EAJ - TCC - Engenharia Agronômica
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33167
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TCC Uso de adubo foliar em adubação de cobertura na alface crespa (Lactuca sativa)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-03) Alves, José Ligiã Macêdo; Oliveira, Ermelinda Maria Mota; Moraes, Cássia Regina de AlmeidaO uso de fertilizantes via foliar pode ser utilizado como suplementação da adubação aplicada no solo e na correção mais rápida de possíveis deficiências. Devido a esse fato, essa prática tem sido cada vez mais utilizada pelos produtores em espécies olerícolas, especialmente folhosas. O presente trabalho objetivou avaliar o desempenho de plantas de alface crespa variedade BS AC0055 em resposta a doses de fertilizante Glutamina Extra® em diferentes concentrações aplicados via foliar. O experimento foi inplantado na Área Experimental do curso de Engenharia Agronômica da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ/UFRN) no município de Macaíba/RN, utilizando-se o delineamento experimental em blocos casualizados (DBC), com cinco tratamentos e cinco repetições, sendo: T1 – testemunha (0,0 mL/L); T2 – 1,0 mL/L; T3 – 1,5 mL/L; T4 – 2,0 mL/L; e T5 – 3,0 mL/L de Glutamina Extra®. As aplicações foram realizadas via foliar aos 14, 21 e 28 dias após o transplante, utilizando-se um volume de calda correspondente a 400 L/ha. As variáveis analisadas foram: altura de plantas (cm), comprimento da raiz (cm), número de folhas e diâmetro da copa da planta (cm), massa fresca da parte aérea (g), massa fresca da raiz (g), massa seca da raiz (g). Não houve efeito das concentrações de fertilizante foliar sobre as variáveis avaliadas.TCC Levantamento fitossociológico de plantas daninhas nas áreas de potencial produtivo na Escola Agrícola de Jundiaí/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-11) Lima, Ewerton Riciere Pereira de; Medeiros, Damiana Cleuma deEste trabalho teve como objetivo realizar um levantamento fitossociológico das plantas daninhas presentes nas áreas de potencial produtivo da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ/UFRN), situada no município de Macaíba, Rio Grande do Norte. A pesquisa foi conduzida em quatro áreas agrícolas distintas, utilizando-se o método de parcelas aleatórias de 0,25m². Foram feitas amostras de quatro parcelas por cada área, totalizando 16 parcelas, nas quais as espécies foram coletadas, identificadas e analisadas com base em parâmetros fitossociológicos como, frequência, densidade, abundância e índice de valor de importância, sendo utilizada também para avaliar a diversidade florística. Os resultados evidenciaram a presença de espécies com alta adaptabilidade ao ambiente agrícola, sendo algumas dominantes nas áreas estudadas. Este levantamento contribui para o conhecimento da flora daninha local e fornece subsídios para estratégias mais eficazes de manejo integrado, favorecendo práticas sustentáveis nas áreas de produção da EAJ. Foi percebido que no estudo realizado as três espécies que mais se repetiram foram: Euphobia heterophilla, Cyperus rotundus L., Axonopus affinis.TCC Avaliação in vitro de atividades biológicas da apitoxina coletada de Apis mellifera no agreste do RN.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-11) Silva, Thais Helena Fonseca da; Cláudia Souza Macêdo; http://lattes.cnpq.br/5335251554582575; Gunthinéia Alves de Lira; Maria Luciana Lira de AndradeApis mellifera, uma abelha social da ordem Hymenoptera e família Apidae, é originária da Europa, Ásia e África, destacando-se pela sua importância na polinização de culturas agrícolas e na produção de mel, cera de abelha, própolis e Apitoxina. A apitoxina uma substância química complexa, contém proteínas e peptídeos com propriedades antiinflamatórias e analgésicas, antioxidante entre outras. O objetivo deste trabalho consistiu em avaliar a capacidade antioxidante e antitumoral de amostras aquosas de apitoxina em diferentes concentrações, utilizando metodologias in vitro. Inicialmente, foi realizada uma dosagem de compostos fenólicos totais. Posteriormente, foram realizados ensaios bioquímicos com o intuito de avaliar o potencial antioxidante por meio de dois ensaios espectrofotométricos (CAT; DPPH;), que visam verificar os possíveis modos de ação pelos quais estes compostos bioativos estariam contribuindo com a manutenção da homeostase redox celular. Foram realizados, também, ensaios de MTT com as linhagens celulares L929 e HeLa para avaliar a citotoxicidade da amostra de apitoxina. Dessa forma, os resultados obtidos indicam a amostra de apitoxina como uma biomolécula promissora, contendo em sua composição compostos fenólicos (21,72 mg EAG/g amostra) e excelente atividade antioxidante visualizada nos ensaios de Capacidade antioxidante Total (CAT) com valores de 98 mg EAA/g de amostra e eliminação de radicais como o DPPH (54,2%). Enquanto aos ensaios em modelo celular, o MTT realizado com as células L929 demonstraram uma ausência de citotoxicidade nas diferentes concentrações