PROFLETRAS - CN - Mestrado Profissional em Letras
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Dissertação A escrita no Ensino Fundamental II: uma análise dos desvios ortográficos e sugestões de estratégias de intervenção(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-07-10) Souza, Jayane do Nascimento; Medeiros, Maria Assunção Silva; ; http://lattes.cnpq.br/8599075451316548; ; http://lattes.cnpq.br/1749303941365399; Gomes, João Bosco Figueiredo; ; http://lattes.cnpq.br/7975659088185082; Dias, Valdenides Cabral de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/9467435917159475Esse trabalho apresenta uma reflexão sobre a língua escrita, uma prática social que cada vez mais se fortalece no cotidiano das pessoas. Desvelar sua natureza, organização e função deve ser o primeiro passo para os professores mudarem de postura diante do ensino dessa modalidade linguística, ajudando os alunos a utilizá-la de forma mais eficaz e segura. Considerando esses princípios, a presente dissertação busca compreender, à luz de teorias linguísticas contemporâneas, os fatores que influenciam os desvios de escrita encontrados nas produções textuais de alunos do 8° ano do Ensino Fundamental II, matriculados numa Escola Pública do Rio Grande do Norte, considerando que esses desvios revelam o início da aprendizagem dessa ferramenta de comunicação, representando as primeiras hipóteses levantadas pelos para dominá-la. Para a análise dos dados utilizamos os trabalhos desenvolvidos por Lemle (1995), Cagliari (2009), Carraher (1985), Zorzi (1998), Guimarães (2005), Monteiro (2008), Veçossi (2010), entre outros, a partir dos quais, a produção científica sobre aprendizagem da leitura e da escrita vem se desenvolvendo. Os resultados dessa análise mostraram que os desvios de escrita, presentes nos textos dos alunos, são motivados, não só por desconhecimento da norma ortográfica da Língua Portuguesa, mas, também, decorrem de fatores fonéticos, fonológicos e gramaticais. Assim, buscamos apresentar novas estratégias de ensino-aprendizagem da escrita que possam levar os discentes a refletir sobre o uso da mesma, desenvolvendo essa habilidade de forma mais crítica e criativa. Acreditamos que as atividades apresentadas possam minimizar a escrita com desvios ortográficos ou variação linguística, praticada pelos alunos.Dissertação "Quem sou eu?": uma (re)construção do sujeito por meio da narrativa autobiográfica - proposta didática com um olhar nas interações em sala de aula(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-07-10) Dantas, Cloacir Gomes; Medeiros, Mário Lourenço de; ; http://lattes.cnpq.br/5849717780585240; ; http://lattes.cnpq.br/1793734831453543; Azevedo, Josilete Alves Moreira de; ; http://lattes.cnpq.br/2799752911278641; Gomes, João Bosco Figueiredo; ; http://lattes.cnpq.br/7975659088185082Como é do nosso conhecimento, a sala de aula afirma-se como um ambiente de contínua construção de aprendizagens e experiências, porém, para os alunos, além disso, funciona como um lugar, também, para estar em razão do convívio com os amigos. No entanto, nem sempre esses elementos se completam, assim, tão harmoniosamente, pois estamos cientes de que existem bastantes dificuldades, tanto no ato de aprender quanto nas relações interpessoais entre eles. Partindo disso, entendemos que cabe à escola buscar meios para contemplar tais questões de modo que estes se sintam inseridos tanto no que diz respeito a essa aprendizagem como também sendo capazes de interagir consigo mesmos e com os outros, de forma participativa, no sentido de conviver bem socialmente. Assim, encontramo-nos diante de uma situação semelhante com uma turma de 9º ano onde parte dos alunos apresentava certas limitações quanto à maneira de relacionarem-se bem, acarretando, assim, problemas na aprendizagem. Por outro lado, essa dificuldade na forma de interagir afetivamente com o outro, também, se agravava pela dificuldade que alguns alunos apresentavam de falar de si mesmos e de demonstrar seus sentimentos e emoções dificultando ainda mais esse convívio no ambiente escolar. Diante disso, vimo-nos na obrigação de agir de forma imediata e precisa para provocar mudanças nesse quadro. Daí que surgiu a ideia da aplicação de uma ação interventiva a qual começou tomar forma a partir de um projeto pedagógico que havíamos desenvolvido em outras turmas em anos anteriores, desta vez, adaptado para a situação vivenciada pela turma. O projeto, moldado na pesquisa qualitativa e caracterizado a partir da abordagem da pesquisa-ação tomou forma e, elegemos como objetivo maior buscar possíveis alternativas no sentido de desenvolver a competência comunicativa dos alunos, razão pela qual investimos em exercitar a oralidade (fala e escuta) no intuito de promover, pelo uso da linguagem, esse envolvimento interpessoal facilitando, dessa forma, a participação destes tanto na sala de aula quanto na vida social. Para o cumprimento deste objetivo, propusemo-nos a elaborar um caderno didático cujo suporte materializou-se através da narrativa autobiográfica (moldado na produção escrita) e trabalhado ao longo deuma sequência didática estruturada em três etapas distintas que dialogavam entre si. Para tanto, fundamentamos nosso estudo a partir da concepção sócio-histórica e dialógica proposta por Bakhtin em consonância com o interacionismo sociodiscursivo de Bronckart bem como recorremos a outros estudiosos como Dolz e Schneuwly, Marcuschi entre outros. O desenvolvimento de todas as etapas do projeto não só surtiu efeito imediato diante do que nos propúnhamos como também rendeu-nos momentos muito gratificantes reforçando, para nós, que o ambiente de sala de aula vai muito além do fato de ministrarmos conteúdos. E que o trabalho com a oralidade, com vistas na interação afetiva desses alunos, resultou num projeto, por assim dizer, apaixonante.Dissertação A competência leitora de alunos do ensino fundamental: uma proposta de intervenção(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-07-13) Araújo, Maria José Fernandes da Silva; Azevedo, Josilete Alves Moreira de; ; http://lattes.cnpq.br/2799752911278641; ; http://lattes.cnpq.br/6905504227139621; Reinaldo, Maria Augusta Gonçalves de Macedo; ; http://lattes.cnpq.br/0323008945925363; Medeiros, Mario Lourenço de; ; http://lattes.cnpq.br/5849717780585240A leitura constitui uma atividade de suma importância na vida de todo ser humano, uma vez que esta prática é condição primordial para o desenvolvimento pleno da pessoa; uma atividade cujo domínio é essencial ao exercício da cidadania, pois é o meio através do qual o estudante tem acesso aos saberes que fazem parte do mundo a sua volta. No entanto, dada a complexidade que envolve o processo de aprendizagem da leitura, ensinar os alunos a ler não constitui tarefa fácil e, muitas vezes, os discentes não adquirem a