PROFHISTORIA - Mestrado Profissional em Ensino de História
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Dissertação O Farol do Mucuripe iluminando o ensino de História no caminho para a prática da cidadania em Fortaleza: projeto de Educação Patrimonial(2018-09-01) Benevides, Fernando Vasconcelos; Fagundes, José Evangelista; ; ; Coelho, Maria da Conceição Guilherme; ; Silva, Roberto Airon; ; Santos, Cícero Joaquim dos;Esta dissertação trata-se do embasamento teórico-metodológico da cartilha, anexa a este trabalho, intitulada A recuperação do Farol do Mucuripe na visão de alunos do oitavo ano - projeto de intervenção em Educação Patrimonial. Ela é um produto pedagógico exigido pelo Mestrado Profissional em Ensino de História como trabalho final de conclusão do curso. O formato de cartilha foi escolhido por ser mais acessível e ter linguagem de fácil compreensão. O trabalho foi desenvolvido dentro da linha de pesquisa Saberes Históricos em Diferentes Espaços de Memória e tem o objetivo de contribuir com o Ensino de História tendo como referência o conceito de consciência histórica, do historiador alemão Jörn Rüsen (2007). De acordo com ele, a finalidade do Ensino de História é formar indivíduos conscientes que são sujeitos históricos, ou seja, que possuem papel social. A teoria corrobora com os documentos que legislam a educação básica no Brasil, a qual a História está inserida enquanto disciplina escolar, que apontam a formação do cidadão como objetivo da mesma. Seguindo esses preceitos, a cartilha constitui um projeto possível de ser aplicado em turmas de oitavo ano do Ensino Fundamental de escolas de Fortaleza, podendo ser desenvolvido pelo professor de História com o apoio da instituição de ensino em que leciona. A proposta, experienciada em uma escola particular da capital cearense, tem como objeto de reflexão o antigo Farol do Mucuripe, que foi empregado como recurso didático para a aprendizagem da História e o exercício da cidadania. O projeto estimula a problematização, por parte dos alunos, do atual estado de abandono e deterioração do prédio localizado na comunidade Serviluz, bairro Cais do Porto, levando-os a analisarem a importância histórica do Farol e a proporem soluções para a situação da edificação. Ao longo da execução, os estudantes respondem a perguntas como: Por que o prédio deve ser preservado? Que utilização deve ser dada a ele? A aplicação do projeto se dá utilizando os preceitos da Educação Patrimonial enquanto metodologia didática, ou seja, identificação, registro e valorização do patrimônio histórico.Dissertação Memes históricos: uma ferramenta didática nas aulas de História(2018-09-04) Andrade, Alessandra Michelle Alvares; Pereira, Henrique Alonso de Albuquerque Rodrigues; ; ; Carvalho, Haroldo Loguercio; ; Spinosa, Vanessa; ; Oliveira, Iranilson Buriti de;Esta pesquisa apresenta uma proposta pedagógica que utiliza memes históricos como ferramentas didáticas a favor do Ensino de História. Mediante reflexões a respeito da prática docente utilizada na Educação Básica, no contexto do Mestrado Profissional em Ensino de História – ProfHistória – este trabalho discute novas metodologias e ferramentas didáticas que podem tornar o Ensino de História atrativo, dinâmico e significante para o aluno do Ensino Fundamental. Para atingir este propósito, o objeto de estudo escolhido é o trabalho de análise e produção de memes históricos por meio de da metodologia ativa de Ensino Híbrido, a qual está pauta no uso mídias e de tecnologia através de celulares na educação. Por ser uma forma rápida de comunicação e por seu conteúdo humorístico, o meme pode servir como meio para uma formação crítica e criativa da juventude, se for estimulado num sentido responsável da sua produção a partir da mediação pedagógica de temas e conceitos históricos, além de estimular a leitura, a pesquisa e utilização do livro didático para a análise e produção do conteúdo midiático. A metodologia utilizada neste trabalho inclui atividades diagnósticas desenvolvidas com os alunos do 8º e 9º da E.E. Myriam Coeli, análise e produção de memes históricos que são abrigados em um blog educativo, local onde se desenvolve o Ensino Híbrido sendo este o produto didático-pedagógico desta dissertação. Como resultados da implantação desta proposta, conclui-se que escola e professores podem auxiliar na formação de uma juventude cada dia mais plural, adotando uma nova percepção e interação entre os temas históricos e os memes, incorporando-os às práticas educacionais, possibilitando uma estreita relação entre o Ensino de História e o universo dos alunos, oportunizando o protagonismo desses estudantes no processo de construção do Conhecimento Histórico fazendo uso de espaços midiáticos como os blogs através dos celulares.Dissertação A História local como um caminho para o ensino significativo de História nos anos iniciais(2018-09-11) Teixeira, Olga Suely; Oliveira, Margarida Maria Dias de; ; ; Souza, Juliana Teixeira; ; Rocha, Raimundo Nonato Araújo da; ; Lima, Marta Margarida de Andrade;Ensinar História para alunos e alunas dos anos iniciais (1º a 5º Anos da Educação Básica) é entendido, muitas vezes, como uma tarefa que não apresenta dificuldades. Porém, na prática, essa atividade requer, do profissional docente responsável por ela, alto grau de reflexão, uma vez que está lidando com a formação do cidadão. Assim sendo, e mediante observações realizadas no ambiente escolar, surgiu a presente pesquisa. Existem várias justificativas para o desenvolvimento de um trabalho nesses