EAJ - TCC - Engenharia Florestal
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TCC Abordagem cronológica e energética dos planos de manejo florestal sustentáveis da Caatinga(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-15) Souza, Francisco José de Oliveira; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; Pareyn, Frans Germain Corneel; http://lattes.cnpq.br/1796451198940109; https://orcid.org/ 0000-0002-4234-3998; https://orcid.org/ 0000-0002-1468-8315; http://lattes.cnpq.br/5182770186147384; Gomes, Maria Kely Alves; Santos, Cynthia Patrícia de SousaO objetivo deste trabalho foi analisar a real situação dos Planos de Manejo Florestal Sustentáveis (PMFS) do estado do Rio Grande do Norte (RN), Brasil, com base em informações temporais registradas no banco de dados coletados de 1989 a 2021, com destaque para o uso da lenha como fonte combustível. Os dados foram compartilhados pela Associação Plantas do Nordeste (APNE) e pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA/RN) e foram consideradas as seguintes informações: localização geográfica, vigência, produção volumétrica em madeira, Incremento Médio Anual (IMA), zonas de Precipitação Média anual (PMA) e os ciclos e tipos de corte utilizados durante a extração da madeira. Estas informações foram analisadas de forma descritiva, quantitativa e qualitativa. Concluiu-se que em 2021, apenas 28 PMFS estavam com sua licença de exploração e estes ocupavam uma área de aproximadamente, 16.400ha, o que correspondia a cerca de 27% do total da área ocupada pelos PMFS protocolados, naquele ano. Ainda para 2021 observou-se, aproximadamente, 212.000 st/ha-1 de volume lenhoso aprovado e este resultado retrata uma queda de 60,08% do volume autorizado, considerando os dados dos trinta e dois anos (período avaliado). De acordo com os dados, apesar de ter havido uma queda na oferta de lenha no decorrer dos 32 anos, há uma tendência de recuperação das atividades do manejo florestal sustentável no RN e estas continuam sendo uma das principais ferramentas para conservação e sustentabilidade da atividade de acesso ao componente florestal lenhoso e posterior comercialização e uso pelos diversos setores produtivos dentro do estado, assim como para sustento energético de milhares de famílias respeitando a interação entre o ambiente e a população envolvida.TCC Ação antibacteriana do extrato pirolenhoso de Eucalyptus urograndis em gel e sólido frente à Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-02) Silva, Kamilla Crysllayne Alves da; Pimenta, Alexandre Santos; Souza, Elias Costa de; http://lattes.cnpq.br/2443233154986868; 0000-0002-2134-2080; http://lattes.cnpq.br/5285780811057236; 0000-0002-7029-1742; http://lattes.cnpq.br/2841986446760377; Santos, Caio Sérgio; 0000-0001-9133-1857; http://lattes.cnpq.br/2423647931730326A resistência bacteriana é um problema atual causado pelo consumo inadequado de antimicrobianos. Essa resistência é adquirida através dos mecanismos de modificação que alteram os genes desses microrganismos os tornando mais fortes. Dentre essas bactérias resistentes pode=se citar Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa. A busca por substâncias alternativas e principalmente de fonte vegetal para a produção de novos fármacos é uma possibilidade. O extrato pirolenhoso (EP), produto de fonte madeireira, por possuir compostos em sua estrutura que são capazes de inibir o crescimento de bactérias, assim surgindo como opção para esse fim. Entretanto, a sua forma líquida pode ocasionar problemas, quando comercializado, devido às dificuldades em transportação de produtos dessa categoria. A maltodextrina por dispor capacidade em alterar a textura de solutos mostra-se adequado para modificar o estado físico do extrato pirolenhoso. Foram testados períodos e temperaturas para adequar qual melhor condição o extrato corresponde para mudança de estado para gel e sólido. Foram usadas cepas padrão ATCC das espécies Sthapylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa para a determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Bactericida Mínima (CBM) através do método de microdiluição em poço. As concentrações do extrato pirolenhoso em gel foram de 15, 5, 0,5 e 0,25% e extrato pirolenhoso sólido 60, 50, 40, 30, 20, 18, 16, 10 e 1 mg/mL, onde foram utilizadas para determinar a CIM frente as bactérias desse estudo. Para a indicação da CBM foram manipulados o tratamento que respondeu como inibitória mínima e as concentrações mais altas, onde foram retiradas alíquotas de cada espécie e semeadas em ágar BHI. Para a produção do extrato pirolenhoso em gel, foi necessário 1200 g de EP, 120 g de maltodextrina e levado a estufa a 60 °C por 20 h, para o estado em sólido essa combinação ficou em estufa a 60 °C por 50h. A CIM do extrato pirolenhoso em gel foi de 5% e 1% e a CBM de 5% e 5% para S. aureus e P. aeruginosa, respectivamente. Para o extrato pirolenhoso em sólido S. aureus teve CIM de 10 mg/mL e CBM de 26 mg/mL, enquanto a P. aeruginosa apresentou CIM de 10 mg/mL e CBM de 16 mg/mL. Os resultados indicam que o extrato pirolenhoso possui ação bactericida e sua mudança de estado físico não altera sua capacidade antimicrobiana.TCC Adequação dos testes de condutividade elétrica e envelhecimento acelerado para sementes de Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-29) Castro, Maria Luiza de Lima; Pacheco, Mauro Vasconcelos; Medeiros, Josenilda Aprígio Dantas de; Araújo, Fernando dos SantosHandroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos também conhecida popularmente por ipê-roxo, pertencente à família Bignoniaceae, é uma espécie de porte arbóreo que pode atingir de 20 a 35 m de altura, possui valor econômico madeireiro, medicinal, farmacológico