competência necessária à compreensão dos textos, o que dificulta todo o desenvolvimento destes, haja vista que não há leitura, se não houver compreensão. De acordo com essa visão, o presente estudo tem como foco uma intervenção pedagógica que visa contribuir para o desenvolvimento da competência leitora dos alunos do 6º ano “U” da Escola Estadual Senador José Bernardo, na cidade de São João do Sabugi - RN. As atividades que constituíram o processo da referida intervenção foram realizadas em sala de aula de Língua Portuguesa e desenvolvidas por meio de sequências didáticas elaboradas a partir de estratégias de leitura, tendo como base os gêneros textuais conto e notícia, uma vez que os alunos, sujeitos desta investigação, apresentavam sérios problemas no tocante à compreensão leitora. Tendo em vista a importância do problema em questão, este trabalho justifica-se pela relevância de atender à dificuldade mencionada, haja vista que o mesmo busca o desempenho em leitura através dos gêneros enquanto práticas sociais de linguagem, por meio de atividades interativas que visam ao ler para compreender, para construir o sentido dos textos e ampliar o interesse pela leitura. Esta proposta de intervenção insere-se no âmbito da Linguística Aplicada e para realizá-la, foram tomadas como fundamentos algumas teorias voltadas para a noção de língua enquanto prática sociointerativa, tais como os estudos de Bakhtin (2006, 2011), Bronckart (2012) e aportes direcionados ao ensino da atividade leitora, dentre eles: Solé (1998), Oliveira (2010), Leffa (1996, 1999), Silveira (2005) e outros. As discussões acerca de gêneros seguiram os estudos de Bakhtin (2011), Marcuschi (2008), além de outros teóricos; as sequências didáticas foram construídas a partir de Bronckart (2012), Dolz; Noverraz; Schneuwly (2013) e, no que se refere ao ensino de Língua Portuguesa, foram adotadas as orientações contidas nos PCN/LP (1998), como também em Antunes (2003, 2009) e outros autores. Os resultados mostram que os alunos do 6º ano ampliaram sua capacidade de compreensão dos textos lidos, através da implementação das ações didático-pedagógicas, adquirindo, assim, a competência leitora de que necessitavam para continuar aprendendo.Dissertação Encantos poéticos: a poesia potiguar pede licença...(2015-07-14) Santos, Luciana Maria Carvalho Medeiros dos; Dias, Valdenides Cabral de Araujo; ; ; Santos, Derivaldo dos; ; Souza, Francisca Zuleide Duarte de;É certo que muitas discussões acerca da abordagem da poesia em sala de aula têm sido promovidas e publicadas, entretanto qual a razão para a poesia ainda não ter encontrado de fato o seu caminho na escola? Uma das possíveis respostas para o desvendar desse mistério, que inquieta principalmente àqueles que sabem da importância do contato com leituras dessa natureza, em especial na escola, é a certeza de que é preciso ser leitor de poesia para formar leitores de poesia. Assim, se torna necessário ampliar e ressignificar essas discussões de modo a promover efetivas transformações quanto a abordagem do texto poético no espaço escolar. Uma outra lacuna também identificada nas práticas de sala de aula é a mínima escolha pela poesia produzida por autores locais como objeto de estudo. Por essa razão, a presente pesquisa de natureza qualitativa, propõe-se a apresentar uma proposta voltada a abordagem da poesia potiguar na sala de aula, considerando a escassez de material dessa natureza. Dessa forma, o objetivo maior da pesquisa aqui apresentada é ressignificar os conceitos e a abordagem da poesia potiguar no contexto da sala de aula, considerando sua importância como artefato artístico, histórico e cultural, para além dos limites geográficos, por meio da produção de material didático. Sabendo da pluralidade de interesses e afinidades que perpassam o indivíduo, assim como a impossibilidade de negar os avanços da tecnologia e sua importância também no ambiente escolar, o material didático aqui proposto materializa-se na forma de site e de um caderno de poesias, ambos voltados a propostas didáticas centradas na poesia potiguar, sendo o caderno de poesias um recorte do site, por entender a dificuldade de alguns professores no acesso e manuseio dessas novas ferramentas. Para esta pesquisa, assumem-se como norte os pressupostos a respeito de literatura e poesia de CANDIDO (2013), HAMBURGER (2007), as orientações acerca do letramento literário de COSSON (2014), assim como os escritos de GURGEL (2001) e ONOFRE JR (2000) a respeito de literatura potiguar. Assim, a referida pesquisa parte da necessidade de impregnar nos professores a certeza de que é preciso dar voz e vez a poesia na sala de aula, assim como de conhecer a poesia produzida por artistas locais, com vistas a valorizar e disseminar suas obras para, enfim, possibilitar atividades significativas de construção, desconstrução e reconstrução de paradigmas no campo da literatura.Dissertação Literatura: o espaço da criação e transformação identitária na sala de aula(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-07-14) Brito, Jaécia Bezerra de; Dias, Valdenides Cabral de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/9467435917159475; ; http://lattes.cnpq.br/6923128018153526; Souza, Francisca Zuleide Duarte de; ; http://lattes.cnpq.br/6581771727878518; Rabelo, Sebastião Augusto; ; http://lattes.cnpq.br/9053383753430184Esta pesquisa objetivou apontar caminhos para a mudança de conceito que os alunos, de uma turma de 9º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Dr. José Gonçalves de Medeiros, na cidade de Acari-RN, têm de si mesmos, do seu meio cultural e de sua capacidade de produção poética. Ademais, faz referência às desigualdades sociais no Brasil, utilizando como eixo motivador a leitura da obra poética de Conceição Evaristo referente à memória, luta e valorização dos afrodescendentes. Os aportes teóricos sobre o sócio-interacionismo, a poesia, poesia na escola e sequência didática colaboram para afirmar que o aluno da escola pública em seu discurso revela influência do meio familiar, sociocultural, mas também do meio educacional, bem como os primeiros sinais de sentimento nacional: de uma maioria excluída. O seu fazer poético encontra raízes no meio sociocultural e geográfico, que inicialmente, denota revolta, porém, com o reconhecimento das contribuições das classes desfavorecidas para a construção do nosso país, o aluno apresenta outros temas, como o do mestiço, o da identificação com a África e o do orgulho por sua origem, memória e cultura. Dessa forma, se confirma as relações rizomáticas entre as duas realidades. A escolha da pesquisa interventiva, numa confluência com a pesquisa-ação e a pesquisa participante se deve ao fato de que a troca de experiência numa investigação científica é rica e significativa. Com a utilização de uma sequência didática, que tem