Navegando por Autor "Lima, Mayara Santa Rosa"
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TCC Aceitabilidade de geleia light desenvolvida com casca e polpa de abacaxi(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-12) Marinho, Josefa Muriele da Silva; Luz, Anna Beatriz Santana; Katya Anaya Jacinto; Moreira, Camila Vanessa da Silva; Lima, Mayara Santa Rosa; Jacinto, Katya AnayaEsta pesquisa pretendeu desenvolver uma geleia light com casca e polpa de abacaxi e avaliar sua aceitação e intenção de compra por meio de escala hedônica. Inicialmente foram elaboradas quatro formulações de geleia com diferentes concentrações de coproduto do abacaxi. Em seguida, as duas formulações que apresentaram os graus Brix recomendados pela legislação foram escolhidas para avaliação. Uma geleia continha açúcar refinado e polpa de abacaxi e a outra era light, contendo açúcar light e casca e polpa do abacaxi na proporção de 1:1. Uma amostra de 60 provadores adultos não treinados, recrutados aleatoriamente entre discentes e servidores da FACISA, de ambos os sexos, preencheram a ficha do teste de aceitação, a fim de avaliar atributos exigidos juntamente com a ficha de intenção de compra. A estatística foi realizada por análise de variância para verificar se existe preferência ou rejeição significativa pelo produto. Para comparação entre as médias das geleias, foi aplicado o teste de Tukey com nível de 5% de significância. A partir dos resultados, pode-se perceber que houve diferença significativa entre as duas formulações em todos os parâmetros avaliados. O atributo sabor da geleia light apresentou média de 6,5 entre os avaliadores, estando acima da nota exigida para ser aceita sensorialmente. A intenção de compra dessa geleia variou entre certamente não compraria, possivelmente compraria, talvez compre ou talvez não compre. Com base nos dados obtidos, verificou-se que a elaboração da geleia com casca é uma alternativa promissora, no entanto, são necessários estudos para sua caracterização.TCC Análises microbiológicas de cajus desidratados pelo calor e ação osmótica ao longo do armazenamento(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-08-11) Rodrigues, Leticia Bianca Alves; Lima, Mayara Santa Rosa; Nély Holland; Lima, Mayara Santa Rosa; Holland, Nély; Damasceno, Karla Suzanne Florentino da Silva ChavesO pseudofruto do cajueiro possui relevância econômica e uma rica composição nutricional, principalmente em decorrência do seu alto teor de vitamina C. Entretanto, é altamente perecível, por isso o seu processamento por meio da desidratação é uma alternativa para conter a problemática das perdas por deterioração e também do curto período de safra. Assim, objetivou-se a obtenção de cajus desidratados por diferentes métodos e a avaliação da qualidade microbiológica destes durante o período de armazenamento. Para tanto, foram utilizados pedúnculos de caju anão precoce CCP 76 colhidos em uma chácara no município de Lagoa D’anta. Os frutos foram levados ao Departamento de Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde foram selecionados, lavados, higienizados em água clorada, fatiados e submetidos a três tratamentos diferentes: imersão em água potável por 15 minutos (grupo “controle”), imersão em solução de ácido cítrico a 1% por 15 minutos (grupo “ácido cítrico”) e imersão em solução de ácido cítrico a 1% com xarope de sacarose por 4 horas (grupo “desidratação osmótica”). Em seguida, os cajus foram desidratados por 24h em estufa com ventilação e acondicionados em sacos de polietileno a temperatura ambiente. No tempo 0 (logo após a obtenção dos cajus desidratados) e após 30, 60, 90 e 120 dias de armazenamento foram realizadas a determinação do Número Mais Provável (NMP) de coliformes a 45ºC, a pesquisa de Salmonella e a contagem de bolores e leveduras. No tempo 0 também foram analisados os cajus in natura. Tanto no caju in natura como nos desidratados, em todos os tempos de análise, o NMP de coliformes a 45ºC foi < 3,0/g e houve ausência de Salmonella. Com relação aos bolores e leveduras, a contagem na fruta in natura foi estimada em 1,3x103 UFC/g, enquanto nos frutos desidratados as contagens foram mais baixas, independente do tratamento, até o segundo mês de armazenamento (60 dias). No terceiro mês de armazenamento foi constatado um aumento nas contagens de bolores e leveduras em todos os tratamentos, chegando a 3,6 x 105 UFC/g nos cajus desidratados osmoticamente. No último mês de análise (120 dias), observou-se uma menor contagem de bolores e leveduras nas amostras controle e desidratadas osmoticamente, em relação ao mês anterior; enquanto as amostras desidratadas pelo calor com adição de ácido cítrico tiveram maior número de UFC/g (5x10³ UFC/g). Concluiu-se que todas as amostras estavam em condições microbiológicas satisfatórias, uma vez que se encontravam de acordo com a legislação vigente.Dissertação Avaliação da concentração de vitamina A materna e de neonatos prematuros e a termo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-05-26) Lima, Mayara Santa Rosa; Dimenstein, Roberto; ; http://lattes.cnpq.br/8520928220989866; ; http://lattes.cnpq.br/9421786954396810; Bezerra, Danielle Soares; ; http://lattes.cnpq.br/4545867903131219; Campos, Jenyffer Medeiros; ; http://lattes.cnpq.br/2999463336705176A vitamina A é um nutriente essencial em diversos processos fisiológicos, como crescimento e desenvolvimento, de modo que um adequado estado nutricional nesse nutriente é fundamental na gestação e lactação. Mulheres lactantes e crianças em aleitamento materno são consideradas grupos de risco para a deficiência de vitamina A e alguns fatores podem aumentar o risco de hipovitaminose, como a prematuridade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a