avaliadas. Enquanto que, para as células Hela, a concentração de 0,1μg/mL teve uma redução de MTT de 92,9%, afetando sua viabilidade celular. Tomados em conjunto os resultados dos ensaios (in vitro) da amostra de apitoxina em determinadas concentrações, podem ser considerados uma biomolécula promissora com excelentes propriedades antioxidantes, fortalecendo também a sua utilização no ramo da biotecnologia apícola e na indústria farmacêutica.TCC Polímero hidrorretentor na produção de mudas de amora preta (Rubus spp)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-03) Silva, Luciano Henrique Pereira da; Wiara de Assis Gomes; Mirelly Miguel Porcino; Ingrid Justino GomesO objetivo foi analisar o desempenho que o polímero hidrorretentor é capaz de promover nas mudas de amoreira preta (Rubus spp), propagadas por estaquia em alguns dos seus parâmetros vegetativos, por um determinado período. A pesquisa experimental foi desenvolvida na Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ). Foram utilizados cinco tratamentos com dosagens do polímero hidrorretentor, sendo eles: T1: testemunha (dose 0,0), T2: 3,0 g/L, T3: 6,0 g/L, T4: 9,0 g/L e T5: 12,0 g/L. Todos os tratamentos foram laborados com substratos (solo, areia e composto orgânico), para propagação vegetativa. As estacas de amoreira preta que serviram de mudas foram coletadas de planta matriz da Escola Agrícola de Jundiaí. As mudas permaneceram em experimentação por 70 dias. As variáveis avaliadas foram em número de mudas sobreviventes, comprimento dos brotos, diâmetro dos brotos, número de folhas geradas nos brotos, comprimento das raízes, volume das raízes, quantificação das massas frescas e secas tanto da parte aérea, quanto do sistema radicular. Todas as análises foram feitas pelo teste de Tukey. Não houve diferença estatística entre os tratamentos para as variáveis (comprimento dos brotos, diâmetro dos brotos, número de folhas geradas nos brotos, comprimento das raízes, volume das raízes, quantificação das massas frescas e secas da parte aérea). Entretanto, houve diferença significativa para produção de massa fresca e massa seca de raízes do tratamento T5: 12,0 g/L (menor produção). Assim, as doses, testemunha 0,0 g/L; 3,0 g/L; 6,0 g/L e 9,0 g/L, referentes aos tratamentos T1, T2, T3 e T4, respectivamente, tendem a serem melhores, pois foram mais equivalentes, tendo em vista que esses tratamentos trouxeram melhores resultados quantitativos quanto à produção de raízes. Com isso, entende-se, que para efeito prático e de acordo com os resultados obtidos nessa pesquisa, é positivo para o produtor de mudas, trabalhar com doses até 9,0 g/L do polímero hidrorretentor, levando em consideração que doses superiores a essa, poderiam trazer prejuízos produtivos.TCC Mulheres indígenas e agricultura familiar: Um estudo sobre os quintais produtivos na Comunidade Lagoa do Tapará - RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-03) Costa, Marli Cassimiro da; Mattos, Karen Maria da CostaEste trabalho apresenta um estudo sobre os quintais produtivos na comunidade indígena Lagoa do Tapará/RN. Os quintais produtivos representam uma parte essencial da agricultura familiar na segurança alimentar, na preservação da biodiversidade e na sustentabilidade. Esses espaços, muitas vezes pequenos em área, são fontes de uma grande variedade de alimentos diversificados, criação de pequenos animais, ervas medicinais, além de serem centros de preservação de conhecimentos agrícolas ancestrais e culturais. As mulheres indígenas desempenham papéis essenciais na agricultura, contribuindo de forma significativa para a garantia de uma alimentação adequada, protegem a rica variedade de plantas, animais e desenvolvimento sustentável, por meio de práticas agrícolas enraizadas em conhecimentos transmitidos ao longo de gerações. O presente estudo foi realizado na Comunidade Indígena Lagoa do Tapará, situada na cidade de Macaíba, RN. O trabalho foi feito, a partir de um questionário que foi passado em 14 famílias situadas na comunidade, onde se focou na perspectiva das mulheres indígenas, abordando questões sobre a produção geral desses quintais, métodos agroecológicos, o papel das mulheres indígenas dentro desses quintais e conhecimentos transmitidos através de gerações. Através dos resultados obtidos neste questionário, foi possível expor os desafios nos quais essas mulheres enfrentam, como alguns problemas de saúde, limitações de espaços e controle de pragas. Os dados levantados mostraram que, pela visão dessas mulheres, essas áreas multifuncionais associam produção, cultura, cuidado e pertencimento. Foi possível destacar que muitas compartilham seus conhecimentos com outras mulheres da comunidade, o que fortalece os laços e garantem a transmissão de saberes entre novas gerações. Diante disso, destaca-se a importância de políticas públicas que garantam o direito à terra, apoio técnico e valorização do papel das mulheres indígenas na construção de um desenvolvimento rural mais justo, solidário e sustentável.TCC Certificação na Produção de Melão (Cucumis