como eixo o sentir poesia, o analisar textos e o fazer poesia, o aprendiz é conduzido para as janelas de percepção do universo contido nesse gênero literário, que é uma ferramenta comunicativa que oferece inúmeras probabilidades de expressão, de conhecimento do outro e reconhecimento de si.Dissertação Uso didático do Facebook como estratégia de leitura para o gênero textual poesia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-07-20) Assunção, Maria Angela Lima; Azevedo, Josilete Alves Moreira de; ; http://lattes.cnpq.br/2799752911278641; ; http://lattes.cnpq.br/9716164783228239; Pereira, Crigina Cibelle; ; http://lattes.cnpq.br/4615222153138544; Medeiros, Maria Assunção Silva; ; http://lattes.cnpq.br/8599075451316548O baixo desempenho dos alunos do EF, nas atividades de leitura e escrita, suscitou a busca por ações que minimizassem esse problema, perceptível, principalmente, no ensino público. A falta de interesse pela leitura de textos poéticos verificada em alunos do 7º Ano, de uma escola pública do RN, nos levou a questionar os motivos dessa rejeição pela poesia. Assim, surgiu a ideia de organizar e desenvolver novas possibilidades de leitura mediada pelas TDIC, considerando a preferência dos adolescentes pelos ambientes virtuais. Para tanto, foi imprescindível observar como os estudantes utilizavam os recursos da Web a fim de planejar ações que visassem à melhoria da situação constatada. Apresentamos como justificativa a necessidade de reflexão sobre os problemas educacionais partindo da nossa realidade, a fim de estabelecermos procedimentos adequados para minimizá-los. Para esse fim, traçamos como objetivo geral realizar uma intervenção pedagógica nessa turma, propondo atividades significativas nas quais fossem utilizadas estratégias que envolvessem a rede social Facebook como suporte para veiculação de textos poéticos. O estudo ancora-se nas reflexões dos seguintes teóricos e pesquisadores que atuam nas áreas de conhecimentos necessários à construção da proposta: Bakhtin (2011), Bronckart, (1997), Marcuschi (2008), Kleiman (2013), Solé (1998), Geraldi (2006), Silveira (2004), Dolz; Noverraz; Schneuwly (2004), Oliveira (2010), Cosson (2007), Antunes (2009), Gabriel (2006), Moran (2008), Kenski (2007), Vygotsky (2003a), Perrenoud (1999) dentre outros. Apoiamo-nos, também, nas diretrizes dos documentos oficiais: PCN (1998), PDE (2008) e no PPP (2013) da EEAF. A metodologia seguiu orientações da pesquisa-ação, numa perspectiva de abordagem qualitativa. Os instrumentais de investigação incluíram questionários, entrevistas, observações e anotações de campo. Os resultados comprovaram a pertinência da SD, bem como o uso didático do Facebook para essa intervenção, propiciando a leitura da poesia e a interação entre os sujeitos da pesquisa. Desse modo, constatamos a necessidade de inclusão do uso pedagógico das TDIC às atividades educativas para melhor atender às expectativas da geração de “nativos digitais”, oferecendo-lhes um ensino de Língua Portuguesa significativo que se ajuste aos seus interesses.Dissertação A multimodalidade no ensino fundamental: uma análise das práticas socias de leitura na contemporaneidade(2015-07-21) Medeiros, Maria das Vitórias dos Santos; Medeiros, Maria Assuncao Silva; ; ; Pereira, Crigina Cibelle; ; Galvao, Marise Adriana Mamede;A crescente presença da imagem nos textos vem despertando o interesse pelos estudos multimodais, haja vista que tem se constituído como um dos fatores que dificultam a leitura e a compreensão pelos alunos. Assim, nesse trabalho procuramos discutir algumas questões relacionadas ao estudo do texto multimodal no contexto da sala de aula do ensino fundamental, especificamente anúncio e propaganda. Para tanto, realizamos uma pesquisa-ação com uma turma do 8º ano para identificarmos qual a frequência dessa modalidade textual em seu dia a dia e qual a influência das imagens e das cores na construção de sentidos no texto. Essa sondagem mostrou-nos que a maioria dos alunos visualizavam frequentemente textos que são compostos pela linguagem verbal e visual. Com as informações levantadas e, considerando a importância do letramento verbo-visual, levantamos discussões a respeito do tema e apresentamos uma sequência didática que teve como objetivo contribuir para a formação de um leitor crítico, o qual analisa não apenas o código verbal, mas é capaz de identificar os sentidos presentes nos mais diferentes códigos semióticos. Para isso, usamos como aportes teóricos BAKTHIN (1992), OLIVEIRA (2001), KRESS (1988), HODGE E KRESS (1988) KRESS e VAN LEEUWEN (2001), entre outros. Essa pesquisa, portanto, pretende contribuir para a leitura e compreensão de textos multimodais na escola, procurando evitar uma prática pautada apenas na interpretação do código verbal. Desse modo buscamos ampliar um pouco mais a visão sobre a leitura e a produção desses gêneros usados ainda timidamente no ambiente escolar, refletindo sobre a importância da competência leitora tanto nos signos linguísticos verbais quanto nos diversos códigos semióticos.Dissertação Minicontos: uma prática de letramento emergente na escola(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-07-28) Dantas, Clegiane Santos Bezerra; Paz, Ana Maria de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/3154455138181144; ; http://lattes.cnpq.br/2081377065041682; Oliveira, Risoleide Rosa Freire de; ; http://lattes.cnpq.br/8322044453048856; Dias, Valdenides Cabral de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/9467435917159475Como outros inúmeros gêneros da minificção, o miniconto se configura como um gênero conciso e breve, mas que ainda consegue preservar alguns elementos do conto tradicional, tais como: narrador, unidade espaço-temporal, personagens e trama. Para alguns autores, o surgimento desse gênero está estritamente ligado à rapidez e diversidade das formas de comunicação no atual contexto social, que exigem do leitor outras habilidades além da leitura e escrita convencionais. Considerando a importância dessas habilidades numa sociedade letrada e reconhecendo esse gênero como ferramenta potencialmente eficiente para o desenvolvimento do letramento, esta pesquisa tem como objetivo descrever o desenvolvimento e implicações de sequência didática direcionada a práticas de letramento com o gênero miniconto. Nesse sentido, a pesquisa se efetiva em uma turma de 9º ano vespertino do Ensino Fundamental da Escola Estadual Dr. José Gonçalves de Medeiros, na cidade de Acari – RN. Como pressupostos teóricos, serão utilizados fundamentos dos Estudos do Letramento como prática social, especialmente os escritos de Kleiman (1995), Hamilton (2000), Soares (2012), Mortatti (2004) e Rojo (2012). Para subsidiar o letramento literário, são utilizados os aportes teóricos de Borges (2000), Candido (2004), Pinheiro (2001), Silva e Silveira (2013), e Cosson (2014). No que diz respeito ao estudo da contística, tomamos por base os postulados de Gotlib (2006), Bosi (1997), Cortázar (1999), Teles (2002), Poe (s/d), Luzia de Maria (2004), assim como os estudos dos pesquisadores e escritores Spalding (2007; 2008; 2011), Gonzaga (2007), Freire (2004) e Trevisan (1994), dentre outros que se dedicam ao estudo do miniconto. No campo metodológico, a perspectiva proposta ancora-se nas orientações da pesquisa-ação (MOREIRA; CALEFFE, 2006) e na abordagem de dados de natureza qualitativa (BOGDAN; BIKLEN, 1994), uma vez que trata de interpretação de situação diagnosticada, implementação de ações de intervenção organizadas em sequência didática (SCHNEUWLY; DOLZ, 2004; BARROS; RIOS-REGISTRO, 2014), inclusive de descrição e avaliação de resultados obtidos a partir da realização das referidas ações. As discussões geradas indicam que trabalho com os minicontos, desenvolvido por meio de sequências didáticas, contribui para a reflexão sobre estratégias de ensino de Língua Portuguesa, utilizadas com vistas a preparar o alunado para atender às exigências de leitura e de escrita da sociedade contemporânea.Dissertação Projeto de letramento: implicações na autonomia na produção escrita dos discentes no ensino fundamental II(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-07-28) Lima, Jária Suéldes Alves de; Paz, Ana Maria de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/3154455138181144; ; http://lattes.cnpq.br/5075341284997396; Galvão, Marise Adriana Mamede; ; http://lattes.cnpq.br/1829337364208280; Araújo, Silvano Pereira de; ; http://lattes.cnpq.br/9600512668523700Este trabalho tem como objeto de estudo os Projetos de Letramento que se caracterizam por enfatizar a prática social da leitura e da escrita; por conceber o conhecimento como algo dialeticamente (re)construído, (re)contextualizado e ser impulsionado pela necessidade real do educando, na perspectiva de promover a ressignificação do ensino e o redimensionamento do papel do professor, do aluno e da escola no contexto social e no processo ensino/aprendizagem. Nesse sentido, objetiva-se analisar as implicações do desenvolvimento de Projeto de Letramento em aulas de Língua Portuguesa no que diz respeito ao aperfeiçoamento da competência comunicativa do aluno do 9º ano do ensino fundamental. Teoricamente, a investigação proposta fundamenta-se nos pressupostos apresentados pelos Estudos de Letramento, mais precisamente no que se refere aos Projetos de Letramento (OLIVEIRA, 2008; TINOCO, 2008, SANTOS, 2012, OLIVEIRA; TINOCO; SANTOS, 2011), na Teoria dos Gêneros do discurso (BAKHTIN, [1992] 2011) bem como na perspectiva de escrita como prática processual e colaborativa (PASSARELLI 2004; SOARES 2009). Em termos metodológicos, segue abordagem de dados qualitativos (BODGAN; BIKLEN, 1982), configurando-se, mais precisamente, como pesquisa-ação, cuja finalidade consiste no diagnóstico e transformação da realidade que afeta os sujeitos envolvidos (CHIZZOTTI, 2013; MOREIRA; CALEFFE, 2006). Sua realização compreende uma sequência de procedimentos que inclui, dentre outros: definição do problema, execução e avaliação da ação. O corpus de análise é constituído de material gerado no decorrer da sequência proposta, mais especificamente na aplicação de técnicas como: entrevistas e rodas de conversa, questionários, registros de imagem e vídeo bem como notas de campo. As discussões indicam que o trabalho de sala de aula com Projeto de Letramento implica na abordagem mais significativa de questões sociais contemporâneas, na maior circulação e produção de diversos gêneros do discurso e, consequentemente, na participação mais efetiva dos alunos em atividades de leitura e de escrita, o que favorece o aprimoramento de seu desempenho em termos de demandas comunicativas, sejam elas orais e escritas.Dissertação A oralidade no ensino de Língua Portuguesa em livros didáticos para educação de jovens e adultos (EJA): reflexões e proposições(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-08-07) Silva, Francisca Fabiana da; Galvão, Marise Adriana Mamede; ; http://lattes.cnpq.br/1829337364208280; ; http://lattes.cnpq.br/9553356192684994; Azevedo, Josilete Alves Moreira de; ; http://lattes.cnpq.br/2799752911278641; Queiroz, Maria Eliete de; ; http://lattes.cnpq.br/3521788341452076O presente trabalho configura-se como uma reflexão acerca da modalidade oral da língua no ensino de Língua Portuguesa, a partir de livros didáticos propostos para o ensino fundamental. Tem-se como objetivo geral analisar os livros didáticos destinados à Educação de Jovens e Adultos - EJA (6º e do 7º ano), da coleção “É tempo de aprender”, especificamente no que se refere às atividades pedagógicas com foco na oralidade propostas nas unidades constitutivas. Trata-se de um trabalho de reflexão com vistas à apresentação de sugestões resultantes da discussão realizada, haja vista a constatação de que a modalidade escrita tem sido apontada por alguns estudiosos, entre estes Marcuschi (2005), como a mais privilegiada em sala de aula e na maioria dos manuais que orientam o ensino de Língua Portuguesa. Neste trabalho, parte-se de uma visão mais ampla dos princípios da pedagogia dialógica do educador Paulo Freire, na direção de práticas pedagógicas que favorecem o desenvolvimento de competências linguístico-discursivas do aluno. Nesse sentido, ressalta-se a formação de um sujeito crítico, que saiba argumentar e defender pontos de vista, usando a língua oral ou escrita, nas diversas situações sociais. Nessa direção, neste trabalho estabeleceram-se como objetivos identificar, descrever e interpretar as atividades propostas com a modalidade oral da Língua Portuguesa, a partir de bases teóricas interacionais subsidiadas em autores como Marcuschi (2005, 2010), Fávero, Andrade e Aquino (1999), Schneuwly e Dolz (2004), Antunes (2009), entre outros. Além disso, objetivou-se sugerir outras atividades pedagógicas, como forma de ampliação das já existentes, a fim de que contemplassem de forma mais eficiente, aspectos da oralidade já propostos e aspectos de gêneros orais formais. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa qualitativa, na qual, a partir de materiais didáticos utilizados em sala de aula, fez-se uma reflexão sobre a oralidade e sobre a oralidade no ensino da Língua Portuguesa e propôs-se uma ampliação de atividades com uma a modalidade oral. Nessa reflexão, os resultados de análises revelaram que as obras investigadas, usadas nas aulas de Língua Portuguesa na EJA contemplam em suas propostas a oralidade como objeto e eixo de ensino. No entanto, constatamos a necessidade de ampliar as propostas de trabalho atividades já existentes, a fim de dar uma maior ênfase a aspectos relevantes da oralidade já priorizados, além de direcionar para que contemplem os gêneros públicos formais. Ao buscar-se a apresentação de sugestões e encaminhamentos pedagógicos que se integrem aos já existentes, postulou-se o desenvolvimento mais efetivo de habilidades orais dos alunos da EJA numa perspectiva Freiriana, como também pensou-se em uma forma de fornecer subsídios que possam nortear docentes da área de Língua Portuguesa no nível fundamental de ensino.Dissertação A escrita no ensino fundamental II: uma análise dos desvios ortográficos e sugestões de estratégias de intervenção(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-08-07) Silva, Fernando Rodrigues da; Medeiros, Maria Assunção Silva; ; http://lattes.cnpq.br/8599075451316548; ; http://lattes.cnpq.br/2219872271669275; Azevedo, Josilete Alves Moreira de; ; http://lattes.cnpq.br/2799752911278641; Barbosa, Maria do Socorro Maia Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/7241411335114630O ensino de Língua Portuguesa, no Brasil, ainda necessita de grandes avanços quanto ao desenvolvimento de estratégias que possibilitem um bom desempenho dos alunos do ensino fundamental na leitura e na escrita. Pensando nisso, este trabalho surgiu na tentativa de ampliar os estudos sobre os desvios motivados pela variação linguística dos alunos ou por desconhecimento das normas gramaticais que tanto incidem em suas produções escrita. O objetivo é avaliar a presença destes desvios nos gêneros textuais produzidos por alunos do 6º ano da Escola Municipal Manoel Catarino Filho. Visa, ainda, aprimorar a capacidade linguístico-discursiva dos alunos nos mais diversos ambientes de circulação de determinados gêneros discursivos e, consequentemente, à formação de leitores e escritores atuantes. A fim de melhor compreender como se dá este processo, o texto parte da concepção sociodiscursiva de gênero, tendo como embasamento teórico os estudos de Bakhtin (1992) e Marcuschi (2002) acerca deste, bem como a concepção retórica de Aristóteles e Platão. A pesquisa ainda se apoia no que diz os PCN, com relação ao ensino de Língua Portuguesa, nos trabalhos de Callou (2007), Neves (2003), Faraco (2002), Franchi (2006) e Cagliari (2005) sobre o ensino de gramática, variação linguística e também sobre os estudos da sociolinguística. Acerca da fonética e fonologia, buscamos as pesquisas de Oliveira (1990), Seara (2009) e Hora (2009). Para compor o corpus da pesquisa e como forma de estimular a prática de escrita dos alunos e a reflexão crítica sobre a língua, propomos atividades de produção textual de gêneros discursivos diferenciados para analisarmos os desvios apresentados. Este trabalho verificou que houve uma taxa de ocorrência de desvios motivados pela variação maior do que os desvios motivados pelo desconhecimento da norma gramatical. A conclusão a que chegamos comprovou que a oralidade apresenta uma grande influência sobre a produção escrita dos alunos, a qual foi bastante refletida nestas. Por fim, propomos algumas atividades que visam minimizar a ocorrência dos referidos desvios nas produções escritas dos alunos.Dissertação A leitura e a produção textual no ensino fundamental I: uma proposta de como trabalhar com os gêneros textuais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-08-14) Galvão, Márcia Nadja Oliveira de Medeiros; Medeiros, Maria Assunção Silva; ; http://lattes.cnpq.br/8599075451316548; ; Gomes, Alexandro Teixeira; ; http://lattes.cnpq.br/0484766599685049; Pereira, Crigina Cibelle; ; http://lattes.cnpq.br/4615222153138544A prática com os gêneros textuais, no ensino fundamental, amplia a utilização da leitura e da escrita e melhora a qualidade da aprendizagem. Assim, por ser a escola uma das esferas mais atuantes nas práticas sociais da linguagem, é que justificamos a utilização dos gêneros como facilitadores para o ensino e aprendizagem da língua materna. Dessa forma, esse estudo é relevante porque não observamos na literatura atual, estratégias consistentes que venham melhorar a escrita de alunos do ensino fundamental. A partir disso, temos como objetivo principal discorrer sobre o trabalho com gêneros textuais a partir do desenvolvimento de sequências didáticas. Desse modo, ao analisar as formas estruturais, linguísticas e sócio discursivas dos gêneros estamos refletindo sobre a adequação dos elementos da língua, a situação de produção que determina a funcionalidade de um gênero específico e a sua utilização como prática social da linguagem. Nessa pesquisa discutimos algumas questões relacionadas ao ensino com gêneros textuais diversificados, no contexto escolar de turmas do ensino fundamental I, do 5º ano, especificamente a carta, o bilhete, a música, a poesia, a fábula e o conto. Para tanto, os referidos gêneros foram escolhidos por fazerem parte da grade curricular e estarem presentes no livro didático. Com as informações reunidas e considerando a importância da leitura e da produção textual a partir de gêneros conhecidos, foram organizadas sequências didáticas pautadas na prática escrita desses textos. Como o estudo se refere à uma pesquisa qualitativa, optamos por uma perspectiva sócio discursiva ancorada nas teorias de Bakhtin (2011) e Carolyn Miller (1994), sobre os gêneros na interação social; Bronckart (1999/2004) que evidencia o interacionismo; Marcuschi (2005) e Dolz e Schneuwly (2004) que aprovam uma proposta de ensino-aprendizagem centrada em gêneros textuais, atribuindo à linguagem uma significação na construção do conhecimento. Nesse sentido, conclui-se que é necessário contemplar nas atividades de ensino a diversidade de textos e gêneros e, não apenas em função de sua relevância social, por isso o discente deve ser capaz de utilizar a língua de modo variado e adequar seus textos a diversas situações de interlocução oral e escrita. Para isso, verificamos que houve um avanço significativo quanto à produção textual dos alunos, visto que os resultados foram além do que esperávamos. Isso porque o produto resultante das atividades realizadas se constituiu na publicação de três livros distintos com os textos dos próprios discentes, os quais acompanham essa dissertação.Dissertação Saber ... e saber fazer: implicações teóricas e práticas no tratamento da modalidade oral no ensino de língua portuguesa(2015-08-27) Oliveira, Antonia Maria de Freitas; Galvao, Marise Adriana Mamede; ; ; Medeiros, Maria Assuncao Silva; ; Queiroz, Maria Eliete de;O processo de ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa (LP), antes centrado apenas nas atividades de metalinguagem, passou por grandes modificações. Nessa renovação, a ampliação da competência discursiva do aluno, tendo em vista as práticas sociais de linguagem que se estabelecem dentro e fora dos muros escolares, passou a ser o ponto de convergência do ensino dessa disciplina. Nesta perspectiva, a oralidade, que até então era utilizada apenas como um instrumento que permitia a interação entre os