e ornamental. O vigor das sementes é caracterizado por ser um conjunto de características ou propriedades que estabelecem o potencial fisiológico, ou seja, a capacidade de apresentar desempenho adequado quando expostas a diferentes condições ambientais. Por apresentar baixa viabilidade das sementes visando auxiliar nas pesquisas dessa espécie, esse trabalho teve por objetivo adequar os testes de condutividade elétrica e envelhecimento acelerado para avaliação do vigor de lotes de sementes de H. impetiginosus. Para adequação do teste de condutividade elétrica massal foram testados duas quantidades de sementes (25 e 50 sementes), dois volumes de água destilada (75 e 100 mL) e sete períodos de embebição (0, 3, 6, 12, 24, 48 e 72 horas). A adequação do teste de envelhecimento acelerado foi realizada em duas etapas, a primeira foi realizada a otimização dos períodos de incubação das sementes (sementes de cinco lotes foram submetidas ao envelhecimento acelerado tradicional à temperatura de 42 ºC durante 0, 24, 48, 72 e 96 horas de incubação). Na segunda etapa, dez lotes de sementes foram submetidos ao envelhecimento acelerado, utilizando uma metodologia prescrita na literatura para espécies do gênero, à 40 ºC durante 48 e 72 horas de exposição. As análises dos dados foram realizadas por estatística univariada, utilizando-se ANOVA, e ou Kruskal-Wallis (p<0,05), aplicando teste de médias (Tukey ao nível de 5% de probabilidade) quando diferenças estatísticas foram encontradas. Observou-se para o teste de condutividade elétrica eficácia com 50 sementes acondicionadas em 100 mL de água destilada, ranqueando em quatro níveis de vigor. Já o teste de envelhecimento acelerado é eficiente para avaliar o vigor de diferentes lotes de sementes à temperatura de 42 ºC/96 horas. A metodologia de 40 ºC foi eficaz para confirmar os lotes que apresentaram baixa viabilidade desde o teste de germinação.TCC O armazenamento a vácuo prolonga a qualidade fisiológica de sementes de Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-10) Souza, Wendy Mattos Andrade Teixeira de; Pacheco, Mauro Vasconcelos; Félix, Francival Cardoso; 0000-0002-6518-5697; http://lattes.cnpq.br/6416045902140040; 0000-0002-0447-9800; http://lattes.cnpq.br/1488351961014416; 0000-0002-4871-5289; http://lattes.cnpq.br/4359121174649671; Pimenta, Jéssica Maia Alves; 0000-0003-1009-7582; http://lattes.cnpq.br/9538249820655293Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos (Bignoniaceae) é uma espécie arbórea amplamente utilizada no Brasil devido ao seu potencial ornamental e valor econômico na indústria madeireira, medicinal e farmacológica. Diante do seu potencial e alto valor agregado, a espécie se encontra na lista de quase ameaça de extinção. Nesse sentido, o armazenamento de sementes é indicado para prolongar a viabilidade e favorecer o uso em períodos em que não há produção de sementes, bem como a conservação em bancos de germoplasma. Assim, esse trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade fisiológica das sementes de H. impetiginosus usando embalagem com seladura a vácuo e sem vácuo durante o armazenamento. Para realização dos testes, as sementes foram acondicionadas em sacos de polietileno transparentes e acondicionadas em geladeira (-0,7°C/ 15% umidade relativa). As avaliações de germinação e vigor (índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de plântulas, emergência, índice de velocidade de emergência e condutividade elétrica) foram realizadas nos períodos de 0 (período inicial); 30; 90; 150; 210; 270; 330; 390 e 450 dias após armazenamento. Foi aplicada a análise de variância para as interações entre a embalagem e o período de armazenamento (2 x 9), adotando-se as equações com regressão linear ou polinomial cujo modelo foi significativo (p>0,05) e que apresentaram coeficientes de determinação (R2 ) de maior ordem. Observou-se ao final dos 450 dias de armazenamento que as sementes armazenadas em condições de refrigerador mantiveram seu potencial germinativo superior a 50% para os dois métodos de embalagem. Entretanto, quando submetidas aos testes de vigor, observou-se expressiva perda de qualidade ao longo do armazenamento para as sementes embaladas a vácuo. Portanto, o armazenamento de sementes a vácuo não favorece ou prolonga a qualidade fisiológica de sementes de H. impetiginosus, sendo mantida a recomendação de armazenamento de sementes sem vácuo em embalagem de polietileno transparente sob condições refrigeradas pelo período de até 450 dias sem perda de viabilidade, e por 270 dias preservando até 50% de emergência de plântulas.TCC Avaliação da resistência biológica das madeiras de Azadirachta indica A. Juss e Eucalyptus spp. produzidas e tratadas com CCA no Nordeste do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-07) Cordeiro, Adson Thassio do Nascimento; Juliana Lorensi do Canto; Tatiane Kelly Barbosa de Azevedo Carnaval; https://orcid.org/0009-0009-6333-9507; Rodolpho Stephan Santos BragaEste trabalho tem como objetivo avaliar a tratabilidade e resistência biológica da madeira de Azadirachta indica A. Juss (nim) e Eucalyptus spp. produzidas no Nordeste do Brasil e tratadas com arseniato de cobre cromatado tipo C (CCA-C), por meio do método Bethell em autoclave. O estudo contemplou a análise da penetração, distribuição e retenção do preservativo nas amostras, além da realização de ensaios biológicos com térmitas de madeira seca (Cryptotermes brevis), para mensurar a eficiência do tratamento frente ao ataque de insetos xilófagos. O processo de tratamento incluiu a aplicação de vácuo inicial (560 mmHg por 30 min), pressão (10,0 kg/cm² por 60 min) e vácuo final (450 mmHg por 15 min), resultando em retenção média de 6,5 kg/m³ do