Programa de Pós-Graduação em Educação Especial
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Produto Educacional Microcefalia: orientações e sugestões de atividades para crianças com microcefalia na educação infantil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-27) Santos, Janaína Karla Gomes; Fonseca, Géssica Fabiely; 0000-0002-6697-9042Com o surto de casos de microcefalia em 2015, muitas dúvidas surgiram. O que estaria causando o aumento no número de casos de microcefalia? Quais suas possíveis sequelas? Como será o atendimento a essas crianças nas escolas? Na tentativa de responder a essas questões, de trazer esse tema de volta ao debate - pois, após sete anos desse surto, pouco se fala sobre isso - e frente à pouca literatura na área de educação, apresentamos essa cartilha que não tem a intenção de esgotar esse debate, mas de lembrar que a inclusão é possível e ajudar, de alguma forma, aos Docentes, a essas crianças (que hoje já estão na Educação infantil e nos anos iniciais do Ensino fundamental) e aos seus familiares. Essa cartilha foi produzida como produto educacional para a conclusão do Mestrado em Educação especial da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRNDissertação Concepções de ensino e aprendizagem de crianças com microcefalia na educação infantil da região metropolitana de Natal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-27) Santos, Janaína Karla Gomes; Fonseca, Gessica Fabiely; Almeida Júnior, José Jailson de; http://lattes.cnpq.br/8768677759534396; http://lattes.cnpq.br/2836927327702138; http://lattes.cnpq.br/0111803982490587; Santos Filho, Pedro Luiz dos; http://lattes.cnpq.br/6532507335363986; Shitsuka, RicardoEsta dissertação tem como objetivo geral identificar em algumas trajetórias escolares as concepções de ensino e aprendizagem em crianças com microcefalia na rede municipal deEducação Infantil em Natal e municípios selecionados na Região Metropolitana de Natal. As poucas publicações na área existentes no campo de conhecimentoeducacional, sobre este tema, nos chamaram a atenção a uma problemática mais específica da recepção destas crianças na rede pública e as dificuldades na condução da trajetória educacional. Trata-se aqui de uma pesquisa qualitativa com base nos testemunhos dos responsáveis (mães e educadoras) por tais crianças, trazendo à luz da comunidade acadêmica as peculiaridades deste tipo de abordagem. Investigamos, para tanto, alguns casos selecionados e que nos serve como fundamento para pensar odesenvolvimento escolar, as condições efetivas e os próximos passos ao atendimento de uma educação inclusiva. Tem como sujeitos da pesquisa os docentes e a(o) responsável pela criança e, a partir da análise dos dados coletados, produzimos uma cartilha com sugestões sobre inclusão e ensino e aprendizagem de crianças com microcefalia.Produto Educacional Matemática comVIDA bilingue(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-28) Cabral, Alcione Costa de Aquino Pinto; Viana, Flavia Roldan; 0000-0002-1046-0372Este Processo formativo foi elaborado na perspectiva do Espiral “RePare” adotado na Rede de Educação Matemática Nordeste - REM-NE, nesta versão, seguindo uma abordagem inclusiva e bilíngue. Para validação foi realizada experiência em uma escola pública municipal tendo entre os participantes um aluno surdo. São aplicados instrumentos diagnósticos com professores e alunos participantes, no início do processo. São vivenciados momentos de planejamento colaborativo com os professores durante todo o processo envolvendo leituras teóricas e atividades práticas em Libras. A Produção resultante é uma sequência didática elaborada por meio de plano de aula inclusivo, de forma colaborativa, e aplicada em sala de aula relacionando o cotidiano do aluno e o letramento estatístico utilizando estratégias pedagógicas baseadas na visualidade. Nesta sequência são realizadas com os alunos as etapas do Ciclo investigativo PPDAC abordando um problema do cotidiano, a equidade e a criticidade para interpretar informações. Ao final, é feita a análise por meio de Instrumento de avaliação da formação aplicada com os professores.Dissertação Uso de vídeos na formação docente continuada para a alfabetização de estudantes com deficiência intelectual(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-28) Nascimento, Helayne Cristina Carvalho do; Magalhães, Rita de Cássia Barbosa Paiva; http://lattes.cnpq.br/0351736925269307; http://lattes.cnpq.br/6925190260201889; Vieira, Alexandro Braga; Viana, Flávia Roldan; https://orcid.org/0000-0002-7289-4512; http://lattes.cnpq.br/4756646407294958; Fonseca, Gessica FabielyA presente pesquisa se inscreve no contexto da formação docente continuada, voltada para a temática da alfabetização de crianças com deficiência intelectual. O objetivo foi analisar processos de formação continuada docente de alfabetizadores de estudantes com deficiência intelectual (DI), com ênfase no uso de vídeos. A pesquisa é de abordagem qualitativa, de cunho exploratório, com característica interventiva e colaborativa, realizada no contexto de uma escola da rede pública de ensino de João Pessoa-PB. Os momentos formativos ocorreram com repertórios profissionais reflexivos diante da prática educativa, numa relação dialógica com referenciais da pesquisa que fundamentaram este estudo: Mantoan (2003), Tardif (2002), Mazzotta & D’Antino (2011), Smolka (2017), Glat e Pletsch (2012), Jesus (2012; 2017), Martins et al (2013), Martins (2015), Mendes (2014), Bleicher (2015), Giroto et al (2012), Diniz; Barbosa; Santos (2009), Silva (2021), Magalhães (2006), Soares e Batista (2005), Silva e Magalhães (2021), Nóvoa (2009; 2017; 2018), Pimenta (2005), Freire (1979; 2002), dentre outros autores contextualizados durante a formação continuada. Estes referenciais geraram o arcabouço de conhecimentos na realização de ações concretas mais eficazes para o aperfeiçoamento docente, numa (re)construção da práxis pedagógica. Os dados foram coletados por intermédio de questionários, entrevistas, bem como de observação participante dos encontros, nos quais foram apresentados três vídeos para facilitar e mediar o contato com as temáticas de estudo. Foram sujeitos da experiência formativa 5 professoras, além de 10 profissionais da escola que apenas assistiram aos vídeos produzidos sem participar dos encontros. Os resultados evidenciaram o potencial do uso dos vídeos como ferramenta para a formação continuada, dinamizando o contato dos participantes com as temáticas em estudo. As professoras participantes atestaram que os vídeos produzidos