melo) no Rio Grande do Norte: Importância, Oportunidades e Impactos no Mercado Internacional(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-06-30) Pedro Afonso Seixo Cunha; Karen Maria da Costa Mattos; Sergio Marques Junior; Shirlle Katia da Silva NunesO Brasil ocupa posição de destaque no agronegócio mundial, sendo o melão (Cucumis melo) uma das culturas de maior relevância na fruticultura do Rio Grande do Norte. A exportação desse produto, no entanto, exige o cumprimento rigoroso das normas fitossanitárias internacionais, sendo o Certificado Fitossanitário Internacional (CFI) um documento essencial para garantir a sanidade e a rastreabilidade das mercadorias. Este trabalho aborda a importância do CFI na exportação de melão, analisando os requisitos exigidos pelos países importadores, as etapas de emissão do certificado e os desafios enfrentados pelos produtores e exportadores. Além disso, enfatizamos o papel do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e de seus auditores fiscais no processo de certificação, destacando como a conformidade fitossanitária fortalece a competitividade do melão potiguar no mercado internacional. Com o auxílio de informações do MAPA-RN, encontramos todas as propriedades em conformidade para realizar o processo de exportação, ao todo 38 Lugares de Produção e 22 Packing House estão autorizadas para realizar o envio de Cucurbitáceas para o exterior. Assim, o estudo contribui para a compreensão dos padrões exigidos e para o aprimoramento da produção e exportação do melão brasileiroTCC AVALIAÇÃO DE HIDROFILIA EM FILMES DE AMIDO DE MILHO COM ADIÇÃO DE CERA DE ABELHA(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-01) Medeiros, Anthonyelle Silva de; Shirlle Katia da Silva Nunes; Francisco Klebson Gomes dos Santos; Karen Maria da Costa Mattos; Sergio Marques JuniorEste estudo avaliou o efeito da adição de cera de abelha na hidrofobicidade de filmesbiodegradáveis produzidos à base de amido de milho. Os respectivos filmes foram produzidosa partir de uma formulação padrão com incorporação de cera de abelha, mantendo-seconstante sua concentração, analisando-se o ângulo de contato, a colorimetria e a espessurados filmes. O método utilizado para produção foi a moldagem, em que a solução formadorado filme foi preparada, vertida em molde e submetida à secagem sob condições controladas detemperatura. Os resultados indicaram que a incorporação moderada de cera de abelhaaumentou a hidrofobicidade dos filmes, evidenciada pela amostragem do ângulo de contato.Além disso, verificou-se que a cera influenciou na cor e na espessura dos filmes, modificandosuas propriedades ópticas e mecânicas. Esses resultados sugerem que a cera de abelha podeatuar como um modificador eficaz, potencializando algumas características dos filmesbiodegradáveis e tornando-os mais adequados para diversas aplicações, desde o comércio deembalagens ambientalmente benéficas e/ou aplicações sustentáveis em setores diversos,principalmente na agricultura.TCC ESTRATÉGIAS DE MANEJO PARA EVITAR RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS A HERBICIDAS EM CULTURAS DE MANDIOCA E BATATA-DOCE NA REGIÃO DO AGRESTE POTIGUAR(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-07) Costa, Gabriela de Araújo; Medeiros, Damiana CleumaA resistência das plantas daninhas representa um desafio global, com 50 casos documentados no Brasil, envolvendo resistências simples e múltiplas. Essa resistência decorre da variabilidade genética das populações de plantas daninhas, com os herbicidas atuando como agentes seletivos. Para mitigar o risco de resistência, é essencial adotar práticas como identificação precisa das espécies daninhas e implementação de estratégias preventivas e corretivas, incluindo práticas culturais, mecânicas, manuais e biológicas no contexto do Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD). A rotação de culturas e o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação são medidas eficazes. Este estudo, realizado em dez propriedades no município de Boa Saúde (RN), buscou identificar e quantificar espécies de plantas daninhas resistentes nas culturas de mandioca e batata-doce. A pesquisa revelou alta diversidade de plantas daninhas, com destaque para Commelina diffusa (Trapoeraba), Cenchrus echinatus (Carrapicho) e Cyperus rotundus (Tiririca), ambas com forte interferência nas culturas. Observou-se grande dependência do glifosato, com 70% das propriedades relatando resistência, evidenciando a necessidade de manejo integrado e rotação de herbicidas. A escassez de produtos registrados para a ambas as culturas e o baixo uso de misturas químicas foram desafios identificados. Práticas como manejo cultural e rotação de mecanismos são cruciais para aumentar a eficiência e minimizar os impactos ambientais.TCC Alternativas de manejo associadas à resistência de plantas daninhas a herbicidas em mandioca e batata-doce em propriedades no município de Jandaíra/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-10) Filgueira, Caio Finizola de Paula Soares; MEDEIROS, Damiana