ingrediente ativo. As amostras foram submetidas a testes de alimentação forçada e de preferência alimentar para avaliar a perda de massa, o desgaste e a taxa de mortalidade dos insetos. O tratamento com CCA-C foi eficaz na proteção das madeiras de Eucalyptus spp. e Azadirachta indica contra o cupim Cryptotermes brevis, reduzindo significativamente a perda de massa, o desgaste e aumentando a mortalidade dos cupins. A maior perda de massa (1,17%) ocorreu no eucalipto não tratado, enquanto os menores valores foram observados nas amostras tratadas com CCA-C, especialmente na Azadirachta indica (0,31%) e eucalipto (0,51%). Somente o eucalipto não tratado apresentou orifícios (0,60), e a mortalidade mais alta foi registrada nas madeiras tratadas. A A. indica demonstrou boa resistência natural, sugerindo presença de compostos inseticidas, e o uso do CCA-C pelo método Bethell mostrou-se eficaz na proteção contra a ação de xilófagos.TCC Avaliação de forno retangular na produção de carvão vegetal e extrato pirolenhoso(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-05-15) Batista, Hyverson Matheus da Silva; Pimenta, Alexandre Santos; http://lattes.cnpq.br/5285780811057236; Azevêdo, Tatiane Kelly Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4167335A9; Miranda, Neyton de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/6580689264232001O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de carvão e extrato pirolenhoso em um mini-forno retangular equipado com queimador vertical de fumaça e determinar o perfil térmico do forno. Este trabalho foi desenvolvido em um mini-forno retangular localizado na Área Experimental Florestal do Curso de Engenharia Florestal na Escola Agrícola de Jundiaí da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. A lenha para carbonização foi obtida a partir do corte do eucalipto. Dez carbonizações foram realizadas para avaliar o desempenho do forno e determinar os rendimentos em peso de carvão e extrato de pirolenhoso. O forno é acoplado com um condensador que resgata fumaça para extrair o pirolenhoso, ocorrendo uma condensação passando do estado gasoso para o líquido e uma fornalha que é equipada com queimador de fumaça para queimar aqueles gases que não foram condensados e ao invés de serem liberados para atmosfera, são queimados fazendo ser uma forma mais sustentável de produzir carvão. No perfil térmico, a coleta foi determinada inserindo uma sonda na lateral da chaminé e aferindo a temperatura obtida em um termômetro digital, a temperatura na chaminé foi medida sem intervalos de tempo fixos até o final da carbonização. Quando o descarregamento do forno ocorre uma semana depois de finalizar uma carbonização, é ensacado os carvões com a granulometria comercialmente aceitável, e os materiais carbonizados que não agregam tanto valor econômico como finos de carvão, são descartados do lado do forno, e o pirolenhoso coletado durante as carbonizações são guardados e levados para o laboratório da madeira para serem utilizados em pesquisas.TCC Avaliação dos EIA/RIMAS realizados no Rio Grande do Norte e suas potencialidades mercadológicas para a Engenharia Florestal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-15) Carnaval, Anderson Aurelio de Azevedo; Marques Júnior, Sérgio; http://lattes.cnpq.br/3095760811566254; http://lattes.cnpq.br/9686038953005985; Nunes, Shirlle Katia da Silva; http://lattes.cnpq.br/7890000571911617; Mattos, Karen Maria da Costa; http://lattes.cnpq.br/1472485197753395Para implantação de qualquer atividade ou obra potencialmente degradadora do ambiente, deve submeter-se a uma análise e controle prévio, ambos solicitados por órgãos ambientais. Essa análise se faz necessária para prever riscos e impactos ambientais, e que possam ser mitigados e/ou compensados. Dentro dos estudos existentes, o EIA/RIMA – Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental, é o que se apresenta com maior grau de complexidade, exigindo uma equipe multidisciplinar, com profissionais qualificados, e altos custos para sua realização. No estado do Rio Grande do Norte, pouco se sabe quanto aos quantitativos de EIA/RIMA realizados, ou quantas empresas existem atuando nesse setor, ou ainda quais os estados dessas empresas. Também não se sabe a evolução deste tipo de estudo ao longo dos anos, e informações como essa, podem ser precursoras quanto a potencialidade mercadológica no setor de licenciamento ambiental. Logo, este estudo concluiu que o dentre os 96 EIA/Rimas realizados no Rio Grande do Norte um total de quarenta empresas oriundas de oitos estados diferentes foram responsáveis por tais estudos, mostrando um potencial mercadológico em franca expansão.TCC Avaliação preliminar de biofilme de origem florestal na conservação pós-colheita de frutos de manga(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-10) Morais, Maria Rita Macêdo de; Pimenta, Alexandre Santos; Miranda, Neyton de Oliveira; Medeiros, Priscila Lira deObjetivou-se avaliar a eficiência do biofilme à base de nanocelulose e amido de milho, enriquecido com nanopartículas de prata, sintetizadas a partir de EP de eucalipto, na conservação pós-colheita da Mangifera indica L., variedade manga Tommy Atkins. O experimento foi conduzido no Laboratório de Pós-Colheita, localizado na EAJ/UFRN. Com as avaliações em frutos sem revestimento (controle) e frutos com revestimento do biofilme, por um período de 12 dias. Todos os frutos foram higienizados, em seguida, os frutos com revestimento foram imersos na solução do biofilme, após secos, todos foram postos para secar em bandejas na bancada. Dessa forma, seguiu se para as avaliações dos parâmetros, em que foram realizadas as perdas de massa: calculada pela razão entre a massa média atual