podem ser úteis em outras formações, tendo em vista a sua eficácia. Conclui-se que os produtos educacionais utilizados na formação continuada em serviço estimularam e motivaram as professoras para novas descobertas sobre a deficiência intelectual, oportunizando-lhes momentos de estudo e partilhas de saberes, além de contribuir para o avanço da escolarização e inclusão em contextos escolares, ao serem compartilhados amplamente no You TuBe, nos grupos de WhatsApp e no site da EDUCAPES, alcançando mais docentes interessados no tema.Dissertação Processo formativo docente no ensino-aprendizagem de conceitos estatísticos à estudantes surdos numa perspectiva inclusiva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-28) Cabral, Alcione Costa de Aquino Pinto; Viana, Flávia Roldan; https://orcid.org/0000-0002-7289-4512; http://lattes.cnpq.br/4756646407294958; https://orcid.org/0000-0002-1046-0372; http://lattes.cnpq.br/9096042404369581; Vieira, Alexandro Braga; Maia, Dennys Leite; https://orcid.org/0000-0002-9536-2025; http://lattes.cnpq.br/4047293288281493; Magalhães, Rita de Cassia Barbosa PaivaO presente trabalho tem como objetivo analisar um processo formativo com um grupo colaborativo, formado por professores(as) dos anos iniciais do Ensino Fundamental, professores(as) do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e Tradutores (as) Intérpretes de Língua de Sinais (TILS), acerca do ensino-aprendizagem de conceitos estatísticos, com o uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação - TDIC, para alunos surdos. Os objetivos específicos definidos para isto foram: Identificar os conhecimentos de professores/as dos anos iniciais, do AEE, do/a TILS e do/a estudante surdo/a sobre os conhecimentos estatísticos; desenvolver processo formativo para o desenvolvimento do letramento estatístico, pautado no Ciclo Investigativo PPDAC, tendo como produto final a elaboração de uma sequência didática acessível em Libras; Analisar de forma colaborativa a execução da sequência didática com o/a aluno/a surdo/a. Esses objetivos procuraram responder a seguinte indagação: Como um processo formativo no ensino de Matemática, com professores de alunos surdos e Tradutores Intérpretes de Libras, pode vir a contribuir para o desenvolvimento do letramento estatístico desse alunado numa perspectiva bilíngue? Trata-se de pesquisa de abordagem qualitativa do tipo colaborativa e paradigma interpretativo, já que, acontece através da construção e interação entre pesquisadora e os sujeitos participantes da pesquisa no contexto escolar e com encontros formativos, diálogos e planejamento de ações na busca de facilitar o processo ensino e aprendizagem da matemática. Os procedimentos acontecem nas etapas de cosituação, cooperação e coprodução, e o processo formativo na perspectiva do Espiral “RePare” adotado na Rede de Educação Matemática Nordeste. São aplicados instrumentos diagnósticos com professores e aluno participante da pesquisa, no início do processo, e, ao final, é feita a análise por meio de Instrumento de avaliação da formação aplicada com os professores. Como produto deste trabalho foi produzida, de forma colaborativa, e aplicada em sala de aula uma sequência didática elaborada por meio de plano de aula inclusivo que relaciona brincadeiras do cotidiano do aluno e o letramento estatístico utilizando estratégias pedagógicas baseadas na visualidade. Como resultado da sequência didática os professores concluíram que o uso de imagens pode facilitar a aprendizagem por todos os alunos, inclusive os surdos. Quanto a análise do processo formativo: Os professores expressam o desejo de que outros ciclos formativos aconteçam envolvendo todos os professores da escola.Dissertação Estágio curricular obrigatório para universitários com deficiência: contexto e vozes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-09-09) Ávila, Giuliana Maria Gonçalves; Melo, Francisco Ricardo Lins Vieira de; http://lattes.cnpq.br/6848746516562543; http://lattes.cnpq.br/9237395039688813; Kranz, Cláudia Rosana; http://lattes.cnpq.br/9780536669387272; Melo, Elda Silva do Nascimento; Martins, Lisie Marlene da Silveira Melo; Pletsch, Márcia DeniseA atual política educacional no contexto brasileiro preconiza a garantia de um sistema educacional inclusivo em todos os níveis de ensino. Como consequência, constata-se, nos últimos anos, um aumento significativo no acesso de estudantes com deficiência na Educação Superior. No entanto, observa-se, no acompanhamento desse público pela Secretaria de Inclusão e Acessibilidade na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), dificuldades relativas às experiências de estágio curricular obrigatório de estudantes com deficiência, no que diz respeito a barreiras que interferem no pleno desenvolvimento de competências profissionais e inclusão desses estudantes. Diante dessa problemática, a presente pesquisa adota uma abordagem de métodos mistos convergentes, de caráter exploratório e descritivo, tendo como objetivo geral analisar as experiências de graduados com deficiência quanto à acessibilidade vivenciada em estágios curriculares obrigatórios nos cursos de graduação da UFRN. Para o alcance desse objetivo, utilizamos como instrumentos a análise documental e questionário online, cujos dados coletados de natureza quantitativa foram analisados a partir da estatística descritiva, e os oriundos das perguntas abertas do questionário a partir da Análise Temática teórica, com base nos temas: estrutura do estágio e barreiras e aspectos facilitadores. Além disso, também foi proposta a atualização da cartilha de estágios da UFRN, caracterizada como um produto educacional, haja vista o caráter profissional desse mestrado. No período do recorte temporal da pesquisa, o total de egressos com deficiência da UFRN que foram acompanhados pela SIA oriundos de cursos com estágio obrigatório na estrutura curricular foi de 54, dos quais 14 (25,9%) participaram. A análise e discussões dos resultados foram direcionadas para a realidade da amostra estudada, sem inferência estatística. De forma geral, os resultados ressaltaram o enfrentamento de barreiras nas suas diferentes dimensões pelos egressos com deficiência nas atividades de estágio curricular obrigatório, sendo relatadas barreiras como: o capacitismo, ausência de transporte acessível, ausência de mediadores da comunicação para usuários de LIBRAS, predominância do “ouvintivismo”, ausência de autonomia de locomoção segura e orientada nos espaços e ausência de materiais e instrumentos acessíveis. Além disso, evidenciaram-se como