moldes, porém posso destacar o fato de a maioria das pesquisas realizadas nos Mestrados Acadêmicos se voltar para as formas de ensinar História e se desenvolver a partir das salas de aula dos anos finais (6º a 9º Anos) e/ou ensino médio. Aqui, são priorizados os objetivos do ensino e as turmas nas quais as crianças estabelecem os primeiros contatos com essa disciplina, muitas vezes determinante para a relação que manterão com ela ao longo da vida. Além disso, a pesquisa propõe dar uma resposta fundamentada em dados objetivos aos questionamentos feitos pelas colegas professoras dessas turmas sobre como ensinar História de forma menos enfadonha para elas e suas crianças. Os objetivos do trabalho, nesse sentido, foram investigar as práticas de ensino de História desenvolvidas nessas salas de aula e sugerir estratégias que favorecessem a construção do conhecimento histórico a partir da elaboração de material didático proporcionador de condições para auxiliar o aluno/a aluna a pensar historicamente. Para tentar responder à questão problema – como tornar significativo o processo ensino-aprendizagem em História nos anos iniciais? – a hipótese era que a história local poderia ser o objeto a partir do qual os alunos e alunas poderiam aprender a pensar historicamente. A metodologia contou, inicialmente, com uma pesquisa bibliográfica; depois, o trabalho de consulta e análise das fontes (documentos legais da educação nacional, projeto político-pedagógico da escola campo de pesquisa, questionários, planos de aula e diários de campo) dialogando com os referenciais teórico-metodológicos permitiu alcançar, não conclusões, posto que a discussão ainda carece amplamente de pesquisas, mas inferências que apontam rumos e possibilidades para o ensino de História nos anos iniciais. Sobre a hipótese do uso da história local, infere-se que seu uso é eficaz quando se quer formar um cidadão crítico e atuante, uma vez que ela aproxima as crianças do seu cotidiano e permite à escola sistematizar as experiências extramuros, demonstrando que os acontecimentos denominados históricos afetam não apenas a sua localidade, mas se ligam a outros contextos. À proposição de elaborar o material didático/objeto de aprendizagem, responde-se com a ideia de um museu portátil sobre a história do bairro. O produto foi pensado de forma que permita aos alunos e alunas aprender História como se faz História – ou seja, questionando, argumentando e construindo novos conhecimentos a partir de problemáticas específicas, historicizadas e verificadas em diferentes fontes de pesquisa. Esse modelo de material propõe garantir que as crianças percebam o processo histórico sendo construído a partir das ações de todas as pessoas, que todos os dias tomam decisões, se posicionam diante dos acontecimentos e participam da construção do grupo social no qual se encontram inseridas.Dissertação Se eu não sou negra, eu sou o quê?: da importância de discutirmos discriminação racial, interseccionalidade e empoderamento em sala de aula(2018-09-27) Martins, Ícaro Amorim; Souza, Juliana Teixeira; ; ; Santiago Júnior, Francisco das Chagas Fernandes; ; Oliveira, Margarida Maria Dias de; ; Conceição, Maria Telvira da;Esta pesquisa problematiza classificações identitárias e questiona o impacto da Lei 10.639/03 e das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais no ambiente escolar. Essas reflexões subsidiaram a elaboração de um vídeo, que tem o objetivo de servir como material didático a ser usado no ensino de História. Os estudantes do Ensino Médio da Escola Estadual CAIC Maria Alves Carioca, localizada na periferia da cidade de Fortaleza-CE, protagonizam esse vídeo, intitulado “Identidade negra: juventude, afirmação e empoderamento”, pensado como recurso para o fortalecimento de identidades e de direitos, como também para o combate ao racismo, em conexão com os conteúdos referentes à História do Brasil dos dias atuais (após a Constituição de 1988). Por meio de questionários diagnósticos submetidos aos estudantes, detectamos a persistência e o escamoteamento da discriminação racial na escola, movimento respondido pelo fenômeno do empoderamento de estudantes negros, que manifestaram aspectos de uma nova face do movimento negro. Consequentemente, esta pesquisa discorre sobre jovens negros do século XXI, que têm como marcas distintivas o uso de meios de comunicação de massa, consumo de bens de mercado e enaltecimento de intelectuais e artistas negros(as) como tática de empoderamento, movimento também marcado pelo debate sobre interseccionalidades, uma vez que os estudantes insistem em destacar as diferentes estruturas de opressão que podem incidir sobre a pessoa negra, sobretudo relacionadas à gênero e classe social. Como fundamentação teórica, utilizamos a obra de Jörn Rüsen para referenciar o debate sobre o papel do ensino na formação da consciência histórica expressa nas narrativas dos estudantes; o texto de Fredrik Barth para compreender processos de autoidentificação social e de categorização de grupos étnicos; e os escritos de Angela Davis para subsidiar o uso dos conceitos de interseccionalidade e empoderamento nesse estudo sobre relações étnico-raciais na escola.Dissertação Pesquisa e ensino na história escolar: o contexto urbano da Escola Terezinha Paulino em Natal-RN(2018-12-13) Fernandes, Cícera Tamara Graciano Leal da Silva; Silva, Roberto Airon; ; ; Oliveira, Margarida Maria Dias de; ; Rocha, Raimundo Nonato Araújo da; ; Oliveira, Itamar Freitas de;Esta pesquisa de Mestrado objetivou, principalmente, relacionar