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Navegando por Autor "Silva, Luzia Guacira dos Santos"

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    TCC
    A estimulação essencial e o desenvolvimento de uma criança cega
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-12) Assis, Thayanne Erica Torres de; Silva, Luzia Guacira dos Santos; Oliveira, Jacyene Melo de
    A estimulação essencial em crianças de 0 a 5 anos com necessidades educacionais especiais é de suma importância, pois favorece o desenvolvimento cognitivo, afetivo, e psicossocial da criança. Por esse motivo, as atividades de estimulação essencial vêm ganhando cada vez mais foco, principalmente no tocante ao desenvolvimento da criança cega, porém ainda é notória certa escassez no tocante a socialização de estudos que discutam essa temática. Neste cenário, esse trabalha apresenta uma análise sobre a estimulação essencial desenvolvida com uma criança cega no Instituto de Educação e Reabilitação de Cegos de Natal – IERC-RN, com ênfase nas atividades desenvolvidas e como elas auxiliam no seu processo de desenvolvimento. Dessa forma, o objetivo geral deste estudo foi analisar em que medida a estimulação essencial possibilita o desenvolvimento de uma criança cega, tendo como base as atividades, os recursos ambientais físicos, tecnológicos, materiais e humanos em seu entorno. Para tanto, a abordagem metodológica utilizada, de natureza qualitativa, foi o estudo de caso, a luz dos princípios de Yin (2005) e Gil (2007). Os sujeitos da pesquisa foram a pedagoga da instituição responsável pelas atividades de estimulação essencial e uma criança cega com 2 anos e 8 meses de idade. Os instrumentos e procedimentos de pesquisa foram a observação, a entrevista semiestruturada e o diário de bordo. O processo e os dados da pesquisa foram analisados sob a ótica de Bardin (2011) tendo como base os autores lidos durante esse estudo, dentre eles: Bruno (1993); Rodrigues (2002); Farias (2004). Através da análise de conteúdo desenvolvida, permite-se compreender que a estimulação essencial é um processo favorecedor no desenvolvimento de uma criança cega. A motivação, o apoio familiar, e as atividades desenvolvidas são estímulos que ajudam no desenvolvimento cognitivo, perceptivo e motor. Desse modo, quanto mais cedo à criança cega for diagnosticada e atendida, mais cedo tornará seu desenvolvimento acelerado aumentando as possibilidades de interagir com o meio no qual vive permitindo assim um melhor relacionamento com os demais
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    TCC
    A importância da inteligência emocional para os processos de ensino e aprendizagem: impactos pedagógicos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-06-23) Costa, Indara Lima; Ribeiro, Cynara Teixeira; Ribeiro, Cynara Teixeira; Silva, Luzia Guacira dos Santos; Melo, Elda Silva do Nascimento
    O presente trabalho objetiva discutir as contribuições do conceito de inteligência emocional para o ofício do pedagogo, considerando tanto sua formação acadêmica quanto sua prática profissional. Trata-se de tema considerado extremamente relevante para a Pedagogia na medida em que atualmente diversas pesquisas e experiências educacionais revelam as influências desse tipo de inteligência sobre o processo de ensino e aprendizagem. Para alcançar o objetivo supracitado foi empreendido um estudo teórico para situar o contexto de surgimento deste conceito e os avanços teóricos e metodológicos alcançados até o presente momento: desde a concepção unitária de inteligência apresentada por Alfred Binet (1905 apud 2011) até a sua pluralização proposta por Howard Gardner (1995) e posteriormente por Daniel Goleman (2011).Tal estudo revelou também as possíveis contribuições do professor com vistas ao desenvolvimento desse tipo de inteligência; algumas práticas já existentes nessa perspectiva e os elementos que estão relacionados à incorporação da inteligência emocional nos currículos escolares. A partir de tais elementos, constatou-se que o trabalho pedagógico com a inteligência emocional potencializa o processo educativo desde o seu planejamento até a intervenção didático-pedagógica, tanto no que diz respeito aos processos mentais quanto às interações ocorridas no ambiente educacional. Nesse sentido, ressalta-se que esse deve ser um objeto de estudo permanente na formação e atuação docente.
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    Dissertação
    Alfabetização de crianças e jovens: superando desafios da inclusão escolar
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-03-30) Brito, Janira Bezerra de; Campelo, Maria Estela Costa Holanda; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794939J7; ; http://lattes.cnpq.br/8781848856246098; Silva, Luzia Guacira dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/1032425601643160; Chaves, Iduina Mont Alverne;
    Este trabalho tem sua gênese na vida profissional de uma professora. Contempla o relato de uma grande história que expressa a vontade política de pessoas anônimas, que buscaram/buscam a superação de desafios e preconceitos, num esforço conjunto de tornar realidade o direito à alfabetização. A história relatada foi desenvolvida na Clínica Pedagógica Professor Heitor Carrilho, em Natal-RN que, preocupada com a sentença de incapazes de aprenderem a língua escrita , imputada a crianças e jovens alunos da escola pública, decidiu investir na superação de preconceitos e na luta contra o fracasso escolar desses deserdados. A problemática que motivou o estudo foi, assim, configurada: Que peculiaridades caracterizam uma prática pedagógica que objetiva alfabetizar/letrar crianças e jovens da escola pública, considerados não-capazes de aprenderem a língua escrita? Que procedimentos teórico-metodológicos são evidenciados como potencializadores da alfabetização/letramento, no desenvolvimento de uma prática pedagógica, refletida e sistematicamente orientada na perspectiva de alfabetizar os referidos alunos da escola pública? Objetivando responder tais questões, foi realizada uma pesquisa de natureza qualitativa, tendo como metodologia, as Histórias de Vida e a Pesquisa/Formação. Para a construção dos dados, optou-se pela observação participante, entrevista semi-estruturada e análise documental. Norteada por princípios da análise de conteúdo, foi construída a análise dos dados, de onde emergiram duas categorias: Procedimentos teórico-metodológicos transversais aos grandes eixos da alfabetização/letramento e Procedimentos teórico-metodológicos específicos dos grandes eixos da alfabetização/letramento. Como subcategorias dos procedimentos transversais, foram apreendidos: procedimentos didático-pedagógicos; procedimentos sócio afetivos. No tocante a estes, a pesquisa aponta a importância do professor construir uma relação de escuta com seus alunos e familiares, a fim de organizar o trabalho pedagógico, contemplando as múltiplas dimensões do sujeito: o intelecto, o criativo, o afetivo, o moral, destacando que entre a metodologia e a didática ou como parte dela, os vínculos bem construídos representam grandes possibilidades de favorecer a alfabetização. Com relação aos procedimentos específicos, foram construídos: procedimentos que privilegiam a oralidade; procedimentos que privilegiam a escrita; procedimentos que privilegiam a leitura. No âmbito desses procedimentos, os resultados da pesquisa apontam que só é possível promover a alfabetização/letramento, se o professor propiciar aos alunos condições efetivas de compreensão dos princípios de notação alfabética, a partir do uso dos mais diversos gêneros textuais, conduzindo-os a compreenderem e utilizá-los nos diferentes contextos. Para tanto, o docente precisa respeitar os conhecimentos prévios dos aprendizes, sua linguagem, necessidades reais de aprendizagem, para que venha a lançar novos desafios compatíveis com as suas possibilidades. A pesquisa ratifica a importância do Apoio Pedagógico no contraturno da escola. Todavia, é fundamental que se enfatize que é função da escola promover a alfabetização de todos os seus alunos nos primeiros anos de escolaridade. Registra-se, porém, que para a concretização desse anseio, é preciso romper com o modelo de escola marcada por uma rígida tradição, em que só há espaço para aqueles que aprendem o conteúdo ensinado, num tempo mínimo. Infelizmente, apesar do discurso de inclusão e da garantia do direito à educação, a escola permanece excludente e seletiva, dissociando as aprendizagens escolares das relações interpessoais e de inserção e atuação social. Por um lado, a investigação evidenciou as dificuldades de se desenvolverem estudos e/ou estratégias que contemplem as particularidades de crianças e jovens ditos não-capazes de aprenderem. Por outro lado, o compromisso político e a motivação têm ampliado a percepção de que é possível atenuar os deficits existentes no contexto educacional, começando pela prática docente cotidiana, onde novos saberes podem ser apreendidos, metodologias podem ser melhoradas e, a despeito de tudo, o sucesso escolar pode ser construído
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    Dissertação
    Alfabetizar letrando alunos de turmas multisseriadas da educação do campo: que necessidades da formação docente?
