectares de florestas são vítimas de ocorrências de incêndios no mundo, causados principalmente pela exploração para agricultura e pecuária. No Brasil, os incêndios florestais são considerados um dos principais problemas ambientais, conceituado como um dos fatores essenciais que influenciam para a destruição e ameaça a biodiversidade das florestas. A devastação causada pelo fogo pode comprometer severamente as regiões que já são intrinsicamente prejudicadas pelas suas próprias características climáticas, como por exemplo, a região semiárida da Caatinga. Faz-se então da necessidade de delimitar áreas que possam garantir a disponibilidade dos recursos naturais, assim como a separação de áreas específicas para exploração que cumpra as exigências do homem sem danificar o meio ambiente. Baseado nisso, este estudo objetivou compreender o perfil dos incêndios florestais em unidades de conservação nos estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco, assim como o período mais propício para seu acontecimento e entender suas principais causas e áreas atingidas. Para realizar a avaliação das características de periculosidade de incêndios nas três unidades de conservação, foi coletado os registros meteorológicos diários referentes à precipitação pluviométrica e os valores para umidade relativa do ar, durante o período que compreende os anos de 2010 a 2019 para estimar o índice de perigo de incêndio com o uso da Fórmula de Monte Alegre. Por meio dos dados fornecidos nos Registros de Ocorrência de Incêndios do Sistema Nacional de Informações Sobre o Fogo do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, foi permitido averiguar quais são as áreas mais frequentemente atingidas e as causas mais comuns para a ocorrência de incêndios de categoria florestal em áreas protegidas dos estados. O período considerado mais crítico e que mais frequentemente ocorrem incêndios florestais nas unidades de conservação estudadas é o que compreende o segundo semestre do ano. Os meses de agosto a dezembro apresentaram uma redução drástica no volume das chuvas e consequentemente aumentando o risco de periculosidade de incêndios. A vegetação nativa é o alvo principal dos incêndios e suas causas variam entre vandalismo, produção melífera, limpeza de áreas e também ocorrências de origens indeterminadas.TCC Fenologia de Ceiba glaziovii (Kuntze) K.Schum em fragmento de Floresta Tropical Sazonalmente Seca, Macaíba – RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-17) Paiva, Jéssica Nunes de; Costa, Malcon do Prado; Chagas, Kyvia Pontes Teixeira das; Leroy, Juliana Aparecida SouzaA fenologia da Ceiba glaziovii (Kuntze) K. Schum. conhecida como Barriguda, foi estudada em fragmento de floresta tropical sazonalmente seca no município de Macaíba – Rio Grande do Norte. Foram observados 34 indivíduos, registrados os dados de desfolhamento, enfolhamento, produção de botões florais, floração e frutificação, durante o período de agosto de 2017 a março de 2020. Observou-se a dependência das fenofases de enfolhamento e desfolhamento com a sazonalidade da precipitação. A produção de botões, período de floração e frutificação ocorreu durante o período de estiagem, onde as flores são mais visíveis aos polinizadores quando a vegetação está sem folhas, sendo uma estratégia comum entre as espécies da Caatinga, e a frutificação também ocorreu no período de estiagem, favorecendo a dispersão dos propágulos pelo vento, onde a velocidade do vento aumenta durante o período seco. Ressalta-se a importância de realizarem-se acompanhamentos fenológicos de longa duração, para que possa avaliar a maior ou menor interferência de fatores bióticos e abióticos nos padrões fenológicos.TCC Composição e estrutura horizontal do estrato arbustivo-arbóreo em uma área de Caatinga após cortes raso e seletivo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04) Costa, George Chrystian Pereira da; Costa, Malcon