Programa de Pós-Graduação em Educação Especial
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Produto Educacional ALFALETRICS - Repositório digital de atividades pedagógicas na perspectiva da Alfabetização e Letramento(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-06) Souza, Ivanise Almeida Rodrigues de; Araújo, Jacyene Melo de Oliveira; https://orcid.org/0009-0006-3559-6088É com grande entusiasmo que apresentamos a vocês um recurso educacional inovador: o Repositório de Atividades Digitais para a Alfabetização e Letramento em Ambientes Hospitalares e Domiciliares e/ou em outros contextos Educacionais ( ALFALETRICs), fruto de um produto educacional de mestrado na linha de pesquisa de processo de ensino e aprendizagem na perspectiva da Educação Especial do Programa de Pós-graduação em Educação Especial (PPPGEEsp), sob a orientação da professora doutora Jacyene Melo de Oliveira Araújo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), orientanda Ivanise Almeida Rodrigues de Souza e professoras do NAEHD/RN, colaboradoras da construção deste repositório: Juliana Nogueira Torres, Licya Teles Souza Amaral e Maria José Farias de Oliveira. Nossa jornada de educação é marcada por desafios únicos, e este repositório foi desenvolvido com o propósito de apoiar professores, alunos e suas famílias na importante missão de educar e aprender em contextos tão sensíveis. Acreditamos que o aprendizado deve ser uma experiência envolvente e divertida. Por isso, nossas atividades foram selecionadas para estimular o interesse e a curiosidade das crianças, mesmo em ambientes desafiadores como o contexto hospitalar e domiciliar. A Alfabetização e o Letramento são alicerces essenciais para o desenvolvimento cognitivo e social das crianças, mas nem sempre é fácil garantir a continuidade do processo educacional em circunstâncias como a hospitalização, atendimento domiciliar e/ou outros contextos. Para enfrentar esse desafio o nosso repositório oferece possibilidades de recursos digitais cuidadosamente selecionados para atender às necessidades específicas dos estudantes, embora a maioria dos jogos sejam voltados para a apropriação do sistema de escrita alfabética (SEA). Obs.: Por se tratar de links Disponibilizados em domínio publico, algumas sugestões de sites, plataformas e softwares podem sofrer alteraçoes de disponibilidade ao longo do tempoDissertação A atuação dos tradutores e intérpretes de libras/língua portuguesa na UFRN: a sala de aula em foco(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-27) Lira, Wilsynnara Melo da Silva; Viana, Flávia Roldan; Pereira, Simone Lorena da Silva; http://lattes.cnpq.br/4756646407294958; http://lattes.cnpq.br/9045303409766642; Bregonci, Aline de Menezes; Fonseca, Gessica Fabiely; http://lattes.cnpq.br/2836927327702138A implementação de políticas públicas educacionais de inclusão das pessoas com necessidades educacionais específicas na educação proporcionou a inserção de sujeitos surdos em instituições de ensino superior do país. O crescente número de alunos surdos ingressantes no ensino superior, provocou um movimento de busca e promoção da acessibilidade e valorização da Língua Brasileira de Sinais na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Uma das ações importantes no acesso de pessoas surdas à educação é o trabalho do tradutor intérprete de Libras/Língua Portuguesa (TILSP) nesses espaços, mais especificamente no contexto de sala de aula. Esse trabalho tem por objetivo analisar as atribuições e os fatores que influenciam atuação dos TILSP numa sala de aula do ensino superior no curso de Letras-Libras/Língua Portuguesa da UFRN e seu papel nesse contexto. Essa pesquisa qualitativa de caráter exploratório, se utiliza de instrumentos como observação não-participante de sala de aula e entrevistas semiestruturadas com três alunos surdos, dois intérpretes de Libras e um professor ouvinte, todos participantes da turma que caracteriza o campo de pesquisa desse estudo. As análises dos dados foram discutidas com base nos fundamentos teóricos de Vygotsky (1993) e Prestes (2012), Lacerda e Santos (2013), Quadros (2008), Rodrigues (2011), Albres e Lacerda (2013), Rosa (2005), Nogueira (2016), Gile (1995; 2014) Hoza (2010), Magalhães Junior (2007), entre outros, a partir dos eixos: 1) o papel do TILSP em sala de aula; 2) estratégias e técnicas de tradução e interpretação; 3) o papel da instituição na organização do trabalho do TILS no ensino superior. Os resultados apontam que os tradutores e intérpretes de Libras/Língua portuguesa atuantes em sala de aula assumem o papel de mediadores linguísticos enquanto agentes pedagógicos, pois são partícipes do processo de ensinoaprendizagem do aluno surdo e que muitos fatores perpassam essa atuação, podendo ser de ordem externa a sala de aula, como a gestão da equipe, as políticas institucionais e regulamentação do trabalho do TILSP na universidade, e aspectos que pertencem a sala como o alinhamento das práticas de interpretação a metodologia de ensino do professor. Por fim o trabalho propõe como produto, um painel de organização do trabalho para a atuação do TILSP em sala de aula da UFRN e material de divulgação do trabalho dos intérpretes na instituição.Produto Educacional Audiodescrições de duas obras de arte de Newton Navarro, “Sancho Pança” e “Dom Quixote” com o uso do SoundPainting.