sujeitos em sala de aula e o tratamento dos diversos conteúdos, passou a ser também privilegiada, propiciando aos alunos tanto desenvolverem práticas sociais nessa modalidade como compreenderem aspectos inerentes a cada uma delas. Porém, há indícios de que essas mudanças, especialmente as que se voltam para a inserção da oralidade no ensino de LP, ainda não conseguiram se estabelecer no cotidiano das práticas docentes. Nesse sentido, neste trabalho procuramos investigar se as atividades que os alunos realizam em sala de aula de LP do Ensino Fundamental II focalizam aspectos referentes à modalidade oral na busca de favorecer o desenvolvimento da competência discursiva oral desses alunos, conforme sugerem as novas teorias e propostas curriculares vigentes. Para tanto, valemo-nos dos métodos da pesquisa qualitativa, adotando uma abordagem etnográfica e o estudo de caso. Nessa direção, utilizamo-nos da observação in loco e de registros em diários de campo, em aulas de LP em uma sala de 6º ano do Ensino Fundamental. Os referenciais que orientaram este estudo foram, principalmente, as investigações de Marcuschi (1991, 2001 e 2008); Kerbrat-Orecchioni (2006); Fávero, Andrade e Aquino (2012); Costa-Maciel (2013); Antunes (2005 e 2010); Dolz e Schneuwly (2004); Leal, Brandão e Lima (2012); Leal e Seal (2012), além das orientações contidas nos PCN de LP do 6º ao 9º ano (Brasil, 1998), entre outros. Nos resultados, verificamos que as atividades realizadas em aulas de LP dão conta, somente, de alguns aspectos relacionados à oralidade e que são explorados em apenas duas dimensões: a oralização da escrita e a variação linguística e a relação fala e escrita; enquanto isso, a produção e compreensão de gêneros orais e a valorização de textos de tradição oral, por exemplo, não são contempladas. Nesse sentido, para que seja proporcionado o desenvolvimento das habilidades orais nos alunos é fundamental um planejamento sistemático das atividades didáticas que as coloquem como foco e, além disso, uma intervenção pedagógica que seja favorável a esse propósito. Assim, considerando algumas dificuldades que possam existir por docentes na didatização da oralidade, haja vista tratar-se de um objeto de ensino que carece ser melhor conhecido, como também pela falta de orientações práticas de como abordá-la em sala de aula, apresentamos algumas sugestões de atividades cujo propósito é complementar aquelas que cotidianamente são realizadas nas aulas de LP.Dissertação Leitura e prática docente: evento de letramento em sala de aula com cartas pessoais(2015-08-27) Rangel, Roseane Idalina da Silva; Rabelo, Sebastião Augusto; ; http://lattes.cnpq.br/9053383753430184; ; Medeiros, Mario Lourenço de; ; http://lattes.cnpq.br/5849717780585240; Rodrigues, Manoel Freire; ; http://lattes.cnpq.br/9924056309219258O presente trabalho propõe caminhos que, através da pesquisa–ação, viabilizem alternativas de atividades pedagógicas que oportunizem ao aluno construir sua aprendizagem e nos quais a leitura possa ser uma ação da prática docente, capaz de desenvolver competências na ampliação da capacidade leitora. O estudo propõe também o favorecimento e domínio da escrita, promovendo o letramento como um evento que incorpora a formação do leitor, o prazer de ler e a construção compartilhada de interpretação. A relação leitura e escrita, neste contexto, torna-se significativa e eficaz à vida e ao cotidiano. Evidencia-se o letramento social na construção dos saberes como também no resgate de valores como: solidariedade, amor ao próximo e gestos de cidadania, neste caso, a comunicação escrita (carta pessoal). O letramento nesta perspectiva ultrapassa o ambiente escolar para cumprir um papel social. Para tanto, diante dos postulados teóricos que nos oferecem suporte nesta tarefa, destacam-se Marcuschi (2001, 2005), Regina Zilberman (2003), Marisa Lajolo (1985), Kleiman (2000), Roxane Rojo (2004), Rildo Cosson, (2006), Emerson de Piretri (2007), Paulo Freire e Donald Macedo (2013), entre outros. Esta pesquisa situa-se em uma perspectiva interacionista de intervenção que adota a interação concretizada na leitura e práticas docentes. A leitura, a escrita e o letramento, com ênfase nas questões sociais, podem ser observadas no contexto escolar como também fora do mesmo. Salientamos a integração de novas práticas de letramento às já realizadas, dinamizando o cotidiano das aulas de Língua Portuguesa de 6º a 9º anos.Dissertação A arte de usar as palavras: a literatura infantil e juvenil na formação social do leitor(2015-08-27) Oliveira, Maria Giselia de; Rabelo, Sebastiao Augusto; ; ; Dias, Valdenides Cabral de Araujo; ; Rodrigues, Manoel Freire;Este trabalho apresenta e analisa os resultados da Pesquisa A Arte de Usar as Palavras: Literatura Infanto e Juvenil na Formação Social do leitor, que teve como objetivo avaliar a influência dos gêneros textuais literários na formação do leitor a partir do viés social. A pesquisa foi realizada em uma turma de 7º ano, da Escola Estadual José Joaquim, localizada no município de Coronel Ezequiel no estado do Rio Grande do Norte. Busca refletir sobre a formação do leitor literário no ambiente escolar e sobre a importância da literatura na formação do indivíduo, partindo-se do pressuposto de que a literatura, por meio da leitura dos textos literários (COSSON, 2007) possibilita ao sujeito a construção da sua identidade e o humaniza. Destaca também o valor da participação de pais, professores e escola no processo de letramento literário. O presente trabalho tem como base alguns estudiosos que discutem questões relacionadas à importância da formação do leitor e do letramento literário, entre eles: Cosson (2007), Zilberman e Lajolo (1998), Custódio (2007) e sobre o prazer em ler, destaca-se como um dos suportes Roland Barthes (2013). No momento da leitura dos textos em sala de aula, foi verificada a viabilidade da estratégia utilizada pelo professor para que a identificação dos alunos com os textos fosse construída de forma relevante, bem como quais os efeitos que a leitura oral expressiva do professor mediador auxilia na motivação e aprendizado dos alunos, como também, quais conhecimentos prévios os discentes têm da leitura literária. Dessa forma, busca permitir aos alunos a constituição da sua identidade leitora e o desenvolvimento de sua competência comunicativa, possibilitando-os agir e pensar de forma autônoma. Espera-se que os resultados decorrentes desta pesquisa possam contribuir para a produção bibliográfica na área da temática ora trabalhada.Dissertação A produção textual no ensino fundamental: processo de retextualização com o gênero memórias(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-08-28) Câmara, José Aurélio da; Azevedo, Josilete Alves Moreira de; ; http://lattes.cnpq.br/2799752911278641; ; http://lattes.cnpq.br/9467435917159475; Dias, Valdenides