concentração de vitamina A em lactantes e recém-nascidos pré-termo e a termo, por meio da determinação do retinol no soro materno, no soro do cordão umbilical e no leite materno coletado até 72 horas pós-parto. Foram recrutadas 182 parturientes, divididas em grupo pré-termo (GPT; n=118) e grupo termo (GT; n=64). No grupo pré- termo também foram analisadas amostras de leite de transição (7º-15º dia; n=68) e leite maduro (30º-55º dia; n=46). O retinol foi analisado por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). A concentração materna de retinol sérico foi 48,6 ± 12,3 µg/dL no GPT e 42,8 ± 16,3 µg/dL no GT (p<0,01). O retinol no soro do cordão umbilical foi 20,4 ± 7,4 µg/dL no GPT e 23,2 ± 7,6 µg/dL no GT (p>0,05). Entre os recém-nascidos, 43% dos prematuros e 36% dos a termo apresentaram baixos níveis de retinol sérico no cordão umbilical (<20 µg/dL). No colostro, lactantes pré- termo e termo apresentaram média de retinol de 100,8 ± 49,0 µg/dL e 127,5 ± 65,1 µg/dL, respectivamente (p<0,05). A média de retinol no leite pré-termo aumentou para 112,5 ± 49,7 µg/dL na fase de transição e reduziu para 57,2 ± 23,4 µg/dL no leite maduro, diferindo significativamente entre todas as fases (p<0,05). Ao comparar com a recomendação de ingestão de vitamina A (400 µg/dia) o leite colostro do GT atingiu a recomendação para lactentes, porém no GPT a recomendação não foi atingida em nenhuma das fases. As mães de recém-nascidos prematuros possuíam concentração sérica de retinol superior à de mães a termo, entretanto, isso não foi refletido no retinol do soro do cordão umbilical, uma vez que os prematuros apresentaram menor concentração da vitamina. Tal condição pode ser explicada devido à menor hemodiluição fisiológica materna e transferência placentária de retinol para o feto durante a gestação pré-termo. A comparação do retinol no colostro evidenciou menor concentração no GPT, no entanto na fase de transição houve um aumento importante do conteúdo de retinol liberado pela glândula mamária de lactantes pré-termo. Essa situação evidencia uma adaptação fisiológica própria da prematuridade, provavelmente no sentido de contribuir mais para a formação das reservas hepáticas de retinol dos lactentes prematuros.TCC Avaliação da influência de fatores nutricionais na frequência de biomarcadores de dano no DNA em gestantes e seus recém-nascidos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-06-14) Araújo, Anny Cristine; Marques, Joana Cristina Medeiros Tavares; Bezerra, Danielle Soares; Bezerra, Danielle Soares; Lima, Mayara Santa Rosa; Galvão, Marcos Felipe de OliveiraO estado nutricional inadequado na gestação pode oferecer riscos à saúde materno-infantil, desencadeando respostas que influenciam nos níveis de danos no DNA. O objetivo do trabalho foi de avaliar se o EN antropométrico, o consumo energético e de macronutrientes influenciam na frequência de biomarcadores de danos no DNA e de morte celular em gestantes e nos seus recém-nascidos (RN). Foi utilizado um questionário para coletar dados nutriocionais da gestante e a abordagem citoma do teste de micronúcleo (MN) em células da mucosa oral (BMCyt) das gestantes e de seus RN, para avaliar as alterações genéticas. Os resultados demonstraram que 25% das gestantes obesas e 10.6% abaixo do peso; 68.9% apresentaram consumo energético < 90% das suas necessidades energéticas (NE); 76,5% consumiam dieta hiperproteica. Gestantes com baixo peso e obesas apresentaram maior frequência de MN comparadas às com peso adequado. Gestantes com consumo energético < 90% e > 110% das suas NE apresentaram maior frequência de MN comparadas às com consumo energético adequado. Gestantes com dieta hiperproteica apresentaram maior frequência de MN comparadas às com dieta normoproteica. Para marcadores de morte celular, não houve diferença significativa. Os resultados para RN são inconclusivos, pois suas análise não foi completada. Este estudo demonstrou que há uma associação entre inadequações nutricionais e a frequência de MN nas gestantes, alertando sobre a necessidade de ações de educação alimentar. Mais estudos são necessários para compreender como os fatores nutricionais interferem na frequência de danos no DNA da gestante e de seus RN.TCC Avaliação da qualidade microbiológica de méis comercializados na cidade de Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-07-25) Ferreira, Letícia Costa; Holland, Nély; Karla Suzanne Florentino da Silva Chaves Damasceno; Holland, Nély; Damasceno, Karla Suzanne da F. da Silva Chaves; Lima, Mayara Santa RosaO mel, juntamente com os demais produtos das abelhas, está associado a uma imagem de produto natural, saudável e limpo. Porém, durante o manuseio, acondicionamento e armazenamento podem ocorrer contaminações microbiológicas, inclusive pela adição de substâncias ou soluções estranhas que caracterizam a fraude. Diante disto, e sabendo que o mel é um alimento de fácil adulteração, o presente trabalho teve como objetivo avaliar as condições higiênico-sanitárias de méis comercializados na cidade de Natal-RN, por meio de análises microbiológicas de Salmonella sp., coliformes a 45ºC e bolores e leveduras. Para tanto, foram coletadas 20 amostras de méis, a maioria nçao rotulados, comercializados em feiras de Natal- RN, no período de janeiro a julho de 2015. Em todas as amostras analisadas foi verificada a ausência de Salmonella sp. e para determinação do NMP de de coliformes a 45ºC e contagem de bolores e leveduras os resultados obtidos foram negativos, o que demonstra que os méis em questão estavam de acordo com o que é preconizado pela Resolução Nº12 de 2 de janeiro de 2001 da ANVISA e pela Instrução Normativa Nº11 de 20 de outubro de 2000 