a realidade do entorno da escola à construção do conhecimento histórico, buscando, ainda: determinar como se deu o seu crescimento urbano; levantar suas narrativas de memória locais; e produzir um material didático enquanto roteiro analítico, crítico e interativo a ser utilizado pelos estudantes voltado para a aprendizagem. Para isso, procurou-se fazer com que os alunos fossem construtores do seu próprio conhecimento, trabalhando princípios básicos da pesquisa histórica, teóricos e empíricos, pelo entendimento de que o ensino escolar também produz um conhecimento histórico próprio. Os procedimentos e estratégias em sala de aula foram direcionados para alunos do Nono Ano e duraram aproximadamente um ano, intercalando análises de fontes diversas e discussões sobre o âmbito local e geral. O material didático foi produzido baseado nas experiências resultantes da pesquisa e se configurou em um caderno de campo de pesquisa histórica escolar que deve servir para se abordar a mesma discussão em outro ano letivo e dar continuidade ao trabalho da pesquisadora docente.Dissertação Ensino de história e educação patrimonial na escola: o Instituto Ary Parreiras enquanto reflexão sobre os lugares de memória - Natal/RN(2019-01-28) Paiva, Kaliene Alessandra Rodrigues de; Silva, Roberto Airon; ; ; Santos, Cícero Joaquim dos; ; Fagundes, José Evangelista; ; Coelho, Maria da Conceição Guilherme;O presente trabalho foi elaborado a partir da necessidade em tornar o ensino de história mais significativo para os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental II. Teve como objeto de estudo a Escola Estadual Instituto Ary Parreiras localizada no bairro do Alecrim, na cidade do Natal/RN e teve por objetivo discutir o espaço escolar como lugar de memória, sob o enfoque da relação entre ensino de História e Educação Patrimonial. O método de pesquisa histórico que o fundamentou foi o da Nova História Cultural, por meio dele foi possível examinar as percepções dos alunos para com os elementos físicos e materiais que compõem a escola como lugar de memória e fonte de produção do conhecimento histórico dentro de uma abordagem cultural. Para esta análise, foi aplicado, como primeiro procedimento da pesquisa um questionário diagnóstico que mapeou o perfil dos alunos e, posteriormente, como segundo procedimento para coleta dos dados, utilizou fotografias de épocas distintas desta instituição como um suporte de memórias e costumes, através das quais se investigou a relação dos sujeitos com a cultura material escolar, interpretou os discursos e intencionalidades presentes nos diferentes contextos de produção das imagens. Como produto da investigação científica deste trabalho, foi criado o Memorial Virtual Interativo do IAP, o qual ofereceu um suporte digital aos documentos físicos da instituição, organizando-os de forma dinâmica, promovendo uma experiência baseada na cultura digital, diferentemente da tradicional, que necessitava de um suporte material e um espaço delimitado pré-definido para poder existir e dar significado ao patrimônio. A criação dessa ferramenta educacional agregou experiência histórica inovadora, valorizando a escola enquanto lugar de memória e dando protagonismo ao aluno a partir da visão histórica direcionada para as vivências e experiências culturais dos sujeitos escolares do século passado e do século XXI.Dissertação Violência escolar e o ensino de História: possibilidades na construção de um espaço de alteridade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-02-06) Bento, Thiego Pereira; Souza, Juliana Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7893663154086378; http://lattes.cnpq.br/1791432842172461; Santiago Júnior, Francisco das Chagas Fernandes; http://lattes.cnpq.br/8893350729538284; Oliveira, Margarida Maria Dias de; Oliveira, Itamar Freitas de; http://lattes.cnpq.br/5606084251637102Esse trabalho foi elaborado a partir de minhas experiências, como professor de História, na Escola Municipal João Hildo de Carvalho Furtado, localizado no bairro Aracapé, município de Fortaleza- Ceará, e da crescente inquietação causada pelas práticas de violência entre os alunos, dentro e no entorno da escola. Diante desse problema, assumi o desafio de pensar em como o componente curricular História, articulado à Educação em Direitos Humanos, poderia auxiliar os profissionais docentes a combater práticas de violência no espaço escolar, e ao mesmo tempo construir conhecimento e promover valores que contribuam para a valorização do diálogo, respeito e tolerância. Defendemos, assim, que os conteúdos específicos do ensino de História tornam a disciplina um espaço privilegiado para a relação entre a educação e os direitos humanos, realizando dessa forma, a “educação para o nunca mais”, no sentindo de se criar uma cultura de paz, com vistas na construção de uma sociedade verdadeiramente democrática e humana. Para dar conta dessa proposta, abordaremos o tema da violência e dos direitos humanos numa perspectiva histórica, tendo como recorte temporal os séculos XVIII à XXI, utilizando a metodologia da pesquisa histórica na análise de fontes textuais e imagéticas já disponíveis nos livros didáticos, produzindo um material didático que oriente o professor nessa articulação entre História e a educação para os direitos humanos.Dissertação "É o poder, o mundo é de quem faz": uma reflexão sobre o androcentrismo no ensino de História(2019-02-06) Nascimento, Lucila Barbalho; Santiago Júnior, Francisco das Chagas Fernandes; ; ; Carvalho, Haroldo