    (2019-02-27) Araújo, Telma Maria de Freitas; Campelo, Maria Estela Costa Holanda; ; ; Maciel, Débora Amorim Gomes da Costa; ; Silva, Luzia Guacira dos Santos; ; Stamatto, Maria Inês Sucupira; ; Barbosa, Silvia Maria Costa;
    Este trabalho se originou das nossas preocupações com o (in)sucesso escolar na alfabetização de crianças do sistema público de educação, direcionando nosso interesse à formação do professor alfabetizador de turmas multisseriadas da Educação do Campo. Como professora do curso de Pedagogia de uma IES, tivemos uma convivência muito próxima de alunos que atuavam como docentes dessas turmas nos anos iniciais do Ensino Fundamental de escolas rurais, em situação de insucesso escolar, sobretudo nas práticas de alfabetizar letrando. Pela relevância da experiência sobredita, nos motivamos a definir como objeto de estudo da nossa Pesquisa - necessidades da formação docente de professores para alfabetizar letrando alunos no contexto de salas multisseriadas da Educação do Campo. Tendo como referência uma concepção de formação continuada que articula o processo de formação e profissionalização dos docentes com as demandas dos seus espaços de trabalho, definimos como objetivo investigar necessidades formativas que, sob a perspectiva de professores alfabetizadores, têm se evidenciado no exercício docente de alfabetizar letrando alunos do Ciclo de Alfabetização de salas multisseriadas de Escolas do Campo. Ainda como pretensão da pesquisa, as necessidades formativas, construídas ao longo do estudo, foram materializadas em Elementos Constitutivos de um Programa de Formação que deverá ter como eixo norteador as supracitadas Necessidades de Formação Docente de Professores Alfabetizadores. O aporte teórico tem como principais autores Rodrigues (2006) e Rodrigues e Esteves (1993), que se constituem referências da Análise de Necessidades. Com o intuito de dar conta da complexidade do estudo, o trabalho se inscreve na Abordagem Qualitativa de Pesquisa, tendo como metodologia o Estudo de Caso do Tipo Etnográfico e como procedimentos para a construção dos dados o Questionário, a Entrevista, a Análise Documental, a Observação, o Diário de Campo e a Técnica Balanço do Saber. Nosso campo empírico está formado por três Escolas Municipais, da zona rural do município de Espírito Santo/RN. Os sujeitos da pesquisa são três professoras alfabetizadoras que atuam nas referidas turmas no Ciclo de Alfabetização e três assessoras pedagógicas que dão suporte pedagógico às escolas selecionadas. Da análise dos dados, fundamentada em princípios da Análise de Conteúdo, emergiu o Tema “Docência em Alfabetização/Letramento na Educação do Campo”, com uma categoria e três subcategorias, que se seguem: 1) Conteúdos Programáticos Transversais à Alfabetização/Letramento; 2) Conteúdos Programáticos Específicos da Alfabetização/Letramento; 3) Princípios/Procedimentos teórico-metodológicos na Alfabetização/Letramento da Educação do Campo - cada uma delas com seus respectivos indicadores de análise. Além de resultados interessantes acerca da formação inicial e continuada de professores, a pesquisa tem nos permitido refletir e reconhecer a importância de estudos que considerem dificuldades, carências expectativas e necessidades da formação docente. Ademais, os resultados indicam que a análise de necessidades da formação docente poderá ensejar a construção de programas e/ou cursos de formação mais significativos e pertinentes, porque sintonizados com necessidades formativas, reveladas em situações reais do cotidiano de professores e professoras.
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    Dissertação
    Análise do uso de glossários terminológicos no processo de ensino e aprendizagem de estudantes surdos no Curso de Letras - Língua Portuguesa e Libras da UFRN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-11) Farias, Mariana Damião; Viana, Flavia Roldan; http://lattes.cnpq.br/4756646407294958; http://lattes.cnpq.br/5722173394206041; Santos, Patrícia Tuxi dos; http://lattes.cnpq.br/8079466991155659; Fonseca, Gessica Fabiely; http://lattes.cnpq.br/2836927327702138; Silva, Luzia Guacira dos Santos; http://lattes.cnpq.br/1032425601643160; Vieira, Patrícia Araújo
    Neste estudo, procurou-se analisar as implicações pedagógicas da utilização de glossários terminológicos, produtos que abarcam um conjunto de termos ou vocabulário de uma determinada especialidade, no processo de ensino e aprendizagem de estudantes surdos do Curso de Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa e Libras da UFRN, bem como identificar os processos de produção de glossários e sua utilização, caracterizar os glossários terminológicos em Libras concernentes com o curso e analisar o uso de glossários terminológicos em Libras e suas relações com o processo de ensino e aprendizagem de estudantes surdos. A pesquisa envolveu uma docente surda e três estudantes surdos de uma turma de um componente curricular da referida graduação. Diante da pandemia do Novo Coronavírus, a coleta de dados foi realizada por intermédio da videogravação das aulas síncronas da citada turma, questionários online e sessões de autoscopia com a docente da turma, realizadas em uma plataforma digital. Optou-se, assim, pela realização de uma pesquisa de abordagem qualitativa, paradigma interpretativo, natureza descritiva e com elementos de um estudo de caso. O design da pesquisa está estruturado com base nos procedimentos da Autoscopia, com a docente realizando a autoanálise de videogravações de suas próprias aulas, e a análise de conteúdo dos dados encontra subsídio na Análise Dialógica do Discurso, corrente teórica do Círculo de Bakhtin. Os resultados foram apresentados por meio de duas categorias de análise: 1) autoscopia e o uso de glossários terminológicos no ensino de estudantes surdos, onde buscou-se evidenciar a reflexão da prática da docente ao longo das aulas e procurou identificar como o glossário se relaciona com o processo de ensino pela docente, e 2) utilização de glossários terminológicos na aprendizagem de estudantes surdos, para apontar o processo de aprendizagem dos discentes surdos através da relação com os glossários. Os resultados encontrados permitem destacar aspectos importantes nas implicações pedagógicas favoráveis da utilização dos glossários terminológicos no processo de ensino e aprendizagem de estudantes surdos do Curso de Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa e Libras da UFRN, como o potencial de versatilidade deste material nas estratégias pedagógicas docentes e a valia educacional deste produto de consulta bilíngue para o auxílio na aprendizagem da Língua Portuguesa como segunda língua para os discentes surdos, pois estes veem o glossário terminológico como uma fonte de auxílio mais clara, direta e prática para a utilização nos estudos. O estudo apontou para a necessidade da realização de mais pesquisas científicas no que tange à autoscopia na formação de professores surdos, à produção de mais glossários e à utilização de glossários como materiais didáticos bilíngues em contextos educacionais distintos do pesquisado. Porém, importa considerar que as mudanças são gradativas, pois implicam em rupturas de concepções e práticas enraizadas ao longo do tempo e que não se dão de forma imediata.