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Conclui-se, portanto, que todas as amostras de méis analisadas estavam em condições higiênico-sanitárias satisfatórias, sendo os mesmos considerados próprios para consumo humano.TCC Avaliação da qualidade microbiológica de polpas de frutas mistas congeladas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11) Oliveira, Maria Thereza Barra de; Neves, Renata Alexandra Moreira das; Mayara Santa Rosa Lima; Neves , Renata Alexandra Moreira das; Lima, Mayara Santa Rosa; Damasceno , Karla Suzanne Florentino da Silva ChavesPolpas de frutas mistas surgiram no mercado devido ao aumento da procura por uma alimentação mais saudável e prática. Tendo em vista o aumento do consumo desse tipo de alimento, o controle microbiológico das polpas é indispensável para a qualidade final das mesmas. Sendo assim, este estudo teve como objetivo avaliar as condições microbiológicas, durante o período de armazenamento, de três diferentes tipos de polpas mistas com vegetais folhosos verdes (A, B e C) comercializadas na cidade de Natal- RN. As análises microbiológicas (Número Mais Provável de coliformes termotolerantes, Salmonella e contagem de bolores e leveduras) foram realizadas a cada 60 dias (nos tempos 0, 60, 120, 180 e 240), em polpas do mesmo lote, durante o período de validade. Diferentes lotes de um mesmo produto também foram analisados. A polpa A apresentou valores de coliformes termotolerantes, bolores e leveduras superiores aos padrões estabelecidos pela legislação em vigor, tanto nas análises durante o período de armazenamento, quanto nas análises para os diferentes lotes. A polpa B manteve-se 100% dentro dos parâmetros exigidos e a polpa C apresentou contagem de bolores e leveduras superior ao padrão permitido pela legislação, tanto nas análises durante o período de armazenamento, quanto nas análises de diferentes lotes. Diante do exposto, conclui-se que as polpas A e C não estão nas condições microbiológicas adequadas de acordo com a legislação vigente podendo causar danos à saúde dos consumidores e, portanto, estão impróprias para o consumo.TCC Avaliação da suplementação materna com vitamina A sobre a concentração de retinol no leite humano(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-06-08) Silva, Amanda Gabriela Araújo da; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Evellyn Câmara Grilo; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Grilo, Evellyn Câmara; Lima, Mayara Santa RosaA vitamina A está envolvida em processos de grande importância para a visão, atua no crescimento e desenvolvimento, possui função antioxidante e favorece o sistema imunológico, sendo um nutriente importante para saúde materno-infantil. As reservas corporais de vitamina A são baixas no neonato, portanto, o leite materno deve conter quantidades adequadas de vitamina A para evitar a deficiência dessa vitamina. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da suplementação materna com vitamina A sobre os níveis de retinol no leite humano de lactantes atendidas em duas maternidades públicas: MEJC e UMQ, em Natal/RN. 93 mulheres lactantes foram distribuídas aleatoriamente nos grupos controle (n= 46) e suplementado (n= 47). Foram realizadas 3 coletas de leite, sendo a primeira até 48 horas após o parto, a segunda coleta 24 horas após a primeira e a terceira 30 dias após a primeira coleta. O grupo suplementado recebeu 200.000 UI de palmitato de retinila, via oral, imediatamente após a primeira coleta de leite. O retinol foi analisado por cromatografia líquida de alta eficiência. Valores de retinol ˂ 60 μg/dL no leite colostro e ≤ 30 μg/dL no leite maduro foram indicativos de baixa concentração de vitamina A. Para avaliar o provável fornecimento de vitamina A pelo leite materno analisado, considerou-se a concentração de retinol A nos leites e o volume de leite consumido pelo lactente As concentrações médias de retinol no leite, em condições basais, foram 105,0 (51,4) µg/dL e 104,7 (34,6) µg/dL nos grupos controle e suplementado, respectivamente (p>0,05). Análises individuais mostraram que 25,5% das lactantes do grupo controle e 13,0% do grupo suplementado apresentavam baixos níveis de retinol no leite colostro. Após a suplementação materna com vitamina A, as concentrações de retinol no leite colostro foram 105,1 (40) µg/dL e 224,2 (103,5) µg/dL nos grupos controle e suplementado (p<0,001). No leite maduro, os valores de retinol foram 48,0 (9,5) µg/dL e 54,7 (15,6) µg/dL nos grupos controle e suplementado (p=0,11) O fornecimento estimado de retinol pelo leite colostro e maduro atingiu o requerimento em vitamina A. Conclui-se que a população avaliada apresentou adequado status de retinol no leite materno e que a suplementação com vitamina A gerou maiores níveis de retinol no leite colostro após a intervenção, o que contribui para a formação de reservas hepáticas do bebê.TCC Avaliação das alterações microbiológicas do peixe voador (Hirundichthys Affinis) durante o período de armazenamento em gelo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-12) Filgueira, Bruna Nayara Nogueira; Damasceno, Karla Suzanne Florentino da Silva Chaves; Samária Silva de Araújo Garcia; Damasceno, Karla Suzanne Florentino da Silva Chaves; Garcia, Samária Silva de Araújo; Lima, Mayara Santa RosaO frescor do pescado depende de fatores biológicos e de manipulação que influenciam nas mudanças dos aspectos físico-químicos, bioquímicos e microbiológicos, aumentando a deterioração e diminuindo esse frescor. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar as alterações microbiológicas do peixe voador (Hirundichthys affinis) durante o período de armazenamento em gelo. Para isso, durante 19 dias de armazenamento duas amostras de peixe voador foram analisadas, a cada 48h, quanto a pesquisa de Salmonella spp; e, as contagens de estafilococos coagulase positiva, coliformes a 45ºC, microrganismos aeróbios mesófilos e psicotróficos. Os resultados obtidos foram ausência de Salmonella spp. em todas as amostras. Apenas na amostra do dia 9 de armazenamento foram identificados estafilococos coagulase positiva (2,6 log UFC/g) e Coliformes a 45ºC (3,6 NMP/g), porém tais contagens atenderam aos padrões microbiológicos vigentes. Além disso, foi evidenciada a multiplicação crescente e significativa tanto de mesófilos (3,2 log UFC/g – 5,61 log UFC/g) quanto de psicotróficos (2 log UFC/g – 8,18 log UFC/g). Com base nas análises realizadas foi possível inferir que até o 11º dia de armazenamento em gelo o peixe voador manteria as contagens de microrganismos mesófilos e psicotróficos em níveis aceitáveis. No entanto, outras análises de caráter físicoquímicas e sensoriais seriam necessárias para estabelecer a vida útil do peixe voador.TCC Avaliação das Condições Higiênico-sanitárias de Carnes de Sol Comercializadas em Feiras Livres de Natal-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-12) Dias, Lêda Karla Monteiro; Lima, Mayara Santa Rosa; Nély Holland; LIMA, Mayara Santa Rosa; HOLLAND, Nély; DAMASCENO, KARLA SUZANNE FLORENTINO DA SILVA CHAVESA carne de sol é um produto artesanal típico das regiões do semiárido brasileiro. Esta carne é comercializada com quantidades variadas de cloreto de sódio e umidade, com consequente variação na qualidade sensorial, físico-química e microbiológica, pois não existem padrões para a sua fabricação estabelecidos na legislação. Nas feiras livres, esse produto é, em geral, comercializado sob condições inadequadas. Assim, objetivou-se avaliar as condições higiênico-sanitárias de carnes de sol comercializadas em feiras livres de Natal/Rio Grande do Norte. Para tanto, foram coletadas quatro amostras de 1 Kg de carne de sol do tipo patinho em cinco feiras localizadas nas quatro zonas da cidade, em momentos e bancas de vendas diferentes, totalizando 20 amostras. Após serem feitas observações do local, pessoal, da área de manipulação e matéria-prima, também foi preenchido um check list para avaliação das Boas Práticas de Manipulação. Foram realizadas análises para determinação do Número Mais Provável (NMP) de coliformes a 45ºC, contagem de Estafilococos coagulase positiva e pesquisa de Salmonella sp., com parâmetros de até 10³ NMP/g, até 5 x 10³ UFC/g e ausência de Salmonella/25g, respectivamente; de acordo com a ANVISA, para produtos cárneos maturados (presuntos crus, copas, salames, linguiças dessecadas, charque, "jerked beef" e similares). Como resultados, verificou-se que as condições higiênico-sanitárias das carnes de sol analisadas por meio do check list apontaram para um alto porcentual de inadequações no abastecimento de água (100%), destino dos resíduos (80%), móveis (70%), equipamentos (47,5%), utensílios (52,2%), manipuladores (43,2%) e matéria-prima (46,7%). Verificou-se contagens de coliformes a 45ºC acima dos parâmetros em três amostras (15%), de Estafilococos coagulase positiva em quatro amostras (20%) e foi confirmada a presença de Salmonella sp. em cinco amostras (25%). Das carnes avaliadas, 10 amostras (50%) estavam impróprias para o consumo humano, sendo encontrada pelo menos uma amostra imprópria em cada feira. Concluiu-se que houve altos percentuais de não conformidades com as Boas Práticas de Manipulação das carnes de sol comercializadas e crescimento microbiológico acima do tolerado pela legislação em metade das amostras avaliadas, o que pode tornar o consumo destas carnes um risco à saúde. Uma legislação específica, com parâmetros microbiológicos e físico-químicos para carnes de sol, assim como a padronização e regulamentação de seu processamento e venda, poderiam auxiliar na fiscalização sanitária destas e no treinamento dos manipuladores quanto às Boas Práticas.TCC Concentração sérica de alfa-tocoferol em neonatos pré-termo e a termo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-05-30) Silva, Anna Larissa Cortês da; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Lima, Mayara Santa Rosa; Dametto, Juliana Fernandes dos SantosO alfa-tocoferol é a forma da vitamina E mais encontrada na circulação, possuindo a principal função em ser antioxidante com a capacidade de reagir contra os radicais livres. Durante a gestação, a transferência dessa vitamina para o feto é limitada, e os neonatos pré-termos (< 37 semanas gestacionais) podem ser mais susceptíveis a deficiência de vitamina E, podendo sofrer algumas consequências desta carência. Este trabalho teve o objetivo de avaliar a concentração sérica de alfa-tocoferol a partir do cordão umbilical dos neonatos nascidos pré-termo e termo (≥ 37 semanas), atendidos na Maternidade Escola Januário Cicco (Natal/RN) e no Hospital Universitário Ana Bezerra (Santa Cruz/RN), respectivamente. Este estudo foi transversal observacional em que as amostras de soro do cordão foram coletados pela equipe de parto dos hospitais. O alfa-tocoferol foi determinado por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência e foram considerados níveis baixos de alfa-tocoferol aqueles < 500 µg/dL. A concentração média de alfa-tocoferol encontrada no grupo pré-termo obteve uma média e desvio padrão de 272,3 (135,1) µg/dL, respectivamente e no grupo temo 248,3 (148,1) µg/dL, em que não apresentou diferença estatisticamente significativa entre os resultados dos grupos (p = 0,309). Para ambos os grupos foi encontrado um percentual elevado de baixos níveis da vitamina ao nascer, sendo 92,6% no grupo pré-termo e 91,3% no termo. A concentração de alfa-tocoferol não foi diferente entre os grupos e ambos apresentaram elevada