do Prado; Holanda. Alan Cauê de; Praxedes, Sidney Carlos; Nunes, Ana Luiza da Silva LopesLocalizado na Região Semiárida do Brasil, com uma biodiversidade relativamente grande e alto grau de endemismo, o bioma Caatinga tem passado por um intenso processo de descaracterização. Estudos que visem a importância de conservação e manutenção da diversidade biológica são fundamentais para o conhecimento do bioma. Com isso, o objetivo deste estudo foi avaliar a composição e estrutura horizontal do estrato arbustivo-arbóreo após corte raso (CR) e seletivo (CS) em um contínuo florestal da caatinga numa Unidade Experimental (UE), localizada na zona rural do município de Macau/RN. Para os dois tratamentos silviculturais em 2021, foram utilizadas quatro parcelas permanentes de 20 m x 20 m, onde cada tratamento possui área equivalente a 0,5 ha (100 m x 50 m) e engloba duas parcelas. Todas as árvores com CAP ≥ 6 cm foram mensuradas. Para descrever a estrutura da comunidade arbórea, foram calculados, por espécie: densidade absoluta e relativa; frequência absoluta e relativa; dominância absoluta e relativa; valor de importância e valor de cobertura. Também foi calculado o índice de diversidade de Shannon (H’) e a equabilidade de Pielou (J). Foram catalogados 267 indivíduos, distribuídos em quatro famílias botânicas e nove espécies. As famílias Fabaceae e Euphorbiaceae foram as que apresentaram os maiores valores de riqueza no tratamento de CR e CS. A Pityrocarpa moniliformis foi a espécie com maior valor de importância ecológica e dominância nos dois tratamentos. Observou-se proximidade de valores em sua frequência absoluta no CR (600%) e CS (650%), bem como na densidade absoluta no CR (1525 ni/ha) e CS (1812,5 ni/ha). Os índices de diversidade e equabilidade no CR foram H' 1,4133 nats.ind-1 e J 0,7263; No CS H' 1,4175 nats.ind-1 e J 0,7285. Não houve diferença expressiva entre os tratamentos silviculturais de corte raso e seletivo.TCC Quantificação dos taninos das diferentes partes da Cenostigma nordestinum(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-23) Souza, Luana Thayná Dantas de; Carnaval, Tatiane Kelly Barbosa de Azevêdo; Marques Junior, Sergio; Silva, Bruna Rafaella Ferreira daA Caatinga é um bioma de clima semiárido que possui solo raso e pedregoso, contudo, é relativamente fértil. Apesar de ser pouco estudado, sabe-se que o bioma é rico em recursos genéticos, possuindo certa de 5000 espécies em sua composição vegetal, em que 380 delas são endêmicas. Diante da exploração desordenada na Caatinga e a descoberta de taninos vegetais, faz com que essas ações sejam repensadas. A Cenostigma nordestinum é da família Fabaceae e surge o interesse de descobrir se a espécie é produtora de taninos. Dessa forma, este estudo tem como objetivo quantificar os taninos vegetais presentes em diferentes partes na planta Catingueira (Cenostigma nordestinum). Foram coletados os galhos finos, folhas e cascas de 02 indivíduos de C. nordestinum, que estão localizados no Campus de Macaíba, na Escola Agrícola de Jundiaí – EAJ para determinação dos taninos condensados. Os materiais foram coletados, postos para secar, moídos e classificados, tendo sido utilizado o que passou por uma peneira de 14 “mesh” (1,18 mm) e ficou retido na de 60 “mesh” (0,25 mm). Para as extrações foram utilizados 20 gramas de cada material, com uma duplicata de cada. O extrato obtido foi passado por uma peneira de 60 “mesh” (0,25 mm), em tecido de flanela, filtrado em funil de vidro sintetizado de porosidade 2 e completado para um valor conhecido de 400mL. Em seguida, foram determinados o teor de sólidos totais (TST), índice de Stiasny (I), teor de taninos condensados (TTC) e teor de não taninos (TNT). Todas as partes da planta apresentaram taninos, porém a casca da planta apresentou maior concentração de taninos condensados (7,52%) e de teor de sólidos totais de (16,75%). Conclui-se que todas as partes