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    TCC
    Arte além do visual: descrição de imagens e acessibilidade nas mídias sociais
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-22) Medeiros, Ana Luísa Gonzaga de; Petry, Arlete dos Santos; Rupp, Bettina; Silva, Luzia Guacira dos Santos
    O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em questão trata das boas práticas de descrição de imagens estáticas nas mídias sociais, com enfoque nas imagens de arte. A pesquisa busca explorar e analisar maneiras de descrever imagens de arte no contexto das mídias sociais, com base nas teorias de Robert Ott e Abigail Housen, a fim de estimular e orientar as pessoas, especialmente artistas e produtores de conteúdo online, a descreverem suas produções imagéticas. Trata-se de uma pesquisa de natureza aplicada com objetivo exploratório, para a qual foram utilizados estudos bibliográficos e visitas técnicas a espaços que trabalham com a produção de conteúdo acessível, além de questionários online e entrevistas com profissionais da área e pessoas com deficiências visuais. Os resultados obtidos apontam que as descrições de imagens de arte podem ser mais longas e detalhadas do que o habitualmente indicado, e foram utilizados na realização de um curso voltado ao tema e em um guia prático de descrição de imagens a ser divulgado em plataformas diversas. A pesquisa mostrou ainda a grande falta de informação em torno das descrições de imagens e tecnologias assistivas que a utilizam, enfatizando a importância de se difundir esta prática.
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    Tese
    Arte contemporânea, corpo e experiência multissensorial: diálogos inclusivos na formação de professores das infâncias
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-09) Oliveira Neto, Rivaldo Bevenuto de; Alves, Jefferson Fernandes; Costa, Robson Xavier da; http://lattes.cnpq.br/1834832958808690; https://orcid.org/0000-0002-3683-1207; http://lattes.cnpq.br/0626374189871242; Pillar, Analice Dutra; Coutinho, Karyne Dias; Silva, Luzia Guacira dos Santos; Dias, Maria Aparecida; https://orcid.org/0000-0003-3644-604X; http://lattes.cnpq.br/1131977255034974; Carvalho, Martha Milene Fontenelle; Costa, Silvia Carla Marques
    Esta pesquisa, intitulada Arte Contemporânea, Corpo e Experiência Multissensorial: diálogos inclusivos na formação de professores das infâncias, está vinculada à linha de pesquisa Educação e Inclusão em contextos educacionais, do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O objetivo deste estudo foi analisar as experiências multissensoriais de professores em um processo formativo e suas repercussões na prática pedagógica, considerando a participação de crianças com e sem deficiência no ensino de Arte. A fundamentação teórico-metodológica desta pesquisa ancora-se no campo da Filosofia e da Arte, estabelecendo diálogos entre autores que trazem contribuições para pensar a educação pela sensibilidade, a partir de conceitos como: dialogismo e alteridade (Bakhtin, 2003); experiência (Larrosa, 2002); corpo e estesia, (Merleau-Ponty, 1994; Le Breton, 2016); Multissensorialidade (Soler, 1999; Silva, 2022). A abordagem metodológica é de natureza qualitativa. No que se refere aos objetivos, caracteriza-se como uma pesquisa exploratória (Gil, 2002). Em relação aos procedimentos técnicos, trata-se de uma pesquisa-intervenção (Jobim e Souza, 2005). Nossos interlocutores foram 16 professores de Arte que atuam no Ensino Fundamental (anos iniciais e finais), na rede pública municipal de Parnamirim, no estado do Rio Grande do Norte (RN), associados a um curso de extensão (Arte Contemporânea, Corpo e Experiência Multissensorial - 60h), promovido pelo Núcleo de Educação da Infância (NEI), Colégio de Aplicação (CAp) da UFRN. Na programação do curso abordamos: o corpo na história da Educação Especial e na Arte Contemporânea; corpo, estesiologia e experiência estética; o corpo e os objetos na relação estética multissensorial; e as contribuições de Lygia Clark e Lygia Pape para a arte contemporânea, artistas que inspiraram o nosso percurso formativo. A construção dos dados ocorreu por meio de entrevista individual e coletiva de forma semiestruturada; observação; oficinas pedagógicas; registros fotográficos e videográficos. Os resultados da pesquisa afirmam que o dialogismo, a alteridade e a intercorporeidade podem ser fios condutores do trabalho com a arte contemporânea com professores e crianças em uma perspectiva inclusiva. Nesse sentido, defendemos que a interface corpo, estesia, multissensorialidade e deficiência é uma possibilidade de se pensar práticas pedagógicas para todos os alunos em contexto escolar. Nessa perspectiva, o professor, ao participar de processos formativos pela corporeidade, amplia a sua consciência corporal e pode promover proposições de experiências estéticas sensíveis no ensino de Arte Contemporânea na escola, considerando a participação de crianças com e sem deficiência.