prevalência de níveis inadequados ao nascer, sugerindo que esses neonatos devem ser acompanhados para evitar o desenvolvimento da deficiência da vitamina E na infância.Artigo Crescimento intrauterino e status de vitamina E de recém-nascidos a termo e pré-termo(Revista de Pediatria Paulista, 2019) Ribeiro, Karla Danielly da Silva; Medeiros, Jeane Franco Pires; Lima, Mayara Santa Rosa; Mata, Amanda Michelly Braga da; Silva, Alyne Batista da; Andrade, Eva Débora de Oliveira; Bezerra, Danielle Soares; Osório, Mônica Maria; Dimenstein, Roberto; 0000-0002-2251-5967Objetivo: Determinar a concentração de alfatocoferol em soro de cordão umbilical de recém-nascidos a termo e pré-termo, a fim de avaliar o estado nutricional de ambos os grupos com relação a essa vitamina e sua possível correlação sobre o crescimento intrauterino. Métodos: Estudo observacional de caráter transversal realizado com 140 recém-nascidos, 64 pré-termo e 76 a termo, sem malformações, oriundos de mães saudáveis, não fumantes e com parto de concepto único. O crescimento intrauterino foi avaliado pelo índice peso por idade gestacional ao nascer, utilizando a Intergrowth-21st. Os níveis de alfatocoferol do soro do cordão umbilical foram analisados por cromatografia líquida de alta eficiência. Resultados: A concentração média de alfatocoferol no soro do cordão umbilical para recém-nascidos pré-termo e a termo foi de, respectivamente, 263,3±129,5 e 247,0±147,6 μg/dL (p=0,494). Baixos níveis de vitamina E foram encontrados em 95,3% dos prematuros e em 92,1% dos neonatos a termo. No grupo pré‐termo, 23% eram pequenos para a idade gestacional, enquanto no grupo a termo esse percentual foi de apenas 7% (p=0,017). Não houve correlação entre os níveis de alfatocoferol e o escore Z de peso para idade gestacional (p=0,951). Conclusões: Não foi encontrada associação entre os níveis de alfatocoferol e a adequação do peso à idade gestacional ao nascer. A restrição do crescimento intrauterino foi mais frequente nos nascidos pré-termo, e a maioria dos recém-nascidos apresentou níveis baixos de vitamina E no momento do parto.TCC Crescimento intrauterino e status de vitamina e de recém-nascidos a termo e pré-termo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-04-20) Silva, Alyne Batista da; Rodrigues, Karla Danielly da S. Ribeiro; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Lima, Mayara Santa Rosa; Bezerra, Danielle SoaresEste trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento intrauterino e status de vitamina E de recém-nascidos pré-termo (< 37 semanas gestacionais) e a termo (≥ 37 semanas) atendidos em duas maternidades públicas do Rio Grande do Norte. O estudo foi do tipo observacional de caráter transversal, realizado com 140 recém-nascidos, sendo 64 pré-termo (< 37 semanas) e 76 a termo (≥ 37 semanas), sem malformações, concepto único, de mulheres saudáveis e não fumantes. O crescimento intrauterino foi avaliado pelo índice peso por idade gestacional ao nascer, utilizando as novas curvas propostas pelo Intergrowth-21. Coletou-se o sangue do cordão umbilical no momento do parto para análise do alfa-tocoferol no soro por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. Valores de alfa-tocoferol sérico menores que 500 µg/dL foram considerados baixos. Foi observada diferença estatística no crescimento intrauterino entre os grupos estudados. Dos recém-nascidos pré-termo 23% (n = 15) foram considerados pequenos para a idade gestacional, enquanto que para os termos esse percentual foi de apenas 7% (n = 5) (p = 0,017). As concentrações médias de alfa-tocoferol no sangue do cordão umbilical para recém-nascidos pré-termo e a termo foram 263,26 ± 129,47 g/dL e 247,00 ± 147,58 g/dL, respectivamente (p = 0,494). Baixos níveis de vitamina E foram encontrados em 95,3% dos prematuros e em 92,1% dos neonatos a termo (< 500g/dL). Não houve correlação entre os níveis de alfa-tocoferol e o crescimento intrauterino (p = 0,951). A restrição do crescimento intrauterino foi mais frequente nos nascidos pré-termos, e mais de 92% dos recém-nascidos avaliados apresentaram baixos níveis de vitamina E, independente da idade gestacional no momento do parto.TCC Densidade mineral óssea de indivíduos com distrofia muscular de Duchenne(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-12) Lima, Luana da Costa; Vale, Sancha Helena de Lima; Evellyn Câmara Grilo; Grilo, Evellyn Câmara; Lima, Mayara Santa RosaOBJETIVO: Avaliar a densidade mineral óssea (DMO) em função da idade de indivíduos com Distrofia Muscular de Duchenne. MÉTODOS: Estudo transversal com 48 pacientes distribuídos por faixas etárias em 4 grupos: G1 (5,1 a 9,2 anos), G2 (9,3 a 10,7 anos), G3 (11,2 a 15,9 anos) e G4 (18 a 24,7 anos). Os indivíduos foram submetidos ao exame de Absorciometria por Dupla Emissão de Raios X (DXA) para análise da DMO de coluna lombar e de corpo total. O Z-score ≤ -2,0 foi considerado como baixa DMO. RESULTADOS: O Z-score da DMO da coluna lombar foi significativamente menor no G3 e G4 em relação ao G1 e G2 (p<0,05). O G3 apresentou menores valores de Z-score da DMO de corpo total em relação ao G1 e ao G2 (p<0,05) e o G4 apresentou valores menores em comparação aos demais grupos (p<0,05). Houve uma correlação negativa e moderada entre a idade e o Z-score da DMO da coluna lombar (p=0,001; r=-0,45) e uma correlação negativa e forte entre a idade e o Z-score da DMO de corpo total (p=0,001 r=-0,79). CONCLUSÃO: Os pacientes mais velhos apresentaram menor Z-score da DMO de coluna lombar e corpo total (>11,2 e >18 anos, respectivamente). Além disso, esses valores apresentaram correlação negativa com a idade dos indivíduos.TCC Diabetes Mellitus Gestacional e o peso da criança ao