da planta Catingueira apresentaram taninos, sendo na casca a maior concentração. Faz-se necessário a realização de mais estudos com diferentes idades, diferentes períodos de coleta, e formas de uso desse tanino.TCC Checklist e Análise de Similaridade da Flora de Licófitas e Samambaias do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-23) Nascimento, Mauricio Borges do; Costa, Malcon do Prado; Thaís Elias Almeida; Cestaro, Luiz Antônio; Carvalho, Fernanda Antunes; Lima, Lucas VieiraAs licófitas e samambaias são plantas vasculares sem sementes, dispersas por meio de esporos. Uma característica marcante é a capacidade dessas plantas de se estabelecerem em áreas com diferentes condições morfoclimáticas, possuindo maior riqueza em regiões com elevada umidade. O domínio de Floresta Atlântica é um grande centro de riqueza e endemismo das espécies desses grupos no mundo, mas houve grande perda de biodiversidade devido à exploração histórica do domínio, restando remanescentes esparsos. No domínio da Caatinga também há o registro de espécies de licófitas e samambaias, por conta da fácil dispersão e adaptação a períodos secos. Mas o domínio é fortemente explorado e um dos menos protegidos no Brasil, o que é uma grande ameaça à sua biodiversidade. O Rio Grande do Norte é um dos estados de que menos se sabe sobre a sua flora, menos ainda sobre grupos negligenciados como, as licófitas e samambaias, sendo imprescindível mais estudos com a flora para conservação. Com isso, o objetivo do presente estudo é elaborar um checklist das espécies de licófitas e samambaias e definir seus padrões de distribuição no Rio Grande do Norte (RN) e comparar áreas da Caatinga e Floresta Atlântica no estado com outras áreas ao norte do rio São Francisco. Dados de ocorrência das espécies em Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte foram obtidos em herbários virtuais. A identificação e correção dos nomes das espécies foram realizadas, e, a partir desse banco de dados do RN foi elaborada uma lista de espécies e os padrões de distribuição pelo estado. Uma matriz de presença e ausência foi construída a partir de áreas selecionadas, a qual foi utilizada em análises de similaridade e NMDS (Nonmetric Dimensional Scaling), utilizando também de variáveis ambientais. Foi realizado o teste de Mantel com as distâncias geográficas e florísticas e uma regressão linear da riqueza em função da extensão das áreas de estudo. No RN há o registro de 61 espécies de licófitas e samambaias, um aumento de cerca de 179% com base no levantamento mais recente para o estado. Foram definidos quatro padrões de distribuição das espécies. A análise de similaridade juntou as áreas em quatro grupos, dois na Caatinga (A e B) e dois na Floresta Atlântica (C e D). Todos os grupos acompanham padrões ecológicos estabelecidos e propostos para a região. No NMDS foram observados os mesmos agrupamentos da análise de similaridade e as variáveis ambientais condicionam bem os agrupamentos. O teste de Mantel deu o resultado esperado, já que esses grupos de plantas possuem fácil dispersão, não relacionando as distâncias florísticas com as geográficas. A regressão linear resultou em uma correlação negativa entre a riqueza e as extensões das áreas. O presente trabalho apresenta, um grande avanço no conhecimento da flora de licófitas e samambaias do Rio Grande do Norte. Com as análises de similaridade e NMDS é possível compreender melhor a ocorrência das espécies dos grupos nos domínios da Caatinga e Floresta Atlântica.TCC Composição da flora lenhosa e análise da arborização urbana do bairro Barro Vermelho - Zona Leste do município de Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-23) André, Daniel Henrique Correia; Costa, Malcon do Prado; André Junior, José; Praxedes, Sidney Carlos; Martins, Tarcísio de AlbuquerqueEstudos relativos à arborização urbana são, cada vez mais comuns, em função dos inúmeros benefícios