Cabral de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/9467435917159475; http://lattes.cnpq.br/9467435917159475; Nascimento, Maria Eliza Freitas do; ; http://lattes.cnpq.br/5550767495701076O ensino de Língua Portuguesa nas escolas públicas no Brasil, na maioria das vezes, limita-se, ainda, ao estudo de fragmentos textuais descontextualizados, à memorização de nomenclaturas e ao culto às normas gramaticais. Nessa perspectiva, ao considerarmos a língua como prática social e cultural, cuja nascente emerge na interação entre os sujeitos é que buscamos, através deste estudo, propor uma intervenção pedagógica que priorizasse os processos de retextualização da fala para a escrita a partir do gênero memórias, visando à melhoria das competências discursivas do educando. Assim, atentando para essas inquietações e na tentativa de contribuir com a melhoria do ensino de Língua Portuguesa no ensino fundamental, elegemos como locus privilegiado uma turma do 9º ano do ensino fundamental de uma escola estadual em Bento Fernandes/RN, cujo corpus de análise foi formado por textos produzidos e retextualizados pelos alunos a partir de relatos orais de idosos da comunidade local. Nesse intento, buscamos compreender o que é memória, sua importância para o registro da língua falada e da cultura locais, bem como realizar ações didáticas que favorecessem a aprendizagem dos alunos nas atividades de produção textual. À luz das perspectivas teóricas das relações linguístico-discursivas e tomando por base o contínuo da relação entre oralidade e escrita propostas por Marcuschi (1993, 1997, 2001, 2002, 2006, 2008, 2010) e nas discussões propostas por Antunes (2003, 2014), Alves Filho (2011), Koch (2012), Bakhtin (1992, 2011), procuramos compreender, com base na análise das memórias retextualizadas, como estas práticas se complementam nesse processo de oralidade e escrita. No que tange à proposta das sequências didáticas, o estudo foi norteado pelas orientações de Dolz e Scheneuwly (2004), e acerca das memórias, nos estudos de Coracine e Ghiraldelo (2011), Le Goff (2010, 2013). Nessa direção, este trabalho seguiu as orientações da pesquisa-ação, numa abordagem qualitativa, considerando o professor (o pesquisador) como um agente ativo envolvido no processo de produção de conhecimento em sua própria prática pedagógica, podendo, assim, interferir na mediação, na produção do conhecimento e na sua disseminação no contexto particular da sala de aula, locus privilegiado da construção e transformação do conhecimento. Muito há de ser pesquisado nesta área de retextualização, embora, verificamos que esta intervenção pedagógica pautada nos operadores discursivos de retextualização viabilizou-se como um eficiente caminho para nós professores trabalharmos as peculiaridades de usos e funções dos gêneros textuais nas modalidades orais e escritas de uma língua sem pautar-se em dicotomias entre ambas. Isto nos credenciou a fortalecer o discurso que desfaz vários mitos ainda presentes nessa ordem. Principalmente, aquele que causa maior dano para os aprendizes da Língua Portuguesa: o de que a escrita é uma representação da fala.Dissertação Uma carrada de sonhos: do baú do Antônio Francisco para a sala de aula EJEANA(2015-08-28) Azevêdo, Maria Isabel de Macedo; Dias, Valdenides Cabral de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/9467435917159475; ; Rabelo, Sebastião Augusto; ; http://lattes.cnpq.br/9053383753430184; Costa, Maria Edileuza da; ; http://lattes.cnpq.br/6508544664018104A Presente dissertação procura descrever o trabalho com cordéis em uma turma de EJA da Escola Estadual Tomaz de Araújo, situada em Acari-RN. A pesquisa foi realizada sob a luz de duas categorias: oralidade e escrita. Analisando as dificuldades observadas no tocante ao gosto pela leitura e escrita nessa modalidade de ensino, foi pensado em um projeto que pudesse minimizar essas barreiras. Elegemos, portanto, o cordel como gênero ideal para atrair a atenção dos alunos em razão de elementos como a rima, a musicalidade, a linguagem simples, temas próximos da realidade dos alunos. O objeto de estudo da pesquisa foi a recepção dos alunos aos cordéis de Antônio Francisco, dados o lirismo e encantamento observados nos cordéis desse poeta popular, propício, portanto, para transmitir valores humanos essenciais à vida moderna, visto que o capitalismo e a corrida desenfreada pelas possessões materiais faz com que os valores éticos, sociais e humanos sejam menosprezados. O trabalho está pautado quanto à estética da recepção em Jauss (1994) e Iser(1996); No tocante aos estudos da poesia nos detivemos nas teorias de Candido(1988);Pinheiro(2007);Moisés(2007); Moisés (2012) e Kirinus(2011); Quanto às orientações metodológicas referentes ao ensino lançamos mão de Freire(2014); Esclarin(2006) e da Proposta Curricular para a Educação de Jovens e Adultos(2002); Para refletirmos sobre a cultura popular e a literatura de cordel nos pautamos em Batista(1977); Abreu(2001) e Kunz(2001); Evidenciamos que a partir do trabalho com cordéis os alunos passaram a gostar de ler e melhoraram a escrita.Dissertação Práticas de escrita em diários de leitura: uma experiência de intervenção pedagógica no ensino fundamental(2015-08-31) Bezerra, Vilma Abdias de Lima; Paz, Ana Maria de Oliveira; ; ; Ferreira, Jose Luiz; ; Lopes, Francisca Maria de Souza Ramos;Este trabalho apresenta o desenvolvimento de intervenção pedagógica estabelecida no intuito de incentivar os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental II, a apreciarem a leitura de textos literários e a discorrem sobre elas. Assim, objetiva compreender as implicações do uso de diários de leitura para o aperfeiçoamento do desempenho desses alunos em práticas de leitura e de escrita em aulas de Língua Portuguesa. Para tanto, fundamentamo-nos em referenciais teóricos direcionados à leitura e a produção do texto, especificamente sobre o gênero diário de leituras, como é o caso de Machado (1998), ao revelar particularidades e vantagens pedagógicas da abordagem do gênero, para a formação de leitores mais críticos nas escolas. Também constituem embasamentos para as discussões propostas os aportes de Bakhtin (2011), dentre outros, no que se refere à teoria dos gêneros como também os postulados dos Estudos de Letramentos (SOARES, 2004; KLEIMAN,1995; ROJO,2009; STREET,2014 e TFOUNI,2010), do uso de sequência didática no ensino de língua materna (DOLZ; SCHNEUWLY (2004), adaptado por Costa Hübes (2014), inclusive de fontes que abordam a escrita como prática processual (PASSARELLI, 2004;2012 e SOARES, 2009).Em termos metodológicos, trata-se de uma pesquisa-ação, pois além de ser realizada por meio da interação direta com os sujeitos e o ambiente pesquisado também compreende proposta realizada em “estreita relação com a ação ou com a resolução de