nascer(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-13) Padovam, Julia Curioso; Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; Lima, Mayara Santa Rosa; Lira, Larissa Queiroz deO Diabetes Mellitus Gestacional é uma doença metabólica caracterizada por hiperglicemia na gestação devido à resistência a insulina, apresentando resultados adversos à gestante, feto e ao recém-nascido, destacando-se os altos índices de complicações metabólicas e a possibilidade da presença de macrossomia na criança. O objetivo desse trabalho é analisar o peso da criança ao nascer em mulheres com Diabetes Mellitus Gestacional. A pesquisa foi do tipo caso-controle e a amostra foi composta por 51 mulheres voluntárias atendidas para o parto em duas maternidades públicas de Natal/RN, no período de agosto de 2015 a agosto de 2016. As voluntárias foram separadas em grupo controle, mulheres saudáveis (n = 26), e grupo com Diabetes Mellitus Gestacional (n = 25). A classificação do peso ao nascer foi baseada na proposta da World Health Organization (1995), e a avaliação do estado nutricional do recém-nascido (correlação do peso com idade gestacional) foi avaliado de acordo com World Health Organization (2006). Foi utilizado teste qui-quadrado e o teste t-Student, e as diferenças foram consideradas significativas quando p < 0,05. Os grupos avaliados não apresentaram diferenças significativas em relação às variáveis maternas avaliadas (p < 0,05), uma vez que não houve diferença entre o peso ao nascer dos bebês de mulheres com Diabetes Mellitus Gestacional, comparados às sem doenças.Artigo Dietary share of ultraprocessed foods and its association with vitamin E biomarkers in Brazilian lactating women(British Journal of Nutrition, 2021-06-09) Ribeiro, Karla Danielle da Silva; Amorim, Natália Carlos Maia; Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da; Rebouças, Amanda de Sousa; Bezerra, Danielle Soares; Lima, Mayara Santa Rosa; Medeiros, Jeane Franco Pires; Liberalino, Laura Camila Pereira; Dimenstein, Roberto; https://orcid.org/0000-0002-2251-5967; https://orcid.org/0000-0001-7761-2708; https://orcid.org/0000-0002-4222-4761; https://orcid.org/0000-0003-3006-7700Despite evidence showing that the intake of ultra-processed food has a negative impact on health, diet quality and dietary vitamin E, its impact on vitamin E nutritional status and breast milk remains unknown. This study aimed to assess the influence of the consumption of ultra-processed foods on vitamin E biomarkers of lactating women. A cross-sectional study was performed with 294 lactating women. Food consumption was obtained by 24-h dietary recall, and foods were grouped according to the NOVA classification. Levels of α-tocopherol were analysed by HPLC. Breast milk vitamin E (BMVE) adequacy was based on the quantity of the vitamin in the estimated intake volume. The Kruskal–Wallis test was used to compare the tertiles and linear regression to association between ultra-processed food consumption and biomarkers. Ultra-processed foods accounted for 16 % of energy intake and vitamin E intakes by all women were considered low. Serum α-tocopherol was 26·55 (SD 7·98) μmol/l, 5 % (n 11) showed inadequate vitamin E (< 12 μmol/l) and 78 % had an inadequate BMVE content (< 4 mg/780 ml). The regression showed that a higher dietary share of ultra-processed foods was associated with lower concentrations of serum α-tocopherol (β = –0·168, 95 % CI –0·047, 0·010, P = 0·003) and inadequate BMVE content (β = –0·144, 95 % CI = –0·505, 0·063, P = 0·012) (adjustment for income and maternal age). Thus, higher dietary shares of ultra-processed foods had an impact on vitamin E biomarkers, suggesting that inadequate dietary intake practices during lactation may reduce the supply of vitamin E to women and breast milk.TCC Estado nutricional antropométrico e sono em mães de crianças menores de 5 anos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-06-14) Santos, Yasmin Kethlyn Gomes dos; Bezerra, Danielle Soares; Adriana Lúcia Meireles; Bezerra, Danielle Soares; Lima, Mayara Santa Rosa; Medeiros, Jeane Franco PiresObjetivo: analisar a associação entre o estado nutricional antropométrico e as horas de sono das mulheres que frequentam as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Santa Cruz/RN. Métodos: estudo quantitativo transversal, realizado com 64 mães de crianças menores que 5 anos. Foi aferido o peso e estatura das mulheres e calculado o Índice de Massa Corporal (IMC), determinando o estado nutricional antropométrico. Foi aplicado um questionário contendo questões gerais, dentre elas, perguntas sobre o sono. As horas diárias de sono foram a soma das horas diurnas e noturnas. A associação entre o estado nutricional antropométrico e o sono das mulheres foi analisada através de testes de correlação de Spearman e qui-quadrado. Resultados: a maioria das participantes apresentou idade entre 20 e 30 anos; o estado nutricional de sobrepeso e obesidade prevaleceu na amostra; a maior parte nega ou sente pouca dificuldade e preocupação com o sono e apresenta 8 horas/dia de sono ou mais, sem relatos de sono durante o período diurno. Não se observou correlação e/ou associação entre o estado nutricional antropométrico e as horas de sono. Conclusões: não houve correlação entre o sono e o estado nutricional de mulheres.TCC Estado nutricional bioquímico em vitamina E de puérperas com parto pré-termo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-11-24) Rebouças, Amanda de Sousa; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da; Lima, Mayara Santa RosaA vitamina E é um micronutriente com ação antioxidante, que exerce um papel importante para o binômio mãe e filho. Ela é transferida para o feto principalmente no 3° trimestre de gestação, e o