trazidos ao meio ambiente urbano por esta importante variável ambiental. Durante muito tempo a arborização urbana foi negligenciada, sobretudo em função do desenvolvimento desordenado das cidades, influenciados pela ausência de planejamento. O descaso com a arborização urbana causa impactos nocivos à qualidade de vida da população, como níveis mais altos de poluição do ar e sonora, que refletem negativamente na saúde do ser humano. Esta situação evidencia que o planejamento e a gestão da arborização são indispensáveis, para que não ocorram prejuízos ao meio ambiente e a população (BARGOS et al., 2011; DANTAS et al., 2004). O estudo foi realizado no bairro Barro Vermelho, que se localiza na zona leste da cidade de Natal/RN, Brasil (5°48'00.5"S 35°12'28.8"W). O Barro Vermelho faz limites com os bairros Cidade Alta e Tirol ao norte, Lagoa Seca e Alecrim ao sul, ao leste com Tirol e oeste com Alecrim SEMMA 2008. A área total é de 94,79 hectares, uma população de mais de 10.000 (dez mil) habitantes, segundo IBGE 2010, cerca de 107 habitantes por hectare. Quase 50% dos domicílios no bairro são casas e o restante se divide em apartamentos e condomínios. A média de moradores por domicílio é de 3,43, segundo o IBGE 2010. As identificações das espécies ocorreram durante as visitas técnicas através da análise visual das espécies ocorridas nesses locais, onde foram realizadas anotações dos nomes populares e/ou científicos quando possível. As identificações taxonômicas foram feitas de acordo com Lorenzi (2009), e, quando necessário, foi recorrido ao auxílio de um especialista ou herbário. No levantamento foram obtidos o cadastro de 706 indivíduos de porte arbóreos e arbustivo, porém não foram exibidas as medições de altura e diâmetro dos indivíduos da família Arecaceae, pois não houve êxito na identificação completa dos indivíduos, logo não foram contabilizados no inventário de forma completa, mas foram quantificados, respeitando os limites da inclusão propostos na metodologia. No total foram observadas 19 famílias. Conclui-se que, a partir dos valores obtidos, é possível identificar a composição da flora lenhosa e análise da arborização urbana do bairro Barro Vermelho – zona leste do município de Natal/RN.TCC Fenologia de ubaia-azeda (Eugenia azeda Sobral, Myrtaceae)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-24) Moreira, Víctor de Paiva; Costa, Malcon do Prado; Carnaval, Tatiane Kelly Barbosa de Azevêdo; Carvalho, Fernanda Antunes; Lucas, Fernanda Moura FonsecaA família Myrtaceae é uma das mais diversas no Neotrópico e de grande relevância para os ecossistemas de restinga, tendo importância estrutural, elevada riqueza e abundância e além de sustentar a fauna. A espécie Eugenia azeda Sobral é típica desse ambiente e importante para comunidades do Rio Grande do Norte e Ceará. Embora utilizada pelas populações locais, sendo encontrada em feiras livres, essa espécie só foi descrita em 2010. Portanto, ainda existem lacunas no conhecimento sobre sua ecologia e, considerando o potencial alimentício e econômico elevado, é urgente conhecer mais sobre a sua biologia reprodutiva. Dito isso, o objetivo deste trabalho foi descrever e quantificar os padrões fenológicos (brotamento, queda foliar, botões florais, flores em antese, fruto imaturo e fruto maduro) da E. azeda em um fragmento de restinga em Macaíba/RN, e testar se existe relação entre suas fenofases e variáveis meteorológicas (precipitação, fotoperíodo e temperatura máxima, média e mínima). Para isso, acompanhou-se 30 indivíduos da espécie durante 2 anos (janeiro de 2018 a dezembro de 2019), classificando-se a intensidade das fenofases por método semiquantitativo (Fournier) e seu índice de atividade. Foi então avaliada a correlação de Spearman entre as fenofases e as variáveis meteorológicas registradas. Com base nos dados obtidos, foi possível concluir que a E. azeda apresenta um comportamento sazonal