e a massa média inicial, e subtraindo se o valor resultante de 1, sendo obtidos em porcentagem; e, Taxa Respiratória, em que, os frutos foram acondionados em recipientes herméticos, sendo quatro frutos tratados com solução de biofilme e quatro frutos controle, por 1 hora, contendo 10 ml de NaOH para capturar o CO₂ liberado durante a respiração. A perda de massa alcançou valores de 1,68%, 5,49% e 7,32% e 9,49% nas avaliações para o tratamento controle, enquanto para o tratamento com biofilme obtiveram 1,56%, 5,05%, 7,18% e 9,57%, no mesmo período. A taxa respiratória dos frutos tratados com biofilme foi menor comparado com o controle, onde houve uma redução de 40% e 6,6%, respectivamente, sendo isso do terceiro até o sexto dia. Concluindo que a perda de massa foi semelhante nos dois tratamentos e a TR foi maior para o tratamento controle, com isso, o biofilme atuou como barreira nos frutos, mostrando sua eficácia.TCC Balanço da oferta de biomassa e demanda energética do setor de cerâmica vermelha no Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-28) Lopes, Ana Luiza da Silva; Costa, Malcon do Prado; Carvalho, Adailton José Epaminondas de; Assis, Fellipe Ragner Vicente deO desmatamento ilegal na Caatinga, por vezes, corresponde ao suprimento da demanda energética local, ainda que opções de lenha legalizada estejam disponíveis no mercado. Estudos recentes mostram que a indústria de cerâmica vermelha é o maior consumidor de lenha no estado do Rio Grande do Norte. Considerando a lenha proveniente dos PMFS como uma alternativa viável ao suprimento desse setor, objetivou-se neste trabalho analisar a atual situação da oferta de biomassa florestal no RN, em consonância com a demanda deste insumo na indústria de cerâmica vermelha. A obtenção do número, área e volume dos atuais PMFS foi concedida pelo órgão responsável pela gestão florestal no Rio Grande do Norte, o IDEMA. Foram analisados os Planos Operacionais Anuais (POA’s) com a finalidade de obter o volume de madeira disponível no período de um ano. Com o levantamento, constatou-se a existência de 22 PMFS com autorização para exploração florestal válida para o ano de 2019, distribuídos em 20 municípios do estado, somando uma área de 988,99 hectare. Calculou-se uma oferta atual de lenha disponível para energia, no RN, de 26.223,13 tMS.ano-1. Nota-se que a oferta atual de lenha oriunda dos PMFS atende apenas 5,5% da demanda energética do setor ceramista do estado. Por outro lado, a oferta potencial de lenha disponível nos remanescentes de Caatinga do estado, supera em mais de seis vezes a demanda do setor. Conclui-se que há a necessidade de reforço na esfera governamental, para propor medidas que estimulem o uso do recurso florestal de forma legalizada em escala proporcional ao consumo atual.TCC Biochar como condicionante de substrato na produção de mudas de Libidibia ferrea(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-11-27) Borba, Luiz Gustavo Lopes; Pacheco, Mauro Vasconcelos; Felix, Francival Cardoso; https://orcid.org/0000-0002-6518-5697; http://lattes.cnpq.br/6416045902140040; https://orcid.org/0000-0002-0447-9800; http://lattes.cnpq.br/1488351961014416; https://lattes.cnpq.br/3409330572922812; Chagas, Kyvia Pontes Teixeira das; https://orcid.org/0000-0003-1361-3204; http://lattes.cnpq.br/0078499186084521O biochar é um resíduo da agroindústria proveniente do processo de carbonização que pode ser utilizado como substrato alternativo na produção de mudas, devido às suas propriedades físico-químicas que contribuem para o aumento da porosidade, da capacidade de retenção de água e da qualidade da aeração. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é viabilizar o uso biochar na composição de substratos para a produção de mudas de Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P.Queiroz. O experimento foi conduzido em delineamento experimental inteiramente casualizado, constituído por cinco tratamentos: (T0) composto orgânico (100% - tratamento controle); (T1) composto orgânico (90%) + biochar (10%); (T2) composto orgânico (80%) + biochar (20%); (T3) composto orgânico (60%) + biochar (40%); (T4) composto orgânico (50%) + biochar (50%). As variáveis avaliadas foram: diâmetro do coleto, altura da muda, número de folhas, relação altura/diâmetro do coleto, massa seca do sistema radicular, massa seca da parte aérea, massa seca total, relação massa seca da parte aérea/sistema radicular, relação altura da parte aérea/massa seca da parte aérea e o índice de qualidade de Dickson. As mudas de Libidibia ferrea não apresentaram diferenças estatísticas na maioria das variáveis em comparação ao substrato sem adição do biochar, apesar de não haver diferença significativa, é possível afirmar que todos os incrementos de biochar apresentaram condições satisfatórias para promover o crescimento das mudas. Foi observado valores positivos nas variáveis de massa seca e IQD nos maiores incrementos de biochar. A utilização do substrato com incremento de 50% de biochar é recomendável para a produção de mudas de Libidibia ferrea, sendo uma alternativa viável para a utilização desse resíduo e diminuição dos custos de produção com o composto orgânico.TCC Checklist e Análise de Similaridade da Flora de Licófitas e Samambaias do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-23) Nascimento, Mauricio Borges do; Costa, Malcon do Prado; Thaís Elias Almeida; Cestaro, Luiz Antônio; Carvalho, Fernanda Antunes; Lima, Lucas VieiraAs licófitas e samambaias são plantas vasculares sem sementes, dispersas por meio de esporos. Uma característica marcante é a capacidade dessas plantas de se estabelecerem em áreas com diferentes condições morfoclimáticas, possuindo maior riqueza em regiões com elevada