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-05-02) Melo, Ana Lívia de Jesus Oliveira e; Alves, Jefferson FernandesA audiodescrição (AD), recurso que transforma imagens em palavras, proporciona o acesso, principalmente, de pessoas com deficiência visual aos mais diversos conteúdos imagéticos, inclusive às obras de arte. Visando diminuir a desigualdade de oportunidades no acesso à cultura, este trabalho busca trazer mais uma possibilidade de experiência estética para pessoas cegas, o SoundPainting, técnica proposta por Josélia Neves que alia efeitos sonoros e acompanhamento musical à audiodescrição de obras artísticas. Para avaliar o impacto dessa técnica, foi construído roteiros de SoundPainting para duas obras do artista potiguar Newton Navarro: "Dom Quixote" e "Sancho Pança", que fazem parte do acervo do Núcleo de Arte e Cultura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, e submetidos à apreciação de sete (7) pessoas - com deficiência visual, por meio de um grupo focal que ocorreu no Centro de Educação da UFRN. O SoundPainting contou com músicas compostas pelo Prof. Dr. Marcus Varela, da Escola de Música da UFRN, com base no levantamento da estética, histórico e do estilo das duas obras de Newton Navarro. A construção dos roteiros de SoundPainting, foi validada pelo grupo focal e como desdobramento, desejamos que se abram novos horizontes para experiência estética de obras de arte, bem como possibilite um novo campo para composições musicaisDissertação O auxiliar como agente de inclusão: uma proposta de ações formativas na Educação Infantil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-21) Santos, Vanessa Bandeira dos; Mosca, Maristela de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9283862894499360; http://lattes.cnpq.br/1208159282698225; Medeiros, Blenda Carine Dantas de; https://orcid.org/0000-0002-4091-3897; http://lattes.cnpq.br/6246411297862967; Rezende, Marianne da Cruz Moura Dantas de; Dantas, Elaine Luciana SobralA partir das inquietações acerca dos processos de trabalho como auxiliar de creche de um Colégio de Aplicação, no exercício laboral com bebês e crianças bem pequenas, este trabalho investigativo parte dos questionamentos acerca de quais princípios balizadores configuram o papel do auxiliar e como contribuem para inserção/adaptação das crianças bem pequenas com Necessidades Educacionais Específicas (NEE). Para tanto, foi realizada uma pesquisa de cunho qualitativo, que utilizou a metodologia da revisão bibliográfica integrativa, que teve como objetivo e descrever, necessidades formativas de auxiliares de sala, com foco nas práticas e estratégias para a inserção/adaptação de bebês e crianças bem pequenas com NEE na Educação Infantil. Partindo do pressuposto de que o planejamento coletivo das ações pedagógicas permeia o processo de inserção/adaptação de bebês e crianças bem pequenas com NEE, nesta pesquisa utilizamos como abordagem a revisão bibliográfica integrativa, tendo a interlocução com autores de referência o enredo para discussão das temáticas emergentes, que compõem o corpo do trabalho: cuidar e educar; inserção/adaptação; educação inclusiva na Educação Infantil; o auxiliar de sala e as necessidades formativas desse adulto que, não sendo docente, atua diretamente nos processos de inserção/adaptação dos bebês e crianças bem pequenas na Educação Infantil. Como produto deste trabalho de mestrado profissional apresentamos um plano de oficinas de formação continuada, visando desenvolver/aperfeiçoar/consolidar práticas pedagógicas de adultos que participam do contexto escolar – auxiliar de creche, auxiliar de sala, auxiliar de alunos, assistentes, cuidadores, estagiários e licenciandos (professores em formação). Para o desenvolvimento da proposição das oficinas formativas como estratégia de formação pedagógica, destacamos a importância da sistematização dos processos de aprendizagem e possibilidades inclusivas, ao compreendermos que essa prática reflexiva e criativa no campo de diálogo, interação e estudo, pode contribuir para o desenvolvimento dos profissionais atuantes na Educação Infantil e, consequentemente, para os processos inclusivos no âmbito escolar.Produto Educacional Avaliação de aprendizagem: cartilha informativa para professores de estudantes com autismo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-20) Cândido, Eliza Dias; Nunes, Débora Regina de PaulaO Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma condição caracterizada, segundo a Associação Americana de Psiquiatria (APA) (2013) e Organização Mundial de Saúde (OMS) (2015), por dificuldades socio-comunicativas e padrões atípicos de comportamento, que se tornam evidentes ao longo do desenvolvimento, iniciando-se nos primeiros anos da infância. Na atualidade, o autismo é entendido como espectro, incluindo uma complexa e ampla gama de características, com diferentes níveis de severidade e comorbidades com outros transtornos (BAIO et al., 2018; KOHANE et al., 2012). A despeito da crescente presença de educandos com esse diagnóstico em salas regulares, pesquisas nacionais e internacionais revelam que as escolas apresentam dificuldades em avaliar academicamente esse alunado (MARIN; BRAUN, 2018; OLIVEIRA, 2017; KEEN et al., 2021).O processo avaliativo se apresenta como pilar necessário para construir uma prática que promova participação e aprendizagem. Este material, divulgado em formato digital, tem como intuito auxiliar docentes a avaliar academicamente alunos com autismo, fomentando ações que promovam a inclusão desse educando. As informações aqui apresentadas visam contribuir com o planejamento didático, diversificando as estratégias avaliativas e diminuindo barreiras. A presente cartilha, apresenta informações sobre o processo