aspectos facilitadores ou barreiras, a depender da forma como se apresentem: participação do estudante na definição do local de estágio, avaliação das condições do campo de estágio, inclusive as de acessibilidade, atuação pedagógica do professor orientador de estágio, políticas institucionais de formação docente continuada e proposta pedagógica do estágio vinculada ao Projeto Pedagógico de Curso. Por fim, foi elaborada uma proposta de Cartilha de Estágio para a UFRN, com apoio e parceria da Pró-reitoria de Graduação, com a proposta de ser um documento orientador para todas as partes envolvidas no estágio, agregando, de forma transversalizada, considerações sobre inclusão e acessibilidade, bem como orientações sobre os aspectos facilitadores e barreiras destacados em nossa pesquisa.Dissertação A tutoria inclusiva na trajetória acadêmica de discentes da UFRN: desafios e contribuições(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-09-29) Cavalcante, Jéssica Beatriz da Silva; Kranz, Cláudia Rosana; http://lattes.cnpq.br/9780536669387272; http://lattes.cnpq.br/3017056183339650; Onofre, Eduardo Gomes; Melo, Francisco Ricardo Lins Vieira de; Silva, Katiene Symone de Brito Pessoa daO estudo destaca a relevância da Tutoria Inclusiva como estratégia de promoção à inclusão de estudantes com Necessidades Educacionais Específicas, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Sendo a Tutoria uma estratégia de promoção à inclusão de discentes público-alvo da educação especial na Perspectiva Inclusiva, com vista a dar suporte aos estudantes e atuar no combate à evasão acadêmica. O presente estudo demonstra sua relevância social e acadêmica ao trazer luz sobre a temática da Tutoria Inclusiva, que ainda carece de mais pesquisas no âmbito científico. Diante do exponencial número de discentes com deficiência que ingressaram no ensino superior através da lei 13.409/2016, faz-se necessário investigar os recursos que as instituições de ensino superior têm utilizado para promover a permanência e o sucesso acadêmico desses estudantes, bem como àqueles que apresentam Necessidades Educacionais Específicas (NEE). O principal objetivo é analisar as contribuições do Programa de Tutoria Inclusiva da UFRN na trajetória acadêmica de Tutores e Tutorados. Utilizou-se, para a obtenção dos dados, dois questionários virtuais disponibilizados via google forms, um para cada grupo de estudantes. Ao todo, 27 discentes responderam à pesquisa. Na análise dos dados, optou-se por uma abordagem histórico-cultural, as questões apresentadas consideraram elementos analisados sobre as seguintes categorias elaboradas pela autora: relação entre tutor e tutorado; atividades desenvolvidas na tutoria; desafios na ação tutorial; as contribuições sociais e acadêmicas; e os aspectos que podem ser qualificados. Como parte dos resultados, quanto ao grupo de tutorados, estes consideram, por unanimidade, que o Programa de Orientação e Tutoria Inclusiva da UFRN contribui para sua permanência, rendimento e sucesso acadêmico na universidade. Os dados qualitativos apontam ainda para entre os pares os tipos de atividades desenvolvidas e os vínculos estabelecidos para além da tutoria e seus benefícios, na perspectiva de ambos os grupos. Também foram consideradas as dificuldades enfrentadas na interação entre os discentes e, ainda, os aspectos que podem ser melhorados no referido Programa como um todo e as barreiras à inclusão que os discentes com NEE enfrentam em seu cotidiano acadêmico, sendo a atitudinal a mais citada dentre elas. Na discussão dos resultados, podemos inferir que a atuação da tutoria inclusiva apresenta contribuições relevantes à promoção da inclusão dos estudantes com NEE e fomenta o desenvolvimento de novos conhecimentos aos tutores, proporcionando condições de permanência e sucesso acadêmico aos tutorados, assegurando o direito de acesso ao ensino em igualdade de condições, além de potencializar a aprendizagem de ambos. Como produto de pesquisa foi desenvolvido o Guia de Práticas e Técnicas para Tutoria Inclusiva, onde se buscou responder às principais demandas levantadas pelos Tutores quanto ao exercício da atividade tutora.Dissertação Medicalização da educação: formação colaborativa com professores do ensino fundamental(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-16) Araújo, Juliana Carlos Guimarães de; Barreto, Maria da Apresentação; http://lattes.cnpq.br/0256251497039883; http://lattes.cnpq.br/8060167588710061; Martins, Lisie Marlene da Silveira Melo; Calado, Vânia AparecidaO fenômeno da medicalização na infância refere-se a um processo que transforma questões multifatoriais em distúrbios, transtornos, possíveis de serem medicalizados, inserindo no campo das patologias demandas que fazem parte do cotidiano dos sujeitos. Essa pesquisa objetivou analisar as mudanças de compreensão sobre o fenômeno da medicalização da educação com professores que atuam nos anos iniciais do ensino fundamental, da rede pública estadual de ensino do RN, a partir de uma formação continuada colaborativa com 26 participantes, entre professores, coordenadores pedagógicos e gestores, e tem como fundamento teórico alguns princípios da psicologia histórico-cultural. Com a realização desse processo formativo colaborativo estruturou-se uma proposta de formação continuada colaborativa sobre a temática da medicalização da educação na infância a ser compartilhada com a comunidade escolar. A investigação e o processo de formação deram-se na modalidade remota, tendo em vista as incertezas da pandemia mundial de COVID-19. A coleta de dados sobre as demandas formativas, acerca da temática da medicalização da educação, realizou-se por meio de um questionário aplicado aos professores. Identificadas as demandas, procedeu-se os desdobramentos do processo formativo colaborativo sobre a medicalização no contexto educacional. Os dados obtidos, considerando-se as falas dos participantes, foram organizados em três eixos temáticos para análises e discussões, sendo: I – Ainda não tenho conhecimento sobre o tema, II – A sociedade põe no remédio a solução, III – Com um novo olhar para a temática. Os resultados apontaram para a mudança no discurso dos profissionais acerca do fenômeno em estudo e importância da formação colaborativa para o conhecimento da temática e enfrentamento do processo de medicalização da educação.Dissertação Processo avaliativo usado com estudantes com autismo nos anos finais do ensino fundamental(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-20) Cândido, Eliza Dias; Nunes, Débora Regina de