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    Tese
    Articulações entre docentes do atendimento educacional especializado e da sala de aula nos anos finais do ensino fundamental: tecendo redes de diálogo e colaboração
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-05-27) Nazário, Cláudia Roberto Soares de Macêdo; Magalhães, Rita de Cassia Barbosa Paiva; http://lattes.cnpq.br/0351736925269307; http://lattes.cnpq.br/9417830437071682; Almeida, Sinara Mota Neves de; http://lattes.cnpq.br/7517742470581460; Fonseca, Gessica Fabiely; http://lattes.cnpq.br/2836927327702138; Oliveira, Ivanilde Apoluceno de; http://lattes.cnpq.br/6486192420682817; Silva, Luzia Guacira dos Santos; http://lattes.cnpq.br/1032425601643160; Dias, Maria Aparecida; http://lattes.cnpq.br/1131977255034974; Almeida, Mariangela Lima de; http://lattes.cnpq.br/0529970839857956
    A inserção de estudantes com deficiência no Ensino Fundamental, notadamente nos Anos Finais deste nível de ensino, tem gerado novos desafios aos processos de educação especial em uma perspectiva inclusiva. Nesse viés, o professor do Atendimento Educacional Especializado (AEE) pode ser considerado, por um lado, importante no atendimento de demandas individuais dos estudantes com deficiência e, por outro, pode ser um pivô na organização das práticas curriculares inclusivas, superando uma perspectiva de atendimento individualizado em educação especial. O objetivo dessa tese foi analisar possibilidades de articulação entre professores do AEE e da sala de aula nos Anos Finais do Ensino Fundamental de uma escola pública municipal do Natal/RN. Em termos metodológicos, utilizamos uma abordagem qualitativa e seguimos os caminhos de uma pesquisa-ação colaborativa. Tivemos oito colaboradores: um professor do AEE; cinco professores atuantes nos Anos Finais do Ensino Fundamental; uma coordenadora e uma diretora pedagógica. Para fins de construção dos dados, utilizamos: análise documental, observações registradas em dois diários de campo, questionários e entrevistas. As entrevistas foram analisadas e categorizadas à luz de Bardin (1977) e Franco (2003). No aporte teórico, discutimos aspectos conceituais relacionados ao AEE e ao diálogo, à colaboração e à articulação entre os profissionais do AEE e da sala de aula e os efeitos dessa relação na escola que se pretende inclusiva. A pesquisa-ação no campo ocorreu com base em dados construídos com os participantes. Quanto à natureza colaborativa, desenvolvemos momentos de planejamentos e estudos coletivos, suscitados pelo professor do AEE, a partir de nossa chegada na escola. Adicionalmente, desenvolvemos um curso de extensão, o qual implicou em momentos de reflexão e diálogo em torno de concepções e práticas inclusivas. Como resultados, evidenciamos que a inserção da pesquisa na escola provocou mudanças nas atitudes dos professores, reverberando no planejamento e ação de momentos dialógicos e reflexivos sobre a escolarização de estudantes com deficiência. Podemos inferir que houve o surgimento de uma possibilidade de rede colaborativa na escola, ainda que haja a necessidade de maiores investimentos na construção da articulação entre os professores do AEE e da sala de aula com vistas à organização de estratégias inclusivas. Ressaltamos com os participantes, diálogos e reflexões acerca da articulação docente com vistas à realização de planejamentos coletivos, trocas de experiências, compartilhamento de saberes, que pudessem colaborar com o desenvolvimento profissional docente e com o aprimoramento de práticas com estudantes com e sem deficiência. Quanto ao AEE, ressaltamos a necessidade de superação do atendimento individualizado ao estudante com deficiência, geralmente de modo apartado e descontextualizado do todo escolar. Asseveramos, ainda, a importância das redes de diálogos e colaborações entre os professores do AEE e da sala de aula, de modo a tecerem os primeiros caminhos para a construção de uma prática em busca de alternativas para minimizar as barreiras atitudinais e conceituais ainda presentes na escola e que dificultam o processo de escolarização de estudantes com e sem deficiência. Enquanto tese, defendemos que o desenvolvimento da Educação Especial nos Anos Finais do Ensino Fundamental exige a articulação entre os docentes da sala de aula e do AEE em uma perspectiva dialógica, colaborativa e inclusiva.
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    Dissertação
    O atendimento educacional especializado no processo de inclusão escolar, na rede municipal de ensino de Mossoró/RN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-03-12) Bedaque, Selma Andrade de Paula; Silva, Luzia Guacira dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/1032425601643160; ; http://lattes.cnpq.br/5909425872550489; Mendes, Enicéia Gonçalves; ; http://lattes.cnpq.br/3897627554738983; Martins, Lúcia de Araújo Ramos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794794P6; Melo, Francisco Ricardo Lins Vieira de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771207Y4
    A presente dissertação tem por objetivo analisar o atendimento educacional especializado, implantado em quatro escolas da rede municipal de ensino de Mossoró/RN, com atenção ao processo de colaboração entre professores de sala de recursos multifuncionais e professores de salas regulares. Como referencial teórico utilizamos as obras de Vygotsky e de autores que tratam de Educação Inclusiva e Colaboração. Para a realização da investigação optamos por uma abordagem qualitativa, utilizando como recursos metodológicos : o estudo de caso, a pesquisa bibliográfica, documental e de campo. Na pesquisa de campo realizamos observações em salas de recursos multifuncionais e em salas de aula regular. Produzimos entrevistas coletivas com professores de sala de recursos multifuncionais e professoras de sala de aula regular. Pelas análises realizadas identificamos que as concepções e as práticas dos professores das salas regulares variam, com predominância aquelas que tem como base os princípios da integração. As professoras do atendimento educacional especializado apresentaram concepções mais inclusivas e maior investimento em formação continuada do que as professoras de sala regular. As práticas das professoras de sala regular apresentavam-se mais tradicionais dificultando a participação e aprendizagem dos alunos. Os alunos com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento, apresentavam maior dificuldade pela pouca interação em sala. Com as professoras de atendimento educacional especializado a prática pedagógica era mais interativa e criativa, contudo, o atendimento era mais individual. Em três, das quatro escolas investigadas destacam-se tentativas de colaboração das professoras especialistas com as professores de sala regular por meio de estudos, interação por bilhetes, emails, telefonemas e compartilhamento de recursos. Em uma escola a relação estabelecida entre as professoras de AEE e as professoras de sala regular apresentou-se com uma perspectiva mais colaborativa. A escola que menos repercutiu em melhoria, foi aquela em que as ações das professoras de AEE ficaram limitadas a ações em sala de recursos multifuncionais. A resistência a esses profissionais foi identificada nos enunciados das professoras de sala regular. Outra questão levantada foi a dificuldade de tempo para os professores de AEE realizarem ações que contribuam com o processo escolar dos alunos, pois, seu horário de trabalho fica restrito ao turno inverso do aluno na escola. Dificuldades de transporte para o aluno freqüentar a sala de recursos multifuncionais e ausência de diálogo com a área da saúde foram desafios nas quatro escolas investigadas. Já a participação da família na escola, por meio das professoras de AEE constituiu-se prática interativa constante nas quatro escolas. Assim, consideramos que a presença do atendimento educacional especializado na escola pode trazer contribuições ao processo educacional, porém, torna-se necessário ficar atento a possíveis processos colaborativos entre os professores desse segmento e demais agentes da comunidade escolar
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    Tese
    Atendimento educacional especializado para alunos com deficiência intelectual na escola regular: possibilidades de intervenção numa perspectiva inclusiva
    (2016-02-25) Araújo, Érika Soares de Oliveira; ; ; Silva, Luzia Guacira dos Santos; ; Dias, Maria Aparecida; ; Magalhães, Rita de Cássia Barbosa Paiva; ; Vieira, Francileide Batista de Almeida; ; Rodrigues, Janine Marta Coelho; ; Jesus, Denise Meyrelles de;
    Considerando que as dificuldades que os alunos apresentam não são apenas deles, mas resultam, em grande parte, do modo como a educação é concebida e colocada em prática, construir uma escola inclusiva, que atenda aos interesses e às necessidades dos alunos com deficiência, exige uma reorganização do ensino. Como elemento articulador desse processo, destacamos o Atendimento Educacional Especializado (AEE), enquanto um dos serviços da Educação Especial que vem ocupando espaço na escola regular e pode mobilizar os olhares sobre os alunos com deficiência intelectual e sua aprendizagem. Com o objetivo de analisar a função do AEE no processo de escolarização dos alunos com deficiência intelectual, adotamos uma abordagem qualitativa, com base numa pesquisa-ação, que envolveu professores do Atendimento Educacional Especializado, professores da sala de aula comum e da coordenação pedagógica de uma escola da rede pública de Natal/RN. Inicialmente, desenvolvemos entrevista semiestruturada e pesquisa documental, com vistas a conhecer a realidade do AEE na escola e, posteriormente, um programa de formação continuada a partir das necessidades apontadas frente ao processo de escolarização desse alunado. Com base nas problematizações suscitadas nos encontros formativos, percebemos o reconhecimento dos professores acerca da ressignificação de suas concepções e práticas, bem como a necessidade de atuação do professor do AEE, de forma dinâmica e interligada com toda a estrutura organizacional da escola.