avaliativo de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), sumariza informações essenciais sobre as características centrais do TEA e as dimensões formativa, somativa e diagnóstica da avaliação acadêmica de estudantes com esse diagnóstico.Dissertação Avaliação pedagógica para alunos com ausência de oralidade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-28) Bonner, Izabel Christhina dos Santos; Gonçalves, Maria de Jesus; https://orcid.org/0000-0003-2580-485X; http://lattes.cnpq.br/1882493636300348; http://lattes.cnpq.br/9886043235710523; Walter, Catia Crivelenti de Figueiredo; Azoni, Cintia Alves Salgado; https://orcid.org/0000-0003-2175-9676; http://lattes.cnpq.br/4935645902363577; Deliberato, Debora; Nunes, Debora Regina de PaulaA escola tem como desafio identificar as habilidades e trabalhar para desenvolver as capacidades dos alunos com deficiência. A avaliação Pedagógica é um instrumento importante e indispensável para uma prática pedagógica comprometida com o desenvolvimento da criança. A avaliação permite ao professor conhecer as habilidades e as dificuldades desses alunos em diferentes áreas do saber e fazer, além de nortear a construção do planejamento e estratégias de ensino de acordo com as especificidades desses alunos. Infelizmente, ainda é escassa a literatura, bem como instrumentos, sobre avaliação pedagógica para alunos com ausência de oralidade. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo elaborar um Instrumento de Avaliação Pedagógica para alunos com ausência de oralidade (IAP) com ausência de oralidade no contexto escolar ao término da Educação Infantil. O IAP foi desenvolvido tendo como referência a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da Educação Infantil. A avaliação por meio do IAP pode contribuir para uma avaliação que contemple as especificidades do aluno com ausência de oralidade e forneça ao professor informações importantes para elaboração de um plano de ensino que favoreça o desenvolvimento do aluno.Produto Educacional Caderno de oficinas de linguagem simples para professores do AEE(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-23) Souza, Felipe Lucas de; Martins, Lisiê Marlene da Silveira Melo; 0000-0002-7650-0808A proposta de formação presente neste caderno, em formato de oficinas, com a temática Linguagem Simples para professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) foi desenvolvido a partir de estudos com os professores que atuam diretamente com alunos público-alvo da Educação Especial nas Salas de Recursos Multifuncionais de escolas da rede estadual de ensino localizados no município de São José de Mipibu no Rio Grande do Norte. O presente trabalho é parte integrante da dissertação de mestrado profissional do Programa de Pós-graduação em Educação Especial (PPGEESP) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), sob o título A Linguagem Simples no Atendimento Educacional Especializado como favorecedora da Inclusão Escolar, orientada pela Prof.ª Dra. Lisiê Marlene da Silveira Melo Martins. Tal estudo objetivou conhecer, por meio da análise de questionários e entrevistas semiestruturadas, a visão desses sujeitos sobre a potencial importância da inserção da Linguagem Simples nas práticas pedagógicas inclusivas com os alunos público-alvo da Educação Especial no AEE. Assim, por meio das análises das respostas foi possível perceber alguns aspectos próprios do AEE e da Linguagem Simples que poderiam ser concomitantemente aprofundados em relação ao percurso formativo desses sujeitos. A presente proposta de formação que se organiza em formato de oficinas e foi planejada com o intuito de possibilitar um momento de formação continuada e reflexão coletiva, em que os sujeitos participantes pudessem (re)ver conceitos gerais sobre a Educação Inclusiva e conhecer a Linguagem Simples já que a maioria dos professores atuantes não possuíam formação ou não conheciam essa área de estudo nos seus percursos formativos. Além disso, também foi sistematizada a apresentação de pressupostos importantes quando tratamos da Linguagem Simples como uma forma de acessibilidade dentro da educação inclusiva para que os professores participantes refletissem sobre práticas pedagógicas que favoreçam o processo de ensino/aprendizagem em seu cotidiano. O planejamento deste caderno se deu através de estudos teóricos, impressões obtidas nas entrevistas e nos questionários realizados com os professores participantes da pesquisa. A partir de uma perspectiva dialógica da própria intervenção metodológica, foi realizada depois da aplicação dos questionários e das entrevistas com um encontro 04 individual com os próprios sujeitos para validar a proposta formativa como produto deste estudo. Além disso, também achamos relevante uma validação social dos instrumentos, essa validação dos instrumentos foi feita por pessoas que se enquadravam no perfil dos participantes de nosso estudo, no entanto, não fariam parte do grupo de análise. Obviamente, na validação dos instrumentos, informávamos aos voluntários que se tratava de um “instrumento teste” e que gostaríamos de receber as contribuições para o aperfeiçoamento dos mesmos, e, deste modo, considerá-los válidos socialmente.Dissertação Cartilha digital sobre literatura surda: percepções e reflexões de professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-07-08) Macêdo, Buena Bruna Araújo; Santos Filho, Pedro Luiz dos; https://orcid.org/0009-0003-5977-3673; http://lattes.cnpq.br/6532507335363986; https://orcid.org/0000-0002-1020-1557; http://lattes.cnpq.br/0681855287636843; Fonseca, Gessica