umidade. O domínio de Floresta Atlântica é um grande centro de riqueza e endemismo das espécies desses grupos no mundo, mas houve grande perda de biodiversidade devido à exploração histórica do domínio, restando remanescentes esparsos. No domínio da Caatinga também há o registro de espécies de licófitas e samambaias, por conta da fácil dispersão e adaptação a períodos secos. Mas o domínio é fortemente explorado e um dos menos protegidos no Brasil, o que é uma grande ameaça à sua biodiversidade. O Rio Grande do Norte é um dos estados de que menos se sabe sobre a sua flora, menos ainda sobre grupos negligenciados como, as licófitas e samambaias, sendo imprescindível mais estudos com a flora para conservação. Com isso, o objetivo do presente estudo é elaborar um checklist das espécies de licófitas e samambaias e definir seus padrões de distribuição no Rio Grande do Norte (RN) e comparar áreas da Caatinga e Floresta Atlântica no estado com outras áreas ao norte do rio São Francisco. Dados de ocorrência das espécies em Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte foram obtidos em herbários virtuais. A identificação e correção dos nomes das espécies foram realizadas, e, a partir desse banco de dados do RN foi elaborada uma lista de espécies e os padrões de distribuição pelo estado. Uma matriz de presença e ausência foi construída a partir de áreas selecionadas, a qual foi utilizada em análises de similaridade e NMDS (Nonmetric Dimensional Scaling), utilizando também de variáveis ambientais. Foi realizado o teste de Mantel com as distâncias geográficas e florísticas e uma regressão linear da riqueza em função da extensão das áreas de estudo. No RN há o registro de 61 espécies de licófitas e samambaias, um aumento de cerca de 179% com base no levantamento mais recente para o estado. Foram definidos quatro padrões de distribuição das espécies. A análise de similaridade juntou as áreas em quatro grupos, dois na Caatinga (A e B) e dois na Floresta Atlântica (C e D). Todos os grupos acompanham padrões ecológicos estabelecidos e propostos para a região. No NMDS foram observados os mesmos agrupamentos da análise de similaridade e as variáveis ambientais condicionam bem os agrupamentos. O teste de Mantel deu o resultado esperado, já que esses grupos de plantas possuem fácil dispersão, não relacionando as distâncias florísticas com as geográficas. A regressão linear resultou em uma correlação negativa entre a riqueza e as extensões das áreas. O presente trabalho apresenta, um grande avanço no conhecimento da flora de licófitas e samambaias do Rio Grande do Norte. Com as análises de similaridade e NMDS é possível compreender melhor a ocorrência das espécies dos grupos nos domínios da Caatinga e Floresta Atlântica.TCC Composição da flora lenhosa e análise da arborização urbana do bairro Barro Vermelho - Zona Leste do município de Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-23) André, Daniel Henrique Correia; Costa, Malcon do Prado; André Junior, José; Praxedes, Sidney Carlos; Martins, Tarcísio de AlbuquerqueEstudos relativos à arborização urbana são, cada vez mais comuns, em função dos inúmeros benefícios trazidos ao meio ambiente urbano por esta importante variável ambiental. Durante muito tempo a arborização urbana foi negligenciada, sobretudo em função do desenvolvimento desordenado das cidades, influenciados pela ausência de planejamento. O descaso com a arborização urbana causa impactos nocivos à qualidade de vida da população, como níveis mais altos de poluição do ar e sonora, que refletem negativamente na saúde do ser humano. Esta situação evidencia que o planejamento e a gestão da arborização são indispensáveis, para que não ocorram prejuízos ao meio ambiente e a população (BARGOS et al., 2011; DANTAS et al., 2004). O estudo foi realizado no bairro Barro Vermelho, que se localiza na zona leste da cidade de Natal/RN, Brasil (5°48'00.5"S 35°12'28.8"W). O Barro Vermelho faz limites com os bairros Cidade Alta e Tirol ao norte, Lagoa Seca e Alecrim ao sul, ao leste com Tirol e oeste com Alecrim SEMMA 2008. A área total é de 94,79 hectares, uma população de mais de 10.000 (dez mil) habitantes, segundo IBGE 2010, cerca de 107 habitantes por hectare. Quase 50% dos domicílios no bairro são casas e o restante se divide em apartamentos e condomínios. A média de moradores por domicílio é de 3,43, segundo o IBGE 2010. As identificações das espécies ocorreram durante as visitas técnicas através da análise visual das espécies ocorridas nesses locais, onde foram realizadas anotações dos nomes populares e/ou científicos quando possível. As identificações taxonômicas foram feitas de acordo com Lorenzi (2009), e, quando necessário, foi recorrido ao auxílio de um especialista ou herbário. No levantamento foram obtidos o cadastro de 706 indivíduos de porte arbóreos e arbustivo, porém não foram exibidas as medições de altura e diâmetro dos indivíduos da família Arecaceae, pois não houve êxito na identificação completa dos indivíduos, logo não foram contabilizados no inventário de forma completa, mas foram quantificados, respeitando os limites da inclusão propostos na metodologia. No total foram observadas 19 famílias. Conclui-se que, a partir dos valores obtidos, é possível identificar a composição da flora lenhosa e análise da arborização urbana do bairro Barro Vermelho – zona leste do município de Natal/RN.TCC Composição e estrutura horizontal do estrato arbustivo-arbóreo em uma área de Caatinga após cortes raso e seletivo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04) Costa, George Chrystian Pereira da; Costa, Malcon do Prado; Holanda. Alan Cauê de; Praxedes, Sidney Carlos; Nunes, Ana Luiza da Silva LopesLocalizado na Região