para as fenofases do brotamento, da floração e da frutificação. A brotação foliar ocorreu durante quase todo o ano, com exceção de parte da estação seca, entre os meses de outubro a dezembro. A queda foliar foi um evento contínuo ao longo do ano, não havendo sazonalidade. Os botões florais e as flores em antese foram registradas no final da estação seca (dezembro a janeiro) e no final da chuvosa (julho a setembro). Já os frutos imaturos foram encontrados do final da estação chuvosa até seu início, incluindo a estação seca (agosto a março), enquanto que os frutos maduros foram vistos apenas no início da estação chuvosa (dezembro a fevereiro). Diante disso, foi obtida correlação positiva da precipitação com a brotação e com a produção de frutos maduros, e do fotoperíodo e das temperaturas com a produção de frutos imaturos e maduros. A partir desses dados foi possível identificar quais variáveis meteorológicas estão associadas ao comportamento da E. azeda. Pôde-se definir que o melhor período para coleta dos frutos é entre fevereiro e março. Sugere-se em trabalhos futuros uma avaliação em escalas temporais e espaciais mais sensíveis para compreender melhor a relação entre o ambiente e suas respostas fenológicas.TCC Crescimento e produtividade da Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. (jurema-preta) em plantios homogêneos aos 7 anos de idade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09) Rodrigues, Arthur Antunes de Melo; Canto, Juliana Lorensi do; Carnaval, Tatiane Kelly Barbosa de Azevêdo; Almeida, Débora de MeloEm virtude da relevância socioeconômica da lenha e do carvão vegetal para a região Nordeste, fazem-se necessários investimentos em pesquisa e geração de informações sobre a silvicultura de espécies adequadas para atender a necessidade energética regional. Desse modo, esse trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento e determinar a produtividade da jurema-preta (Mimosa tenuiflora) em plantios homogêneos aos 7 anos de idade localizado em Macaíba-RN. O plantio experimental avaliado neste estudo foi dividido em dois talhões com diferentes espaçamentos de plantio: Talhão 1 (2 m x 2 m) e Talhão 2 (3 m x 3 m). Foi avaliado o crescimento do plantio por meio da mensuração das variáveis dendrométricas DAP (diâmetro a 1,30 m do solo), DNB (diâmetro na base) e altura total. O critério de inclusão dos indivíduos a serem avaliados foi o DAP ≥ 2,0 cm. Os valores médios de DNB encontrados para a jurema-preta, aos 7 anos de idade, nos Talhões 1 e 2 foram, respectivamente, 5,9 e 7,8 cm. A variável DAP apresentou média de 3,6 cm no espaçamento de plantio 2 m x 2 m e média de 3,8 cm no espaçamento de plantio 3 m x 3 m. A altura dos indivíduos apresentou média de 4,0 cm e 3,8 cm, para os Talhões 1 e 2. A produtividade estimada foi de 159,13 st/ha e 139,65 st/ha para o Talhão 1 e 2, respectivamente. O plantio, aos 7 anos de idade, apresentou produtividade superior ao estoque de madeira de vegetação nativa da Caatinga, evidenciando o potencial dessa espécie para a região. Os dados sugerem que o Incremento Médio Anual (IMA) do Talhão 2 (3 x 3 m) está se aproximando do seu ponto máximo aos 7 anos de idade, o qual define a idade técnica de corte. No Talhão 1 (2 x 2 m), a idade de corte já ocorreu, entre 5 e 7 anos.TCC Reaproveitamento dos resíduos da extração de taninos para a produção de briquetes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-08) Gomes, João Paulo Silva; Azevêdo, Tatiane Kelly Barbosa de; Souza, Elias Costa de; 0000-0001-9514-635X; http://lattes.cnpq.br/2443233154986868; 0000-0001-6392-3548; http://lattes.cnpq.br/3960259666564003; 0000-0003-1319-3633; http://lattes.cnpq.br/8505165951990155; Pimenta, Alexandre dos Santos; 0000-0002-2134-2080; http://lattes.cnpq.br/5285780811057236; Marques, Sarah Rebeka Rodrigues; https://orcid.org/0000-0003-4373-5755; http://lattes.cnpq.br/7649745333444979A partir de