Fabiely; Peixoto, Janaína AguiarEssa dissertação está inserida nas discussões acerca da constituição do ser professor, diante da relação entre a formação inicial e as experiências no ambiente escolar, traduzindo uma preocupação central com a escolarização da criança surda. O estudo busca analisar a relevância da Literatura Surda para as propostas pedagógicas nos anos iniciais do Ensino Fundamental pelo viés da educação bilíngue de surdos. Além desse objetivo geral, foram estabelecidos três objetivos específicos: evidenciar o potencial da Literatura Surda para o Ensino Fundamental; identificar as percepções que professores atribuem ao trabalho com a Literatura Surda nos anos iniciais do Ensino Fundamental; e apresentar um produto educacional, de tipologia cartilha, contendo orientações acerca da Literatura Surda, direcionada aos professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Metodologicamente adotou-se a abordagem qualitativa (Bogdan; Biklen,1994), a pesquisa do tipo exploratória e descritiva (Gil, 2002), no que diz respeito aos instrumentos para a coleta de material empírico, optou-se pela ação conjunta da revisão bibliográfica e documental (Gil, 2002) e a realização de entrevistas semiestruturada (Bogdan; Biklen, 1994; Triviños, 1987; Manzini, 1990/1991) com 04 (quatro) professoras que atuam nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Para a sistematização e tratamento do material empírico coletado foi adotada a análise de conteúdo de Bardin (2011). O referencial teórico do estudo evidencia discussões sobre a educação de pessoas surdas no Brasil e sua legislação educacional (Goldfeld, 2002; Strobel, 2009; Dorziat, 2009; Rocha, 2009; SuttonSpence, 2021; Capovilla, 2000); a cultura surda e os artefatos culturais (Skliar, 1998, 2010; Perlin, 2001; Strobel, 2009; Peixoto, 2018; 2016); a Literatura na escola (BNCC, 2018; Lajolo,1993; Candido, 2000, 2011; Amarilha, 2009; Cosson, 2007) e a Literatura Surda e os processos de tradução, adaptação e criação do artefato literário (Karnopp, 2008, 2006; Mourão, 2011; Strobel, 2009; Rosa, 2011). Os resultados da pesquisa apontam o avanço em relação à escolarização dos surdos no Brasil, com o respaldo da legislação, o que reflete na proposta de modalidade de educação bilíngue de surdos. Apesar dos avanços, a Literatura Surda é um artefato cultural pouco conhecido pelos professores que atuam na escolarização das crianças nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Portanto, os desdobramentos das análises empreendidas a partir do referencial teórico-metodológico e do material empírico, culminaram na elaboração da cartilha (produto educacional) contendo orientações acerca da Literatura Surda, direcionada aos professores ouvintes e surdos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, aos pesquisadores da área da educação de surdos e da literatura como um todo.Produto Educacional Cartilha: você sabe o que é a Literatura Surda?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-07-08) Bruna Araujo Macêdo, Buena; Luiz dos Santos Filho, PedroProduto educacional oriundo da dissertação “Cartilha digital sobre literatura surda: percepções e reflexões de professores dos anos iniciais do ensino fundamental” desenvolvida no Mestrado Profissional em Educação Especial. Esse Material textual tem a intenção de colaborar no processo de aquisição da leitura e escrita, da criança surda, dentro de uma proposta de ensino bilíngueDissertação O cinema é um encontro: a audiodescrição no festival urbanocine(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-28) Barreto, Mayara Bezerra Jerônimo da Silva; Alves, Jefferson Fernandes; http://lattes.cnpq.br/1834832958808690; http://lattes.cnpq.br/0982913560034260; Romani, Elizabeth; http://lattes.cnpq.br/2598480911657526; Viana, Flávia Roldan; Cardoso, Eduardo; Carvalho, Martha Milene FontenelleO conceito da acessibilidade comunicacional e cultural vem ganhando espaço nos debates, com a popularização das redes sociais. Pessoas com deficiência vêm dando visibilidade a suas pautas, sobretudo, relacionadas às políticas de incentivo e fomento à Educação Inclusiva e ao acesso a bens e produtos culturais. No caso das pessoas com deficiência visual, a audiodescrição, uma tradução intersemiótica que traduz imagens em palavras, é um dos recursos que possibilita o direito à informação, à equiparação de oportunidades na participação da vida cultural e, por consequência, à formação de cidadãos mais críticos e com senso de observação apurado. Nesse contexto, “Como fazer do cinema um encontro?” é a pergunta que desafia realizadores culturais e audiovisuais no sentido de proporcionar às pessoas com deficiência visual participação nesse encontro. Dessa forma, pensar novas formas de ver e fazer cinema, que reorganize as estruturas vigentes e que não tenha como foco apenas o parâmetro da vidência, é o desafio que se instaura. O estudo propõe, por conseguinte, a experimentação, em um contexto cultural acessível, com foco no público com deficiência visual, a fim de propor a construção de um festival de cinema que contribua com o fomento de práticas acessíveis no audiovisual, através da audiodescrição. Escolhemos como campo de investigação a terceira edição do festival de cinema Urbanocine, realizado em de 2021, organizado por realizadores da cidade do Natal e que, devido à pandemia, aconteceu de forma híbrida, como mostras on-line e itinerante, exibindo curtas nacionais e locais. O festival contou, também, com uma programação de lives com temáticas