Loguercio; ; Lima, Marta Margarida de Andrade;O ensino de História para alunas (os) do Ensino Médio é uma tarefa que apresenta desafios e que exige reflexão da (o) docente, uma vez que está ligada a formação cidadã de outra (o) individua (o). Mediante observações realizadas no ambiente escolar, surgiu a presente pesquisa, que tem como objetivo propor a construção de uma abordagem de gênero em sala de aula, como crítica ao androcentrismo no espaço escolar. Para isso, tomamos como base o conceito de Androcentrismo sob a ótica de Charlotte Gilman; o significado atribuído por Bárbara Solomon ao termo Empoderamento; as discussões pertinentes ao campo de pesquisa Ensino de História, a partir do olhar de Maria Schmidt, Kátia Abud e Circe Bittencourt; os escritos de Michelle Perrot, Mary Del Priore, Carla Bassanezi Pinsky, Margareth Rago e Joana Maria Pedro sobre a área História das Mulheres; e a teoria proposta por Antoni Zabala sobre Sequência didática. A metodologia aplicada contou com um levantamento bibliográfico, uma análise de documentos legais ligados à educação básica nacional, a confecção de um relato etnográfico da escola e, como produto final, a produção de um material didático, vinculado à uma sequência didática. Ao longo do nosso trabalho, foi possível enxergar que oportunizar a ascensão das mulheres é promover mudanças nas práticas sociais patriarcais enraizadas em nossas relações e nos diversos âmbitos institucionais, que se desvelam no cotidiano.Dissertação Cultura e educação: contribuição à valorização do patrimônio afro-brasileiro na cultura potiguar(2019-02-07) Lima, Daniel Luiz Sousa de; Souza, Juliana Teixeira; ; ; Santiago Júnior, Francisco das Chagas Fernandes; ; Oliveira, Margarida Maria Dias de; ; Conceição, Maria Telvira da;O presente trabalho tem por finalidade produzir material didático que dê visibilidade às manifestações culturais afro-brasileiras no Rio Grande do Norte, estado conhecido por uma tradição historiográfica que durante quase todo século XX se empenhou em negar a presença e o legado cultural dos afrodescendentes no processo de formação da identidade regional. Nesse trabalho, evidenciamos como os conflitos étnico-raciais emergem no cotidiano escolar e em que medida a percepção da diversidade de povos que formam a sociedade norte-rio-grandense favorece o reconhecimento e a valorização das diferenças, como também a formação de identidades plurais. Para contribuir com a educação das relações étnico-raciais, desconstruindo estereótipos e dando visibilidade às expressões culturais da população afrodescendente do estado, nos propomos a elaborar e produzir uma exposição cultural, composta por imagens e depoimentos de mestres, brincantes e praticantes dessas manifestações. A proposta foi dar voz àqueles que foram durante muito tempo excluídos da escrita da História e tiveram suas contribuições à cultura do povo potiguar negadas. Ao restituir esses sujeitos à condição de protagonistas da História, por meio da exposição, esperamos motivar outros profissionais do ensino e, sobretudo os professores de História da Educação Básica no Rio Grande do Norte, a explorar esses outros saberes e práticas que também constituem o patrimônio cultural potiguar.Dissertação Ensino de história e a sociedade da informação: aprendizagem histórica por meio da análise de fontes em ambientes digitais(2019-02-07) Simões, Acácio Leandro Maciel; Oliveira, Margarida Maria Dias de; ; ; Souza, Juliana Teixeira; ; Rocha, Raimundo Nonato Araújo da; ; Oliveira, Itamar Freitas de;Inserido no campo de pesquisa sobre Ensino de História, este trabalho tem como objetivo principal contribuir para a aprendizagem histórica por meio da análise de fontes históricas textuais disponíveis em ambientes digitais. Tal demanda foi identificada através da investigação dos usos que os estudantes da Escola Estadual e Ensino Médio Dr. César Cals, em Fortaleza – CE, fazem da internet em seu cotidiano, especialmente por meio de smartphones. Com a constatação de que os estudantes usam as informações acessadas on-line inclusive para seus estudos, admite-se que a qualificação desse uso deve ser uma das tarefas da educação escolar. Para tanto, no âmbito do Ensino de História, defende-se que o exercício de procedimentos do fazer do historiador em situações de ensino pode contribuir para o desenvolvimento de uma consciência histórica mais ativa (crítico-genética) que passiva (tradicional e exemplar). Nesse sentido, esta dissertação propõe um conjunto de atividades de análise de fontes históricas escritas disponíveis on-line e que estão sistematizadas em um “Fontímetro” – uma ferramenta didática concentrada no exercício e melhoria de habilidades dos estudantes e que pode ser usado combinado aos mais diversos conteúdos históricos.Dissertação Letramento histórico-digital: ensino de História e tecnologias digitais(2019-02-07) Silva, Danilo Alves da; Oliveira, Margarida Maria Dias de; ; ; Santos, Magno Francisco de Jesus; ; Spinosa, Vanessa; ; Oliveira, Itamar Freitas de;Esta pesquisa tem como objetivo principal construir um caminho investigativo para o ensino de História utilizando tecnologias digitais no desenvolvimento do conhecimento histórico com estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental do Colégio Marista Pio X, situado na cidade de João Pessoa, Estado da Paraíba. A estratégia metodológica utilizada foi uma abordagem qualitativa do tipo exploratório, em virtude de ser este um problema pouco investigado, e o procedimento adotado foi a análise documental. Por se tratar de