problemas num processo em que pesquisadores e participantes estão envolvidos de modo cooperativo” (THIOLLENT, 2009, p. 21). A abordagem de dados é de natureza qualitativa, uma vez que, além de priorizar a descrição de ações, a pesquisa também se realiza no ambiente natural onde ocorrem as intervenções, considerando-se o que fazem e o que dizem os participantes da pesquisa acerca do seu fazer, assumindo assim caráter interpretativista. Os dados foram gerados no decorrer do ano de 2014, a partir da aplicação de questionários, realização de entrevistas e notas de campo bem como da elaboração de diários de leitura pelos próprios colaboradores. As análises dos dados nos permitiram observar melhorias nas competências leitora e escritora dos alunos. Ademais, foi possível perceber que a pesquisa favoreceu o reconhecimento de que o trabalho com o gênero discursivo diários de leitura contribuiu para a construção de novos conhecimentos, pois a partir da sua produção os alunos passaram a levar em conta aspectos relativos ao domínio pragmático, à estrutura composicional e elementos linguísticos inerentes ao gênero em estudo, o que certamente indica maior possibilidade de agirem discursivamente, com êxito e autonomia, em situações de interação escolar.Dissertação Impactos de práticas de letramento escolar na escrita de alunos do ensino fundamental da Educação de Jovens e Adultos - EJA(2015-09-16) Fernandes, Francisca Aldenora Moreno; Paz, Ana Maria de Oliveira; ; ; Medeiros, Mário Lourenço de; ; Oliveira, Risoleide Rosa Freire de;Após a década de 80, as questões em torno do Letramento têm sido amplamente discutidas no Brasil, provocando inúmeras reflexões em torno do processo da leitura e da escrita nas diversas situações. A escola, por sua vez, na qualidade de agência de letramento, tem sido desafiada a rever conceitos e ações voltadas para o processo de ensino da língua materna, de modo que o aluno perceba a função social da língua e participe das situações comunicativas de maneira satisfatória. Visando a contribuir para o aprimoramento do letramento do aluno, este trabalho objetiva analisar as implicações de práticas de letramento escolar na escrita de alunos jovens e adultos do Ensino Fundamental, a partir da utilização de sequência didática para o ensino do gênero crônica. A intervenção tem como público alvo uma turma do Ensino Fundamental, de uma escola estadual de Educação de Jovens e Adultos, localizada na área urbana do município de Currais Novos/RN. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa-ação, (BOGDAN e BIKLEN,1994); (GRESSLER,2003), que se fundamenta nas orientações da abordagem de dados qualitativos, (MOREIRA e CALEFFE, 2006) e (STAKE, 2011). Em termos teóricos, a pesquisa proposta tem como embasamentos aportes dos Estudos de Letramento (KLEIMAN 1995; 1999; OLIVEIRA, 2011; ROJO, 2009), subsídios da Teoria dos Gêneros (BRONCKART, 2003; 2006; MARCUSCHI, 2008) bem como suporte dos estudos que versam sobre a sequência didática e a formação docente (DOLZ; SCHNEUWLY; NOVERRAZ, 2013; FREIRE, 2006; PASSARELLI, 2012). A pesquisa evidenciou maior participação e autonomia dos alunos nas atividades de leitura e de escrita, e a compreensão de que a atividade escritora contempla estágios que requerem esforço, cujas práticas recorrentes tornam o sujeito mais proficiente em seus usos. Percebeu-se ainda que os alunos sentiram-se mais encorajados a usar a escrita para expressar e defender seus próprios interesses.Dissertação Facebook: um suporte tecnológico para o ensino da leitura(2016-05-30) Silva, Maria Marlene dos Santos Viana da; Azevedo, Josilete Alves Moreira de; http://lattes.cnpq.br/2799752911278641; Galvão, Marise Adriana Mamede; http://lattes.cnpq.br/1829337364208280; Queiroz, Maria Eliete deNas últimas décadas, as pesquisas que envolvem o ensino de leitura vêm apresentando resultados poucos satisfatórios, haja vista que a escola vem falhando na sua função de formar leitores. Tudo isso se deve ao fato de que os alunos têm apresentado um alto grau de desmotivação ao se deparar com as atividades de leitura, além de estarem inseridos em uma sociedade na qual predomina a tecnologia que os envolve e os motiva. Dessa forma, os avanços tecnológicos acabam gerando uma relação de dependência e necessidade de uso, fazendo com que as pessoas busquem as tecnologias como uma espécie de sobrevivência. Nessa perspectiva, realizamos uma intervenção pedagógica sobre o ensino de leitura, tendo como ferramenta o “Facebook”, tendo em vista que o uso desse aparato tecnológico já faz parte do dia a dia dos alunos. Desse modo, acreditamos que esse recurso didático servirá para estimulá-los a ler, criando assim um hábito constante em suas vidas. Para tanto, elegemos como objetivo propor situações concretas para o uso do “Facebook”, apresentando os gêneros discursivos multimodais que circulam neste meio virtual, motivando os alunos a ler a partir de algo que seja do seu interesse. A pesquisa está inserida no âmbito da Linguística Aplicada, centrando-se no ensino da leitura numa concepção dialógica e interativa da linguagem, nos gêneros discursivos multimodais, na multimodalidade, nos letramentos digital e visual, nos hipertextos e nas Tecnologias de Informação e Comunicação, levando em consideração a leitura como uma prática social. Foram tomados como referenciais Cosson (2014), Solé (1998), Koch e Elias (2013), Leffa (1996), Dionísio (2005), Koch (2009), (2004), Garcez (2001), Silva (1992), Kleiman (2000, 2002), Marcuschi e Xavier (2004), Ribeiro (2013), Silva (2004), Bakhtin (1992, 2003 e 2011), Marcuschi (2001, 2008 e 2010) entre outros. Metodologicamente, encontramos respaldo em alguns princípios da pesquisa-ação, tendo em vista que se ajusta ao propósito de realizar uma intervenção, cujo objetivo é minimizar as dificuldades que interferem no desenvolvimento da capacidade leitora dos alunos. Nas análises, procuramos observar como se dava essa intervenção e como esse aparato virtual estava contribuindo para melhorar o hábito de leitura dos nossos alunos. Dessa forma, podemos afirmar que os resultados alcançados foram positivos, pois ao longo da pesquisa identificamos que a partir do uso do “Facebook” surge um novo perfil de leitor, ou seja, um leitor navegador que utiliza várias estratégias de leitura para ler e compreender os textos que são postados e comentados nesse meio virtual. Além disso, constatamos também que a maioria das leituras que os alunos realizam diariamente acontece mais no “Facebook” do que na própria sala de aula. Assim, mesmo enfrentando algumas dificuldades ao longo da intervenção, fomos capazes de criar situações concretas para o uso do “Facebook”, estimulando os nossos alunos a ler a partir de algo que fosse de seu interesse e que fizesse parte do seu cotidiano, sendo significativo e eficaz para sua vida escolar e social.