status materno nessa vitamina influencia diretamente os níveis circulantes do neonato. Portanto, é essencial um adequado estado nutricional materno em vitamina E para proteger o neonato contra a deficiência dessa vitamina, principalmente nos casos de parto prematuro (< 37 semanas), já que é uma situação de risco para o desenvolvimento dessa carência. O objetivo do estudo foi avaliar o estado nutricional bioquímico em vitamina E de puérperas com parto pré-termo atendidas em uma maternidade pública de Natal/RN, bem como avaliar a relação do nível de prematuridade na concentração de alfa-tocoferol sérico materno. Participaram 138 parturientes voluntárias que tiveram parto prematuro na Maternidade Escola Januário Cicco, Natal-RN, sendo coletados 5 mL de sangue sob condições de jejum até 48 horas após o parto. Essas mulheres foram divididas em três grupos conforme categorização da prematuridade do parto: o grupo 1 foi caracterizado por aquelas com parto < 28 semanas de gestação (prematuridade extrema); grupo 2 com parto entre 28 a < 32 semanas gestacionais (muito prematuro); e grupo 3, aquelas entre 32 a < 37 semanas gestacionais (prematuridade moderada a tardia). A concentração de alfa-tocoferol sérico foi determinada por cromatografia líquida de alta eficiência e valores abaixo de 516,8 µg/dL foram classificados com deficiência em vitamina E. A média de alfa-tocoferol obtida no soro materno das participantes foi 1184,4 (418,7) µg/dL e 3,6% (n = 5) apresentaram valores indicativos de deficiência de vitamina E, sendo nenhum caso no grupo 1, no grupo 2 foi 3,5% (n = 1) e no grupo 3 foi 4,0% (n = 4). Houve uma correlação positiva fraca entre o alfa-tocoferol sérico e a idade gestacional (p = 0,025, r = 0,19), todavia não houve diferença significativa nos níveis de alfa-tocoferol no soro entre os grupos separados de acordo com a classificação da prematuridade (p > 0,05). As puérperas apresentaram adequado status de vitamina E no pós-parto, e esses altos valores séricos encontrados, independente do nível de prematuridade, podem ser reflexos do aumento fisiológico de alfa-tocoferol circulante no decorrer da gestação, em consequência do aumento dos níveis circulantes das lipoproteínas carreadoras desse micronutriente durante esse período. Portanto, tendo em vista a relação dos níveis dessa vitamina entre mãe e filho, é importante avaliar o comportamento do estado nutricional materno no período pós-parto.Dissertação Fatores relacionados ao estado nutricional de vitamina E: repercussões dos alimentos ultraprocessados e da pandemia da Covid-19(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-03-28) Lopes, Rayanne Oliveira; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Lima, Severina Carla Vieira Cunha; https://orcid.org/0000-0001-8268-1986; http://lattes.cnpq.br/8818927353248941; https://orcid.org/0000-0002-2251-5967; http://lattes.cnpq.br/5658288179573297; http://lattes.cnpq.br/7312231508831778; Bezerra, Ingrid Wilza Leal; http://lattes.cnpq.br/0148928535788097; Lima, Mayara Santa Rosa; https://orcid.org/0000-0003-3006-7700; http://lattes.cnpq.br/9421786954396810A vitamina E desempenha função antioxidante, contribuindo para prevenção de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Desta forma, é essencial a identificação dos fatores determinantes do seu estado nutricional, abrangendo desde o consumo alimentar até aspectos sanitários, ambientais, socioeconômicos, metabólicos e genéticos, que podem aumentar o risco de deficiência de vitamina E. Nesse contexto, este estudo avaliou a relação de dois fatores com o estado nutricional de vitamina E: 1) o padrão alimentar, avaliado por meio de uma revisão sistemática (RS) que investigou a relação do consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) e o status de micronutrientes, incluindo o alfatocoferol sérico; 2) e a pandemia de COVID-19, por meio da coorte BRAZUCAPÓS-COVID-19, que teve como objetivo avaliar as repercussões da COVID-19 no status de vitamina E em adultos e pessoas idosas de Natal-RN. A RS seguiu o Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses, com protocolo registrado no PROSPERO (CRD42023488818). A busca foi realizada nas bases PubMed/MEDLINE, LILACS/SciELO, EMBASE, Scopus e Web of Science, incluindo estudos com humanos que analisaram biomarcadores nutricionais e a relação entre AUP e micronutrientes. O estudo de coorte contou com 30 participantes adultos e idosos, de ambos os sexos, que obtiveram as concentrações séricas de vitamina E antes e pós-pandemia, além de dados socioeconômicos, antropométricos e bioquímicos. A concentração sérica de alfatocoferol no soro foi analisada por Cromatografia Líquida de Ultra Eficiência. Considerou-se deficiência de vitamina E (DVE) valores ⦤ 12 μmoL/L e se inadequação < 30 μmoL/L, sendo corrigidos pelo valor do Colesterol Total. Dos três estudos elegíveis na RS, dois foram realizados para verificar a relação entre o consumo de AUP e o status de vitamina E detectados em gestantes e mulheres lactantes. Identificou-se que uma maior quantidade de AUP na dieta foi associada a uma maior concentração de gama-tocoferol em gestantes (β= 9.0, IC95%= 6.2, 11.8) e uma menor concentração de alfa-tocoferol sérico em lactantes (β= –0,17, IC95%= −0,047, −0,010). Na população da coorte, observou-se uma redução dos níveis de alfa-tocoferol sérico pós-pandemia (de 17,7 para 10,5 μmol/L), com aumento dos casos de DVE de 45,8% para 54,2% (p<0,05.) Quando ajustado o alfa-tocoferol pelo CT (μmol/L/mg), houve uma mediana de 0,08 e 0,51 antes e depois da pandemia, respectivamente, sendo observada uma variação negativa estatisticamente significativa (Δ = -0,43; p<0,001). Os resultados apontam para desfechos negativos do consumo de AUP e da COVID-19 