um mestrado profissional, desenvolveu-se uma intervenção pedagógica no campo empírico, a partir da elaboração de uma metodologia intitulada de “letramento histórico-digital”, que consiste em um processo de desenvolvimento de habilidades pelos estudantes para a investigação histórica organizado em três etapas, possibilitando-se que, na primeira delas, o estudante aprenda procedimentos de pesquisas que o auxiliem na construção do conhecimento histórico; na segunda, que se aproprie de saberes tecnológicos e digitais aplicados à pesquisa histórica; e, por último, que desenvolva uma competência narrativa, expressando por meio de diferentes linguagens uma narrativa com sentido histórico. A pesquisa indicou que o ensino desenvolvido em plataformas digitais pode despertar o interesse dos estudantes pela História, apontando a necessidade de o professor fazer uma mediação no processo de ensino e aprendizagem que se utilize de plataformas digitais, além de confirmar que um caminho investigativo no ensino desse componente curricular pode viabilizar o letramento histórico-digital de estudantes na Educação Básica, estimulando o pensamento histórico e a reflexão sobre diferentes maneiras de ensinar e aprender História.Dissertação O ensino da História Local como instrumento para a construção da identidade e o exercício da cidadania(2019-02-12) Aragão, Rosângela Monteiro; Coelho, Maria da Conceição Guilherme; ; ; Carvalho, Haroldo Loguercio; ; Silva, Roberto Airon; ; Oliveira, Josineide Silveira de;Dentre os crescentes desafios que se apresentam no cotidiano dos docentes do Ensino Básico, principalmente dos professores de História da Rede Pública de Ensino, está a falta de interesse dos alunos pelos conteúdos estudados, isso ocorre devido a não identificação destes estudantes como sujeitos históricos e à enorme dificuldade em relacionar a disciplina de História com o mundo em que vivem. Diante desta problemática, este trabalho foi elaborado a partir dos debates fomentados por meio da disciplina de “História Local: usos e potencialidades pedagógicas”, do Mestrado Profissional de História da UFRN. Como forma de despertar o interesse dos alunos e instigar sua curiosidade para o aprendizado foram introduzidos ao conteúdo da disciplina de História temas envolvendo a História Local, Patrimônio Histórico e Cultural e conservação e utilização da Memória na construção do conhecimento histórico pelos alunos. Assim, foi proposto aos estudantes do 9º ano, da E.E. Dr. Manoel Villaça, uma Oficina Pedagógica na qual os impactos da Segunda Guerra Mundial pudessem ser estudados na História da cidade do Natal. Para tanto, foi incentivada que os alunos pesquisassem em diversas fontes assuntos, escolhidos por eles, obre o referido período histórico. Após o estudo dos materiais pesquisados, foi solicitado aos estudantes que construíssem uma narrativa acerca do tema utilizando o material selecionado por eles. Isso fez com que percebessem que a História também é uma narrativa construída a partir da seleção e escolha das fontes utilizadas por cada um. Foi percebido, ainda, que na medida em que os alunos criavam relações entre a história global com a história local, bem como entre o passado e o presente, o seu interesse pela disciplina de História aumentava ao mesmo tempo em que conseguiam estabelecer conexões entre os assuntos trabalhados na sala de aula e o seu cotidiano. A história estudada nos livros didáticos, antes tão distante e separada de suas vidas e de seu cotidiano, de repente, se tornou viva e próxima. Eles se perceberam como sujeitos históricos capazes de manterem ou modificarem a sociedade em que vivem. Assim, essa atividade despertou nos alunos o interesse para a disciplina de História, ao mesmo tempo em que incitou nestes a sensação de pertencimento e autoreconhecimento enquanto sujeitos históricos e cidadãos investidos de uma identidade histórica.Dissertação Nas batidas dos beats e na cadência do flow: hip-hop, ensino de História e identificação racial(2019-02-15) Mesquita, Pedro Henrique Parente de; Porto, Maria Emilia Monteiro; ; ; Fernandes, Ana Carla Sabino; ; Maia, Ligio José de Oliveira; ; Spinosa, Vanessa;Esta pesquisa tem como objetivo trabalhar o ensino da história afro-brasileira dentro do complexo ambiente escolar diante da modernização do currículo no qual, se tem a obrigatoriedade de trabalhar o assunto dentro dos espaços de ensino (Lei 10.639/03). A sugestão da lei seria trabalhar o tema de africanidades durante todo o período de ensino, mas o que se percebe, na grande maioria das vezes é que se trabalha o assunto durante um dia ou através de um evento, mantendo a ideia de que esse seria um assunto à parte do conteúdo de História, um tema diferente, exótico, sem promover a naturalização do assunto. Muitas vezes, o que identificamos na prática é que o tema acaba sendo tratado de forma secundária e, ou pior, reforçando práticas que há muito são criticadas. Nessa perspectiva, de combate ao reforço de práticas racistas, uma das formas de mudar essa realidade seria trazer para o ambiente escolar a discussão de construção de identidade, proponho essa discussão através do diálogo com a cultura hip-hop. No Brasil o hip-hop ganha notoriedade na década de 1990 como um movimento que surge na periferia dando voz para os marginalizados da sociedade. Isso é feito através da poesia que, no movimento hip-hop, é chamada de rap (ritmo e poesia). Em diversos momentos identificamos nessa poesia a questão racial como um ponto central do seu discurso, problematizando o papel do