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    Dissertação
    Atendimento educacional especializado: a vez e a voz de alunos e do professor
    (2017-07-26) Silva, Riviane Soares de Lima; Martins, Lucia de Araújo Ramos; http://lattes.cnpq.br/4028503466396532; http://lattes.cnpq.br/2439232640812343; Rodrigues, Janine Marta Coelho; http://orcid.org/0000-0002-9457-9070; http://lattes.cnpq.br/8491430816252531; Silva, Katiene Symone de Brito Pessoa da; http://orcid.org/0000-0002-9457-9070; https://orcid.org/0000-0002-4707-7086; Silva, Luzia Guacira dos Santos; http://lattes.cnpq.br/1032425601643160; Miranda, Theresinha Guimarães; http://lattes.cnpq.br/8564192925828018
    O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é destinado aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, com vistas a complementar e/ou suplementar a formação dos alunos na escola e fora dela. Através da pesquisa empreendida buscamos analisar concepções e práticas do Atendimento Educacional Especializado em uma escola pública da cidade de Parnamirim/RN. Para tanto, participaram da pesquisa uma professora do AEE, dois alunos com deficiência intelectual e um aluno com surdez. Optamos por desenvolver uma pesquisa de cunho qualitativo, utilizando o método do Estudo de Caso. Para construção de dados, desenvolvemos uma pesquisa bibliográfica, uma pesquisa documental, a entrevista semiestruturada e a observação não participante. Os dados construídos apontaram que o serviço do Atendimento Educacional Especializado, na realidade investigada, tem cumprido, em partes, com a função prevista na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) e nas Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica (2009). O reconhecimento dos alunos ao trabalho desenvolvido pela docente responsável pelo AEE caracteriza as potencialidades que o serviço vem oferecendo, contudo, limites se fazem presentes à medida que as políticas públicas não preveem meios para a realização do trabalho do professor da Sala de Recursos Multifuncionais, em uma perspectiva mais ampla, de acordo com o que está previsto em documentos legais, visando que: haja melhor desenvolvimento dos alunos que são ali atendidos; a comunidade escolar compreenda o processo educacional inclusivo, por meio da propiciação de um diálogo sobre o tema; que haja oportunidade de preparação dos profissionais de educação atuantes na instituição escolar, nessa perspectiva.
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    Livro
    A audiodescrição e o sistema de escrita Braille como recurso de Acessibilidade Comunicacional
    (SEDIS-UFRN,, 2024-10) Silva, Katiene Symone de Brito Pessoa da; Silva, Luzia Guacira dos Santos; Fernandes, Jefferson Alves; Silva, Katyuscia Maria da; https://orcid.org/0000-0002-4707-7086
    Nesta obra intitulada A AUDIODESCRIÇÃO E O SISTEMA DE ESCRITA BRAILLE COMO RECURSOS DE ACESSIBILIDADE COMUNICACIONAL você irá desfrutar de conhecimentos que irão acrescentar à sua formação profissional, um diferencial na utilização de estratégias de ensino, de recursos didáticos e, sobretudo, na convivência escolar junto a estudantes com cegueira e baixa visão. O material didático foi organizado em dois eixos, seguindo a proposta original do curso. O Eixo 1: Audiodescrição na Escola, compreende entre outros aspectos, transformar o visual em verbal, abrindo possibilidades de acesso à cultura e à informação, além de contribuir para a inclusão cultural, social e escolar de todos os estudantes com e sem deficiência e/ou necessidade de meios de aprendizagem específicos. O Eixo 2: Ensino do Sistema de Escrita Braille, trata de um sistema de lectoescrita tátil desenvolvido para pessoas com cegueira e baixa visão, na atualidade autenticamente universal, utilizado em todos os idiomas. Seu aprendizado é de suma importância para que você professor/professora possa oportunizar aos estudantes nessa condição visual maior independência na escrita e na leitura, o que proporciona, consequentemente, maior facilidade de comunicação e de socialização, uma vez que o Sistema Braille é a forma de escrita a partir da qual a pessoa com cegueira e baixa visão muito severa escreve e lê de forma independente. Além disso, contribui para continuar a aprender e a ampliar conhecimentos e outros meios de acesso à cultura e promoção da cidadania.
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    Tese
    Avaliação do processo de implementação do Programa Incluir na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2012-2014)
    (2017-05-22) Severino, Maria do Perpétuo Socorro Rocha Sousa; http://lattes.cnpq.br/4895655240817284; Arcoverde, Ana Cristina Brito; http://lattes.cnpq.br/2259642295478225; Góis, Gilcélia Batista de; https://orcid.org/0000-0002-6535-6089; http://lattes.cnpq.br/6092450606090821; Fortes, Lore; http://lattes.cnpq.br/4596655243422487; Silva, Luzia Guacira dos Santos; http://lattes.cnpq.br/1032425601643160
    Esta Tese inscreve-se na temática da avaliação de políticas públicas. Demarcou como objeto de estudo o Programa Incluir: acessibilidade na educação superior, orientando-se pela seguinte pergunta de pesquisa: Como o Programa Incluir está sendo implementado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)? Estabeleceu como objetivo (geral) avaliar o processo de implementação do Programa Incluir na UFRN, e como objetivos específicos: identificar os fatores que facilitam e os fatores que obstacularizam a implementação do Programa Incluir e que condicionam o alcance dos objetivos do mesmo na UFRN; conhecer os serviços, recursos e apoios técnicos existentes e disponibilizados pela Programa Incluir na perspectiva de viabilizar a inclusão educacional dos acadêmicos com deficiência nessa IFES; detectar as barreiras (arquitetônica, pedagógica, de comunicação e informação e atitudinal) que dificultam o processo de implementação do Programa Incluir na UFRN; identificar as estratégias de implementação do Programa Incluir nessa IFES. A hipótese enunciada para nortear o estudo afirmou que O Programa Incluir implementa recursos, serviços, apoios técnicos que minimizam as barreiras arquitetônicas, pedagógicas e de comunicação e informação, viabilizando parcialmente a inclusão educacional de acadêmicos com deficiência na UFRN. Os procedimentos metodológicos utilizados para o alcance do objetivo proposto consistiram em revisão da literatura, pesquisa documental, observação sistemática e pesquisa de campo. A pesquisa de natureza qualitativa utilizou para a coleta de dados entrevista semiestruturada aplicada aos sujeitos constituintes do quadro amostral, quais sejam: discentes com deficiência física, auditiva, visual, intelectual e múltipla, professores, presidente e técnicos da Comissão Permanente de Apoio a Estudantes com Necessidades Especiais (CAENE), bolsistas e monitor. A tese conclui que o processo de implementação do Programa Incluir na UFRN efetiva apoios técnicos, serviço de intérprete de LIBRAS, recursos pedagógicos em formato acessível, recursos financeiros sistemáticos, os quais, associados a um conjunto de estratégias institucionais, como criação de normatizações relativas à inclusão educacional, instalação de laboratórios de acessibilidade, disponibilização de tecnologias assistivas, materialização de parcerias intrainstitucionais, apoio da Reitoria, constituem fatores facilitadores do processo de implementação do programa avaliado. Por outro lado, constatamos desproporcionalidade na produção, adaptação e disponibilidade de recursos didáticos pedagógicos em formato acessível em relação aos tipos de deficiência, certo desconhecimento/invisibilidade do Programa Incluir, multiplicidade de objetivos, público-alvo distinto do preconizado no documento oficial, subestimação da participação dos professores na condição de implementadores (in)diretos do Programa, o que, associado ao formalismo do parecer técnico emitido pela CAENE, sem a devida mediação entre técnicos da CAENE, professores e coordenadores de cursos, evidencia o que cunhamos como barreira burocrática. Essa coexiste com as remanescentes barreiras atitudinal, de infraestrutura, pedagógica e de comunicação e informação. Esses fatores inscrevem-se como obstáculos à implementação do Programa Incluir na UFRN. A despeito dos mesmos, podemos inferir que o Programa Incluir contribui com o percurso de formação profissional e a participação parcial dos acadêmicos com deficiência na UFRN.