Semiárida do Brasil, com uma biodiversidade relativamente grande e alto grau de endemismo, o bioma Caatinga tem passado por um intenso processo de descaracterização. Estudos que visem a importância de conservação e manutenção da diversidade biológica são fundamentais para o conhecimento do bioma. Com isso, o objetivo deste estudo foi avaliar a composição e estrutura horizontal do estrato arbustivo-arbóreo após corte raso (CR) e seletivo (CS) em um contínuo florestal da caatinga numa Unidade Experimental (UE), localizada na zona rural do município de Macau/RN. Para os dois tratamentos silviculturais em 2021, foram utilizadas quatro parcelas permanentes de 20 m x 20 m, onde cada tratamento possui área equivalente a 0,5 ha (100 m x 50 m) e engloba duas parcelas. Todas as árvores com CAP ≥ 6 cm foram mensuradas. Para descrever a estrutura da comunidade arbórea, foram calculados, por espécie: densidade absoluta e relativa; frequência absoluta e relativa; dominância absoluta e relativa; valor de importância e valor de cobertura. Também foi calculado o índice de diversidade de Shannon (H’) e a equabilidade de Pielou (J). Foram catalogados 267 indivíduos, distribuídos em quatro famílias botânicas e nove espécies. As famílias Fabaceae e Euphorbiaceae foram as que apresentaram os maiores valores de riqueza no tratamento de CR e CS. A Pityrocarpa moniliformis foi a espécie com maior valor de importância ecológica e dominância nos dois tratamentos. Observou-se proximidade de valores em sua frequência absoluta no CR (600%) e CS (650%), bem como na densidade absoluta no CR (1525 ni/ha) e CS (1812,5 ni/ha). Os índices de diversidade e equabilidade no CR foram H' 1,4133 nats.ind-1 e J 0,7263; No CS H' 1,4175 nats.ind-1 e J 0,7285. Não houve diferença expressiva entre os tratamentos silviculturais de corte raso e seletivo.TCC Composição florística e análise da arborização urbana do centro do município de Macaíba/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-09) Alves, Mario Victor de Souza; Praxedes, Sidney Carlos; http://lattes.cnpq.br/6609231229691480; http://lattes.cnpq.br/3880035526321154; Oliveira, Paulo Rogério Soares de; http://lattes.cnpq.br/1701890630305298; Costa, George Chrystian Pereira daEste estudo teve como propósito o levantamento da composição florística e análise da arborização urbana do centro do município de Macaíba. O objetivo do estudo foi identificar as espécies arbóreas, arbustivas e palmeiras a partir de 1,3 metros, localizadas nas praças, calçadas, canteiros e vias públicas. Durante a coleta de dados, através de uma planilha do excell, foram anotados os seguintes dados, nome popular ou nome científico, local onde a árvore havia sido plantada, mensuração da altura, situação fitossociológica, origem da espécie e os possíveis conflitos gerados pelas árvores. Ao final do levantamento, foram identificadas 16 espécies que totalizaram 316 indivíduos, localizados nas praças (65,51%), calçadas (18,35%), canteiros (14,24%) e vias (1,9%). Entre as famílias com maior número de indivíduos destacam-se as famílias Arecaceae (27,53%), Meliaceae (23,42%) e Bignoniaceae (18,99%). Os indivíduos em maior quantidade foram Azadirachta indica A. Juss (74), Veitchia merrillii (30) e a Fícus benjamina (25). A maioria das espécies são de origem exótica (77%), as nativas somam 23%. Em relação ao porte das árvores, a maioria tem de 1,3 m a 7 metros, cerca de 80,06%. As espécies apresentavam boas condições fitossociologias, porém baixos índices de diversidade florística. Em relação aos conflitos que poderiam ser causados pelo local do plantio das árvores, cerca de 27 indivíduos quebraram as calçadas devido ao crescimento das raízes. Consta que o centro do município de Macaíba necessita de um plano de arborização urbana que contempla não somente praças, mas também as ruas e avenidas.TCC Crescimento de mudas de moringa em diferentes concentrações de lodo de esgoto tratado com Calcário(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-17) Sousa, Alex Nascimento de; Canto, Juliana Lorensi do; Santana, José Augusto da Silva; Ameida, Débora de MeloA produção de mudas é um aspecto importante quando se quer obter um produto de boa qualidade. Entre os procedimentos realizados para essa atividade, a escolha do substrato possui uma grande importância, pois define os parâmetros de qualidade das mudas produzidas. Dentre as alternativas, o lodo de esgoto pode ser utilizado como substrato, associando sua utilização com a produção de mudas de Moringa oleifera, espécie que atualmente vem sendo alvo de diversos estudos, devido a suas caraterísticas morfológicas e nutricionais. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento de mudas de Moringa oleifera em diferentes concentrações de lodo de esgoto tratado com calcário. As sementes foram coletadas na área experimental da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ). O lodo foi fornecido pela estação de tratamento de esgoto da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O experimento foi conduzido em casa de vegetação na EAJ. O tratamento do lodo foi realizado em temperatura ambiente com calcário para sua higienização. O experimento compreendeu seis tratamentos: T0: 100% areia (controle); T20: 20% de biossólido + 80% de areia; T40: 40% de biossólido + 60% areia; T60: 60% de biossólido + 40% areia; T80: 80% de biossólido + 20% areia; T100: 100% de biossólido. Totalizando-se 32 unidades amostrais (repetições) para cada tratamento. Os dados foram analisados no programa Bioestat. De acordo com as análises realizadas, as mudas submetidas aos tratamentos T0, T80 e T100 tiveram crescimento em altura inferior às mudas dos outros tratamentos, onde os melhores resultados foram para o T20, T40 e