negro dentro da sociedade. Como nos últimos anos percebeu-se uma difusão muito grande de artistas desse gênero, trabalhamos na perspectiva de como essa linguagem, analisada como fonte histórica, pode fornecer os elementos participantes da construção dessa identificação racial, já que esse gênero acaba sendo muito escutado e difundido no espaço escolar através dos alunos que consomem esse estilo musical. Esse trabalho foi feito através de uma oficina de história (Hip-hop, identidade e História), que aconteceu na escola EEEP Dona Creusa do Carmo Rocha, localizada na cidade de Fortaleza, no bairro Monte Castelo, nos Estado do Ceará. Ao final da oficina foi aplicado um questionário que procurou identificar como essa oficina teria provocado mudanças nas formas de interpretação dos fatos históricos para os alunos, buscando dialogar com o conceito de consciência histórica proposto por Jörn Jüsen em seus trabalhos.Dissertação E se te contassem outra História: gênero e feminismo no ensino de História(2019-02-15) Façanha, Marlia Aguiar; Carvalho, Haroldo Loguercio; ; ; Fagundes, José Evangelista; ; Porto, Maria Emilia Monteiro; ; Duarte, Ana Rita Fonteles;Este estudo tem como proposta analisar as implicações dos estudos feministas e de gênero para o ensino de História, bem como, trabalhar na perspectiva de problematizar e dirimir as desigualdades de gênero na Escola em Tempo Integral Professor Edmilson Pinheiro, em Maracanaú/CE, através da formação do Núcleo de Gênero da Escola Edmilson Pinheiro- NUGEP, para estudar, discutir e trazer atividades relacionadas às questões de gênero à comunidade escolar. Na pesquisa foi pensado sobre as relações de gênero a partir dos estudos feministas e em uma perspectiva pós-estruturalista, fundamentalmente baseada nas definições da historiadora Joan Scott. Metodologicamente, após breve revisão da historiografia sobre as mulheres na história e da evolução recente da legislação educacional brasileira, herdeira da Constituição de 1988, utilizou-se das ferramentas dos estudos etnográficos, voltadas à observação participante dos estudantes integrantes do núcleo e demais estudantes da escola, que participaram ou não das atividades propostas pelo núcleo. A finalidade de formação do núcleo é uma proposta de intervenção na escola, pelo viés da categoria gênero, valorizando os estudos feministas, para a composição da escola como espaço democrático e de cidadania para todos. A experiência da existência de um ano do núcleo demonstrou a capacidade de tensionamentos para o ensino de História e para a escola como um todo, em busca de uma forma de trabalho que valorizasse a diversidade dos estudantes e o respeito à comunidade escolar, e abandonasse o modelo vigente de visão tradicional, linear, etnocêntrica e masculina de História e de escola.Dissertação Formação em Direitos Humanos no ensino de História: diálogos entre a escola e uma sociedade polarizada(2019-02-16) Falcão, Osvaldo Santos; Carvalho, Haroldo Loguercio; ; ; Vargas Netto, Sebastião Leal Ferreira; ; Spinosa, Vanessa; ; Nunes, Paulo Giovani Antonino;O processo de redemocratização no pós-ditadura no Brasil imprimiu uma constante ampliação dos direitos humanos. Acompanhado de uma nova reforma na legislação educacional, a escola passou a ser essencial na construção de uma conscientização sobre o tema. Neste sentido, o Ensino de História se constitui como espaço central para reflexão e a implementação dessas diretrizes. Apesar dos avanços, o Brasil sofre atualmente com questionamentos sobre a importância e a legitimidade do tema em nossa sociedade. Trata-se do maior ataque aos direitos humanos desde Ditadura Militar. Por isso, a partir de uma reflexão sobre legislação pertinente e com o uso de metodologia qualitativa, procedeu-se a aplicação de pesquisa sobre a percepção que os alunos da Ecit Prefeito Oswaldo Pessoa possuíam a respeito dos direitos humanos como forma de diagnóstico inicial. A partir dos resultados desta pesquisa propõe-se uma intervenção na construção de uma cultura em direitos humanos, através do Ensino de História. Como uma das intervenções na escola, organizamos uma palestra sobre as violações ocorridas na Paraíba com o presidente da Comissão Estadual da Memória e da Verdade no Estado da Paraíba. Desse modo, o audiovisual presente no produto desta pesquisa foi fruto das entrevistas sobre a percepção dos alunos e da palestra sobre o tema. Voltado para a área, tem objetivo de servir como subsídio para efetivação e consolidação dos direitos humanos na escola pública.Dissertação Silêncio na sala!: combates narrativos contra o silenciamento de grupos periféricos através dos modelos não formais de ensino da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) e de Olimpíadas Escolares Internas (OIH)(2019-02-19) Damasceno, Paulo Airton Pinto; Carvalho, Haroldo Loguercio; ; ; Vargas Netto, Sebastião Leal Ferreira; ; Spinosa, Vanessa; ; Meneguello, Cristina;O presente trabalho reflete a Didática Histórica pensando a Narrativa Tradicional do ensino e a formação identitária dos alunos frente aos silêncios e estereótipos acerca de grupos marginalizados pela historiografia. Assim, pensando nos esquecimentos da historiografia didática tradicional (masculina, branca, eurocêntrica e focada nos documentos oficiais), suas permanências no ensino, apesar dos debates e mudanças da historiografia acadêmica, elencamos o silêncio como eixo central deste projeto. Utilizaremos como referência três grupos – que apesar de suas especificidades – serão (re) pensados a partir do silenciamento