Cleuma de.; LIRA, Vanda Maria de; MEDEIROS, Damiana Cleuma de; LIRA, Vanda Maria de; PRAXEDES, Sidney CarlosA mandioca e a batata-doce são culturas de grande relevância para a alimentação de pessoas e animais, além de desempenharem um papel essencial nas indústrias de fécula e farinha. Contudo, diversos fatores comprometem sua produtividade no Brasil, sendo o controle ineficiente de plantas daninhas um dos mais significativos. Esse problema é ainda mais comum em países em desenvolvimento, onde tais plantas se estabelecem facilmente e as práticas agrícolas geralmente requerem menos tecnologia. O surgimento e a propagação de plantas daninhas resistentes a herbicidas têm se tornado um desafio global, afetando diretamente o desempenho das lavouras. No Brasil e em diversas partes do mundo, novos casos de resistência têm sido registrados com frequência. Diante desse cenário, torna-se imprescindível identificar corretamente as espécies invasoras, a fim de implementar estratégias eficazes de controle por meio do Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD), prevenindo o agravamento da resistência em plantações de batata-doce e mandioca. Com esse propósito, este estudo mapeou e quantificou a presença de espécies daninhas resistentes e forneceu meios de combate e técnicas de manejo para essas culturas, concentrando-se na região do Mato Grande, mais precisamente no município de Jandaíra/RN. Para isso, foram conduzidas entrevistas com dez produtores locais, com o objetivo de coletar informações sobre casos anteriores de resistência, tipos de herbicidas empregados, métodos de controle utilizados, leitura de bulas e técnicas de aplicação adotadas. Os dados levantados contribuíram significativamente para melhorar as práticas agrícolas na região, promovendo o aumento da produtividade e oferecendo soluções adaptadas à realidade dos agricultores locais. O Manejo Integrado de Plantas Daninhas é necessário nos cultivos de batata-doce e mandioca, pois apresentou plantas daninhas resistentes nas lavouras de ambos os cultivos. Rotacionar mecanismos de manejo apresentou uma prática agrícola que os agricultores aceitaram e obtiveram resultados satisfatórios quando foram entrevistados. Adotar o uso dos EPIs de forma correta, realizando também a manutenção, higienização e substituição, quando necessário, é uma medida de proteção indispensável que garante a segurança, o bem-estar e a qualidade de vida do trabalhador rural.TCC Composição de substrato no desenvolvimento de mudas de amora preta (Morus nigra)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-02) Souza, Iranilson dos Santos; Gomes, Wiara de AssisA amoreira preta (Morus nigra) tem se destacado dentre as fruteiras de clima temperado, no entanto, a fase de produção de mudas ainda é um fator fundamental, portanto, a escolha de formulações de substratos torna-se essencial para o desenvolvimento das mudas que sejam de fácil acesso e de baixo custo. Dessa forma, objetivou-se avaliar a influência de diferentes composições de substrato para o desenvolvimento de mudas de amoreira propagadas via estaquia. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado composto por quatro tratamentos e três repetições, e seis plantas em cada repetição, totalizando 12 unidades experimentais. Os tratamentos foram compostos por diferentes composições de substratos: S1 = 50% areia + 50% Solo (controle), S2 = 30 % Composto + 35% Areia + 35% Solo, S3 = 40% composto + 30% de Areia + 30% Solo e S4= 50% composto + 25% de Areia + 25% Solo. Foram utilizadas estacas semilenhosas de amoreira-preta, com 15 a 20 cm de comprimento e diâmetro de 4 a 6 mm. Sendo compostas por 4 gemas em cada estaca, onde duas gemas foram destinadas para o enraizamento, e as outras duas para o desenvolvimento da parte aérea. Aos 75 dias foram analisadas as seguintes variáveis: Comprimento médio das brotações (cm), massa seca da raiz (g), massa fresca da raiz (g), massa seca da parte aérea (g), massa fresca da parte aérea (g) comprimento de maior raiz (cm), volume de raiz (cm³). Observou-se que o substrato 4, com maior proporção de matéria orgânica, demostrou os melhores resultados para as variáveis de comprimento médio das brotações; massa fresca da raiz; massa fresca da parte aérea; massa seca da parte aérea; comprimento da raiz principal; volume de raiz. A utilização de compostos orgânicos em formulações equilibradas é uma alternativa eficiente, de baixo custo e ecologicamente sustentável para a produção de mudas de amoreira-preta, principalmente para pequenos produtores, inseridos em sistemas de cultivo agroecológico ou orgânico, que irá contribuir para a formação de plantas mais vigorosas e com maior potencial de sobrevivência e produtividade em campo.TCC Formulação de substrato com diferentes doses de composto orgânico para formação de mudas de maracujazeiro amarelo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-02) Araújo, Wanderson Batista de; Gomes, Wiara de AssisObjetivou-se avaliar a influência de diferentes doses de composto orgânico no desenvolvimento de mudas de maracujazeiro amarelo propagadas por sementes. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e três repetições, totalizando doze unidades experimentais. Os tratamentos foram constituídos por diferentes substratos: S1 = 50% areia + 50% Solo, S2 = 30 % Composto + 35% Areia + 35% Solo, S3 = 40% composto + 30% de Areia + 30% Solo e S4= 50% composto + 25% de Areia + 25% Solo. Aos sessenta dias após a semeadura foram analisadas a altura de muda, diâmetro do caule, comprimento de raiz, volume de raiz, massa seca da parte aérea, massa seca da raiz, massa seca total, e índice de qualidade de dickson. A composição do substrato influenciou significativamente o crescimento do maracujazeiro-amarelo. O substrato controle apresentou o pior desempenho. Já os substratos com 40% e 50% de composto orgânico resultaram nos maiores valores de altura de planta, diâmetro do caule, comprimento e volume da raiz, massa seca aérea, massa seca da raiz e massa seca total. O Índice de Qualidade de Dickson foi semelhante entre todos os substratos com composto. Assim, recomenda-se o uso de 30% a 50% de composto para obter mudas mais vigorosas e de melhor qualidade.TCC CARACTERIZAÇÃO BIOMÉTRICA DE ACESSOS DE BUCHA VEGETAL (Luffa Spp.) A PARTIR DESCRITORES DE FRUTOS(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-10) Souza, José Eudes da Silva; José Hamilton da Costa Filho.Este trabalho teve como objetivo caracterizar acessos de bucha vegetal (Luffa spp.) pertencentes à coleção de germoplasma do Laboratório de Melhoramento Agrícola da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ/UFRN), com base em caracteres de fruto, visando à identificação de variabilidade genética significativa entre as populações. O experimento foi conduzido na Área de Experimentação Agrícola da EAJ, em Macaíba/RN, sob condições climáticas de transição entre os tipos As e BSw. Foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso, com nove tratamentos e três repetições. As mudas foram produzidas em bandejas de polietileno e transplantadas para o campo, onde foram conduzidas em sistema de latada com irrigação por gotejamento. Os acessos foram avaliados com base em descritores morfoagronômicos de frutos, conforme recomendações do International Plant Genetic Resources Institute (IPGRI). Os dados foram submetidos à análise estatística utilizando ferramentas do software Excel, com aplicação de análise de variância univariada e correção estatística entre os acessos. Também foi analisada a contribuição relativa de cada descritor para a variabilidade total observada, identificando-se aqueles com maior poder discriminatório. As análises revelaram variabilidade genética entre os acessos avaliados. Dessa forma, a caracterização morfoagronômica dos acessos de Luffa spp. contribuiu para a seleção de genótipos com características desejáveis, subsidiando o desenvolvimento de variedades mais produtivas, além de fortalecer a cadeia produtiva da bucha vegetal no Brasil.TCC AVALIAÇÃO DE PROTOCOLOS DE DESINFESTAÇÃO DE EXPLANTES DE Nepenthes ventrata PARA CULTIVO IN VITRO(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-08) Medeiros, Dayane Mariz de; Andrade, Maria Luciana Lira deNepenthes ventrata é uma planta carnívora de valor ornamental e biotecnológico, cuja propagação in vitro pode favorecer sua conservação e produção sustentável. No entanto, a desinfestação de explantes é um desafio, devido à sensibilidade à contaminação microbiana e à oxidação fenólica. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia de diferentes protocolos de assepsia utilizando hipoclorito de cálcio e álcool etílico na descontaminação de segmentos nodais de N. ventrata. Foram testados quatro tratamentos distintos, sob delineamento inteiramente casualizado, totalizando 60 explantes. As variáveis analisadas foram: presença de contaminação, ocorrência de oxidação fenólica e formação de brotos. Os resultados indicaram que nenhum tratamento apresentou desempenho significativamente superior, tanto na eliminação de contaminantes quanto na promoção da regeneração. O tratamento T2 (Hipoclorito de cálcio a 2% por 30 minutos), no entanto, destacou-se por associar menor índice de contaminação à ausência de oxidação nos brotos formados. De modo geral, os baixos índices de regeneração e a ocorrência combinada de contaminação e escurecimento indicam a necessidade de ajustes nos protocolos testados, com especial atenção à inclusão de substâncias antioxidantes e à adequação do tempo de exposição aos agentes desinfestantes. Os resultados obtidos neste estudo fornecem subsídios para o aprimoramento de metodologias aplicáveis à micropropagação de Nepenthes ventrata e a outras espécies carnívoras.TCC Utilização de Python na estimativa de produção da cana-de açúcar a partir de índices de vegetação(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-04) Ferreira, José Sérvulo Costa; LIRA, Vanda MariaA cultura da cana-de-açúcar possui relevante importância econômica no Brasil, especialmente nas regiões produtoras do Nordeste. Nesse contexto, o uso de