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    Dissertação
    O brincar e a criança com deficiência física na educação infantil : o que pensam as crianças e suas professoras
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-03-26) Lopes, Conceição Aparecida Oliveira; Melo, Francisco Ricardo Lins Vieira de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771207Y4; ; http://lattes.cnpq.br/0573845658281118; Drago, Rogério; ; http://lattes.cnpq.br/8595961404664412; Lopes, Denise Maria de Carvalho; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794939Y5; Silva, Luzia Guacira dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/1032425601643160
    O presente estudo teve como objetivo investigar o brincar da criança com deficiência física nas situações cotidianas de três Centros Municipais de Educação Infantil de Natal/RN, a partir da observação e da escuta de três crianças e de suas professoras, buscando compreender como os diferentes sujeitos que participam do processo de aprendizagem se envolvem nas brincadeiras presentes nesses contextos e que contribuições poderão emergir para um trabalho pedagógico significativo, propiciador da inclusão da criança na Educação Infantil. A investigação, de abordagem qualitativa, se constituiu de um estudo de caso, cujos dados foram coletados por meio de observações e entrevistas. No contínuo das observações, tornou-se imprescindível lançar olhares para os diferentes contextos da rotina escolar, de forma a recortar e analisar episódios que pudessem responder ao que estava sendo investigado. Também foram objeto de observação as condições de acessibilidade nos espaços escolares. As entrevistas possibilitaram extrair dos sujeitos o que pensam e como se percebem na ação do brincar. Os dados obtidos foram analisados tendo como interlocutores estudos contemporâneos e teorias sobre o brincar, infância e inclusão escolar, e os documentos publicados pelo Ministério da Educação e Cultura, que tratam da temática como eixo norteador das propostas pedagógicas voltadas para a Educação Infantil. As revelações da pesquisa apontam para a necessidade de se investir esforços para o brincar de crianças com deficiência física na Educação Infantil, no referente ao cumprimento da legislação voltada para a acessibilidade nos espaços escolares e provimento de equipamentos e materiais que respeitem as características das crianças, como também em prover oportunidades de formação inicial e continuada dos professores, na perspectiva da educação inclusiva e do brincar
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    Dissertação
    Concepões e práticas pedagógicas de professoras da educação infantil na inclusão de alunos com deficiência
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-03-23) Dantas, Priscila Ferreira Ramos; Silva, Luzia Guacira dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/1032425601643160; ; Drago, Rogério; ; http://lattes.cnpq.br/8595961404664412; Momo, Mariangela; ; http://lattes.cnpq.br/6061996250283917
    Esta investigação enfoca a educação inclusiva na educação infantil. O seu objetivo foi investigar e analisar as concepções e expectativas de professoras da Educação Infantil, de um Centro de Educação Infantil do Munícipio de Natal/ RN, sobre a inclusão escolar de alunos com deficiência, bem como as práticas pedagógicas desenvolvidas e suas implicações para aprendizagem dos alunos. Tendo como base teórica a perspectiva histórico-cultural, a pesquisa pautou-se pela análise qualitativa dos dados a partir do método de Estudo de Caso. Utilizamos como procedimentos metodológicos: análise documental, observação participante, diário de campo e entrevista semiestruturada. Participaram da pesquisa três professoras da referida escola que tinham alunos com deficiência em suas salas de aula. Essas educadoras foram denominadas de: Rapunzel, Branca de Neve e Bela. A identificação das professoras foi baseada em nomes de personagens da literatura infantil tendo em vista, este estudo envolver professoras dessa modalidade de educação. Os dados obtidos a partir das observações indicaram que a escola regular de educação infantil possibilita práticas pedagógicas que favorecem a participação e o desenvolvimento dos alunos com deficiência; como também, situações que podem criar barreiras para a aprendizagem e para o desenvolvimento dessas crianças. A análise dos dados da entrevista feita a partir da análise de conteúdo de Bardin (1994) baseou-se nos estudos de Cunha (2011), Bruno (2006,2008), Mantoan (2006,2008), Paniagua, Palácios (2007), entre outros. Os dados revelaram concordância e divergências de concepções e expectativas sobre as questões que envolvem a inclusão na educação infantil. Os resultados evidenciaram ainda que, estratégias de ensino, vínculos afetivos, sensibilidade e a própria rotina da educação infantil são fatores que podem favorecer a proposta inclusiva, mas também é necessário um maior atendimento às diferenças individuais de cada criança no sentido de potencializar o seu desenvolvimento. O estudo, também, revelou falta de apoio pedagógico às professoras, o desconhecimento delas quanto as orientações e estratégias que contemplem a diversidade dos alunos; a importância de ter concepções positivas a respeito da aprendizagem e do desenvolvimento do aluno com deficiência e a necessidade de uma formação pedagógica e de um trabalho coletivo na escola que conte com a colaboração de todos: pais, direção, coordenação na busca de uma escola inclusiva. Acreditamos que este estudo apontou questões relevantes a serem foco de novas pesquisas, uma vez que, o tema ainda é carente de estudo , sendo assim, ressaltamos, a importância da realização de pesquisas que deem continuidade a este trabalho
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    Dissertação
    A coordenação pedagógica e o processo de inclusão do aluno com necessidade educacionais especiais:Um estudo de caso
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-09-29) Lira, Eleide Gomes Teixeira Torres; Alves, Jefferson Fernandes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796352H6; ; http://lattes.cnpq.br/8221547584806569; Lima, Francisco José de; ; http://lattes.cnpq.br/8179788721486864; Silva, Luzia Guacira dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/1032425601643160