T60. Não houve diferença estatística entre os valores médios de diâmetro do coleto das mudas nos tratamentos com a presença do lodo, havendo apenas diferença destas para as mudas submetidas ao tratamento controle (T0). As mudas submetidas ao T60 apresentaram melhores resultados de crescimento em altura, relação H/D e número de folhas. Não houve diferença nas médias das variáveis PMSA, PMST e IQD, diferente do que ocorreu com a PMSR e a razão PMSA/PMSR, onde houve diferença estatística, se sobressaindo com maiores médias o T0 e o T60, respectivamente. Pode-se concluir que as concentrações de lodo que apresentaram melhores resultados foram de 40 e de 60%. Observou-se menor crescimento das mudas submetidas aos tratamentos controle (T0), T80 e T100. Portanto, o uso de lodo para a produção de mudas é uma alternativa tecnicamente viável.TCC Crescimento e produtividade da Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. (jurema-preta) em plantios homogêneos aos 7 anos de idade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09) Rodrigues, Arthur Antunes de Melo; Canto, Juliana Lorensi do; Carnaval, Tatiane Kelly Barbosa de Azevêdo; Almeida, Débora de MeloEm virtude da relevância socioeconômica da lenha e do carvão vegetal para a região Nordeste, fazem-se necessários investimentos em pesquisa e geração de informações sobre a silvicultura de espécies adequadas para atender a necessidade energética regional. Desse modo, esse trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento e determinar a produtividade da jurema-preta (Mimosa tenuiflora) em plantios homogêneos aos 7 anos de idade localizado em Macaíba-RN. O plantio experimental avaliado neste estudo foi dividido em dois talhões com diferentes espaçamentos de plantio: Talhão 1 (2 m x 2 m) e Talhão 2 (3 m x 3 m). Foi avaliado o crescimento do plantio por meio da mensuração das variáveis dendrométricas DAP (diâmetro a 1,30 m do solo), DNB (diâmetro na base) e altura total. O critério de inclusão dos indivíduos a serem avaliados foi o DAP ≥ 2,0 cm. Os valores médios de DNB encontrados para a jurema-preta, aos 7 anos de idade, nos Talhões 1 e 2 foram, respectivamente, 5,9 e 7,8 cm. A variável DAP apresentou média de 3,6 cm no espaçamento de plantio 2 m x 2 m e média de 3,8 cm no espaçamento de plantio 3 m x 3 m. A altura dos indivíduos apresentou média de 4,0 cm e 3,8 cm, para os Talhões 1 e 2. A produtividade estimada foi de 159,13 st/ha e 139,65 st/ha para o Talhão 1 e 2, respectivamente. O plantio, aos 7 anos de idade, apresentou produtividade superior ao estoque de madeira de vegetação nativa da Caatinga, evidenciando o potencial dessa espécie para a região. Os dados sugerem que o Incremento Médio Anual (IMA) do Talhão 2 (3 x 3 m) está se aproximando do seu ponto máximo aos 7 anos de idade, o qual define a idade técnica de corte. No Talhão 1 (2 x 2 m), a idade de corte já ocorreu, entre 5 e 7 anos.TCC Crescimento e produtividade de clones de eucalipto sob diferentes espaçamentos em Macaíba-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-10) Lourenço, José Henrique Anísio; Silva, Gualter Guenther Costa da; Canto, Juliana Lorensi do; Oliveira, Ermelinda Maria MotaA silvicultura é uma atividade amplamente conhecida e praticada em todo o território brasileiro, com ênfase na cultura do eucalipto. Objetivou-se, com este estudo, avaliar o crescimento e a produtividade de dois clones de eucalipto sobre diferentes espaçamentos de plantio, no Sítio São Clemente localizado na zona rural do município de Macaíba-RN. Os tratamentos estudados foram dois clones de mesma origem genética sendo denominados (Urograndis A08 e EUACA105) e quatro espaçamentos de plantio (1,25 x 9 m; 1,5 x 9 m; 2 x 9 m e 2,5 x 9 m) em um plantio com 24 meses de idade. A primeira avaliação do crescimento foi realizada aos 24 meses de idade (aferição do diâmetro do coleto e altura total), segunda aos 48 meses (diâmetro à altura do peito, altura total, e a terceira 66 meses (diâmetro à altura do peito, altura total). O sistema de plantio foi um sistema de Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) em quatro arranjos espaciais: 1,25 x 9 m; 1,5 x 9 m; 2 x 9 m e 2,5 x 9 m, integrados na entrelinhas mandioca (Manihot esculenta) e capim pangolão (Digitaria eriantha). As variáveis de produtividade analisadas foram volume de madeira produzido e Incremento Médio Anual (IMA) e Incremento Corrente Anual (ICA). O delineamento utilizado foi em blocos casualizados em arranjo fatorial 2x4 sendo dois clones e quatro espaçamentos. As médias de cada variável foram analisadas utilizando o software Bioestat 5.3. O crescimento em altura total dos dois clones Eucalyptus urograndis e EUACA105), tanto aos 24, 48 como aos 66 meses, não diferiram entre os espaçamentos. O diâmetro a altura do peito foi maior nos espaçamentos menos adensados, enquanto que o volume não apresentou nenhuma alteração conforme os espaçamentos avaliados. Em relação às variáveis ICA e IMA em que o clone EUACA105 apresentou resultados maiores em relação ao Urograndis A08 dentre todos os espaçamentos avaliados. Conclui-se que o eucalipto é uma cultura promissora para a região, sendo recomendada para a substituição da madeira de árvores nativas, seja no aspecto sustentável como também econômico.TCC CRESCIMENTO E PRODUTIVIDADE DE UM CLONE HÍBRIDO DE Eucalyptus urophylla X Eucalyptus grandis EM SEGUNDA ROTAÇÃO EM MACAÍBA-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-06-26) Azevedo, Ramon Barca de; Juliana Lorensi do Canto; Gualter Guenther Costa da Silva; Paulo Rogério Soares de OliveiraEstudos que avaliem o desempenho de clones de Eucalyptus em diferentes condições ambientais são importantes para subsidiar o planejamento da silvicultura e o manejo sustentável da espécie. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento e estimar a produtividade de um clone híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis em segunda rotação, aos 36 meses de idade, implantado em Macaíba-RN. A coleta de dados compreendeu a mensuração da circunferência à altura do peito (CAP), tomada a 1,30 m do solo, e da altura total das árvores contidas em duas parcelas permanentes de 18 m x 18 m (36 árvores). Posteriormente, a CAP foi convertida em DAP (diâmetro a altura do peito). O volume por hectare foi estimado a partir do fator de forma médio de 0,5. Os resultados foram comparados com os valores da primeira rotação do plantio. Também foram coletadas amostras de solo para análise e comparação entre as rotações. Observou-se que as médias de DAP (7,09 cm) e altura (7,91 m) foram inferiores às medias observadas na primeira rotação. Assim, o volume (18,85 m³/hectare) e o incremento médio anual (IMA) (6,28 m³/hectare.ano) também foram bastante inferiores aos valores estimados na primeira rotação. Os resultados das análises do solo demonstram empobrecimento significativo das condições edáficas entre as rotações. Assim, a ausência de manejo nutricional adequado do solo explica, em grande parte, a baixa produtividade observada na segunda rotação. Além disso, a elevada idade do corte da primeira rotação (10 anos), pode ter contribuído para a baixa produtividade da segunda rotação. Portanto, em sistemas em talhadia é necessário um planejamento técnico criterioso para que a condução da rebrota seja viável do ponto de vista silvicultural.TCC Crescimento inicial de Moringa oleifera Lam. (Moringa) em plantios homogêneos com diferentes adubações(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-26) Holanda, Romário Felipe de; Canto, Juliana Lorensi do; Oliveira, Ermelinda Maria Mota; Santana, José Augusto da SilvaA Moringa oleifera (Lam.) tem sido cultivada em vários países devido ao seu potencial de uso múltiplo. É uma árvore de grande potencial econômico com diversas aplicações na indústria, na medicina, sendo também usada como forrageira. Com isso este trabalho tem como objetivo avaliar o crescimento da moringa em plantios homogêneos com três anos de idade, estabelecidos em espaçamento de 3 m x 3 m, submetidos a diferentes adubações, localizados no município de Macaíba, RN. Foram avaliados quatro tratamentos: (1) Adubação Mineral (131 kg/ha de Superfosfato Triplo), (2) Composto Orgânico + Adubação Mineral (7 t/ha de composto orgânico + 131 kg/ha de Superfosfato Triplo), (3) Biochar + Adubação Mineral (3 t/ha + 131 kg/ha de Superfosfato Triplo) e (4) testemunha (sem adubação). A coleta de dados compreendeu a mensuração das circunferências (na base a na altura do peito) e da altura de todos os indivíduos. Foi avaliada a sobrevivência da espécie, em percentual, e foram estimados os volumes cilíndricos por unidade de área. Os tratamentos adubados apresentaram maior sobrevivência, crescimento e produtividade em relação à testemunha (sem adubação). Dos tratamentos avaliados, aquele adubado com composto orgânico apresentou os melhores resultados de crescimento (DB médio de 16,2 cm; DAP médio de 7,9 cm e altura média de 5,87 m) e produtividade (volume cilíndrico de 72,5069 m³/ha e IMA de 24,16 m³/ha.ano).TCC Crescimento, sobrevivência e produtividade de clones de Eucalyptus sp. em plantio adensado localizado em Macaíba/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-10) Sousa, Vivian Raquel Bezerra de; Pimenta, Alexandre Santos; Canto, Juliana Lorensi do; https://orcid.org/0000-0003-1551-1543; http://lattes.cnpq.br/3730343975000138; https://orcid.org/0000-0002-2134-2080; http://lattes.cnpq.br/5285780811057236; https://orcid.org/0009-0005-2188-4102; http://lattes.cnpq.br/6072138396736384; Miranda, Neyton de Oliveira; https://orcid.org/0000-0003-1808-572X; http://lattes.cnpq.br/6580689264232001O objetivo deste estudo foi de avaliar o crescimento, a sobrevivência e a produtividade de dois clones de Eucalyptus sp. em plantio adensado, a fim de viabilizar a implantação de plantios florestais de Eucalyptus como fonte de biomassa florestal na região Nordeste do país e impulsionar a economia da região. Para tal, foram plantados, em um espaçamento de 3 m x 1,5 m, os clones VM-01, que é do híbrido Eucalyptus urophylla x Eucalyptus camaldulensis, e AEC-2034, que é cruzamento de Eucalyptus camaldulensis x Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, em dois talhões na área experimental da Escola Agrícola de Jundiaí (Macaíba-RN). Durante o período de três anos, aos 12, 24 e 36 meses de idade, foram medidas as variáveis dendrométricas: altura individual, diâmetro na base das árvores (DNB) e diâmetro na altura do peito (DAP) e aos 36 meses de idade, foram abatidos dois indivíduos de cada clone para realização de cubagem rigorosa pelo método de Smalian e obtenção dos parâmetros volumétricos. O clone AEC-2034 demonstrou desempenho superior em comparação ao VM-01, apresentando uma taxa de sobrevivência acima de 95%, enquanto o VM-01 teve 83,93%, com maior mortalidade no primeiro ano. Aos 36 meses, o AEC-2034 alcançou 7,42 cm de diâmetro e 11,49 m de altura, enquanto o VM-01 obteve 5,58 cm de diâmetro e 10,52 m de altura. O AEC-2034 também se destacou em volumetria, com 72,03 m³/ha e um incremento médio anual (IMA) de 24,01 m³/ha/ano, superior aos 45,26 m³/ha e IMA de 15,09 m³/ha/ano do VM-01. Em geral, o clone AEC-2034 demonstrou melhor desempenho em todas as métricas de sobrevivência, crescimento e produção volumétrica, sendo mais adequado para as condições do local de plantio em Macaíba (RN). O clone VM-01, embora viável, apresentou desempenho inferior, possivelmente devido a fatores edáficos e genéticos.