que discutiram as vivências da pessoa com deficiência visual com o cinema e uma conversa com os realizadores das mostras. Os sujeitos-participantes da pesquisa foram os realizadores do coletivo audiovisual e espectadores com deficiência visual. Esta pesquisa se insere no paradigma de base qualitativa e optamos por fazer uso da pesquisa-intervenção, tendo como referência as reflexões epistemológicas de Bakhtin. Como instrumentos para a construção e análise dos dados, acionamos a observação participante à medida que construímos, de forma colaborativa, a acessibilidade do festival, além da realização de entrevistas coletivas e a utilização do diário de campo. Ao final, sistematizamos um documentário, como forma de partilhar as experiências da construção da acessibilidade comunicacional, com foco na audiodescrição do festival.Produto Educacional Como produzir mangá em Português e Libras com elementos da gamificação(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-07-30) Silva, Aldijane Jales Carneiro e; Santos Filho, Pedro Luiz dosO objetivo do manual é apoiar o trabalho pedagógico dos professores de Língua Portuguesa e professores tradutores/intérpretes de Libras no ensino de línguas, tanto de Língua Portuguesa como L1 e L2, quanto de Libras, utilizando tecnologia assistiva e aplicativos acessíveis para a pesquisa de sinais da Língua Brasileira de Sinais. O intuito é promover a interação entre surdos e ouvintes em Libras e engajá-los no próprio aprendizado através da gamificação.Dissertação Concepções de ensino e aprendizagem de crianças com microcefalia na educação infantil da região metropolitana de Natal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-27) Santos, Janaína Karla Gomes; Fonseca, Gessica Fabiely; Almeida Júnior, José Jailson de; http://lattes.cnpq.br/8768677759534396; http://lattes.cnpq.br/2836927327702138; http://lattes.cnpq.br/0111803982490587; Santos Filho, Pedro Luiz dos; http://lattes.cnpq.br/6532507335363986; Shitsuka, RicardoEsta dissertação tem como objetivo geral identificar em algumas trajetórias escolares as concepções de ensino e aprendizagem em crianças com microcefalia na rede municipal deEducação Infantil em Natal e municípios selecionados na Região Metropolitana de Natal. As poucas publicações na área existentes no campo de conhecimentoeducacional, sobre este tema, nos chamaram a atenção a uma problemática mais específica da recepção destas crianças na rede pública e as dificuldades na condução da trajetória educacional. Trata-se aqui de uma pesquisa qualitativa com base nos testemunhos dos responsáveis (mães e educadoras) por tais crianças, trazendo à luz da comunidade acadêmica as peculiaridades deste tipo de abordagem. Investigamos, para tanto, alguns casos selecionados e que nos serve como fundamento para pensar odesenvolvimento escolar, as condições efetivas e os próximos passos ao atendimento de uma educação inclusiva. Tem como sujeitos da pesquisa os docentes e a(o) responsável pela criança e, a partir da análise dos dados coletados, produzimos uma cartilha com sugestões sobre inclusão e ensino e aprendizagem de crianças com microcefalia.Produto Educacional Construindo juntos: caminhos para a cultura de colaboração na escola(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-09-26) Morais, Sheila Tatiane Tavares de Souza; Cenci, AdrianeEste material é o produto educacional da pesquisa “Trabalho e ensino colaborativo para a promoção da educação inclusiva: formação colaborativa na escola”, do Programa de Pós-Graduação em Educação Especial da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Ele representa a síntese das ações de uma formação continuada colaborativa. A proposta de formação neste e-book não tem a pretensão de oferecer nenhuma receita, manual ou diretriz para a colaboração na escola, ela representa uma possibilidade que pode ser discutida e ajustada a cada realidade de ensino. Os conceitos e ações apresentados neste material tem como arcabouço teórico principal a Teoria Histórico-Cultural da atividade, fundamentada nas três gerações de autores Vigotski (2021), Leontiev (2021) e Engestrom (2016).Dissertação Contação de história apoiada pela comunicação alternativa: efeitos da autoscopia na formação docente(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-06) Morais, Renata Lima de; Nunes, Débora Regina de Paula; Deliberato, Débora; https://orcid.org/0000-0001-8758-8916; http://lattes.cnpq.br/1188086132826132; http://lattes.cnpq.br/8097072918541335; Gonçalves, Maria de Jesus; Manzini, Eduardo JoséNos últimos anos, o número de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) tem crescido substancialmente nas classes regulares. Apesar da crescente presença dessa população na escola, pesquisas sugerem que os profissionais da educação sentem dificuldades para lidar com crianças com TEA, principalmente devido às limitações sociocomunicativas que apresentam. Cerca de um terço dessas crianças não consegue se comunicar pela fala, sendo essencial o uso de recursos de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA). Em contexto pré-escolar, a CAA tem sido adotada em rotinas diversificadas, incluindo dinâmicas de contação de histórias. Estudos sugerem que muitos professores desconhecem ou não se sentem preparados para utilizar a CAA em atividades dessa natureza. Assim, pesquisas denotam a relevância da formação docente para que a inclusão da criançacom TEA ocorra. Uma das crescentes práticas adotadas em programas de formação profissional é a autoscopia, um procedimento de autoconfrontação com vistas