tecnologias de monitoramento agrícola, como o sensoriamento remoto e a modelagem estatística, tem se mostrado essencial para estimativas de produção precisas e eficientes. Este trabalho teve como objetivo estimar a produção da cana-de-açúcar com base na aplicação dos índices de vegetação NDVI, SAVI e EVI, obtidos a partir de imagens multiespectrais do satélite Sentinel-2, utilizando um fluxo de processamento automatizado em linguagem de programação Python. A área de estudo compreendeu um plantio de aproximadamente 60 hectares localizado no município de Maxaranguape-RN, cultivado sob sistema de sequeiro. As imagens foram adquiridas entre 53 e 121 dias antes da colheita; período em que a cultura se encontra em fase avançada de desenvolvimento vegetativo. O processamento foi realizado por meio das bibliotecas Rasterio, GeoPandas, Scikit-learn. Os índices espectrais foram utilizados como variáveis independentes em um modelo de regressão linear múltipla, que apresentou coeficiente de determinação (R²) de 0,8695 e erro médio quadrático (RMSE) de 147,65 t, aproximadamente 2,46 t/ha. Os resultados indicaram forte correlação entre os índices de vegetação e a produção observada em campo, destacando o desempenho das safras de 2020 e 2022. Fatores como a janela temporal de aquisição das imagens, as condições hídricas e aspectos operacionais, como o atraso na colheita, influenciaram diretamente a acurácia das estimativas. O uso de índices de vegetação integrados a ferramentas computacionais oferece uma alternativa viável, replicável e de baixo custo para o monitoramento da produção agrícola.TCC Composição química das Silagens de milheto em consórcio com cultivares de Brachiaria(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-17) Oliveira Junior, José Carlos; Emerenciano Neto, João Virginio; Costa, Ana Beatriz Graciano da; Silva, Rodrigo da SilvaObjetivou-se avaliar a composição química das silagens de milheto com cultivares do gênero Brachiaria, com o intuito de identificar forrageiras que melhor se adequam à conservação em associação. O experimento foi realizado na Escola Agrícola de Jundiaí – EAJ, em Macaíba/RN, as espécies utilizadas serão produzidas em área experimental do Grupo de Estudos em Forragicultura e Produção de Ruminantes – GEFORP, foi realizado em um delineamento inteiramente casualizado (DIC), utilizando silos experimentais de policloreto de polivinila (PVC), que foram abertos após 180 dias, com 6 tratamentos, sendo: Monocultivo (Milheto), Ruzizienses (Milheto + Brachiaria Ruzizienses cv. Ruzizienses), Llanero (Milheto + Brachiaria humidicola cv. Llanero), Ipyporã (Milheto cv BRS Ipyporã), Paiaguas (Milheto + Brachiaria brizantha cv. BRS Paiaguás) e Marandu (Milheto + Brachiaria brizantha cv. Marandu). Houve diferença estatística nas variáveis de matéria seca onde o tratamento Monocultivo obteve resultado maior aos demais (34,1%), para os teores de extrato etéreo, os tratamentos Paiaguás e Marandu obtiveram maiores teores (3,6 e 3,3%) comparado aos outros tratamentos. Os tratamentos Ipyporãs e Marandu apresentaram maiores teores de FDN (53,3 e 53%, respectivamente). No pH, o tratamento Ipyporã obteve resultado significativo igual a 3,89. Para lignina, o tratamento Paiaguás foi superior aos demais tratamento chegando a 6,7%. Concluiu-se que as cultivares do gênero Brachiaria modificam a qualidade química da silagem de Milheto, mantendo ou até melhorando o valor nutritivo. Com isso, recomenda-se a utilização de todos os consórcios para produção de silagem.TCC Influência da fusariose e do óleo de nim no forrageamento de Atta opaciceps BORGMEIER (1939) em feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) walp)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-21) Albuquerque, Francisco Gabriel Silva de Holanda; Mendonça, Gerbson Azevedo de; Porcino, Mirelly Miguel; http://lattes.cnpq.br/3686450186985021; http://lattes.cnpq.br/1123103577491206; https://orcid.org/0009-0003-5141-3788; https://lattes.cnpq.br/5986919652948607; Praxedes, Sidney Carlos; http://lattes.cnpq.br/6609231229691480As formigas cortadeiras podem causar danos significativos à cultura do feijoeiro, sendo necessário compreender os fatores que afetam seu forrageamento. O estudo investiga o impacto da fusariose e do óleo de nim no comportamento forrageador da saúva-do-nordeste Atta opaciceps em plantas de feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp) do cultivar BRS Tumucumaque. A pesquisa foi realizada na Escola Agrícola de Jundiaí, Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Rio Grande do Norte em Macaíba RN, onde foram utilizados cinco sauveiros com quatro tratamentos: T1 (feijoeiros sadios), T2 (feijoeiros inoculados por Fusarium sp. e pulverizadas com óleo de nim), T3 (feijoeiros infectados por Fusarium sp.) e T4 (plantas sadias pulverizadas com óleo de nim). As plantas foram posicionadas a 10 cm das trilhas de forrageamento dos sauveiros e avaliadas quanto ao número de folhas e área foliar forrageadas. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados (DBC), no esquema fatorial 5x4 (sendo cinco blocos e quatro tratamentos), cada sauveiro foi considerado um bloco. Cada tratamento foi composto por seis plantas. As variáveis analisadas foram: número de folhas forrageadas por planta/dia, o número total de folhas forrageadas e a área forrageada por dia e área foliar total A análise estatística foi realizada por ANOVA e teste de Tukey (p ≤ 0,05). Os resultados mostraram que plantas tratadas com óleo de nim foram mais forrageadas. Esse efeito pode ser atribuído aos compostos bioativos presentes no óleo de nim, que parece estimular o forrageamento. Plantas infectadas por Fusarium sp. apresentaram menor forrageamento, possivelmente devido à redução da qualidade nutricional das folhas. O óleo de nim demonstrou potencial para aumentar a atratividade das plantas pulverizadas, o que pode intensificar o forrageamento de A. opaciceps neste cultivar de feijoeiro.TCC Produção do coqueiro-anão-verde em diferentes espaçamentos de plantio em Maxaranguape / RN.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-15) Amaral, Rannyedja Karolynne Santiago; Oliveira, Ermelinda Maria Mota; https://orcid.org/0000-0001-7492-5776; Lira, Vanda Maria de; Silva, Gualter Guenther Costa daO cultivo do coqueiro é de grande relevância mundial, pois apresenta capacidade de gerar renda devido às múltiplas funcionalidades em que pode ser explorado. Apesar dos avanços desta cultura no Brasil, existem muitos fatores que limitam a produção do coqueiro, os quais acarretam vários prejuízos, interferindo na produção e aumentando o custo para o produtor; o espaçamento de plantio é um desses fatores. Assim, objetivou-se com o presente trabalho avaliar a influência do espaçamento de plantio na produção do coco-anão-verde, região litorânea do RN. O experimento foi conduzido em um pomar comercial com sete anos de idade na Fazenda Redentor, localizada no município de Maxaranguape-RN durante o período de agosto a dezembro de 2024. Para o experimento utilizou duas áreas com coco anão-verde com dois espaçamentos de plantio diferentes em arranjo quadrático. No espaçamento de 8 x 6 m o total é de 240 plantas em 1,2 hectares e no espaçamento de 7 x 7 m com um total de 238 plantas, são 1,1 hectares. Foram selecionadas 12 plantas em cada área para serem realizada as avaliações das variáveis de produção, as quais foram a emissão das espadas, abertura da inflorescência, a quantidade de coco colhida, volume de água produzido no cacho por planta e a produção total de cada área nos dois espaçamentos avaliados. Durante o período experimental foram realizadas cinco avaliações em intervalos de 21 dias. O manejo da cultura foi realizado adotando-se práticas culturais para manter o coqueiral isento de competição pelas plantas daninhas e de ataques de pragas e doenças. Conclui-se que o espaçamento de plantio em arranjo quadrático, seja no 8 x 6 m ou no 7 x 7 do coqueiro não influenciou na produção, podendo ser considerado uma boa alternativa para manejo das máquinas agrícolas durante a fase produtiva do coqueiro.TCC Recomendações técnica para a umbu-cajazeira no Agreste Potiguar: 3º ano de cultivo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-15) Soares, Sônia Cristina Narciso Dantas; Gomes, Wiara de Assis; Andrade, Alex Danilo Monte de; Silveira, Flávio Pereira da MotaA umbu-cajazeira (Spondias sp.) é uma árvore frutífera nativa do Nordeste brasileiro, resultante do cruzamento entre o umbuzeiro (S. tuberosa) e a cajazeira (S. mombin). Essa planta é valorizada não apenas por seus frutos de sabor agridoce, que possuem um mesocarpo carnoso e são consumidos in natura, mas também por sua aplicação em diversos produtos como polpas, sucos e sorvetes. A umbu-cajazeira é uma fonte de renda para muitos agricultores da região, além de ter potencial para ser uma alternativa viável em projetos de agroecologia. Além de seu valor econômico significativo, a umbu-cajazeira desempenha um papel ecológico importante ao fornecer néctar e pólen para abelhas, contribuindo para a biodiversidade da região. O presente estudo teve como objetivo avaliar o desenvolvimento e o estabelecimento de matrizes de Spondias sp. na microrregião do agreste, visando também definir um manejo técnico adequado para essa cultura. O manejo foi adaptado às necessidades específicas das plantas e realizado ao longo de oito meses, entre maio e dezembro de 2024, com acompanhamento semanal das atividades. Essa abordagem permitiu observar as reações das plantas a diferentes práticas de manejo em tempo real. Durante esse período, foram implementadas três adubações específicas (500g de superfosfato, 15L de esterco bovino por planta; 150g de potássio e 200g de uréia por planta; micronutrientes Fte BR8), além de atividades complementares como controle de pragas, irrigação, podas e capinas. A avaliação do desenvolvimento das plantas foi feita por meio de quatro coletas mensais, nas quais foram medidos parâmetros como o diâmetro do caule, a altura das plantas e o volume da copa. O estudo contribui com informações técnicas que podem auxiliar