que os aproxima: pensaremos o feminino, o indígena brasileiro, a afro-brasilidade e seus lugares na narrativa histórica nacional. Analisaremos esta prática narrativa a partir de conceitos teóricos como Consciência História, Experiência vicária, Decolonialidade e Identidade coletiva, de forma a tentar compreender as mudanças e permanências narrativas sobre estes grupos. Iniciaremos analisando os materiais didáticos tradicionais, utilizados em sala, buscando as estruturas que amparam as permanências ou permitem as mudanças. Percebendo a necessidade de ir além da prática da sala de aula, sairemos da análise estrita da disciplina histórica escolar. Pensando a escola como um construto múltiplo de significações e sentidos, formado por relações humanas, sociais, políticas e educacionais que dialogam, se apropriam e ressignificam as relações sociais que a cercam, assim, definimos o conceito de “Complexo Escolar”. Analisaremos sua historicidade, suas transformações e a estruturação que organiza as resistências aos modelos libertários de educação. Buscaremos as experiências de ensino não-formal que possam, dentro do contexto da educação digital, redefinir a relação da escola com os grupos periféricos e acolher um Produto Didático que possa atuar na construção narrativa da nossa História coletiva. Dentro do modelo de Olimpíadas do Conhecimento, nos debruçaremos sobre a Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), analisando seus métodos, sistemas e modelos, percebendo a abordagem historiográfica desta sobre os grupos periféricos. A partir destes modelos e após este trajeto praxeológico, estruturaremos, como Produto Didático, as Olimpíadas Internas de Humanidades (OIH), e a rede Baobá – um jogo didático e um sistema colaborativo de compartilhamento de materiais e atividades – ferramentas que permitam a emergência das vozes, rostos e experiências dos grupos marginalizados pela História tradicional ensinada e pela sociedade, em uma adequação do ensino ao mundo da educação da era digital. Pensando na identificação dos alunos com nossa História e memória coletiva, na pertinência e relevância da História ensinada na formação dos educandos.Dissertação Povos indígenas e educação básica: relações entre a história pensada e a história vivida(2019-02-26) Pereira, Jonathan de França; Vargas Netto, Sebastião Leal Ferreira; ; ; Silva, Edson Hely; ; Fagundes, José Evangelista; ; Maia, Ligio José de Oliveira;Desde a década de 1970 até a atualidade, podemos acompanhar uma emergência efervescente da identidade étnica indígena, através de mobilizações pelo reconhecimento de seus territórios, de seus direitos e de suas especificidades culturais. Dentre os diversos povos originários do Brasil estão os Potiguara, cuja maior parte habita atualmente na Paraíba (mais especificamente nos municípios da Baía da Traição, Marcação e Rio Tinto). Este estudo tem como objetivo apresentar possibilidades de abordagens sobre o ensino da história dos povos indígenas em salas de aula da Educação Básica. A partir dessa perspectiva, buscamos oferecer subsídios para transformar representações e estereótipos cristalizados sobre estes grupos, bem como apresentar reflexões sobre os processos de constituição das identidades indígenas, especialmente entre os Potiguara na Paraíba, compreendidas como resultado de escolhas em contextos históricos, políticos e sociais específicos. Como fio condutor de nossa dissertação, apresentamos os resultados de entrevistas e diálogos colaborativos realizados com uma intelectual e militante potiguara, sua trajetória de vida e atividade como educadora. Apresentamos também subsídios pedagógicos para uma abordagem da temática indígena em sala de aula desde uma perspectiva intercultural e descolonizada. Para demonstrar a aplicabilidade de algumas dessas propostas são expostos relatos de experiências e análises de situações educativas relacionadas à temática indígena realizadas em uma escola regular na cidade de João Pessoa/PB. Como desdobramento desta pesquisa, produzimos um vídeo que servirá como suporte didático para professores, alunos e interessados em compreender e refletir sobre o fortalecimento das identidades étnicas indígenas no século XXI.Dissertação A escola que os índios querem: experiência escolar indígena Potiguara no Catu dos Eleotérios em Canguaretama/RN(2019-02-26) Cardoso, Halisson Seabra; Maia, Ligio José de Oliveira; ; ; Silva, Edson Hely; ; Fagundes, José Evangelista; ; Vargas Netto, Sebastião Leal Ferreira;A Constituição Brasileira de 1988 é clara quando reconhece aos indígenas no Brasil os direitos às diferenças. Algumas das ameaças sobre a autonomia dos povos indígenas em nosso país na construção da sua própria história são as políticas públicas “para índios”, entre as quais a educação escolar nos territórios indígenas. A escola, sendo uma instituição externa à realidade histórica dos indígenas, pode ameaçar os grupos a quem ela abrange se tornando, como escreveu Gallois, uma “armadilha para a domesticação de conhecimentos”. Por outro lado, se esta escola for inserida nas situações vivenciadas pelos povos indígenas atendendo suas demandas e respeitando o caráter diferenciado, onde cada povo escolhe a escola que deseja, esta instituição pode ser uma ferramenta de empoderamento para o exercício da autonomia. Em razão dos efeitos de uma abrangente política indigenista, esta pesquisa buscou analisar o impacto de uma escola indígena em seu potencial caráter diferenciado para um povo indígena. A instituição escolhida para análise foi a