    O processo de inclusão escolar apresenta uma série de desafios que vem mobilizando estudos e iniciativas em torno de sua efetivação. Se por um lado em tais estudos e iniciativas ganha relevo a ênfase na atuação e formação dos professores, por outro, verifica-se poucos estudos sobre o papel (e a atuação) da coordenação pedagógica face a esse processo. Nesse sentido, a nossa investigação centra-se no papel da coordenação pedagógica em face da inclusão escolar de alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE) e assume as seguintes questões de estudo: a atuação do coordenador tem contribuído para o processo de inclusão de alunos com Necessidades Educacionais Especiais? Como se apresenta as ações pedagógicas do coordenador no processo de inclusão de aluno com NEE no ensino regular? E tem por objetivos: investigar a atuação do coordenador pedagógico no processo de inclusão de aluno com Necessidades Educacionais Especiais no Ensino Fundamental na escola regular; e analisar os limites e possibilidades das ações do coordenador no processo inclusão de alunos com NEE. Para a efetivação da pesquisa tomamos como campo empírico uma escola estadual de Ensino Fundamental, da cidade de Natal/RN. Foram selecionados como sujeitos da pesquisa 4 coordenadores, 2 professores da Sala de Recursos Multifuncionais e 2 professores das turmas do 6º ao 9º ano. O percurso metodológico que utilizamos insere-se na abordagem qualitativa e se configura como um Estudo de Caso, por compreendermos que essa modalidade de pesquisa responde ao objetivo do estudo, assumindo como procedimentos e instrumentos de construção de dados, a observação do cotidiano escolar, a análise de documentos educacionais e a realização de entrevistas com os sujeitos da pesquisa. A construção e a análise dos dados foram acompanhadas da interlocução com a literatura que se dedica à coordenação pedagógica e à inclusão escolar. Considerando as atribuições contemporâneas da coordenação pedagógica em decorrência dos desafios e possibilidades da escolarização de todos os alunos, sobretudo no que se refere ao trabalho colaborativo e à formação continuada dos professores, o nosso estudo aponta para uma ausência de uma ação articulada no que se refere ao processo de inclusão escolar, considerando o acompanhamento das atividades docentes e sua interlocução com a Sala de Recursos Multifuncionais. Além disso, a ênfase no atendimento das rotinas do cotidiano escolar e da observância de procedimentos burocráticos, secundarizaram, entre outras coisas, a reestruturação do Projeto Político-Pedagógico e a possibilidade de mobilização da escola em torno da problematização e da sistematização de um projeto escolar inclusivo. A efetivação da inclusão escolar, por conseguinte, implica no redimensionamento das atribuições da coordenação pedagógica, bem como, da própria reorganização escolar, no sentido de assegurar a mediação de ações colaborativas, contemplando, inclusive, a formação continuada dos professores, tendo como marco as dificuldades, os problemas e as experiências construídas no contexto escolar
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    Dissertação
    Corpo e aprendizagem da criança com Transtorno do Espectro Autista: um diálogo com professoras da educação infantil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-07-22) Souza, Jaíse do Nascimento; Dias, Maria Aparecida; http://lattes.cnpq.br/1131977255034974; http://lattes.cnpq.br/5679206182601793; Nunes, Debora Regina de Paula; http://lattes.cnpq.br/1188086132826132; Rodrigues, Graciele Massoli; http://lattes.cnpq.br/2769145171001675; Silva, Luzia Guacira dos Santos; http://lattes.cnpq.br/1032425601643160; Fonseca, Michele Pereira de Souza da; http://lattes.cnpq.br/3628782671116228
    As políticas de inclusão do Brasil, a exemplo da Lei nº 12.764/2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA), ampliaram o debate acerca da garantia de direitos e do processo de inclusão escolar desses indivíduos no sistema regular de ensino. No entanto, há relatos, na literatura, de que esse movimento ainda enfrenta muitos desafios, sendo um dos mais graves a precariedade na formação dos professores para atuar numa perspectiva inclusiva, com reflexo na execução de práticas pedagógicas que ainda compreendem o corpo separado do sujeito. Considerando o exposto, nosso estudo se desenvolveu objetivando analisar a percepção de professoras da Educação Infantil sobre a relação entre corpo e aprendizagem no processo de inclusão escolar de crianças com Transtorno do Espectro Autista. Desse objetivo geral, desdobraram-se os seguintes objetivos específicos: a) Identificar a concepção de professoras da Educação Infantil sobre inclusão escolar, corpo e aprendizagem de crianças com Transtorno do Espectro Autista; b) Analisar a relação entre corpo e aprendizagem de crianças com TEA na concepção de professoras da Educação Infantil; c) Aplicar uma proposta de formação continuada com ênfase na relação corpo e aprendizagem e crianças com TEA. Dentre os autores a que recorremos para a consecução dos objetivos desta pesquisa, estão os trabalhos desenvolvidos por Mantoan (2003); Mendes (2006) e Magalhães (2007) sobre diversidade e inclusão escolar; Nóvoa (2009); Favoretto e Lamônica (2014) sobre formação de professores; Schuwartzman (2003); Nunes; Azevedo; Schmidt (2013) e Fernandes (2008) acerca do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Destacamos ainda os estudos de Merleau-Ponty (2006); Gaya (2006); Nóbrega (2005) e Freire (2011), onde encontramos subsídios para fundamentarmos nossas discussões sobre a relação corpo e aprendizagem. Trata-se, portanto, de uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, na qual adotamos a técnica de Grupo Focal combinada às entrevistas individuais para obtenção de dados. Já o tratamento dos dados das entrevistas semiestruturadas, foi feito a partir da análise de conteúdo de Bardin (2016). Participaram desta investigação 05 professoras da Educação Infantil da rede municipal de Parnamirim/RN que tinham regularmente matriculadas em suas turmas crianças diagnosticadas com TEA, e a nossa proposta de formação se deu via plataforma digital de comunicação visando problematizar a relação corpo, aprendizagem e inclusão escolar de crianças com TEA no contexto da Educação Infantil. Os resultados apontam para a ausência de vivências coletivas e de espaços destinados à formação continuada para a construção de saberes a partir da açãoreflexão no fazer docente, desconhecimento das professoras acerca do TEA e a presença marcante de concepções que não valorizam o corpo da criança no processo educativo, por ainda o enxergarem apenas como um corpo físico, em muitos casos reprimido a favor da valorização do desenvolvimento cognitivo. Consideramos que a compreensão de corpo como espaço de aprendizagem na educação é indispensável à inclusão escolar de estudantes com TEA na escola regular, e nesse cenário, investir na formação do professor, remota ou presencialmente, continua sendo essencial.
