Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/63245
Título: | Potencialidades e limites do ensino de projeto arquitetônico: um estudo sobre diferentes modalidades de ateliês |
Autor(es): | Luz, Carolina Nóbrega Sabóia |
Orientador: | Veloso, Maisa Fernandes Dutra |
Palavras-chave: | Ensino de projeto de arquitetura;Ateliê de projeto presencial;Ateliê remoto;Ateliê virtual;Ateliê híbrido |
Data do documento: | 19-Dez-2024 |
Editor: | Universidade Federal do Rio Grande do Norte |
Referência: | LUZ, Carolina Nóbrega Sabóia. Potencialidades e limites do ensino de projeto arquitetônico: um estudo sobre diferentes modalidades de ateliês. Orientadora: Dra. Maísa Fernandes Dutra Veloso. 2024. 373f. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) - Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2024. |
Resumo: | Esta tese apresenta uma investigação sobre as diversas modalidades de ateliês existentes no contexto contemporâneo: presencial, virtual, remoto e híbrido e seus rebatimentos em termos de ensino/aprendizagem. O ateliê, espaço privilegiado onde é promovido o ensino/aprendizagem do Projeto de Arquitetura e Urbanismo, foi transformado ao longo do tempo, tanto fisicamente, quanto em suas práticas pedagógicas e estratégias metodológicas. Mais recentemente, com a difusão da internet e das redes sociais, surgiram novas modalidades de ateliês, virtual, remoto e híbrido, além daqueles inseridos na modalidade de cursos EAD. Assim, considerando o contexto atual de pós-pandemia, as questões centrais desta pesquisa são: Como cada modalidade de ateliê - presencial, virtual, remoto e híbrido, repercute no ensino de projeto arquitetônico? E em qual destas modalidades as potencialidades superam os limites no processo de ensino/aprendizado de projeto de arquitetura no contexto contemporâneo de pós-pandemia? O objetivo principal é então avaliar em qual modalidade de ateliê de projeto - presencial, virtual, remoto ou híbrido, as potencialidades superam os limites no processo de ensino/ aprendizagem do projeto arquitetônico, nas universidades públicas do Nordeste brasileiro, seguindo os preceitos de qualidade defendidos pelas entidades da área de AU. Dentre estes, estão o desenvolvimento da percepção dos ambientes e a aprendizagem prática e reflexiva. No campo metodológico, trata-se de uma pesquisa predominantemente qualitativa que utiliza o estudo de casos múltiplos como método. O contexto da investigação se deu nos cursos de AU da UFRN, UFC e UFPB, sendo seis os casos estudados: ateliê remoto - UFRN e UFC, ateliê presencial - UFRN e UFC, ateliê híbrido - UFPB e ateliê virtual - UFRN. Foram elaborados roteiros analíticos com os aspectos a serem observados em cada etapa da pesquisa: análise documental dos Projetos Políticos Pedagógicos e dos planos de curso, observação direta das aulas, questionários aplicados aos discentes e entrevistas com os professores. Os dados foram analisados e interpretados por meio da análise temática proposta por Minayo. Em síntese, constatamos que cada modelo de ateliê apresenta aspectos favoráveis e desfavoráveis à aprendizagem do projeto; no entanto, o ateliê presencial foi o que obteve o maior número de potencialidades e o ateliê remoto foi o formato em que houve maior menção aos limites. Os recursos e as práticas pedagógicas intrínsecas ao ensino remoto e virtual perpassam, em grande parte, o seu próprio formato de ateliê, quando implementadas no ateliê presencial, agora renovado pelo uso mais frequente das TICs, sendo a modalidade na qual as potencialidades mais superam os limites no ensino de PA no contexto pós-pandemia. Por fim, conclui-se que as diversas práticas pedagógicas, abordagens, metodologias, modelos de ensino e as avaliações empregadas nos ateliês de projeto de arquitetura dependem menos do formato de ateliê ministrado do que das habilidades e competência do docente que o conduz. Os resultados obtidos podem contribuir para a melhoria do ensino/aprendizado do projeto, embasando planos de ensino de docentes dos CAUs de diversas IES do país, e até mesmo de outros países. |
Abstract: | This thesis presents an research about the different types of teaching studio that exist nowadays: face-to-face, virtual, remote and hybrid, and about their impact on teaching/learning. The studio, a privileged space where the teaching/learning of Architecture and Urbanism Courses has been changing over time, both physically and pedagogically including practices and methodological strategies. More recently, with the spread of the internet and social networks, new types of studios have emerged, virtual, remote and hybrid, in addition to those in the distance learning courses modality. Thus, considering the current post-pandemic context, the central questions of this research are: How does each type of studio - face-to-face, virtual, remote and hybrid, impact on the teaching of architectural design? And in which of these modalities does the potential overcome the limits in the teaching/learning process of architectural design in the contemporary post-pandemic context? The main objective is then to evaluate in which type of project studio - face-to-face, virtual, remote or hybrid, the potential exceeds the limits in the teaching/learning process of architectural design, in public universities in Northeastern Brazil, following the quality precepts defended by entities in the field of Architecture and Urbanism. Among these are the development of perception of environments and practical and reflective learning. In the methodological field, it is a predominantly qualitative research that uses multiple case studies as a method. The research context took place of Architecture and Urbanism Courses in UFRN, UFC and UFPB. There were six cases studied: remote studio – UFRN and UFC, face-to-face studio – UFRN and UFC, hybrid studio – UFPB and virtual studio – UFRN. Analytical scripts were prepared with the aspects to be observed at each stage of the research: documentary analysis of the Pedagogical Political Projects and course plans, direct observation of classes, questionnaires applied to students and interviews with teachers. Data will be analyzed and interpreted using the thematic analysis proposed by Minayo. In summary, we found that each studio model presents favorable and unfavorable aspects for project learning; however, the face-to-face studio was the one that had the greatest number of potentialities and the remote studio was the format in which there was greater mention of limits. The resources and pedagogical practices intrinsic to remote and virtual teaching largely permeate its own studio format, when implemented in the face-to-face studio, now renewed by the more frequent use of ICTs, being the modality in which the potential most exceeds the limits in teaching architectural design in the post-pandemic context. Finally, it is concluded that the various pedagogical practices, approaches, methodologies, teaching models and assessments used in architectural design studios depend less on the studio format taught than on the skills and competence of the teacher who conducts it. The results obtained can contribute to improving the project's teaching/learning, supporting teaching plans for Architecture and Urbanism Courses teachers from various universities in the country, and even from other countries. |
URI: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/63245 |
Aparece nas coleções: | PPGAU - Doutorado em Arquitetura e Urbanismo |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|
Potencialidadeslimitesensino_Luz_2024.pdf | 7,81 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.