escola indígena João Lino da Silva entre os Potiguara do Catu dos Eleotérios, localizada no município de Canguaretama – RN. A referida escola é a primeira escola indígena diferenciada no estado do Rio Grande Norte, tendo iniciadas as atividades com caráter diferenciado no ano de 2009, quando então, toda uma política didático-pedagógica foi reformulada com o fim de se enquadrar nos dispositivos legais da Educação nacional brasileira para os povos indígenas; neste sentido, justifica-se o recorte temporal desta pesquisa, entre 2009 e 2018, desde o efetivo funcionamento da escola indígena João Lino da Silva a atualidade. Este estudo foi realizado com base na chamada “nova história indígena” e na legislação educacional a respeito, além do acompanhamento da Educação Escolar Indígena.Dissertação Ceará-Mirim de Madalena Antunes: caminhos para o trabalho biográfico no ensino de história(2019-03-08) Alves, Ildegarde Elouise; Rocha, Raimundo Nonato Araújo da; ; ; Coelho, Maria da Conceição Guilherme; ; Spinosa, Vanessa; ; Cunha, André Victor Cavalcanti Seal da;O objetivo deste trabalho é analisar como, a partir da construção da biografia de Maria Madalena Antunes Pereira, o professor de História pode articular conteúdos e procedimentos de ensino na sua ação docente na Escola Básica. A intensão é demonstrar como os estudos biográficos podem ser usados em sala de aula, tanto para entender a relação entre as histórias individuais e as histórias coletivas, quanto para compreender tempos e espaços diferentes. Por se tratar de uma dissertação apresentada a um mestrado profissionalizante em ensino de História, torna-se necessário vincular a discussão histórica propriamente dita com a ação docente desenvolvida em sala de aula. Almejando atender a esse critério, o trabalho consta de três etapas: a construção biográfica de Madalena Antunes; a discussão da presença da biografia em sala de aula, a partir dessa personagem; e, finalmente, a construção de um endereço eletrônico fruto do trabalho realizado nas etapas anteriores. Em um primeiro momento, buscamos analisar a trajetória de Madalena Antunes, desde o local de partida de suas narrações, a cidade de Ceará-Mirim, até a sua construção enquanto escritora, analisando ainda os aspectos histórico-literários de sua obra, o “Oiteiro”, principal fonte analisada. Em seguida, buscamos fazer uma relação entre a questão do Ensino de História, gênero e biografia, com o intuito de verificar as potencialidades trazidas por estes elementos ao ensino da referida disciplina. Foi elaborada uma biografia de Madalena Antunes a partir de temáticas específicas apresentadas em seu livro e com esta, no âmbito da educação básica, não se pretende repetir uma história das elites locais, mas sim analisar a atuação de uma mulher que viveu em uma sociedade patriarcal, buscando captar a maneira como ela percebia o papel das mulheres naquela sociedade e como ela se relacionava com pessoas de outros segmentos sociais. Busca-se, assim, utilizar a trajetória de Madalena como um fio condutor na compreensão das relações estabelecidas entre os diferentes grupos sociais existentes em Ceará-Mirim em fins do século XIX. Por fim, foi apresentada as etapas de elaboração e resultado do produto final deste trabalho, um memorial eletrônico, disponibilizado em uma plataforma gratuita na Rede Mundial de Computadores, em que apresentamos um espaço de estudos e de diálogos sobre Madalena Antunes e sua obra.Dissertação O teatro de rua em Janduís/RN: constituindo a identidade do lugar e motivando uma abordagem prática de ensino de história local(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-05-25) Silva, Wallace Rodrigo Lopes da; Santos, Magno Francisco de Jesus; ; ; Souza, Juliana Teixeira; ; Costa, Aryana Lima;Esta pesquisa de dissertação tem como objeto de análise a prática do teatro de rua desenvolvida na cidade de Janduís/RN durante as décadas de 1980 e 1990, e sua influência para a construção de uma identidade coletiva da população local elaborada a partir de memórias individuais e coletivas. A cidade viveu um período de grandes dificuldades e graves consequências para a população do lugar no período citado anteriormente, devido a uma conjuntura política e social muito difícil, marcada por conflitos entre os governos local e estadual e por uma forte estiada. Foi nesse período que surgiu a prática teatral na cidade, agregando junto à população mais carente da cidade um discurso artístico com sensibilidade crítica para a mudança desse quadro de dificuldades vivido pelos munícipes. É sabido que se construiu uma identidade local junto à prática teatral que se perpetuou por vários anos, inclusive se ergue na cidade vários elementos que fazem referência a esse período da história local. Mas a partir da análise crítica de elementos didáticos do ensino de história nas escolas públicas da cidade, constata-se a ausência de uma abordagem sobre a história local, gerando desinteresse pela disciplia de História por parte dos estudantes do lugar. A presente pesquisa busca ainda compreender a construção e existência dos diferentes discursos históricos que são propagados ao longo dos anos na educação escolar, enfatizando a ausência dessa discussão da história local no ensino de História das escolas públicas da cidade e suas principais consequências. Apresentamos, na oportunidade, uma proposta de construção de uma exposição com a narrativa da história do teatro de rua em Janduís que possa servir como material didático para uma abordagem prática de ensino de história local.