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    Dissertação
    O currículo escolar: uma análise na perspectiva da inclusão de alunos com deficiência intelectual
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-06-06) Oliveira, Erika Soares de; Martins, Lúcia de Araújo Ramos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794794P6; ; http://lattes.cnpq.br/9137517821566470; Oliveira, Ivanilde Apoluceno de; ; http://lattes.cnpq.br/6486192420682817; Silva, Luzia Guacira dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/1032425601643160; Magalhães, Rita de Cássia Barbosa Paiva; ; http://lattes.cnpq.br/0351736925269307
    Em meio às diversas transformações e aos avanços pelos quais a sociedade contemporânea vem passando, o direito à educação é um tema que não se esgota e se torna cada vez mais atual, diante da urgência da inclusão de alunos com deficiência no meio educativo. Diante dessa nova realidade, as escolas são desafiadas a recebê-los com qualidade, e implementar ações capazes de promover condições favoráveis ao seu desenvolvimento no cotidiano escolar. Nesse sentido, torna-se fundamental a reestruturação organizacional do ensino para atender às especificidades dos alunos. Assim, é imprescindível que as instituições educativas definam o tipo de sujeito que pretendem formar e a sociedade que propõem construir. Estes são aspectos que precedem toda e qualquer questão, uma vez que o conhecimento contemplado no currículo contribuirá diretamente com a constituição dos seres humanos que ali estão envolvidos. Com base nesse tema, este trabalho registra aspectos de uma pesquisa realizada em uma escola pública municipal, localizada em Natal/RN, o qual aborda a análise do currículo e sua operacionalização na prática pedagógica da sala de aula, diante da inclusão de alunos com deficiência intelectual. Assim, empreende-se um estudo de caso com cinco profissionais da escola, envolvendo análise documental do currículo e observação da prática pedagógica do professor em sala de aula, bem como a realização de uma entrevista com todos os segmentos envolvidos. Para tanto, os dados analisados evidenciam que, embora o direito dos cidadãos com deficiência seja garantido por lei constitucional, a escola, locus desse estudo, ainda não percebeu a dimensão dessa conquista. Não reconhece que o fato de estar na escola e aprender junto com os outros é um direito também das pessoas com deficiência. Sendo assim, embora o seu currículo se apresente numa visão progressista, tido como aberto, preocupado com a seleção e organização dos conteúdos, com a flexibilidade na definição dos objetivos, com a busca pela diversificação dos procedimentos adotados, bem como com o planejamento das atividades de ensinoaprendizagem com base no nível de aprendizagem dos alunos, este não se efetiva na prática pedagógica, seja por desconhecimento das diretrizes definidas, seja por falta de conhecimento teórico acerca da proposta inclusiva e de um currículo capaz de oferecer respostas educativas a todos os alunos, inclusive aqueles que apresentam deficiência intelectual
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    Dissertação
    Desenho de deficiência visual: uma experiência no ensino de artes visuais na perspectiva da educação inclusiva
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-02-27) Oliveira Neto, Rivaldo Bevenuto de; Alves, Jefferson Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/1834832958808690; ; http://lattes.cnpq.br/0626374189871242; Martins, Lúcia de Araújo Ramos; ; http://lattes.cnpq.br/4028503466396532; Reily, Lúcia Helena; ; http://lattes.cnpq.br/2137953768970405; Silva, Luzia Guacira dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/1032425601643160
    O ensino de Arte em interface com as deficiências, ao longo dos últimos 30 anos, tem sido um tema de interesse crescente em pesquisas no meio acadêmico, sobretudo no que se refere à Educação Especial, porém ainda apresenta certa escassez no tocante a socialização de estudos que discutam esse ensino na perspectiva da educação inclusiva. Diante desse cenário o objeto de estudo desta investigação é a abordagem inclusiva do desenho no contexto escolar, apresentando como objetivo geral a construção de uma proposta de intervenção pedagógica em Artes Visuais, a qual teve como referência o desenho e seu processo de construção, mediante a participação de alunos videntes e não videntes. Para tanto, a abordagem metodológica utilizada, de natureza qualitativa, foi a pesquisa-intervenção, a luz dos princípios bakhtinianos do dialogismo e da alteridade, com características de estudo exploratório. O lócus da pesquisa foi a Escola Estadual Almirante Newton Braga de Faria, a qual está localizada no bairro do Alecrim na Zona Leste do Natal/RN e mantém proximidade com o Instituto de Educação e Reabilitação de Cegos – IERC/RN. A turma escolhida para a intervenção foi o 7º ano C do turno vespertino, a qual apresentava um público com idade entre 12 e 16 anos, num total de 27 alunos matriculados, sendo três alunos com deficiência: 02 alunas cegas e 01 aluno surdocego com perdas auditivas e visuais leves. Como interlocutores da pesquisa também se pode contar com a professora de Arte que atuou como colaboradora, bem como o professor da Sala de Recursos Multifuncionais da instituição de ensino. Os instrumentos e procedimentos de pesquisa foram a observação, a entrevista semiestruturada, o diário de campo e o registro fotográfico/videográfico. No itinerário da pesquisa foram realizadas 10 oficinas com sequências didáticas multissensoriais, articulando as expressões corporal, tátil e gráfica como intrínsecas ao processo de leitura e produção do desenho de alunos videntes e com deficiência visual. O processo e os dados construídos na pesquisa permitiram uma reflexão sobre as experiências culturais com o desenho no contexto escolar e sobre as interações entre videntes e não videntes na produção e análise de desenhos tátilvisuais. Assinalam, ainda, a construção de uma abordagem de ensino de desenho no contexto da classe comum, a partir de oficinas pedagógicas que possibilitem interações artísticas e estéticas na perspectiva da inclusão escolar. Desse modo, defende-se que a mobilização das expressões tátil, corporal e gráfica, podem ser adotadas em uma abordagem multissensorial que possibilite um enfoque pedagógico que envolva todos os alunos e não se restrinja à presença de alunos com deficiência visual.
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    Dissertação
    O desenho, o corpo e a deficiência visual: diálogos entre o ensino de Artes Visuais e a inclusão escolar
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-10-25) Silva, Márcia Betânia Alves da; Alves, Jefferson Fernandes; ; ; Sales, José Albio Moreira de; ; Porpino, Karenine de Oliveira; ; Silva, Luzia Guacira dos Santos; ; Costa, Robson Xavier da;
    Esta dissertação objetiva construir no contexto do ensino de Artes Visuais estratégias didáticas para compreensão do desenho como ato corporal, considerando a apropriação desse conhecimento pelos estudantes com e sem deficiência visual no âmbito da sala de aula regular sob a ótica da arte contemporânea. Mais particularmente, objetivamos evidenciar na produção da arte contemporânea possibilidades pedagógicas na interface corpo e desenho abstrato, tendo em vista a participação de estudantes com e sem deficiência visual; desencadear processos de criação de desenhos abstratos mobilizando o corpo desses estudantes, a partir da realização de oficinas pedagógicas e analisar a experiência construída, relacionando corpo, deficiência visual e arte contemporânea. O enfoque metodológico se fundamenta na pesquisa intervenção na perspectiva da filosofia da linguagem de Mikhail Bakhtin (2011) e escritos de Jobim e Souza (2016), tendo por campo empírico uma Escola Municipal, localizada em Natal/RN, em uma turma de 6º ano, na qual estão matriculados vinte e oito estudantes com e sem deficiência visual, dentre os quais um estudante tem baixa visão. Para a produção dos dados, realizaram-se nove Oficinas Pedagógicas, entrevistas, registros audiovisuais e visuais com câmera digital e caderno-portfólio. Trata-se de uma pesquisa embasada na concepção de corpo estesiológico, conforme Merleau-Ponty (1945/2015) e Nóbrega (2015), nas ideias de arte contemporânea de Danto (2006) e Cauquelin (2005; 2010) e no entendimento de inclusão e deficiência visual segundo Amiralian (2009) e na produção artística de Tony Orrico (1979) e Jackson Pollock (1912 – 1956), dentre outros autores. Apreendemos desse estudo que no campo pedagógico do ensino de Artes Visuais, problematizar o ver por meio do ensino de desenho abstrato potencializa a poética na experimentação do corpo e na relação deste com outros corpos e a expressividade. A experiência de criação conduziu cada estudante a se expressar na construção do próprio repertório, aprendendo a desafiar seus limites. A voz dos estudantes possibilitou perceber que o desenho como ato corporal se configurou como corpodesenhante e a oficina como um espaço inclusivo e de experiência estesiológica.
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