Paula; https://orcid.org/0000-0001-8758-8916; http://lattes.cnpq.br/1188086132826132; http://lattes.cnpq.br/6844156743904797; Fonseca, Géssica Fabiely; http://lattes.cnpq.br/2836927327702138; Braun, PatríciaO número de matrículas de alunos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) em classes comuns tem crescido de forma expressiva nas últimas décadas. Dados de pesquisas nacionais apontam para a presença de quase 300.000 estudantes com esse diagnóstico nas escolas regulares. Os déficits sociocomunicativos e comportamentais prevalentes nessa população demandam adaptações curriculares no processo de ensino e aprendizagem na escola. Dentre essas adaptações, destacam-se os mecanismos de avaliação acadêmica. Tendo em vista a relevância dessa temática, a presente pesquisa objetivou identificar, por meio de uma pesquisaação com entrevistas individuais e coletiva, os critérios e estratégias que os professores, de escolas Estaduais do Rio Grande do Norte, utilizam na avaliação da aprendizagem de estudantes com TEA regularmente matriculados no Ensino Fundamental II. De forma específica, teve como propósito: (1) Sintetizar, por meio de uma Revisão Integrativa da Literatura (RIL), o que as pesquisas têm revelado sobre as formas de avaliação usadas por professores de estudantes com necessidades educacionais especiais, em contexto nacional; (2) Descrever a política de avaliação presente nos documentos legais do Estado do RN; (3) Identificar os tipos de recursos avaliativos empregados pelos docentes do estado do RN; (4) Descrever a percepção dos referidos professores sobre o processo avaliativo de estudantes com TEA; (5) Identificar os critérios que devem compor o processo de avaliação da aprendizagem dos referidos alunos e, por fim, (6) Desenvolver como produto, em colaboração com os docentes, uma cartilha orientadora da aprendizagem desses educandos. Participaram da pesquisa 12 docentes vinculados a rede pública estadual, representando os componentes curriculares de: Artes, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Inglesa, Língua Portuguesa e Matemática. Os resultados da RIL revelaram carência na produção de trabalhos direcionados à avaliação acadêmica dos estudantes com autismo. Os dados das entrevistas realizadas com os 12 professores participantes do estudo indicaram que: (a) os alunos com TEA sem comprometimentos severos tendem a ser avaliados da mesma forma que os demais alunos; (b) os estudantes com déficits maiores são avaliados por critérios como frequência nas aulas, observação de desempenho nas atividades, resultados obtidos após trabalho de conteúdos priorizados, análise do esforço, interação com turma, entrega de trabalho e atividades adaptadas, dentre outros; (c) os docentes apresentam, muitas vezes, concepções distintas sobre o processo de ensino e sobre a função da avaliação; (d) as práticas de reprovação e aprovação carecem de debates no contexto escolar. Como produto dessa pesquisa foi produzida uma cartilha informativa virtual, direcionada ao processo avaliativo de educandos com TEA, que pretende contribuir com uma mudança didática da prática docente.Dissertação Organização do trabalho colaborativo para inclusão(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-20) Gomes, Valéria Carla Vieira; Cenci, Adriane; Barreto, Maria da Apresentação; http://lattes.cnpq.br/0256251497039883; http://lattes.cnpq.br/9828410515704583; http://lattes.cnpq.br/7201301836520462; Kranz, Cláudia Rosana; http://lattes.cnpq.br/9780536669387272; Fonseca, Gessica Fabiely; http://lattes.cnpq.br/2836927327702138; Fidalgo, Sueli SallesPensar em uma Educação Especial Inclusiva é buscar ferramentas e estratégias para proporcionar um trabalho que vise a participação e aprendizagem de todos os estudantes. A organização do trabalho colaborativo entre os profissionais é um dos aspectos que pode auxiliar nesse processo, principalmente, na inclusão dos estudantes Público-alvo da Educação Especial (PAEE). Nesse sentido, a pesquisa foi conduzida em uma escola pública localizada na Zona Norte de Natal/RN e teve como objetivo geral: desenvolver, implementar e avaliar uma formação continuada, com vistas à organização do trabalho colaborativo para a inclusão de todos os estudantes, junto aos professores do Ensino Fundamental, gestão, coordenação, professores da Educação Especial, professor intérprete de Libras e professores da SRM. E, como objetivos específicos: 1) acompanhar a aprendizagem expansiva durante a formação; 2) refletir sobre a organização do trabalho colaborativo para a inclusão escolar; 3) entender o potencial de formações colaborativas para a organização do trabalho na escola e 4) produzir um guia orientador para formações colaborativas em contextos escolares. A pesquisa foi orientada pela Teoria Histórico-Cultural da Atividade, tendo destaque a compreensão de Aprendizagem Expansiva, teorizada por Engeström (2002, 2016), que diz respeito à produção coletiva de novas aprendizagens, de mudanças. Configura-se como uma pesquisa colaborativa (IBIAPINA, ALBUQUERQUE, 2016), que teve os dados produzidos a partir de entrevistas, de questionários e, principalmente, da formação com os professores. Essa formação é compreendida como intervenção formativa que se caracteriza como organização de um processo de transformação, constantemente remodelado pela dinâmica organizacional e política interna e pelas condições específicas que ela encontra ou cria (ENGESTRÖM, 2011). A intervenção formativa teve dez encontros on-line, com o suporte da plataforma Google Meet, realizados entre outubro de 2021 e junho de 2022, com o objetivo de criar espaços de compartilhamento e construção de aprendizagens para a organização do trabalho colaborativo inclusivo. Os dados foram interpretados a partir da análise textual discursiva (MORAES, 2003), tendo como eixo as ações de Aprendizagem Expansiva. Assim, as discussões da formação concentraram-se nas ações de questionamento, de análise histórica e empírica de modelagem e de exame do novo modelo; não se logrou completar o Ciclo de Aprendizagem Expansiva com consolidação das novas práticas discutidas. Se buscava reflexão e construção de ferramentas que contribuíssem para o trabalho colaborativo e inclusão na escola; as ações de questionamento voltaram-se para a organização do planejamento e para as articulações entre os profissionais; as ações de análise buscaram compreender o contexto e a organização do trabalho colaborativo na instituição; as ações de modelagem tomaram forma na criação de um organograma e o uso do drive da instituição como ferramentas para a