à formação do professor reflexivo. Com base nesse panorama, o objetivo geral do presente estudo foi analisar os efeitos do procedimento de autoscopia no uso da CAA na contação de histórias pelo professor de crianças com TEA. Os participantes incluíram uma professora e 14 crianças de uma turma da educação infantil (nível III), dentre elas 3 crianças com TEA. Quatro livros acessíveis em CAA foram confeccionados para a realização da pesquisa, que foi conduzida em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) da cidade de Natal. O relato verbal da docente e da pesquisadora, registrados durante as sessões de autoscopia, foi analisado com base na Análise de Conteúdo. Três categorias de análise foram produzidas para a professora, incluindo organização da tarefa, recursos, estratégias, autoavaliação e participação da professora no processo de autoscopia. Nas falas da pesquisadora, quatro categorias foram consideradas: recursos, estratégias, participação das crianças com TEA e avaliação da prática da professora. Os efeitos da autoscopia na prática docente foram analisados por meio de um delineamento quase-experimental intrasujeito e avaliados usando Porcentagem Não Sobreposta de Dados (PND). Os resultados revelaram que a intervenção impactou a prática docente de distintas formas. Aumento significativo foi observado na frequência de perguntas verbais sobre a história, perguntas e comentários usando símbolos, assim como o uso de perguntas fechadas. Apesar de disponibilizar os símbolos para as crianças com mais frequência, a professora pouco os utilizou para contar as histórias ou tecer comentários verbais sobre a narrativa. Os registros observacionais sugeriram que as mudanças no comportamento da professora favoreceram a participação das crianças com TEA na contação de histórias.Produto Educacional A contação e sonorização de história como recurso pedagógico musical acessíveis para a educação infantil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024) Silva, Carlos Antônio Freitas da; Fonseca, Géssica Fabiely; https://orcid.org/0000-0001-7943-2292Este e-book é o produto de uma pesquisa realizada no Mestrado Profissional em Educação Especial da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com 18 crianças de 5 anos, incluindo crianças com e sem deficiência, no ano de 2023, em Natal, Rio Grande do Norte. O objetivo da pesquisa foi analisar a participação de crianças com deficiência em atividades de contação e sonorização de histórias, utilizadas como recursos pedagógicos musicais acessíveis na educação infantil. O principal objetivo deste trabalho é criar um ambiente inclusivo onde todas as crianças possam participar ativamente das atividades musicais, independentemente de suas habilidades ou deficiências. O e-book oferece sugestões e orientações de atividades práticas de contato e sonorização de histórias, diretrizes para a obtenção de recursos pedagógicos acessíveis e reflexões sobre a importância da música e da inclusão na educação infantil.Dissertação A contação e sonorização de história como recurso pedagógico musical acessível para a educação infantil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-07-31) Silva, Carlos Antônio Freitas da; Fonseca, Gessica Fabiely; http://lattes.cnpq.br/2836927327702138; Deliberato, Débora; Magalhães, Rita de Cássia Barbosa Paiva; Louro, Viviane dos SantosO presente trabalho teve como objetivo analisar a participação de crianças com deficiência em atividades de contação e sonorização de histórias, utilizadas como recursos pedagógicos musicais acessíveis na Educação Infantil. Quanto à metodologia, foi conduzida uma pesquisa qualitativa do tipo pesquisa-ação com 18 crianças de 5 anos de uma escola de Educação Infantil da rede particular de ensino da cidade do Natal/RN. Para a pesquisa, foi desenvolvido um projeto pedagógico de contação e sonorização de histórias, composto por 10 encontros que ocorreram uma vez por semana, com duração de 30 minutos. No decorrer dos encontros, foram realizadas narrativas sonorizadas, incorporando práticas pedagógico-musicais, como exercícios de acompanhamento musical, jogos cantados, brincadeiras de imitação rítmica, sonora e gestual, entre outras atividades. Os resultados evidenciaram uma lacuna de estudos que abordem os objetivos desta pesquisa. Também foi constatado que as crianças com deficiência participaram ativamente das atividades, contribuindo de forma significativa para os seus desenvolvimentos musicais, bem como para o aprimoramento das habilidades motoras, cognitivas e sociais, além de suas autonomias, independências e tomadas de decisões. A pesquisa revelou, ainda, a importância do suporte contínuo das assistentes durante as atividades musicais. Como produto desse processo, foi criado um e-book com informações sobre Música e Inclusão na Educação Infantil, além de uma sequência didática pedagógico-musical direcionada para professores que atuam na Educação Básica, e utiliza a contação e sonorização de histórias como recurso pedagógico acessível na Educação Infantil.Dissertação Contribuições para o ensino das ciências da natureza: desafios e possibilidades na construção de uma sequência didática para os anos finais do ensino fundamental(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-07-31) Fernandes, Luzia Mirnia Vieira; Romani, Elizabeth; http://lattes.cnpq.br/2598480911657526; http://lattes.cnpq.br/7776451942454430; Cenci, Adriane; Martins, Fabiane Ferreira; Carvalho, Rozicleide Bezerra deA chegada de educandos com deficiência às salas de aula comum provocou