recursos naturais, produtos são extraídos e aplicados em múltiplas finalidades. Produtos florestais não-madeireiros como os taninos vegetais, são encontrados em diversas partes da planta e são extraídos em larga escala das mais diversas biomassas. A extração dos taninos gera uma quantidade significativa de resíduos. Uma alternativa que pode ser aplicada para assegurar uma reutilização energética destes resíduos com baixa densidade é a aplicação de um processo de densificação. Diante disto, o objetivo deste trabalho foi verificar o potencial energético dos resíduos da extração dos taninos de diferentes espécies florestais, visando a sua reutilização energética na forma de briquetes. Para isto, foram utilizadas cascas do caule de 6 espécies florestais após a extração de taninos, onde foram determinadas a densidade do material, a taxa de compactação, as propriedades energéticas (PCS, PCU e PCI), térmicas (TG/DTG) e a constituição química (extrativos, lignina e holocelulose) do material. As maiores densidades de massa encontradas foram nas cascas da Anadenanthera colubrina (0.529 g.cm-3) e Mimosa tenuiflora (0.407 g.cm-3), a espécie que apresentou o melhor resultado de poder calorífico superior foi a Acacia mangium (20,44 MJ.kg-1), seguida pela Azadirachta indica (19,39 MJ.kg-1) e Mimosa caesalpiniifolia (18,85 MJ.kg-1). A briquetagem aumentou de 2,3 a 4,9 vezes a densidade do material avaliado. A partir dos resultados, foi possível concluir que o processo de extração de taninos não compromete o reaproveitamento energético dos resíduos da produção. A briquetagem é um processo eficiente que melhorou significativamente as propriedades energéticas dos resíduos da extração de taninos nas espécies avaliadas.TCC Quantificação de taninos da Mimosa caesalpiniifolia Benth. em função da idade e seu potencial para tratamento de água(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-08) Souza, Diná Garcia de; Carnaval, Tatiane Kelly Barbosa de Azevedo; Silva, Bruna Rafaella Ferreira da; 9895857735507921; http://lattes.cnpq.br/9895857735507921; 3960259666564003; http://lattes.cnpq.br/3960259666564003; Canto, Juliana Lorensi do; 3730343975000138; http://lattes.cnpq.br/3730343975000138; Anjos, Bruna Ferreira dos; 3552988692297450; http://lattes.cnpq.br/3552988692297450Os Taninos são substâncias fenólicas, que estão presente nas várias partes das plantas e apresentam diversas utilidades. Esse estudo teve como objetivo analisar as concentrações de taninos presentes na casca da Mimosa caesalpiniiaefolia Benth em função da idade e seu potencial para tratamentos de água. As cascas foram coletadas no município de Macaíba/RN, secas ao ar, moídas e classificadas, utilizando a porção que passou pela peneira de 16 “mesh”. Na extração foram utilizadas 25g de casca em 250 mL de água. O extrato obtido foi peneirado e filtrado, em seguida, foram determinados o teor de sólidos totais, índice de Stiasny e o teor de taninos condensados. O tratamento de água se deu pela análise de turbidez para a determinação da eficiência na remoção de partículas indesejadas. Foi preparada a parte aquosa usando efluente coletado no açude da Escola Agrícola de Jundiaí com diferentes proporções de sulfato de alumínio Al2(SO4)3 e tanino, colocado em becker e postos a vários níveis de agitação no jar-test, realizados no laboratório de química da UFRN. O teor de taninos condensados na casca do sabiá reduziu ao longo dos anos, visto que, com seis anos de idade o sabiá apresentou seu maior índice de taninos na casca (8,38%) e reduziu nos anos seguintes. A proporção do coagulante natural usado resultou uma baixa remoção da turbidez, comparado com a turbidez inicial, sendo 13,8% de remoção, quanto ao pH não houve alteração, diferente do coagulante químico que apresentou alteração do pH do efluente, porém são necessários mais estudos com outras concentrações e uma água inicial mais turva para melhores resultados.