na diversificação da fruticultura potiguar, respondendo à crescente demanda do mercado por frutas dessa espécie e promovendo o estabelecimento de áreas de cultivo no estado. Além disso, os resultados obtidos podem servir como base para futuras pesquisas sobre o manejo sustentável da umbu-cajazeira e sua utilização em sistemas agroflorestais.TCC Caracterização fisioquímica de acessos do LUFFA SPP. por espectroscopia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-14) Dantas Neto, Rodolfo Fernandes; Silva, Ubiratan Correia; Costa Filho, José Hamilton da; https://orcid.org/0009-0007-4291-2592; http://lattes.cnpq.br/2065868693898295; Nunes, Shirlle Kátia da SilvaO uso de fibras vegetais remonta à antiguidade, empregadas na fabricação de produtos como esponjas para higiene pessoal e doméstica, vestimentas, entre outros. Com o passar dos anos, muitos desses produtos foram substituídos por materiais sintéticos, predominantemente derivados de fontes não renováveis. Nos dias atuais, há uma crescente demanda por produtos sustentáveis e economicamente viáveis, devido tais produtos serem decorrentes de fontes renováveis de energia, com potencial de armazenamento de CO2 que proporciona os créditos de carbono e baixo consumo energético na produção, entre outros. Atendendo a novas resoluções e diretrizes governamentais e de mercado voltadas à sustentabilidade, despertaram o interesse novamente no emprego de fibras vegetais para aplicações nos mais diversos setores de produção. O objetivo deste trabalho foi caracterizar os acessos das variedades de Luffa spp. (bucha vegetal) com base nas propriedades fisioquímicas das fibras produzidas na Área de Experimentação Agrícola do curso de Engenharia Agronômica da UFRN para possível relação das características microscópicas com as propriedades morfológicas e mecânicas de cada acesso. Os acessos foram classificados quanto a sua morfologia e para a caracterização fisioquimica, foram empregadas as técnicas de Espectroscopia Raman, FT-IR e UV-Vis. A técnica de Espectroscopia Raman não pôde ser realizada devido a um incidente no qual o laser utilizado na análise causou danos à amostra, tornando-a imprópria para a análise espectroscópica. Para a segunda técnica utilizada, na região do infravermelho por transformada de Fourier (FT-IR), foram identificados compostos como: clorofila, lignina, celulose e hemicelulose. Para a terceira técnica utilizada (espectroscopia UV-Vis) foi identificado compostos, como: lignina e celulose. Após a análise dos grupos funcionais, foi realizada uma avaliação qualitativa comparativa e determinado que a técnica FT-IR identifica de forma mais eficiente a composição das fibras da Luffa.TCC Estabilidade Aeróbia e Perdas Fermentativas da Silagem de Milheto em Consórcio com Cultivares de Brachiaria(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-19) Lima, Jocsã Magdiel Nogueira de; Emereciano Neto, João Virgínio; http://lattes.cnpq.br/1984496234545545; https://lattes.cnpq.br/1487504903691140; Costa, Ana Beatriz Graciano da; Santos, Rodrigo da SilvaObjetivou-se neste trabalho avaliar as perdas fermentativas e estabilidade aeróbia de silagens mistas de milheto e diferentes cultivares de Brachiaria. Foi utilizado delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), com 6 tratamentos e 3 repetições por tratamento, sendo: Milheto solteiro, Milheto consorciado com Brachiaria ruziziensis cv. Ruziziensis, Milheto consorciado com Brachiaria humidicola cv. Llanero, Milheto consorciado com Bracharia brizantha BRS Ipyporã , Milheto consorciado com Brachiaria brizantha cv. BRS Paiaguás, Milheto consorciado com Brachiaria brizantha cv. Marandu. Os silos permaneceram vedados e acondicionados em ambiente coberto e ventilado, e foram abertos para avaliação das perdas e estabilidade aeróbia após 180 dias. As alterações químicas das silagens foram determinadas com 0 até 4 dias após abertura. As leituras de temperaturas e pH foram obtidas em intervalos de 3 horas durante período de 96 horas, após acomodação dos baldes em ambiente controlado através de termômetro inserido a 10 cm no centro da massa da silagem. Os teores de MS no momento da abertura dos silos diferiram, com valores mais altos nos tratamentos do milheto solteiro, milheto + cv. Ruziziensis, milheto + cv. Llanero e milheto + cv. Marandu, em relação aos demais tratamentos. As perdas por gases diferiram entre tratamentos, com a maior média no tratamento do milheto consorciado com a cv. Ipyporã, com 6,79%. Não houve diferença significativa nas perdas de matéria seca nem na recuperação de matéria seca, onde obteve-se médias de 3,52 e 96,62%, respectivamente. Foi observado diferença significativa no tempo para quebra da estabilidade aeróbia, onde o tratamento do milheto + cv. Llanero, resultou maior resistência quando exposto ao ambiente, chegando a acumular 88,5 horas. As silagens mistas de milheto com Brachiaria apresentaram maiores perdas por efluentes e pH elevado. Entretanto as perdas e recuperação de matéria seca, bem como a estabilidade aeróbia, foram satisfatórias.