mudanças significativas, sobretudo nos professores, que tiveram que transformar suas práticas de ensino, de forma a atender as individualidades de todos os estudantes em turmas cada vez mais heterogêneas. Nesse sentido, o presente estudo surge das inquietações de professores dos anos finais do Ensino Fundamental que relatavam as dificuldades em ministrar determinados conteúdos para turmas tão diversificadas em seus ritmos e formas de aprender. Diante do amplo universo de conteúdos tratados, recortou-se a pesquisa para o componente curricular das Ciências da Natureza. A investigação, de abordagem qualitativa, de natureza exploratória, configura-se quanto aos procedimentos como pesquisa-ação. A pesquisa foi fundamentada nos estudos de Zabala (1998), (2008), Oliveira (2013), Kranz (2014), Zerbato e Mendes (2021), bem como os documentos oficiais como a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (Brasil, 2008) e a Base Nacional Comum Curricular (Brasil, 2017). Esta pesquisa apresenta como sujeitos participantes docentes e discentes dos últimos anos do Ensino Fundamental, tendo como objetivo geral mapear os desafios e as possibilidades do ensino-aprendizagem da componente curricular de Ciências da Natureza ministrada para uma turma dos anos finais do Ensino Fundamental de uma escola da rede pública de ensino localizada no município de Natal–RN. São objetivos específicos: caracterizar o perfil e repertório dos participantes da pesquisa e do grupo focal; identificar, junto a professores e estudantes, os conteúdos mais desafiadores; elaborar, de forma colaborativa, uma sequência didática com abordagem do Desenho Universal para a Aprendizagem para as aulas de Ciências da Natureza em uma turma do Ensino Fundamental - Anos Finais; e, avaliar e documentar as percepções dos pesquisados envolvidos quanto ao produto. Elegeu-se como instrumentais para a construção de dados o questionário, o grupo focal e a ferramenta codesign. Já para a análise dos dados foi adotado o método da análise de conteúdo de Bardin (2011). A partir dos discursos dos participantes, culminou-se como produto da dissertação, a construção de uma sequência didática inclusiva sobre o conteúdo “Células” como parte do currículo da componente curricular Ciências da Natureza do 6º ano do Ensino Fundamental. Espera-se com este trabalho, que reflexões sobre o fazer docente sejam fomentadas, possibilitando com que as práticas educativas inclusivas proporcionem a efetivação da aprendizagem para todos os estudantes.Dissertação Desafios e possibilidades para uma prática pedagógica inclusiva em uma escola da infância durante a pandemia da Covid-19(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-21) Ferreira, Maria José Campos; Cenci, Adriane; Araújo, Jacyene Melo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/7383148053596046; http://lattes.cnpq.br/9828410515704583; http://lattes.cnpq.br/3881375234112453; Mosca, Maristela de Oliveira; Vieira, Francileide Batista de Almeida; https://orcid.org/0000-0002-7980-1155; http://lattes.cnpq.br/0771033292637600; Carrico, Janaína Speglich de Amorim; Silva, Saimonton Tinoco daPossibilitar práticas pedagógicas inclusivas na Educação Infantil durante o período da pandemia da covid-19 se tornou um grande desafio para professores, gestores, pais e toda a comunidade escolar. As motivações para a pesquisa surgem de experiências e inquietações pessoais e profissionais atuando como docente no Núcleo de Educação da Infância, Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (NEI-CAp/UFRN), no contexto da pandemia da covid-19, durante os anos de 2020 e 2021, e no desejo em compartilhar as práticas pedagógicas inclusivas desenvolvidas nesse período e, assim, contribuir com os estudos relacionados à educação das infâncias e ao fazer docente. Desse modo, a pesquisa teve como objetivo geral descrever como foram (re)organizadas as práticas pedagógicas inclusivas desenvolvidas com as crianças, regularmente matriculadas da Educação Infantil do NEI-CAp/UFRN, no contexto do ensino remoto e híbrido. E como objetivos específicos: mapear os fatores que impactaram na efetivação das práticas pedagógicas inclusivas desenvolvidas com as crianças da EI durante o ensino remoto e híbrido; identificar as estratégias inclusivas de ensino remoto e híbrido utilizadas pelos professores da EI; conhecer os materiais e recursos didáticos inclusivos utilizados pelos professores da EI com as crianças durante o ensino remoto e híbrido e desenvolver um portfólio digital colaborativo com estratégias pedagógicas inclusivas e recursos didáticos que contribuam para a aprendizagem de todas as crianças independente do contexto de ensino remoto, híbrido ou presencial. Para subsidiar a pesquisa foram estabelecidos diálogos com as atuais políticas de educação inclusiva e práticas pedagógicas na perspectiva inclusiva na EI, estudos e discussões voltadas para o ensino durante a pandemia, a contextualização do NEI-CAp/UFRN e os conceitos da Teoria Histórico-Cultural. A investigação adota abordagem qualitativa e de natureza descritiva. Foram utilizados como procedimentos de coleta e produção dos dados: a análise de fontes documentais da instituição relacionados à inclusão e ao período de ensino remoto emergencial e híbrido e entrevistas semiestruturadas, realizadas online pela plataforma Google Meet, com 3 professoras e 2 coordenadoras da instituição que atuaram na EI durante o período de 2020 e 2021. Os dados foram analisados com base na análise textual discursiva. Na análise destacamos como categorias a organização