resolução aos questionamentos postos; as ações de exame do novo modelo se detiveram em apontar dificuldades para o uso do drive. Articuladas à categoria da Aprendizagem Expansiva, também se discutiu inclusão, colaboração, planejamento, formação de professores, categorias que estiveram entrelaçadas em toda a construção textual. As reflexões da pesquisa também foram base para a construção de um guia orientador de formação colaborativa, produto que é requisito do mestrado profissional. Percebe-se o potencial do trabalho colaborativo para a construção de práticas inclusivas, considerando tanto o trabalho no cotidiano da escola, como o trabalho conduzido nas formações.Produto Educacional Avaliação de aprendizagem: cartilha informativa para professores de estudantes com autismo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-20) Cândido, Eliza Dias; Nunes, Débora Regina de PaulaO Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma condição caracterizada, segundo a Associação Americana de Psiquiatria (APA) (2013) e Organização Mundial de Saúde (OMS) (2015), por dificuldades socio-comunicativas e padrões atípicos de comportamento, que se tornam evidentes ao longo do desenvolvimento, iniciando-se nos primeiros anos da infância. Na atualidade, o autismo é entendido como espectro, incluindo uma complexa e ampla gama de características, com diferentes níveis de severidade e comorbidades com outros transtornos (BAIO et al., 2018; KOHANE et al., 2012). A despeito da crescente presença de educandos com esse diagnóstico em salas regulares, pesquisas nacionais e internacionais revelam que as escolas apresentam dificuldades em avaliar academicamente esse alunado (MARIN; BRAUN, 2018; OLIVEIRA, 2017; KEEN et al., 2021).O processo avaliativo se apresenta como pilar necessário para construir uma prática que promova participação e aprendizagem. Este material, divulgado em formato digital, tem como intuito auxiliar docentes a avaliar academicamente alunos com autismo, fomentando ações que promovam a inclusão desse educando. As informações aqui apresentadas visam contribuir com o planejamento didático, diversificando as estratégias avaliativas e diminuindo barreiras. A presente cartilha, apresenta informações sobre o processo avaliativo de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), sumariza informações essenciais sobre as características centrais do TEA e as dimensões formativa, somativa e diagnóstica da avaliação acadêmica de estudantes com esse diagnóstico.Produto Educacional Guia orientador para formação colaborativa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-20) Gomes, Valéria Carla Vieira; Cenci, AdrianeEsse material de orientação para uma formação colaborativa se originou da pesquisa intitulada: Organização do trabalho colaborativo para inclusão, realizada junto ao Programa de Pós – Graduação em Educação Especial – PPGEEsp, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. Trata-se de um produto Educacional que busca oferecer dicas e orientações para os profissionais que desejem realizar uma formação colaborativa, uma vez que a temática acompanha as escolas que buscam o desenvolvimento de uma prática voltada para a colaboração e inclusão. Está fundamentado no conceito de Aprendizagem Expansiva apresentado por Engeström (2016), que destaca os processos de aprendizado nos quais os sujeitos passam da condição de aprendizes individuais, para um processo de construção e aprendizado coletivo, cujo objetivo é a transformação da atividade desenvolvida por eles. Na aprendizagem expansiva os aprendizes estão envolvidos na construção e no desenvolvimento de estratégias e ferramentas radicalmente novas que levem à redefinição de sua atividade. A proposta deste guia orientador para formação colaborativa é validar a importância de criar espaços de compartilhamento e construção de aprendizagens para a organização de um trabalho colaborativo e inclusivo na Escola. A formação colaborativa permite abordar o trabalho docente e o que é necessário para aprimorar ou transformá-lo; permite desenvolver, com os profissionais envolvidos na formação, a organização que apoia o trabalho colaborativoDissertação Desafios e possibilidades para uma prática pedagógica inclusiva em uma escola da infância durante a pandemia da Covid-19(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-21) Ferreira, Maria José Campos; Cenci, Adriane; Araújo, Jacyene Melo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/7383148053596046; http://lattes.cnpq.br/9828410515704583; http://lattes.cnpq.br/3881375234112453; Mosca, Maristela de Oliveira; Vieira, Francileide Batista de Almeida; https://orcid.org/0000-0002-7980-1155; http://lattes.cnpq.br/0771033292637600; Carrico, Janaína Speglich de Amorim; Silva, Saimonton Tinoco daPossibilitar práticas pedagógicas inclusivas na Educação Infantil durante o período da pandemia da covid-19 se tornou um grande desafio para professores, gestores, pais e toda a comunidade escolar. As motivações para a pesquisa surgem de experiências e inquietações pessoais e profissionais atuando como docente no Núcleo de Educação da Infância, Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (NEI-CAp/UFRN), no contexto da pandemia da covid-19, durante os anos de 2020 e 2021, e no desejo em compartilhar as práticas pedagógicas inclusivas desenvolvidas nesse período e, assim, contribuir com os estudos relacionados à educação das infâncias e ao fazer docente. Desse modo, a pesquisa teve como objetivo geral descrever como foram (re)organizadas as práticas pedagógicas inclusivas desenvolvidas com as crianças, regularmente matriculadas da Educação Infantil do NEI-CAp/UFRN, no contexto do ensino remoto e híbrido. E como objetivos específicos: mapear os fatores que impactaram na efetivação das práticas pedagógicas inclusivas desenvolvidas com as crianças da EI durante o ensino remoto e híbrido; identificar as estratégias inclusivas de ensino remoto e híbrido utilizadas pelos professores da EI; conhecer os materiais e recursos didáticos inclusivos utilizados pelos professores da EI com as crianças durante o ensino remoto e híbrido e desenvolver um portfólio digital colaborativo com estratégias pedagógicas inclusivas e recursos didáticos que contribuam para a aprendizagem de todas as crianças independente do contexto de ensino remoto, híbrido ou presencial. Para subsidiar a pesquisa foram estabelecidos diálogos com as atuais políticas de educação inclusiva e práticas pedagógicas na perspectiva inclusiva na EI, estudos e discussões voltadas para o ensino durante a pandemia, a