no estado nutricional de vitamina E, sugerindo que o padrão alimentar e a condição de emergência sanitária são fatores que repercutem na DVE dessa população. Esses achados também reforçam a lacuna na literatura sobre vitamina E em adultos e pessoas idosas, público suscetível ao estresse oxidativo e carência de micronutrientes, sendo necessárias investigações futuras para o monitoramento.TCC Indicadores Antropométricos Aplicados na Avaliação do Estado Nutricional de Gestantes: Uma Revisão de Literatura(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-13) Oliveira, Ana Caroline Rodrigues de; Lima, Mayara Santa Rosa; Karla Danielly da Silva Ribeiro Rodrigues; Lima, Mayara Santa Rosa; Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; Ruegg, Rodrigo Albert BarachoDurante a gestação, o monitoramento do estado nutricional da mulher é de suma importância. Dentro deste contexto, a avaliação antropométrica possui papel de destaque, por se rápida, pouco invasiva e permitir a identificação de desvios ponderais. Este estudo trata-se de uma revisão de literatura cujo objetivo foi identificar os indicadores antropométricos utilizados na avaliação do estado nutricional de gestantes no Brasil, assim como avaliar os resultados obtidos a partir destes. Para isto, foram analisados artigos originais publicados nas principais bases de dados de Ciências da Saúde entre os anos de 2007 e 2017, pesquisados utilizando os seguintes descritores em português e inglês: gestante, gestação, avaliação nutricional, antropometria, ganho de peso, estado nutricional, IMC gestacional, IMC pré-gestacional e ganho de peso gestacional, isolados ou associados. Foram obtidos 696 resultados, sendo selecionadas para leitura integral somente as publicações cujo título e/ou resumo mostravam se tratar de estudos que realizaram avaliação antropométrica de gestantes brasileiras e que se encaixavam nos critérios de inclusão estabelecidos. A triagem resultou na seleção de 19 publicações, das quais, após a leitura integral, 5 foram excluídas por não se enquadrarem nos critérios estabelecidos. Assim, fizeram parte desta revisão, 14 publicações, a maior parte estudos transversais desenvolvidos nas regiões Sudeste e Nordeste. Quanto às medidas usadas para avaliar o estado antropométrico de gestantes, o peso pré-gestacional, peso gestacional e altura foram utilizados. Os indicadores aplicados na avaliação antropométrica foram o Índice de Massa Corporal (IMC) pré-gestacional, o ganho de peso gestacional e o IMC gestacional, porém nem todos os estudos usaram os três indicadores. As referências utilizadas para classificar os dois primeiros foram diversas, em sua maioria do Instituto de Medicina americano; enquanto o IMC gestacional foi classificado conforme a curva de Atalah. Observou-se que grande parte das mulheres estudadas teve ganho de peso inadequado durante a gestação, sendo expressivos os percentuais de ganho ponderal excessivo, e que é alta a prevalência de excesso de peso (sobrepeso e obesidade) pré-gestacional e gestacional. Dessa maneira, destaca-se a importância da avaliação nutricional pré-gestacional e gestacional, com orientações nutricionais que favoreçam o estado nutricional adequado, a fim de minimizar os riscos de intercorrência maternas e do recém-nascido.TCC Influência de variáveis socioeconômicas sobre a concentração de retinol no leite materno(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Silva, Mayara Cristina Alves da; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Evellyn Câmara Grilo; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Grilo, Evellyn Câmara; Lima, Mayara Santa RosaDurante a gestação, a vitamina A é fundamental para o rápido crescimento e diferenciação celular. Porém, devido à transferência placentária limitada da mãe para o feto, a reserva hepática de vitamina A do recém-nascido é consideravelmente baixa. Assim, o leite materno é a principal fonte dessa vitamina para o lactente, sendo essencial para aumentar as suas reservas corporais e protegê-lo da deficiência de vitamina A até os dois anos de idade. Alguns estudos apontam que a situação socioeconômica materna pode influenciar a concentração de retinol no leite materno de lactantes, porém há resultados conflitantes. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da renda familiar per capita e escolaridade materna sobre a concentração de retinol nos leites colostro e maduro de nutrizes. Este estudo foi do tipo longitudinal e as coletas foram conduzidas em duas maternidades públicas de Natal/ RN. Foram realizadas coletas de leite materno, em condições de jejum, de 87 lactantes saudáveis e a termo. As coletas de leite colostro foram realizadas até 72 horas após o parto, durante a internação hospitalar, e o leite maduro foi coletado 30 dias após a primeira coleta, durante visita domiciliar. O retinol das amostras de leite foi analisado por cromatografia líquida de alta eficiência. Valores menores ou iguais a 60 μg/dL e 30 μg/dL foram considerados indicativos de deficiência de vitamina A, para os leites colostro e maduro, respectivamente. O estudo foi composto por lactantes adultas e saudáveis. 40% das mães eram de pobres e de baixa renda e 68% possuíam ensino fundamental incompleto ou completo. As concentrações médias de retinol nos leites colostro e maduro foram 98,4 ± 40,6 μg/dL e 43,2 ± 12,2 μg/dL, respectivamente, sendo consideradas adequadas. Não houve diferença significativa entre as concentrações de retinol nos leites colostro e maduro, quando avaliadas em função das variáveis renda familiar per capita e escolaridade materna (p>0,05). Assim, conclui-se que a renda familiar per capita e a escolaridade materna não provocaram diferenças nos níveis de retinol no leite materno.