do trabalho pedagógico e as mediações. No período, a investigação identificou quatro diferentes momentos de ensino que foram base para produzir, em colaboração dos docentes que participaram da pesquisa, um portfólio digital compartilhando estratégias pedagógicas e recursos didáticos que foram utilizados para contribuir com a aprendizagem de todas as crianças. Acreditando na necessidade e na importância de compartilhar práticas pedagógicas exitosas, o estudo almeja socializar como elas foram desenvolvidas e vivenciadas na EI, durante o período de ensino remoto e híbrido, e como elas podem contribuir com a inclusão de todas as crianças em outros contextos.Dissertação O discurso medicalizante do TDAH e suas implicações no processo de ensino e de aprendizagem no ensino médio(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-27) Rodrigues, Julie Isabelle Freitas; Barreto, Maria da Apresentação; http://lattes.cnpq.br/0256251497039883; http://lattes.cnpq.br/2228319171386737; Cenci, Adriane; Santos, Fabio Alexandre Araújo dosA medicalização se configura como transformação das características humanas, como o sofrimento, o comportamento e a desatenção, em patologias. A escola tem se aproximado dos conceitos médicos e adotado práticas medicalizantes para questões de ordem pedagógica. As contribuições da Teoria Histórico-Cultural (THC) são relevantes para este estudo, compreendendo o meio social como pilar essencial na construção da identidade e da aprendizagem. A escola tem papel fundamental nessa construção, seja pela finalidade de apresentar aos educandos os conhecimentos socialmente construídos ou pela mediação no desenvolvimento de suas Funções Psicológicas Superiores, (FPS) como a memória e a atenção. Esta pesquisa se organizou tendo como objetivo geral identificar na fala dos estudantes diagnosticados com TDAH a percepção sobre as mediações que facilitam o seu processo de aprendizagem, problematizando a medicalização dos processos pedagógicos e como objetivos específicos: conhecer a compreensão dos alunos diagnosticados com o TDAH matriculados na instituição sobre o seu processo de ensino aprendizagem e as mediações oferecidas pelas IFRN que facilitam esse processo. A análise dos dados apontou como as práticas medicalizantes acompanharam os estudantes em toda a trajetória escolar, não sendo ofertada, em espacial aos alunos com deficiência, as mediação necessárias para que eles pudessem aprender, culminando em alguns momentos em reprovações. Em todas as situações investigadas, a medicalização da educação está presente, seja por transferir aos sujeitos a responsabilidade por não aprender ou no uso de medicação por pessoas tão jovens, sem a real avaliação dos benefícios ou prejuízos para esses adolescentes a longo prazo. Por tratar-se de um mestrado profissional, o produto gerado consiste em um infográfico digital destinado aos professores da instituição, cujo conteúdo versará sobre o tema desmedicalização da educação e sua relação com a aprendizagem, a partir da ótica dos estudantes.Dissertação Educação bilíngue: caminhos e possibilidades a partir de narrativas de alunos surdos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-03-27) Ferreira, Sédina dos Santos Jales; Santos Filho, Pedro Luiz dos; http://lattes.cnpq.br/6532507335363986; http://lattes.cnpq.br/9501682027576279; Fonseca, Gessica Fabiely; http://lattes.cnpq.br/2836927327702138; Peixoto, Janaína AguiarEsta pesquisa tem como finalidade analisar os relatos produzidos por alunos surdos do Ensino Médio, em uma escola pública de Natal – RN, no que alude às metodologias de ensino empregadas no contexto de sala de aula. Ao que se consegue vislumbrar, o enfoco recai sobre a perspectiva bilíngue/as experiências bilíngues desse grupo, de modo a evidenciar seus traumas, anseios e afins. Tal intento é de suma importância que com base na análise, foram propostas metodologias que condizem com a realidade local. Para tanto, recorremos às teorizações de Ladd (2003), Quadros (2019), Perlin (2013), no que toca aos Estudos Surdos. Metodologicamente, este trabalho faz uso dos pressupostos da investigação autobiográfica em educação, uma vez que buscamos compreender as experiências vivenciadas no processo de escolarização a partir das narrativas de alunos surdos. Para o pesquisador, não interessa apenas falar sobre os sujeitos, mas junto a eles, em cooperação. Os resultados demostram a necessidade de criação de estratégias pedagógicas que possibilitem o acesso do aluno surdo, de forma significativa, à informação e à aquisição de conteúdos escolares, por meio da pedagogia visual, o que inclui a sua língua natural: a Libras, com base nos pressupostos do bilinguismo. Visando as narrativas de experiências dos alunos surdos podemos extrair a importância das escolas bilíngues relacionando com as partes teóricas e metodológicas. Por fim, tratamos as discussões deste presente estudo por um viés bilíngue e que os surdos possam ter por direito a sua língua materna como base educacional para o conhecimento e o processo de aprendizagem, destacando os pontos essenciais para o desenvolvimento na educação de surdos. Além de um produto de pesquisa que visa contribuir com a sociedade e comunidade surda trazendo elementos e informações essenciais para o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos surdos, com o enfoque na educação bilíngue. Trata-se da produção de um videocast, uma mídia de conteúdo em vídeo, e tem como objetivo transmitir informações, opiniões e entretenimentos para o público, um recurso do universo digital.