contextualização do NEI-CAp/UFRN e os conceitos da Teoria Histórico-Cultural. A investigação adota abordagem qualitativa e de natureza descritiva. Foram utilizados como procedimentos de coleta e produção dos dados: a análise de fontes documentais da instituição relacionados à inclusão e ao período de ensino remoto emergencial e híbrido e entrevistas semiestruturadas, realizadas online pela plataforma Google Meet, com 3 professoras e 2 coordenadoras da instituição que atuaram na EI durante o período de 2020 e 2021. Os dados foram analisados com base na análise textual discursiva. Na análise destacamos como categorias a organização do trabalho pedagógico e as mediações. No período, a investigação identificou quatro diferentes momentos de ensino que foram base para produzir, em colaboração dos docentes que participaram da pesquisa, um portfólio digital compartilhando estratégias pedagógicas e recursos didáticos que foram utilizados para contribuir com a aprendizagem de todas as crianças. Acreditando na necessidade e na importância de compartilhar práticas pedagógicas exitosas, o estudo almeja socializar como elas foram desenvolvidas e vivenciadas na EI, durante o período de ensino remoto e híbrido, e como elas podem contribuir com a inclusão de todas as crianças em outros contextos.Produto Educacional Portfólio de práticas pedagógicas inclusivas na educação infantil do NEI-CAp/UFRN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-21) Ferreira, Maria José Campos; Cenci, AdrianeA pesquisa foi realizada junto ao Núcleo de Educação da Infância, NEI-Cap/UFRN. Teve como objetivo analisar como foram (re)organizadas as práticas pedagógicas inclusivas desenvolvidas com as crianças, regularmente matriculadas da Educação Infantil, no período de 2020 e 2021, no contexto do ensino remoto e híbrido. Os dados foram base para produzir, a partir dos princípios do trabalho inclusivo desenvolvido na instituição de ensino e em colaboração com os participantes da pesquisa, esse objeto educacional cujo objetivo é compartilhar sugestões de atividades, estratégias e recursos didáticos, envolvendo experiências que foram conduzidas por professoras das turmas 1 a 4, com crianças na faixa etária entre 2 anos a 5 anos e 11 meses. As propostas compartilhadas aqui foram desenvolvidas na perspectiva do Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) e contribuíram com o processo de aprendizagem de todas as crianças no período da pandemia da covid-19. Ressalta-se, entretanto, que também podem ser vivenciadas por outras crianças, em outros momentos, independente do período vivenciado.Dissertação Formação, saberes e trabalho docente: reflexões sobre as práticas pedagógicas no atendimento educacional hospitalar e domiciliar no RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-22) Nascimento, Gabriella Pereira do; Araújo, Jacyene Melo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/7383148053596046; http://lattes.cnpq.br/1797196833330684; Gonçalves, Adriana Garcia; Cenci, Adriane; Fonseca, Gessica Fabiely; http://lattes.cnpq.br/2836927327702138O Atendimento Educacional Hospitalar e Domiciliar (AEHD configura-se em um serviço que possui uma forma alternativa de organização e oferta de ensino, estabelecida para assegurar o acesso e continuidade do processo de escolarização de crianças e adolescentes, mesmo em face ao adoecimento e tratamento médico hospitalar. As políticas públicas que versam sobre a Educação Especial legitimam o fazer pedagógico em ambiência hospitalar no Brasil. Contudo, a ausência de diretrizes específicas para a práxis docente neste contexto, reflete na diversidade de intencionalidades e práticas pedagógicas. Além disto, também se evidencia que os cursos de licenciatura pouco contemplam as especificidades da atuação docente nesta vertente da educação. Neste ínterim, observa-se que o convívio com a ausência de referentes, leva aos professores a uma busca ativa por uma formação continuada que fundamente e valide as suas práticas. Estas, por sua vez, também se transformam em referências de organização administrativa, pedagógica e curricular no AEHD. A partir destas colocações, objetivou-se neste estudo, analisar os saberes docentes têm referenciado as práticas pedagógicas executadas no AEHD no estado do Rio Grande do Norte por meio da elaboração e aplicação de um curso de formação continuada de professores em serviço. Em parceria com a Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Norte (SEEC), com a Secretaria Municipal de Educação (SME/ Natal) e com o Programa de Formação Continuada do Centro de Educação (PROFOCO/ UFRN), desenvolveu-se o curso com professores e membros da equipe pedagógica em exercício no AEHD/RN, cujo eixo temático centrou-se nos saberes docentes e currículo. Neste contexto, o convite foi direcionado e a participação foi assegurada aos professores e assessores pedagógicos, vinculados aos órgãos supracitados, sendo facultativa a anuência para coleta de dados. Participaram ativamente do curso 20 professoras e duas assessoras pedagógicas, sendo 14 anuentes à pesquisa, o que nos permitiu coletar os dados necessários para fins deste estudo. Diante do cenário de saúde mundial e os efeitos sociais e econômicos ocasionados pela pandemia de Covid-19, as ações desta pesquisa ocorreram no formato de interação remota, com uso das tecnologias para comunicação e aprendizagem. Para coleta dos dados foram utilizados instrumentos como questionários, entrevistas coletivas e gravação de vídeo e áudios produzidos como registros dos encontros virtuais. Metodologicamente apoiamo-nos em uma abordagem qualitativa, de natureza participativa, orientada pela pesquisa-ação. A partir da leitura flutuante do material selecionado, inferimos duas categorias de análise (1. Profissão e identidade docente no AEHD; 2. Relação das professoras com os seus saberes), agrupando-as e classificando-as, consolidamos a estruturação de um quadro categorial, norte das discussões e relações teóricas realizadas a partir dos constructos dos professores e que se desvelam ao longo da análise. A técnica de análise de conteúdos foi escolhida como método para a investigação dos dados reunidos. Almejou-se com este estudo oportunizar e fomentar por meio do curso de formação de professores, espaços para a reflexão e discussão coletiva fundamentadas nos saberes docentes e práticas pedagógicas evidenciadas no AEHD, validando e ressignificando estes, numa perspectiva de impulsionar, isolada e coletivamente, a ação profissional neste contexto.Dissertação A linguagem simples no atendimento educacional especializado como favorecedora da inclusão escolar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-23) Souza, Felipe Lucas de; Martins, Lisie Marlene da Silveira Melo; Silva, Katiene Symone de Brito Pessoa da; https://orcid.org/0000-0002-4707-7086; http://lattes.cnpq.br/2655772002844453; http://lattes.cnpq.br/2007404059903928; Fonseca, Gessica Fabiely; http://lattes.cnpq.br/2836927327702138; Martins, Lucia de Araújo Ramos; http://lattes.cnpq.br/4028503466396532; Massaro, MuniqueNo Brasil, de acordo com o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 7% (12 milhões) da população têm algum tipo de deficiência. A partir dos anos 1990, com o paradigma da inclusão, a escola teve que se reestruturar e mudar sua postura frente a heterogeneidade dos alunos, rompendo com paradigmas anteriores. A educação é uma questão de Direitos Humanos e as pessoas com deficiência devem fazer parte do ensino regular. Entendemos o termo deficiência pelo modelo social da deficiência, no qual os alunos têm necessidades de comunicação. A comunicação inclusiva vem de um entendimento de que as pessoas se comunicam de forma diferente e várias técnicas são necessárias para atender essas diferentes necessidades. Essa constatação suscitou a realização deste trabalho de pesquisa, no qual buscamos analisar a relevância da Linguagem Simples como favorecedora da inclusão escolar na formação dos professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) de escolas estaduais do Município de São José do Mipibu/RN. Para tanto, participaram da pesquisa duas professoras do AEE atuantes nas Salas de Recursos Multifuncionais de escolas da Rede Estadual de Ensino. Dessa forma, a pesquisa possui perfil metodológico qualitativo, exploratório e descritivo, além de utilizar a metodologia de Pesquisa de Campo. Para a construção de dados, aplicamos questionários e realizamos entrevistas semiestruturadas com as professoras participantes. Após a coleta dos dados, iniciamos a fase de análise e interpretação dos dados por meio da técnica de Análise de Conteúdo de Bardin (2010). Os resultados obtidos, através da percepção dos professores, evidenciaram que a Linguagem Simples pode sim contribuir com as práticas pedagógicas dos professores do AEE por possibilitar a superação de barreiras na compreensão textual. Também, a partir de uma validação social, foi constatado que a proposta de formação, produto desta pesquisa, pode contribuir na formação continuada de professores possibilitando a identificação de padrões de Acessibilidade em textos com o uso da Linguagem Simples.Produto Educacional Caderno de oficinas de linguagem simples para professores do AEE(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-23) Souza, Felipe Lucas de; Martins, Lisiê Marlene da Silveira Melo; 0000-0002-7650-0808A proposta de formação presente neste caderno, em formato de oficinas, com a temática Linguagem Simples para professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) foi desenvolvido a partir de estudos com os professores que atuam diretamente com alunos público-alvo da Educação Especial nas Salas de Recursos Multifuncionais de escolas da rede estadual de ensino localizados no município de São José de Mipibu no Rio Grande do Norte. O presente trabalho é parte integrante da dissertação de mestrado profissional do Programa de Pós-graduação em Educação Especial (PPGEESP) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), sob o título A Linguagem Simples no Atendimento Educacional Especializado como favorecedora da Inclusão Escolar, orientada pela Prof.ª Dra. Lisiê Marlene da Silveira Melo Martins. Tal estudo objetivou conhecer, por meio da análise de questionários e entrevistas semiestruturadas, a visão desses sujeitos sobre a potencial importância da inserção da Linguagem Simples nas práticas pedagógicas inclusivas com os alunos público-alvo da Educação Especial no AEE. Assim, por meio das análises das respostas foi possível perceber alguns aspectos próprios do AEE e da Linguagem Simples que poderiam ser concomitantemente aprofundados em relação ao percurso formativo desses sujeitos. A presente proposta de formação que se organiza em formato de oficinas e foi planejada com o intuito de possibilitar um momento de formação continuada e reflexão coletiva, em que os sujeitos participantes pudessem (re)ver conceitos gerais sobre a Educação Inclusiva e conhecer a Linguagem Simples já que a maioria dos professores atuantes não possuíam formação ou não conheciam essa área de estudo nos seus percursos formativos. Além disso, também foi sistematizada a apresentação de pressupostos importantes quando tratamos da Linguagem Simples como uma forma de acessibilidade dentro da educação inclusiva para que os professores participantes refletissem sobre práticas pedagógicas que favoreçam o processo de ensino/aprendizagem em seu cotidiano. O planejamento deste caderno se deu através de estudos teóricos, impressões obtidas nas entrevistas e nos questionários realizados com os professores participantes da pesquisa. A partir de uma perspectiva dialógica da própria intervenção metodológica, foi realizada depois da aplicação dos questionários e das entrevistas com um encontro 04 individual com os próprios sujeitos para validar a proposta formativa como produto deste estudo. Além disso, também achamos relevante uma validação social dos instrumentos, essa validação dos instrumentos foi feita por pessoas que se enquadravam no perfil dos participantes de nosso estudo, no entanto, não fariam parte do grupo de análise. Obviamente, na validação dos instrumentos, informávamos aos voluntários que se tratava de um “instrumento teste” e que gostaríamos de receber as contribuições para o aperfeiçoamento dos mesmos, e, deste modo, considerá-los válidos socialmente.Produto Educacional Encontros: a palavra da audiodescrição no cinema(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-28) Barreto, Mayara Bezerra Jerônimo da Silva; Alves, Jefferson Fernandes; https://orcid.org/0000-0003-2260-0325O conceito da acessibilidade comunicacional e cultural vem ganhando espaço nos debates, especialmente com a popularização das redes sociais. Pessoas com deficiência vêm dando visibilidade a suas pautas, sobretudo relacionadas às políticas de incentivo e fomento à Educação Inclusiva e ao acesso a bens e produtos culturais. No caso das pessoas com deficiência visual, a audiodescrição, uma tradução intersemiótica que traduz imagens em palavras, é um dos recursos que possibilita o direito à informação, à equiparação de oportunidades na participação da vida cultural e, por consequência, à formação de cidadãos mais críticos e com senso de observação apurado. Nesse contexto, “Como fazer do cinema um encontro?” é a pergunta que desafia realizadores culturais e audiovisuais no sentido de proporcionar às pessoas com deficiência visual a participação nesse encontro. Dessa forma, pensar novas formas de ver e fazer cinema, que reorganizem as estruturas vigentes e que não tenham como foco apenas o parâmetro da vidência, é o desafio que se instaura. Encontros: A Palavra da Audiodescrição na Imagem do Cinema é um documentário sistematizado a partir da pesquisa de mestrado O Cinema é um Encontro: A Audiodescrição no Festival Urbanocine, que propõe a experimentação, em um contexto cultural acessível, com foco no público com deficiência visual, a fim de propor a construção de um festival de cinema que contribua com o fomento de práticas acessíveis no audiovisual, através da audiodescrição. Para isso, escolheu-se como campo de investigação a terceira edição do festival de cinema Urbanocine, realizado em 2021 em Natal, organizado por realizadores da cidade. O documentário acompanha os bastidores da construção de um festival acessível, registrando reuniões de planejamento, a criação de roteiros de audiodescrição, avaliações e diálogos com os espectadores das mostras online e itinerantes. Além dessas imagens, o filme inclui diários em vídeo da autora, nos quais ela compartilha reflexões, desafios e experiências vividas ao longo do processo. A voz de um profissional do audiovisual com deficiência visual conduz a narrativa, articulando suas percepções com as cenas registradas. O filme não busca verdades absolutas ou respostas fechadas, mas sim evidenciar a pluralidade de sentidos que emergem nos encontros, negociações e trocas que marcaram o festival, uma forma de compartilhar as experiências da construção da acessibilidade comunicacional, com foco na audiodescrição.Dissertação Avaliação pedagógica para alunos com ausência de oralidade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-28) Bonner, Izabel Christhina dos Santos; Gonçalves, Maria de Jesus; https://orcid.org/0000-0003-2580-485X; http://lattes.cnpq.br/1882493636300348; http://lattes.cnpq.br/9886043235710523; Walter, Catia Crivelenti de Figueiredo; Azoni, Cintia Alves Salgado; https://orcid.org/0000-0003-2175-9676; http://lattes.cnpq.br/4935645902363577; Deliberato, Debora; Nunes, Debora Regina de PaulaA escola tem como desafio identificar as habilidades e trabalhar para desenvolver as capacidades dos alunos com deficiência. A avaliação Pedagógica é um instrumento importante e indispensável para uma prática pedagógica comprometida com o desenvolvimento da criança. A avaliação permite ao professor conhecer as habilidades e as dificuldades desses alunos em diferentes áreas do saber e fazer, além de nortear a construção do planejamento e estratégias de ensino de acordo com as especificidades desses alunos. Infelizmente, ainda é escassa a literatura, bem como instrumentos, sobre avaliação pedagógica para alunos com ausência de oralidade. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo elaborar um Instrumento de Avaliação Pedagógica para alunos com ausência de oralidade (IAP) com ausência de oralidade no contexto escolar ao término da Educação Infantil. O IAP foi desenvolvido tendo como referência a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da Educação Infantil. A avaliação por meio do IAP pode contribuir para uma avaliação que contemple as especificidades do aluno com ausência de oralidade e forneça ao professor informações importantes para elaboração de um plano de ensino que favoreça o desenvolvimento do aluno.Dissertação O cinema é um encontro: a audiodescrição no festival urbanocine(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-28) Barreto, Mayara Bezerra Jerônimo da Silva; Alves, Jefferson Fernandes; http://lattes.cnpq.br/1834832958808690; http://lattes.cnpq.br/0982913560034260; Romani, Elizabeth; http://lattes.cnpq.br/2598480911657526; Viana, Flávia Roldan; Cardoso, Eduardo; Carvalho, Martha Milene FontenelleO conceito da acessibilidade comunicacional e cultural vem ganhando espaço nos debates, com a popularização das redes sociais. Pessoas com deficiência vêm dando visibilidade a suas pautas, sobretudo, relacionadas às políticas de incentivo e fomento à Educação Inclusiva e ao acesso a bens e produtos culturais. No caso das pessoas com deficiência visual, a audiodescrição, uma tradução intersemiótica que traduz imagens em palavras, é um dos recursos que possibilita o direito à informação, à equiparação de oportunidades na participação da vida cultural e, por consequência, à formação de cidadãos mais críticos e com senso de observação apurado. Nesse contexto, “Como fazer do cinema um encontro?” é a pergunta que desafia realizadores culturais e audiovisuais no sentido de proporcionar às pessoas com deficiência visual participação nesse encontro. Dessa forma, pensar novas formas de ver e fazer cinema, que reorganize as estruturas vigentes e que não tenha como foco apenas o parâmetro da vidência, é o desafio que se instaura. O estudo propõe, por conseguinte, a experimentação, em um contexto cultural acessível, com foco no público com deficiência visual, a fim de propor a construção de um festival de cinema que contribua com o fomento de práticas acessíveis no audiovisual, através da audiodescrição. Escolhemos como campo de investigação a terceira edição do festival de cinema Urbanocine, realizado em de 2021, organizado por realizadores da cidade do Natal e que, devido à pandemia, aconteceu de forma híbrida, como mostras on-line e itinerante, exibindo curtas nacionais e locais. O festival contou, também, com uma programação de lives com temáticas que discutiram as vivências da pessoa com deficiência visual com o cinema e uma conversa com os realizadores das mostras. Os sujeitos-participantes da pesquisa foram os realizadores do coletivo audiovisual e espectadores com deficiência visual. Esta pesquisa se insere no paradigma de base qualitativa e optamos por fazer uso da pesquisa-intervenção, tendo como referência as reflexões epistemológicas de Bakhtin. Como instrumentos para a construção e análise dos dados, acionamos a observação participante à medida que construímos, de forma colaborativa, a acessibilidade do festival, além da realização de entrevistas coletivas e a utilização do diário de campo. Ao final, sistematizamos um documentário, como forma de partilhar as experiências da construção da acessibilidade comunicacional, com foco na audiodescrição do festival.